Ambev reforma geladeiras e reduz emissão de toneladas de gás carbônico

O programa da Ambev de transformação de geladeiras usadas em equipamentos ‘ecológicos’ acaba de atingir a marca de 465 mil aparelhos reformados.

Implantada em 2008, a iniciativa permite a redução da emissão de 33 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera por ano, o equivalente a 198 mil árvores.

Por meio do projeto de economia circular, atualmente 70% das geladeiras de revendedores foram transformadas nos chamados eco coolers. A meta é que, até 2025, 100% de todas as geladeiras sejam transformadas em ecológicas, num total de 660 mil equipamentos.

Os eco coolers também geram economia. As geladeiras de resfriamento de cerveja quando transformadas em ecológicas apresentam uma economia de 46% no consumo de energia elétrica. Já os equipamentos de bebida não alcoólicas (como refrigerantes) representam 50% de redução no consumo energético.

Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/radar/ambev-reforma-geladeiras-e-reduz-emissao-de-toneladas-de-gas-carbonico/

Brasil tem duas cervejas entre as 20 mais valiosas do mundo; veja lista

(kazoka30/Thinkstock)

O Brasil figura com duas cervejas no ranking da BrandZ da Kantar das 20 destas bebidas mais valiosas do mundo em 2021. As marcas Skol, em nono lugar e com valor de US$ 7,303 milhões, e a Brahma, em 16º de posição e valor de US$ 3,834 milhões, são as brasileiras neste levantamento.

No topo de destaque está a chinesa Moutai, que cresceu 103% no último ano e atingiu um montante de US$ 109,3 milhões.

A Moutai é um baijiu (licor) feito à base de sorgo produzido pela Kweichow Moutai. Uma garrafa de meio litro custa em média 1.498 yuan (cerca de R$ 1.250), segundo a Kantar.

“A marca vem sendo adquirida, principalmente, por integrantes da crescente classe média do país, que buscam a sensação de luxo e o status que seu consumo traz”, frisa o levantamento BrandZ Marcas Globais Mais Valiosas 2021, produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria.

De acordo com a análise, as 20 maiores companhias de bebidas alcoólicas totalizaram US$ 245,3 milhões, o que aponta uma alta de 49% em relação ao ranking de 2020. O valor ainda posiciona o setor acima de categorias como Cuidados Pessoais, Automóveis e Luxo.

Destaques

Outro destaque no ranking Kantar foi a marca Wu Liang Ye, baijiu feito com cinco grãos orgânicos e fabricado pela Wuliangye Yibin, concorrente direto da Moutai. A companhia ocupa a terceira posição da categoria, com valor de mercado de US$ 14,5 milhões.

A mexicana Corona, por sua vez, reforçou seu posicionamento graças a um lançamento. Trata-se da Corona Hard Seltzer, água com gás alcoólica saborizada que está fazendo sucesso nos Estados Unidos, a ponto de render US$ 40 milhões para a empresa.

“No México, o aumento nas vendas em mercearias e lojas de bebidas cobriu a queda de 50% nos restaurantes. No BrandZTM, a marca ocupa a sétima colocação, com US$ 8,8 milhões”, detalha a pesquisa.

Veja 20 marcas de cerveja mais valiosas no BrandZ 2021

Ranking 2021

Marca

País de Origem  Valor 2021 (Milhões)  Valor 2020 (Milhões)

1             Moutai   China   US$ 109,330       US$ 57,755

2             Budweiser          EUA      US$ 16,173          US$ 14,654

3             Wu Liang Ye   China        US$ 14,539         N/A

4             Heineken  Países Baixos                US$ 12,879         US$ 11,136

5             Stella Artois   Bélgica      US$ 10,901         US$ 9,975

6             Bud Light  EUA    US$ 9,373         US$ 9,702

7             Corona México US$ 8,893            US$ 7,853

8             Jack Daniel’s EUA             US$ 7,766            N/A

9             Skol       Brasil     US$ 7,303  US$ 6,819

10           Cass       Coreia do Sul     US$ 7,024 N/A

11           Hennessy            França US$ 5,845             N/A

12           National Cellar 1573  China         US$ 4,921            N/A

13           Tecate  México US$ 4,186   N/A

14           Smirnoff              Rússia   US$ 4,113      N/A

15           Guinness             Irlanda  US$ 3,846            US$ 3,930

16           Brahma Brasil     US$ 3,834            US$ 3,733

17           Yanghe China     US$ 3,718     N/A

18           Michelob Ultra  EUA       US$ 3,715  N/A

19           Modelo México US$ 3,472            US$ 3,326

20           Asahi     Japão    US$ 3,472            N/A

 Fonte: Kantar

Fonte: https://www.opovo.com.br/noticias/economia/2021/08/24/brasil-tem-duas-cervejas-entre-as-20-mais-valiosas-do-mundo-veja-lista.html

Heineken lança campanha global para incentivar retomada responsável de reuniões sociais

A Heineken anunciou o lançamento de uma campanha de comunicação global que destaca a necessidade de seus consumidores manterem protocolos de segurança na retomada dos encontros com amigos. Denominada “Home Gatherings” (reuniões em casa), a campanha explora o mote “Se for beber junto, mantenha as cervejas afastadas” e teve seu filme vídeo publicitário gravado em Londres pela Publicis Itália.

Para mostrar que a volta de atividades social requer responsabilidade, a campanha conta com veiculações em mídias indoor, digitais e na TV (aberta e por assinatura).

A trilha sonora do filme é a música “Perhaps, Perhaps, Perhaps”, interpretada por Mars Big Bang – feat. Octavio Rivera. Após cenas de pequenas reuniões entre amigos, uma confusão começa quando nenhum dos convidados consegue identificar exatamente qual a sua long neck.

Uso de máscara

Retratando uma situação comum em reuniões caseiras com amigos, a campanha incentiva os consumidores a utilizar meios criativos e responsáveis para socializar neste momento de reabertura. A campanha também reforça a necessidade de uso de máscaras.

“Na Heineken, sempre buscamos contar histórias com leveza e sagacidade, levando aos consumidores uma nova perspectiva de situações do cotidiano. A pandemia mostrou que o consumo em casa, entre amigos, está mais frequente, mas queremos com bom humor reforçar que mesmo nessas ocasiões, o cuidado precisa ser constante”, comenta Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca Heineken no Brasil.

Além da campanha, a marca conta com a plataforma global “#SocialiseResponsibly“, que incentiva a manutenção dos cuidados na socialização no momento de retomada de bares, restaurantes e maior flexibilização diante da pandemia, de acordo com protocolos oficiais de saúde de cada país em que a marca atua.

Imagem: Divulgação

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/24/heineken-campanha-retomada-responsavel-de-reunioes-sociais/

A cerveja e a reforma tributária

A indústria brasileira – tendo o setor da cerveja como um grande player – está atenta aos principais movimentos da agenda de desenvolvimento econômico e social do país e um dos seus pontos mais importantes é a reforma tributária. Em discussão no parlamento, se bem conduzida, a reforma será fundamental para a retomada econômica, a geração de empregos e o aumento de renda da população brasileira.

No entanto, a Câmara dos Deputados tem trabalhado com o fatiamento do que seria uma reforma ampla, pontuando ajustes da legislação do Imposto de Renda e a unificação de PIS e Cofins, instituindo a Contribuição sobre Bens e Serviços, conhecida como CBS. De outro lado, o Senado busca retomar a sua proposta inicial (PEC 110) com um texto mais sólido, amplo e abrangente. Entretanto, em um ponto todos concordam. O avanço da reforma tributária hoje no Brasil é urgente e crucial. Não apenas para este ou aquele setor, mas para todos os brasileiros.

Terceiro maior produtor de cerveja do mundo

Somos o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com uma das cadeias produtivas mais extensas e complexas do país, que gera mais de 2 milhões de postos de trabalho, R$ 25 bilhões por ano de tributos e representa pouco mais de 2% do PIB. Por este motivo, podemos afirmar que somos uma das principais forças motrizes do país.

Neste momento tão particular e delicado, aprendemos a repensar nossas atitudes, rever nossos valores, viver com menos e de forma mais simples. E essa lógica precisa ser aplicada também ao nosso sistema tributário e a indústria da cerveja é peça fundamental nessa jornada.

E é nesse cenário que temos apoiado uma ampla reforma tributária, abrangendo todos os tributos sobre o consumo e que seja efetivamente transformadora, tendo como fim maior a simplificação de todo o sistema, a eliminação da burocracia e da insegurança jurídica, sem que se promova um aumento da atual carga impositiva, que já é uma das maiores do mundo.

Um potencial incremento, nos moldes do que tem sido preconizado através das propostas que tramitam na Câmara Federal, acarretará redução expressiva na renda, nos empregos, nos investimentos e na arrecadação por parte dos Estados e da União.

Não é um prognóstico de uma única indústria. A cadeia produtiva da cerveja começa no campo, passa por transporte, energia, veículos, alumínio e vidro, só para citar alguns exemplos. Ou seja, toda e qualquer iniciativa tem impacto – para o bem ou para o mal – nessa cadeia.

Como o médico e físico Paracelso disse: “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. Em exagero, ambos podem matar; já em doses insuficientes, um não mata e o outro, jamais cura.

Uma reflexão bastante adequada mediante as recentes discussões ao redor do complexo sistema tributário no Brasil.

Uma coisa é certa. Não é hora de aumentar imposto.

O momento agora é de acertar a dose para que o remédio não se torne veneno. Defendemos, por isso, a ampla discussão, a reflexão e a união para trabalharmos a favor de uma indústria nacional forte e colaborativa para reencontrar o caminho do crescimento de que tanto necessitamos.

*Luiz Nicolaewsky é superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv)