As marcas da cervejaria holandesa eram distribuídas pelo Sistema Coca-Cola, que, pelo acordo firmado no início do ano após uma acirrada disputa arbitral, continuará responsável pela distribuição, até 2026, de Kaiser, Bavaria, Sol, Eisenbahn e, agora, também da novata Tiger, marca de Singapura que a Heineken acaba de lançar no Brasil.
Quatro anos após desembarcar no país com a compra da Brasil Kirin, dona da Schin, o Grupo Heineken assume nesta quarta (1/09) a distribuição de suas principais marcas de cerveja: Heineken e Amstel.
As marcas da cervejaria holandesa eram distribuídas pelo Sistema Coca-Cola, que, pelo acordo firmado no início do ano após uma acirrada disputa arbitral, continuará responsável pela distribuição, até 2026, de Kaiser, Bavaria, Sol, Eisenbahn e, agora, também da novata Tiger, marca de Singapura que a Heineken acaba de lançar no Brasil.
Com o novo arranjo na distribuição, o segundo grupo cervejeiro do país, com cerca de 20% do mercado, atrás de Ambev com 55%, reforça a sua rede logística com a inauguração de mais dois centros de distribuição: um no Rio e outro em Poços de Caldas (MG).
A nova estrutura de distribuição inclui ainda acordos com três novas revendas exclusivas, que vão incrementar em 20% o volume de clientes, para mais de 1 milhão de pontos de venda, além de garantir uma maior cobertura territorial. A frota própria e da rede de revendas foi ampliada em 25%, somando 2.350 caminhões.
O novo CD do Rio ocupa uma área de 5500 m² e está localizado no bairro de Cordovil, na Zona Norte. É o segundo CD da Heineken no Rio e o terceiro maior da empresa, que possui mais de 30 CDs no país. Com 277 colaboradores, o novo CD vai abastecer a capital, a Baixada Fluminense e a Costa Verde e tem capacidade para armazenagem de 4,5 milhões de litros mensais. O CD de Jacarepaguá, inaugurado em 2018, tem 118 funcionários.
Já o CD de Poços existe desde 2017, mas triplicou de tamanho para atender mais de 100 cidades do Sul de Minas. O espaço contará uma área de 5.100m², um volume de vendas de 1,4 milhão de litros por mês e mais de 90 colaboradores diretos.
O acordo firmado em fevereiro antecipou para setembro a transferência da distribuição das marcas Heineken e Amstel, prevista originalmente para durar até 2022. O acordo deixou a Coca-Cola livre para entrar no mercado de bebidas alcóolicas e a marca mostrou que tem sede: há 20 dias, a Coca-Cola Femsa anunciou a compra da Cervejaria Therezópolis.