Cerveja sem álcool

A primeira cerveja sem álcool surgiu em outubro de 1919, na sequência do National Prohibition Act (conhecido como Volstead Act), após aprovação do Congresso norte-americano. No cenário mundial, a chamada cerveja zero não é apenas uma alternativa para aqueles que procuram a apreciação moderada, mas também uma resposta às demandas de uma sociedade em transformação.

No Brasil, a cerveja sem álcool começou a ganhar espaço significativo nos anos 90 e, nos últimos anos, conquistou um lugar especial na geladeira dos brasileiros e nas mesas de bar. Há anos, a indústria cervejeira trabalha para aumentar a oferta de variedades e a qualidade da bebida, que já conquistou os corações dos apreciadores de cervejas.

A cerveja sem teor alcoólico é considerada uma das bebidas mais promissoras do mercado brasileiro. Em 2022, a produção superou os 390 milhões de litros, um crescimento de 37%, em comparação do mesmo período de 2021 (284 milhões/litro), segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International.  Em nível mundial, a indústria cervejeira investiu US$ 10 bilhões em tecnologia na última década para o desenvolvimento de novas versões de cerveja sem álcool e com baixo teor, segundo a Worldwide Beer Alliance (WBA). Este volume expressivo de recursos mostra a preocupação constante do setor com a promoção da moderação e do consumo responsável em todo o planeta.

Um dos motivos para este bom desempenho é o aprimoramento das novas técnicas e receitas que contribuem para a qualidade da cerveja sem álcool, o que naturalmente aumenta o interesse do público pela degustação. Técnicas de desalcoolização, como a destilação a vácuo e a filtração por membranas, são alguns dos métodos adotados para garantir a manutenção de um sabor autêntico e agradável.

A indústria cervejeira continua investindo em pesquisas para aprimorar a qualidade da cerveja sem álcool no paladar dos consumidores, principalmente aqueles que buscam um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado.