“Nós do Sindicerv, que inclui a Cervejaria Ambev e o Grupo HEINEKEN no Brasil, estamos satisfeitos em confirmar o acordo firmado com o Ministério Público Federal de Goiás e o MAPA (Ministério da Agricultura) para levar ainda mais informações nos rótulos das cervejas aos nossos consumidores. Nesse sentido, detalharemos qual cereal foi usado na produção de cada cerveja. Esse acordo se soma a outras iniciativas que ambas as empresas têm feito nos últimos anos para levar mais conhecimento cervejeiro aos consumidores brasileiros.”
Veículos serão adquiridos da Volkswagen Caminhões e Ônibus ao longo dos próximos cincos anos pelas empresas que atendem a cervejaria; primeira unidade será entregue para testes ainda este ano.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou, na segunda-feira, 20, que a Ambev terá 1,6 mil caminhões elétricos na frota de distribuição das bebidas produzidas pela marca. Os veículos serão produzidos na fábrica de Resende (RJ) e entregues até 2023. Com isso, 35% dos veículos de distribuidores que prestam serviços para a cervejaria serão movidos a energia limpa.
Dona das marcas Skol, Brahma e Antarctica, a Ambev receberá a primeira unidade do e-Delivery, voltado a entregas urbanas, nos próximos meses. Por enquanto é um veículo de teste, que poderá receber alterações até o início da produção em escala, prevista para 2020.
Segundo Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, fabricante dos veículos pesados da Volkswagen, esse é primeiro caminhão leve 100% elétrico feito na América Latina. O veículo foi desenvolvido no Brasil, utilizando soluções mundiais. O projeto foi contemplado no investimento de R$ 1 bilhão que o grupo tem programado para o período de 2016 a 2021.
O executivo diz que o preço do produto não está definido, mas, inicialmente, será muito acima de um modelo a diesel, pois só a bateria, importada da China, chega a ter preço equivalente ao de um caminhão a diesel. “Com o aumento da produção, os custos certamente vão baixar”, diz Cortes, que já tem vários fornecedores locais de outros componentes. Ele acredita que, ao longo dos próximos anos, alguma empresa deva iniciar a produção de baterias localmente.
Para a Ambev, o uso em suas operações de caminhões elétricos, que não emitem poluentes e são silenciosos, fazem parte do seu compromisso de reduzir em 25% a emissão de carbono em toda sua cadeia de valor (logística e produção) nos próximos cinco anos.
“Temos certeza de que esse projeto contribuirá muito para a construção do legado sustentável que queremos deixar para as próximas gerações”, diz Guilherme Gaia, diretor de logística e suprimentos da Ambev.
A empresa atualmente é atendida por frota de 4,8 mil caminhões, que vão sendo renovados gradualmente. Para abastecer os veículos elétricos, promete usar apenas energia adquirida de fontes limpas, como eólica e solar. O grupo também vai instalar painéis de geração de energia solar em seus centros de distribuição para abastecer os veículos. O caminhão tem autonomia para rodar até 200 km com a bateria carregada.
Esqueça a fama dos chopes aguados e sem espuma. O movimento das cervejas artesanais encontrou no Rio seu habitat natural. A capital fermenta uma cena para bebedor nenhum botar defeito: só de bares especializados são quase 200. Soma-se a isso uma produção premiada em concursos nacionais e internacionais, escolas de excelência e alguns dos maiores eventos do país.
Em setembro, a sexta edição carioca do Mondial de La Bière levou 45 mil pessoas ao Cais do Porto para quatro dias de maratona etílica, 1.500 rótulos disponíveis e 86 mil litros de cerveja consumidos. Das 103 cervejarias participantes, 72 eram locais. Além do festival há feiras, como Rio Craft Beer e Repense Cerveja. Mais: em outubro, a Oktoberfest desembarcou pela primeira vez na Marina da Glória. “O Rio é, disparado, a maior potência cervejeira do Brasil. Está no topo do movimento de artesanais, com 200 marcas ciganas fazendo bonito nos mais variados estilos”, decreta, com certo orgulho, Gustavo Renha, beer sommelier e CEO da Beer Break.
O número de cervejarias artesanais no Brasil cresceu 23% neste ano. São 835 negócios atuando no setor, conforme o estudo do geógrafo Eduardo Marcusso e do auditor fiscal federal agropecuário Carlos Vitor Müller.
O antigo número 679 cervejarias artesanais independentes em operação no Brasil, dando, neste ano, um salto para 835. O comparativo entre os dados de dezembro de 2017 e setembro de 2018 foi realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O crescimento é de 23% no período. São 16.968 produtos registrados por estas cervejarias, tendo ainda o Sul como a região com o maior número de cervejarias: 369. Na sequência o Sudeste aparece com 328, seguido pelo Nordeste com 61, Centro-Oeste com 51 e o Norte com 26.
Entre os estados, o Rio Grande do Sul ocupa o primeiro lugar em número de cervejarias com 179. No que diz respeito à quantidade de negócios deste tipo, São Paulo ocupa o segundo lugar com 144 e a lista segue com Minas Gerais 112, Santa Catarina 102, Paraná 88, Rio de Janeiro 56, Goiás 25, Pernambuco 18, Espírito Santo 16 e Mato Grosso com 12.
“O volume de público interessado e comprando a bebida artesanal também está se ampliando. Entendemos que a expansão na oferta faz com que mais pessoas sejam atendidas e percebam sensorialmente os diferenciais dos produtos artesanais”, comenta Carlo Lapolli, presidente da Abracerva.