O programa de voluntariado VOA, da Ambev, registrou aumento de 61% nos mentores inscritos durante a pandemia. Os funcionários dispostos a contribuir com o desenvolvimento de organizações sociais puderam atuar de maneira remota no apoio à gestão de recursos e processos.
Com a adaptação para o modelo totalmente virtual, o número de mentores —profissionais com cargo de gerência ou superior— subiu de de 247, em 2019, para 398 em 2020. No mesmo período, a Ambev registrou aumento de 44% nas demais atividades do voluntariado corporativo, passando de 489 para 706 profissionais engajados.
Criado em 2018, o VOA contribuiu com mais de 400 ONGs e ajudou a impactar seis milhões de pessoas com pelo menos 30 mil horas doadas pelos colaboradores.
O programa dá acesso a ferramentas e métodos para ampliar o alcance do impacto positivo na sociedade. As ONGs atendidas recebem diagnósticos precisos para implementar processos utilizados pela própria Ambev na sua gestão.
A União de Núcleos e Associações e Heliópolis e Região (Unas), que atua em São Paulo com projetos nas áreas de educação, cultura, esporte, assistência social e empreendedorismo, é uma das organizações participantes do programa.
“Neste último ano, trabalhamos intensamente para que nossas iniciativas continuassem a atender à população de Heliópolis”, diz Bárbara Pinto, coordenadora de captação de recursos da Unas. “Os aprendizados com o VOA fortaleceram nossa jornada.”
Para Simone Rezende, diretora de operações na ONG Vivenda da Criança, a mentoria contribuiu para a profissionalização da atividade. “Traçamos metas, melhoramos os controles, conseguimos reduzir despesas e diminuir a rotatividade da equipe”, diz.
Com a crise da Covid-19, a Vivenda, que atua em Parelheiros, zona Sul de São Paulo, há mais de trinta anos, passou por uma reinvenção durante a capacitação.
A profissionalização de jovens deu lugar à distribuição de cestas básicas e kits de higiene para famílias em situação de vulnerabilidade social. “Hoje temos ferramentas e suporte para nos reinventar, mesmo em um momento de crise”, afirma Rezende.
Com o novo arranjo na distribuição, o segundo grupo cervejeiro do país, com cerca de 20% do mercado, atrás de Ambev com 55%, reforça a sua rede logística com a inauguração de mais dois centros de distribuição: um no Rio e outro em Poços de Caldas (MG).
A nova estrutura de distribuição inclui ainda acordos com três novas revendas exclusivas, que vão incrementar em 20% o volume de clientes, para mais de 1 milhão de pontos de venda, além de garantir uma maior cobertura territorial. A frota própria e da rede de revendas foi ampliada em 25%, somando 2.350 caminhões.
O novo CD do Rio ocupa uma área de 5500 m² e está localizado no bairro de Cordovil, na Zona Norte. É o segundo CD da Heineken no Rio e o terceiro maior da empresa, que possui mais de 30 CDs no país. Com 277 colaboradores, o novo CD vai abastecer a capital, a Baixada Fluminense e a Costa Verde e tem capacidade para armazenagem de 4,5 milhões de litros mensais. O CD de Jacarepaguá, inaugurado em 2018, tem 118 funcionários.
Já o CD de Poços existe desde 2017, mas triplicou de tamanho para atender mais de 100 cidades do Sul de Minas. O espaço contará uma área de 5.100m², um volume de vendas de 1,4 milhão de litros por mês e mais de 90 colaboradores diretos.
O acordo firmado em fevereiro antecipou para setembro a transferência da distribuição das marcas Heineken e Amstel, prevista originalmente para durar até 2022. O acordo deixou a Coca-Cola livre para entrar no mercado de bebidas alcóolicas e a marca mostrou que tem sede: há 20 dias, a Coca-Cola Femsa anunciou a compra da Cervejaria Therezópolis.