Lucro da Ambev mais do que dobra no 1º trimestre e atinge R$ 2,7 bilhões

A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 2,733 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 125,7% em relação aos 3 primeiros meses de 2020 (R$ 1,211 bilhões), segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6).

O resultado foi favorecido pela redução de medidas de restrição adotadas por causa da pandemia de Covid-19, bem como melhora no resultado financeiro.

A receita líquida da companhia cresceu 27,8%, atingindo R$ 16,6 bilhões, resultado do crescimento do volume em 11,6% e da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) em 14,5%.

“A maioria dos países apresentou crescimento de volume sustentado, com oito dos dez principais mercados entregando crescimento de volume em relação ao ano anterior e sete já atingindo níveis de volume superiores a 2019”, informou a empresa.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 5,327 bilhões no trimestre inicial deste ano, o que corresponde a uma alta de 23,8%, com margem bruta de 52,3%.

Vendas de cerveja no Brasil crescem 16% em volume

No Brasil, a receita líquida cresceu 26,1% e o volume total avançou 12,1%. Já o volume de vendas de cerveja teve alta de 16% na comparação anual.

Entre os destaques do trimestre, a Ambev destacou que, no Brasil, suas marcas globais registraram um crescimento de volume de aproximadamente 20%, com a Becks crescendo três dígitos e a Corona com quase 50% de crescimento.

Enquanto o volume de cervejas no Brasil mostrou-se resiliente mesmo sem Carnaval, a Ambev encontrou mais dificuldades com as bebidas sem álcool. O portfólio NAB, como é chamado o grupo de refrigerantes, energéticos e sucos, cresceu somente 0,8%.

Para 2021, a Ambev afirmou esperar que continue sendo um ano desafiador e volátil devido à Covid-19, mas que segue a trajetória de recuperação graças ao impulso comercial contínuo desde o terceiro trimestre do ano passado.

No caso do Brasil, a expectativa da companhia é de que a pressão sobre as margens permaneça, não apenas em decorrência do câmbio e preços das commodities desfavoráveis, mas também devido ao aumento de despesas gerais e administrativas, “principalmente em função de maiores provisões de remuneração variável”.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/05/06/lucro-da-ambev-mais-que-dobra-no-1o-trimestre-e-atinge-r-27-bilhoes.ghtml

Ambiente de preços está mais favorável para setor cervejeiro, diz Credit Suisse

O ambiente de preços está mais favorável para o setor cervejeiro, avaliam os analistas do Credit Suisse em relatório distribuído hoje com números do primeiro trimestre.

“Acreditamos que o ambiente de preços para cerveja no Brasil e em outros mercados emergentes sofreu uma inflexão positiva, que deve ajudar a compensar parcialmente o efeito do câmbio e ‘ventos contrários’ no custo da commodity.”

A produção de cerveja no Brasil cresceu 11,6% em março na comparação com o mesmo mês de 2020, quando esse indicador tinha registrado uma queda, na base anual, de 21%. Ante o mesmo mês de 2019, período anterior à covid-19, a produção de cerveja de março de 2021 caiu 12%, um resultado negativo depois de fevereiro ter mostrado um ganho de 5% na comparação com dois anos antes. No acumulado do trimestre, os primeiros três meses de 2021 cresceu 4% ante o mesmo período do ano passado e caiu 1,3% ante 2019.

O banco diz que a Ambev deve ter ganhado participação de mercado no primeiro trimestre. Os analistas dizem que em março a indústria apresentou ciclos de desestocagem significativa enquanto os volumes do primeiro trimestre da Ambev devem chegar a 16%. Além disso, preveem um crescimento de 8% na relação preço / mix da companhia.

Segundo eles, os ganhos de participação da Ambev são apoiados por: maior distribuição no off-trade tradicional (supermercados e atacarejos), que se tornou mais relevante após a pandemia; restrições de capacidade e maiores aumentos de preços entre os concorrentes; e o sucesso das inovações de marca no portfólio mainstream, como a Brahma Duplo Malte.

A Heineken, uma das principais concorrentes da Ambev, teve problemas de capacidade e necessidade de aumento de preços no começo deste ano. Isso, porém, deve melhorar, lembram os analistas do banco.

“A expansão da cervejaria da Heineken em Ponta Grossa deve ser concluída no final do segundo trimestre, o que deve ajudar a aliviar os problemas de capacidade. Além disso, a Heineken agora controlará a distribuição de cerca de 90% de seu portfólio premium e mainstream superior, que responde por cerca de 50% de seus volumes de cerveja do Brasil e a maior parte de seus lucros. Isso deve apoiar uma maior penetração no canal de negociação de margem mais alta.”

Fonte: https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/05/05/ambiente-de-preos-est-mais-favorvel-para-setor-cervejeiro-diz-credit-suisse.ghtml

Heineken revela programa de sustentabilidade Brew a Better World 2030

Brew a Better World 2030 – Produzir um Mundo Novo é o novo programa de sustentabilidade da Heineken. Em comunicado, a empresa de bebidas revela que as metas se baseiam nos progressos alcançados desde o lançamento original, em 2009, do programa Brew a Better World – Produzir um Mundo Melhor.

Entre as metas apresentadas encontram-se:

  • Descarbonizar a produção até 2030 e a sua cadeia de valor total até 2040
  • Reduzir as emissões globais em 30% até 2030
  • Eliminar o transporte de resíduos para aterros sanitários, das suas 166 instalações de produção, até 2025
  • Reduzir o seu consumo médio de água para 2.6 hectolitros por hectolitro (hl/hl) em zonas com escassez de água e para 2.9 hl/hl em todo o mundo
  • Aumentar o número de mulheres com posições nos quadros de gestão para 30% até 2025 e 40% até 2030.
  • Até 2023 pelo menos 65% das equipas de liderança em cada região dos diversos países serão compostas por cidadãos dessas regiões.
  • Continuar a apoiar pequenos agricultores, obtendo produtos agrícolas em África, tendo como objetivo aumentar em 50% o volume destes até 2025 em relação a 2020
  • Até 2023, a empresa compromete-se em disponibilizar duas opções de bebidas sem álcool na maioria dos seus mercados.
  • Alocar 10% do orçamento de marketing para campanhas que promovam o consumo responsável

Comentário do CEO

“A nossa visão BREW A BETTER WORLD – Produzir um Mundo Melhor até 2030 eleva a fasquia e permite um progresso mais rápido rumo a um mundo com emissões zero, mais justo e mais saudável. Os nossos novos compromissos estão profundamente integrados na nossa estratégia de crescimento equilibrado, a EverGreen, colocando a sustentabilidade e a responsabilidade na frente e no centro enquanto escrevemos o nosso próximo capítulo”, afirmou o CEO e presidente do Conselho de Administração da HEINEKEN, Dolf van den Brink.

Brasil é o terceiro país onde mais se consome cerveja no mundo

O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja no mundo, ficando atrás somente da China e dos Estados Unidos. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, que compilou dados de pesquisas da Credit Suisse, Euromonitor e Statista sobre o consumo da bebida.

O brasileiro consome em média seis litros de cerveja por mês, e seu gasto médio por semana com o produto foi de R$ 46. No mês, totaliza R$ 184, o que representa 16% do custo do salário mínimo nacional. Além disso, 9% dos pesquisados gastam acima de R$ 101 por semana.

De acordo com o levantamento, a Skol é a cerveja mais vendida no Brasil, seguida por Brahma e Antarctica, respectivamente – as três marcas pertencem à Ambev. Na quarta posição fica a Schin, e a Itaipava na quinta.

A Heineken também está entre as preferidas, porém, segundo avaliação do Credit Suisse, a diferença entre as cervejas preferidas e as cervejas mais consumidas pode ser explicada por falta de estoque e preços elevados, dois problemas recentemente citados pelos donos de bares.

O principal fator para a escolha de uma marca em detrimento da outra foi o sabor. O preço e o estilo da cerveja também entraram em consideração, porém na segunda e na terceira posição, respectivamente.

A embalagem de preferência, com 47% das escolhas dos entrevistados, é a garrafa de vidro. Cerveja em lata foi a segunda opção, com 39% da preferência.

A China é o país onde mais se bebe cerveja, com 27% do consumo mundial. Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com 13%, e o Brasil ocupa a terceira posição, com um índice de 7%.

No cenário mundial, a cerveja mais vendida é a Snow, com 5,5% de participação de mercado, e a segunda é a Tsingtao (ambas são chinesas). A Bud Light e a Budweiser, ambas dos Estados Unidos, ficam na terceira e na quarta posição, respectivamente. Em quinto na pesquisa aparece a Skol, do Brasil, com 2,1% de participação de mercado.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/entretenimento/gastronomia/brasil-e-o-terceiro-pais-onde-mais-se-consome-cerveja-no-mundo-0521

Heineken lança programa global de sustentabilidade e diversidade

A cervejaria Heineken anunciou a divulgação do programa global “BREW A BETTER WORLD (BaBW) – Produzir um Mundo Melhor”. Com um diverso conjunto de metas e compromissos, o programa pretende criar um impacto positivo a nível ambiental e de sustentabilidade social.

O BaBW divide-se em três pontos principais, “No caminho para emissões de carbono zero”, “No caminho para uma empresa e para um mundo inclusivo, justo e equitativo” e “No caminho para um consumo moderado e fim do consumo abusivo de bebidas alcoólicas”.

No primeiro ponto, a Heineken compromete-se a descarbonizar a sua produção até 2030 e a sua cadeia de valor total até 2040, a eliminar o transporte de resíduos para aterros sanitários das suas 166 instalações de produção, até 2025, acelerando a utilização de embalagens retornáveis e a reduzir o consumo médio de água em zonas com escassez de água em todo o mundo.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/heineken-lanca-programa-global-de-sustentabilidade-e-diversidade/