A Heineken registrou lucro líquido acumulado de três bilhões de euros nos primeiros nove meses de 2021 (mais de R$ 19 bilhões pela cotação da moeda), anunciou a empresa nesta quarta-feira (27), multiplicando por seis o lucro visto entre janeiro e setembro de 2021 e 84,8% maior que o apurado em 2019.
Os volumes de cerveja da empresa holandesa alcançaram 60,2 milhões de hectolitros no terceiro trimestre, uma queda no crescimento orgânico de 5,1% sobre o mesmo período de 2020 e recuo de 4,3% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 12,8 milhões de hectolitros no trimestre, crescimento orgânico de 8%.
No entanto, o volume dos nove primeiros meses de 2021 alcançou 170,1 milhões de hectolitros, uma alta de 4% no crescimento orgânico e de 2,8% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 35,5 milhões de hectolitros entre janeiro e setembro, crescimento orgânico de 15,1%.
“O cenário macroeconômico continua volátil e estamos tomando as medidas necessárias para acompanha-lo. Estamos reajustando preços e custos em todos os nosso mercados para responder a esse desafio”, diz Dolf van den Brink, diretor-presidente da Heineken, em nota.
Os volumes de cerveja no continente da América somaram 21,2 milhões de hectolitros no trimestre, queda de 3,4% no crescimento orgânico e de 3,7% no crescimento total. A marca Heineken cresceu organicamente 10,2% no continente, a 4,9 milhões de hectolitros.
A companhia fala que sua estratégia de priorizar marcas premium no Brasil continua a impactar os volumes totais do continente. No país, os volumes das suas principais marcas, Heineken, Eisenbahn, Devassa e Amstel cresceram, mas uma queda de cerca de 40% no seu portfólio econômico derrubou os volumes totais em aproximadamente 10% no período.
Os volumes de cerveja na Europa tiveram queda de 2,3% no crescimento orgânico durante o trimestre, a 23,5 milhões de hectolitros. Na Ásia-Pacífico a queda foi de 37,4%, a 5,9 milhões de hectolitros. Já na África, Oriente Médio e Europa Oriental, houve crescimento de 5,5%, a 9,6 milhões de hectolitros.
No início da manhã de hoje no Brasil (27), a ação da Heineken na Bolsa de Amsterdã tinha queda de 0,40%.