Ambev realiza o primeiro teste de entrega de bebidas por drone

A Ambev, em parceria com a startup Speedbird Aero, realizou na sexta-feira (30) o primeiro teste do seu projeto de entregas de bebidas por drone. O voo aconteceu na cidade de Jaguariúna, no interior de São Paulo, onde fica uma das fábricas da cervejaria.

De acordo com a CNN, o drone usado foi do modelo DLV-1, que tem capacidade para transportar até 2 kg de produtos. Em um trajeto de 2,5 km (ida e volta), feito em menos de 2 minutos, o equipamento levou bebidas da fábrica até um condomínio residencial da mesma cidade.

O próximo passo do projeto é realizar testes com um modelo maior e capacidade de trafegar por 20 km, transportando até 8 kg de produtos. A companhia disse, conforme a CNN, que o principal objetivo desta iniciativa é explorar as diferentes formas de distribuição, usando a tecnologia para melhorar a experiência dos consumidores.

A expectativa da companhia é que a entrega com drones possa contribuir com a mobilidade urbana e o meio ambiente, pois deve ajudar a diminuir o número de veículos nas ruas e, consequentemente, a emissão de poluentes.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/ambev-realiza-o-primeiro-teste-de-entrega-de-bebidas-por-drone/

Heineken amplia fábrica em Alagoinhas para produzir a Amstel

Luciano Fonseca, diretor da Heineken em Alagoinhas, revelou ao prefeito Joaquim Neto (PSD) que a empresa está ampliando suas instalações na cidade para fabricar lá para todo o país a cerveja Amstel.

Diz Joaquim que a Heineken em Alagoinhas, com 900 funcionários, trabalha dia e noite sem parar, produzindo 12 milhões de litros por dia.

— Em compensação, das 170 indústrias que a Heineken tem no mundo, a de Alagoinhas já é a primeira do Brasil e quarta do mundo.

Joaquim diz que outras cervejarias também vão bem. A Itaipaiva, que na pandemia desacelerou as atividades e chegou a demitir, está retomando suas atividades normais.

— Uma geladinha na volta ao normal cai bem.

Ambev deve aumentar participação de mercado

O crescimento de 16% no volume de cerveja da Ambev no Brasil vai se refletir e ganho de participação de mercado. De modo geral, é possível, sim, dizer que setor tem encontrado mais dificuldades do que a empresa.

No primeiro trimestre, por exemplo, o setor de bebidas alcóolicas registrou crescimento de 4% na produção, cerca de 90% corresponde a cervejas.

Se a comparação for com o grupo Heineken, um do principais concorrentes da Ambev (juntas, as companhias detém em torno de 15% do mercado), também se nota diferenças importantes. A cervejaria de origem holandesa viu uma queda de um dígito no volume total de cervejas. Sua marca premium Heineken cresceu cerca de 20% e as marcas Devassa e Amstel também tiveram “crescimento contínuo”, mas o portfólio de cervejas econômicas caiu 25%.

No pré-mercado de Nova York, o desempenho positivo da Ambev (o volume de cervejas em todos os mercados que a companhia opera cresceu 11,6%) se reflete no avanço de 3,94% do recibo de ações (ADR) da companhia, a US$ 2,91.

A equipe da XP Investimentos escreveu que os resultados da Ambev foram “sólidos apesar do cancelamento do Carnaval juntamente com o ritmo lento de reabertura”. Os analistas deram destaque para o forte desempenho da Brahma Duplo Malte e para o portfólio premium crescendo quase 20%, juntamente com o crescimento de um dígito alto (cerca de 9%) para as marcas convencionais.

“Ou seja, mais uma vez vimos uma estratégia comercial bem-sucedida em Brasil Cerveja, com um aumento de preços mais fortes do que esperávamos em cima de uma base de volume sólida que cresceu 16% ano contra ano, pouco abaixo da nossa projeção de 18% de crescimento anual, apesar do cancelamento do Carnaval e da redução do auxílio emergencial.” A XP manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 17,15.

Eles afirmam que as três principais estratégias implementadas em 2020 pela Ambev permanecem em vigor: aumentos de preços, inovação de portfólio e promoções inteligentes. No entanto, lembram que os custos da AmBev devem aumentar cerca de 20% ao longo de 2021, como a empresa já havia anunciado na divulgação de resultados do quarto trimestre. A margem bruta da divisão de cervejas da Ambev para o Brasil caiu 3,7 ponto percentual no primeiro trimestre ante o ano anterior, para 52,3%.

Em relatório de ontem do Credit Suisse, a equipe do banco deveria ganhar participação de mercado. Os ganhos de participação da Ambev, segundo eles, são apoiados por: maior distribuição no off-trade tradicional (supermercados e atacarejos), que se tornou mais relevante após a pandemia; restrições de capacidade e maiores aumentos de preços entre os concorrentes; e o sucesso das inovações de marca no portfólio mainstream, como a Brahma Duplo Malte.

https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/05/06/ambev-deve-aumentar-participacao-de-mercado-com-avanco-no-volume-de-cerveja.ghtml

AB InBev: Carlos Brito vai deixar o comando da empresa em 1º de julho

O engenheiro carioca Carlos Brito, de 61 anos, vai deixar o comando da Anheuser-Busch InBev no dia 1º de julho, anunciou a companhia na madrugada desta quinta-feira, 6.

O executivo vai se desligar da empresa após uma trajetória que começou na antiga Brahma, no fim dos anos 1980, passou pela criação da AmBev (ABEV3), na década seguinte, e culminou com a formação da maior cervejaria do mundo, já neste século, com a fusão da belga InBev com a americana Anheuser-Busch.

O substituto de Brito no comando da AB InBev também é brasileiro: o engenheiro catarinense Michel Dukeris, que ingressou na AmBev em 1996 e atualmente cuida das operações da AB InBev nos Estados Unidos.

Brito foi uma peça fundamental no projeto do empresário Jorge Paulo Lemann de montar a maior companhia cervejeira mundo.

O executivo liderou todas as fusões e aquisições que levaram a AB InBev, controlada por Lemann, à dominação do mercado global. “Juntos, construímos a cervejaria líder e mais lucrativa do mundo, com as melhores marcas e, o mais importante, as melhores pessoas”, disse Brito no comunicado sobre seu desligamento.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/ab-inbev-carlos-brito-vai-deixar-o-comando-da-empresa-em-1o-de-julho/

Lucro da Ambev mais do que dobra no 1º trimestre e atinge R$ 2,7 bilhões

A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 2,733 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 125,7% em relação aos 3 primeiros meses de 2020 (R$ 1,211 bilhões), segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6).

O resultado foi favorecido pela redução de medidas de restrição adotadas por causa da pandemia de Covid-19, bem como melhora no resultado financeiro.

A receita líquida da companhia cresceu 27,8%, atingindo R$ 16,6 bilhões, resultado do crescimento do volume em 11,6% e da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) em 14,5%.

“A maioria dos países apresentou crescimento de volume sustentado, com oito dos dez principais mercados entregando crescimento de volume em relação ao ano anterior e sete já atingindo níveis de volume superiores a 2019”, informou a empresa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 5,327 bilhões no trimestre inicial deste ano, o que corresponde a uma alta de 23,8%, com margem bruta de 52,3%.

Vendas de cerveja no Brasil crescem 16% em volume

No Brasil, a receita líquida cresceu 26,1% e o volume total avançou 12,1%. Já o volume de vendas de cerveja teve alta de 16% na comparação anual.

Entre os destaques do trimestre, a Ambev destacou que, no Brasil, suas marcas globais registraram um crescimento de volume de aproximadamente 20%, com a Becks crescendo três dígitos e a Corona com quase 50% de crescimento.

Enquanto o volume de cervejas no Brasil mostrou-se resiliente mesmo sem Carnaval, a Ambev encontrou mais dificuldades com as bebidas sem álcool. O portfólio NAB, como é chamado o grupo de refrigerantes, energéticos e sucos, cresceu somente 0,8%.

Para 2021, a Ambev afirmou esperar que continue sendo um ano desafiador e volátil devido à Covid-19, mas que segue a trajetória de recuperação graças ao impulso comercial contínuo desde o terceiro trimestre do ano passado.

No caso do Brasil, a expectativa da companhia é de que a pressão sobre as margens permaneça, não apenas em decorrência do câmbio e preços das commodities desfavoráveis, mas também devido ao aumento de despesas gerais e administrativas, “principalmente em função de maiores provisões de remuneração variável”.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/05/06/lucro-da-ambev-mais-que-dobra-no-1o-trimestre-e-atinge-r-27-bilhoes.ghtml