Em janeiro, o Grupo Heineken Brasil entrou na lista de empresas que decidiram colocar os funcionários em regime de trabalho remoto mesmo após o fim da pandemia. Os contratos de trabalho foram ajustados, e novas mudanças estão a caminho, como uma readequação do propósito do escritório.
A decisão de colocar as equipes de forma remota definitivamente vem a partir de um acompanhamento do grupo de como os funcionários avaliaram seu bem-estar durante a pandemia.
Antes da crise sanitária, a empresa já tinha a opção de home office, que costumava ser de uma vez por semana. Com a necessidade de isolamento social, o Grupo Heineken viu que trabalhar de forma remota foi algo que funcionou.
A ideia é que o escritório seja usado para brainstormings, encontros, reuniões e por quem deseja sair de casa até duas vezes por semana para trabalhar.
Apesar da redução de custos para as empresas, mais flexibilidade para a vida pessoal dos trabalhadores e possibilidade de contratar profissionais de qualquer cidade, o trabalho remoto definitivo também traz desafios grandes para as empresas e gestores.
Em entrevista à EXAME, Raquel Zagui, vice-presidente de Recursos Humanos do grupo, comenta sobre os possíveis desafios de colocar todos os funcionários corporativos da empresa (cerca de 1.300) no regime remoto e dá a sua visão sobre como gerir pessoas à distância.
Na visão de Raquel, o momento ainda é de experimentar e as empresas precisam estar abertas para o novo, com agilidade de aprendizado, versatilidade e adaptabilidade. Só assim é possível ter uma cultura que permita produtividade e bem estar dos funcionários quando todos estão trabalhando de casa.
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