Diretor Secretário do Sindicerv participa da Expo Dubai 2020

O Diretor Secretário do Sindicerv e também Diretor de Relações Governamentais da Ambev, Rodrigo Moccia, integrou a missão do Estado de São Paulo na Expo Dubai.

À esquerda o gerente de Relações governamentais da Ambev, Filipe Barolo com o Diretor Secretário, Rodrigo Moccia.

De 1º de outubro a 31 de março de 2022, delegações de mais de 190 países participam do evento. As exposições mundiais são realizadas desde 1851, a cada cinco anos, com objetivo de encontrar soluções para desafios fundamentais enfrentados pela humanidade.

De 24 a 30 de outubro, o Estado de São Paulo foi destaque no Pavilhão Brasil, dentro do distrito de sustentabilidade, como anfitrião da São Paulo Expo Week, com o objetivo de promover novos negócios entre empresas brasileiras e estrangeiras.

Durante a semana, foram promovidas apresentações artísticas, culturais e esportivas mostrando ao mundo a tradição e a cultura do Brasil. 

Ambev vende mais cerveja e produção bate recorde

A Ambev registrou mais um trimestre de forte expansão no volume de vendas. O desempenho foi um dos destaques da operação de sua controladora, a AB InBev, cuja receita de julho a setembro cresceu 11,7%, para US$ 14,27 bilhões. Há, porém, a resistente pressão inflacionária que segue espremendo as margens e tem exigido mais estratégias de precificação.

Neste mês, a Ambev fez o segundo reajuste de preços no ano. Concentrado nas latas, o objetivo era ter menos impacto para bares restaurantes, canais que usam mais garrafas retornáveis e que começam a demonstrar reação. Mas a incerteza e a volatilidade nos custos não devem sumir tão cedo.

No terceiro trimestre, o volume consolidado de vendas da Ambev saltou 7,7%, para 45 milhões de hectolitros. Nos últimos 12 meses a empresa chegou ao seu maior patamar de produção, de 180 milhões de hectolitros, superando o pico histórico de 2015. O Brasil, que responde por 50% dos volumes de cerveja, foi um dos mercados que puxaram a produção, com o volume saltando 7,5% na base anual e 34,8% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

O quadro indica que a Ambev está conseguindo abocanhar fatias de mercado que estavam com as concorrentes. A Heineken divulgou que seus volumes caíram mais de 10% no país, puxados principalmente pelo forte recuo das marcas mais econômicas. O banco Morgan Stanley se pergunta se o forte desempenho da Ambev não prejudicou estruturalmente as marcas do Grupo Petrópolis, o terceiro maior do setor, dono da Itaipava.

“Estamos ganhando muita participação de mercado. Quando olhamos para a concorrência, os dois principais estão produzindo abaixo de 2019 e não me parece ser por restrição. Os clientes estão aí para comprar. Nós é que estamos sendo mais atraentes”, disse Jean Jereissati, presidente da Ambev, ontem.

Embora tenha visto melhora das marcas principais (Skol, Brahma e Antarctica), a Ambev argumenta que o que segue puxando suas vendas são as “inovações”, ou lançamentos feitos nos últimos três anos, como é o caso da Brahma Duplo Malte ou das alemãs Spaten e Beck’s, recentemente trazidas ao Brasil. Atualmente, 20% da receita vem dos “novatos”, que se misturam ao crescimento dos rótulos premium e core plus (patamar intermediário de preços).

A receita da companhia cresceu 18,5% no trimestre, para R$ 18,49 bilhões, mas os custos saltaram 24%. O lucro de R$ 3,55 bilhões foi 56% maior do que um ano antes, mas ajudado pelo reconhecimento de créditos após decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a incidência da Selic no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

As margens de lucro ficaram menores do que há um ano. Mas isso não impediu que a ação da Ambev terminasse o pregão a R$ 16,63, uma valorização de 9,26%.

O diretor financeiro da Ambev, Lucas Lira, diz que há confiança para que o Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] nominal da empresa supere 2019. No acumulado até setembro, o resultado é de R$ 16 bilhões, R$ 4 bilhões acima do mesmo período de 2019. Segundo o executivo, as commodities devem seguir como uma pedra no sapato nos custos, mas 2022 deve ter um impacto menor do câmbio.

O repasse feito agora foi no limite do bolso do consumidor e para garantir que a cerveja continuaria competitiva, disse o executivo, que está otimista. “Em 2022, na medida que a vacinação continue avançando, acreditamos que existe a possibilidade de haver grande encontro dos consumidores, pois existe uma demanda reprimida”, diz Lira, citando Carnaval e a Copa do Mundo do Catar.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/10/29/ambev-vende-mais-cerveja-e-producao-bate-recorde.ghtml

Heineken ilumina cidades para lançamento da plataforma Green Your City

A Heineken apresenta, na retomada das atividades culturais no país, ativações que mostram que este momento requer também uma nova relação com as cidades. A marca lança oficialmente, no próximo dia 4, a plataforma Green Your City, uma série de iniciativas que trazem o olhar de sustentabilidade para a vida noturna, cena cultural e para as relações com as cidades, com compromissos firmados em três diferentes pilares: economia circular, cidades mais verdes e consumo responsável.

Para o lançamento, a marca irá iluminar pontos emblemáticos de três capitais, SP, RJ e BH, além de bares e restaurantes parceiros, como forma de convidar as pessoas a repensarem suas cidades nesse momento de reinício do convício social. A ação também faz parte de uma pré-estreia da nova campanha da marca, “Green Energy”, que reforça a energia renovável como o quarto ingrediente da receita da cerveja.

“Como uma marca urbana, nosso olhar se volta às cidades, onde acreditamos que mudanças de comportamento podem ter impactos efetivos. Queremos ser uma ponte para essa transformação, conectando pessoas que fazem a diferença por meio de nossas experiências, incentivando novos hábitos no dia a dia e abrindo espaço para a co-criação de soluções sustentáveis e inovadoras para um futuro cada dia mais verde”, afirma Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca no Brasil.

Em São Paulo, locais como Casa de Francisca, Bona, Heavy House, Áudio, Tokyo, entre outras estarão iluminadas de verde e recebem no dia atrações especiais com curadoria da marca, dentro da programação normal de cada estabelecimento, já em andamento desde outubro. No Rio de Janeiro, participam da ação o Circo Voador, Brewteco, além de pontos da cidade como o Hotel Nacional e o Edifício Chopin. Já em Belo Horizonte, o MAO e MUMO estarão iluminados de verde. A iluminação das cidades conta com ações de compensação de emissão de CO2.

Ambev lança sua primeira cerveja orgânica no Brasil

Vem chegando o verão e a guerra das cervejas vai esquentando. A mais nova investida partiu agora da Ambev, que está lançando sua primeira cerveja orgânica no Brasil, da marca Colorado, conhecida por valorizar os ingredientes brasileiros em suas receitas.

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A Colorado Orgânica é uma fruit beer feita com cambuci. O fruto é produzido em Sistemas Agroflorestais, chamados de SAFs, que combinam culturas agrícolas com árvores florestais e frutíferas na mesma área para adquirir uma utilização mais eficiente dos recursos naturais como solo, água e energia.

Com apoio ao agricultor que mantém a floresta em pé, portanto, a Colorado oferece uma nova opção de bebida aos consumidores, que tem a fruta como protagonista.

Leve e amargor suave

A notícia está sendo antecipada aqui na Casual EXAME. Ainda não provamos o produto, mas a promessa é de uma cerveja leve, com coloração dourado claro, não filtrada e amargor suave.

O cambuci é um fruto típico da mata atlântica, levemente ácido e extremamente aromático, conferindo à cerveja notas cítricas e herbais. A Colorado Orgânica chega com 4% de álcool e 10 de IBU.

“A Colorado é uma cervejaria artesanal que enaltece e prioriza os ingredientes e sabores brasileiros. Fomos buscar um pouco da nossa cultura alinhada com a valorização do trabalho de pequenos e microprodutores agrícolas”, explica Daniel Carneiro, gerente de marketing de Colorado.

Mercado disputado

A Colorado Orgânica tem importância estratégica para a Ambev. A multinacional é líder absoluta no mercado, com 61,6% do mercado, segundo dados da consultoria Euromonitor International. A liderança acontece pela fortíssima presença no segmento mainstream, representada por Bhrama, Skol e Antártica, que sozinhas respondem por 52,9% do total do mercado.

Nos outros três segmentos, tanto no de entrada como nas duas mais conceituadas, craft e premium, quem domina é a Heineken. A cerveja orgânica da Ambev vai custar 15,90 reais. Vai brigar, portanto, com as cervejas do topo do mercado.

Certificação orgânica

Para conquistar a certificação orgânica, a cervejaria passou por diversas etapas para cumprir todas as exigências feitas pelo órgão regulador. “É um processo minucioso que inclui toda a cadeia produtiva. A nossa cervejaria de Ribeirão Preto mantém um rigoroso sistema de limpeza e assepsia para garantir que a produção da cerveja não tenha nenhum contato com produtos que ainda não sejam orgânicos”, comenta Carneiro.

A novidade pode ser encontrada em redes de varejo, bares, restaurantes, lojas especializadas em todo Brasil, na loja online da marca na Toca do Urso, no Bar do Urso,  Empório da Cerveja e na Raízs, e-commerce de orgânicos.

Fonte: https://exame.com/casual/ambev-lanca-primeira-cerveja-organica-no-brasil/

Heineken tem lucro seis vezes maior nos primeiros nove meses de 2021

A Heineken registrou lucro líquido acumulado de três bilhões de euros nos primeiros nove meses de 2021 (mais de R$ 19 bilhões pela cotação da moeda), anunciou a empresa nesta quarta-feira (27), multiplicando por seis o lucro visto entre janeiro e setembro de 2021 e 84,8% maior que o apurado em 2019.

Os volumes de cerveja da empresa holandesa alcançaram 60,2 milhões de hectolitros no terceiro trimestre, uma queda no crescimento orgânico de 5,1% sobre o mesmo período de 2020 e recuo de 4,3% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 12,8 milhões de hectolitros no trimestre, crescimento orgânico de 8%.

No entanto, o volume dos nove primeiros meses de 2021 alcançou 170,1 milhões de hectolitros, uma alta de 4% no crescimento orgânico e de 2,8% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 35,5 milhões de hectolitros entre janeiro e setembro, crescimento orgânico de 15,1%.

“O cenário macroeconômico continua volátil e estamos tomando as medidas necessárias para acompanha-lo. Estamos reajustando preços e custos em todos os nosso mercados para responder a esse desafio”, diz Dolf van den Brink, diretor-presidente da Heineken, em nota.

Os volumes de cerveja no continente da América somaram 21,2 milhões de hectolitros no trimestre, queda de 3,4% no crescimento orgânico e de 3,7% no crescimento total. A marca Heineken cresceu organicamente 10,2% no continente, a 4,9 milhões de hectolitros.

A companhia fala que sua estratégia de priorizar marcas premium no Brasil continua a impactar os volumes totais do continente. No país, os volumes das suas principais marcas, Heineken, Eisenbahn, Devassa e Amstel cresceram, mas uma queda de cerca de 40% no seu portfólio econômico derrubou os volumes totais em aproximadamente 10% no período.

Os volumes de cerveja na Europa tiveram queda de 2,3% no crescimento orgânico durante o trimestre, a 23,5 milhões de hectolitros. Na Ásia-Pacífico a queda foi de 37,4%, a 5,9 milhões de hectolitros. Já na África, Oriente Médio e Europa Oriental, houve crescimento de 5,5%, a 9,6 milhões de hectolitros.

No início da manhã de hoje no Brasil (27), a ação da Heineken na Bolsa de Amsterdã tinha queda de 0,40%.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/10/27/heineken-tem-lucro-seis-vezes-maior-nos-primeiros-nove-meses-de-2021.ghtml

Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja apoia manifesto da CNI em prol da PEC 110

A indústria brasileira — tendo o setor da cerveja como um grande player — está atenta aos principais movimentos da agenda de desenvolvimento econômico e social do país e um dos seus pontos mais importantes é a reforma tributária. Nesse sentido, o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), em apoio à Confederação Nacional da Indústria (CNI), assinou o manifesto favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110, em tramitação no Senado, para acabar com as distorções do sistema tributário brasileiro.

A proposta prevê a substituição dos impostos federais, estaduais e municipais por dois modelos de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), um federal e outro subnacional. Em linhas gerais, trata-se de um caminho mais próximo da ampla reforma tributária que o setor tanto aguarda. Para o Sindicerv, caso seja bem conduzida será fundamental para a retomada econômica, a geração de empregos e o aumento da renda da população brasileira pós-pandemia.

“A indústria brasileira da cerveja é um dos setores de extrema relevância no Brasil. Afinal de contas, somos o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com uma das cadeias produtivas mais extensas que gera mais de 2 milhões de postos de trabalho, R$ 25 bilhões por ano de tributos e representa pouco mais de 2% do PIB. Por este motivo, podemos afirmar que o setor cervejeiro é peça fundamental nesse processo de retomada do crescimento econômico”, afirma o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Confira o manifesto

Heineken: filtragem de dados precisa acompanhar ações efetivas ao cliente

Com a ideia de guiar-se, quase necessariamente, com informações de clientes, a Heineken pode ser considerado um case de filtragem de dados. O olhar para o Funil de Vendas como algo “de momento” e, por consequência, cíclico, ajudou a atualizar as formas de conhecer o consumidor e fornecer o que ele quer.

Baseando-se no Consumer Decision Journey (CDJ, ou Jornada de Decisão do Consumidor), conceito da McKinsey, a companhia compreendeu que marcas entram e saem do leque de consideração a todo instante até a compra. Por isso, pensar em vendas e pós-vendas na mesma intensidade é igualmente importante.

“É mais barato manter um cliente na base do que conquistar outro. Sendo assim, priorizamos os ‘gatilhos’, momentos em que o consumidor compra da mesma marca sem passar pelo processo de decisão. Isso é uma das formas que encontramos de aproveitar os dados e aplicar a cultura data driven ao máximo”, afirmou Luiza Fontana, gerente de eRetail B2C da Heineken, durante o Grocery & Drinks.

A executiva citou um método simplificado para entender o consumidor: “Stop (parar), look (olhar), listen (ouvir) and feel (sentir)” para atender o consumidor da forma mais centrada possível.

Varejo

Luiza criou um caminho básico sobre como aplicar estratégias do tipo no mercado varejista. Entenda, com as dicas abaixo, quais aplicações são as mais indicadas por ela:

1) Mostre o que você está fazendo ou fará com os dados fornecidos, lapidando-os e transformando-os.

1.1 – Marque reuniões recorrentes;

1.2 – Sempre crie uma ata pré e pós reunião;

2) Mostrar como você pode ajudar a vender mais.

2.1 – Cruze informações do cliente com o que você tem no banco de dados;

2.2 – Mostre resultados e aprendizados de ações aplicadas;

2.3 – Seja parceiro.

3) Medir para poder gerenciar e tirar ações

3.1 – Trabalha com os dados;

3.2 – Buscar mudanças que sejam geradores de negócios).

4) Transformação digital e cultura Data Driven

4.1 – Transformar funções;

4.2 – Construir modelos de negócios digitais;

4.3 – Construir novos modelos.

Como é atualmente a aplicação destes ideais (em três aspectos)?

1. Times multifuncionais e internalizar os serviços que eram terceirizados;

2. Decisões baseadas em dados;

3. Lançamento em semanas, em modelo soft opening e com melhorias constantes posteriormente (otimização em andamento).

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/filtragem-de-dados-cliente/

Ambev oferece 130 vagas para bolsas de estudo e mentoria on-line para profissionais negros

A 4° edição do programa De Portas Abertas, da Ambev, está com as inscrições abertas até a próxima sexta-feira (29). São 130 vagas ofertas para pessoas negras, sendo 100 bolsas de estudo e 30 mentorias. Todos os encontros são virtuais e gratuitos. A edição deste ano será realizada no próximo sábado (30) e no dia 6 de novembro, com um intérprete de libras. É durante o programa que as oportunidades são apresentadas aos candidatos.

As bolsas de estudo são cursos preparatórios para processos seletivos e contam com ferramentas para criação de um pitch de apresentação pessoal. Também são abordados elementos do marketing pessoal e storytelling. As 100 vagas são oferecidas pela Fundação Estudar.

Enquanto isso, as mentorias, realizadas por profissionais da empresa, possuem 4 encontros. Neles, os participantes elaboram planos de desenvolvimento pessoal individuais.

Os encontros dos alunos da bolsa de estudos e mentoria também são realizados virtualmente. A divisão do programa em dois sábados foi feita para facilitar o ajuste na rotina dos inscritos. As 130 vagas serão distribuídas para os alunos mais engajados no De Portas Abertas.

Dagoberto Mendonça, gerente de produtos na Ambev, explica que a diversidade e inclusão fazem parte da empresa. “É por meio de pessoas de diferentes raças, gêneros, orientações sexuais e origens que conseguiremos gerar debate, promover mudanças e fazer da Ambev um espaço de acolhimento e mais inclusivo.”

O programa foi criado em 2018 com objetivo de mostrar como ingressar na empresa. O foco agora também é ajudar no desenvolvimento e capacitação de pessoas negras.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/concursos-e-emprego/noticia/2021/10/23/ambev-oferece-130-vagas-para-bolsas-de-estudo-e-mentoria-on-line-para-profissionais-negros.ghtml

Digitalização acelerada e aplicativo de entrega: as armas da Ambev para superar a crise gerada pela covid-19

Bares e restaurantes fechados por longos períodos durante a pandemia, uma pancada na demanda por bebidas. Pior ainda, custos em alta, seja pelo encarecimento de ingredientes importados, agravado pela alta do dólar, seja pela mudança de hábitos do consumidor: cresceu a preferência por embalagens descartáveis, mais caras. Estava formada a tempestade perfeita para uma fábrica de bebidas e ela se refletiria nos resultados da Ambev.

Logo nas primeiras linhas do relatório da administração, publicado junto com o balanço de 2020, a companhia apontava, com muita transparência, a queda “significativa” de 11,1% no Ebitda. Fato raro, em tempos também raros, para aquela apontada como a melhor em Desempenho Financeiro nas dez edições do anuário Época Negócios 360º. Ela é, também, supercampeã em Alimentos e Bebidas: chega pela sétima vez ao primeiro posto. E respondeu a tudo como vencedora.

Em 2020 ainda começou a reverter o quadro e os resultados apareceram mais adiante. No período março-abril de 2021, festejava o seu maior volume de cervejas já vendido em segundo trimestre, superior até mesmo ao da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Tecnologia, como nunca, pesou para mudar o quadro. “Passamos por uma jornada de transformação tecnológica desde 2018 para atender consumidores, clientes e outros agentes da melhor forma, prevendo necessidades e antecipando soluções”, afirma Jean Jereissati Neto, presidente da companhia. “Com a pandemia, a digitalização foi acelerada.”

Aplicativos passaram a ganhar corpo, caso do Zé Delivery, de entrega de bebidas ao consumidor. No primeiro semestre de 2021, ele bateu recorde de pedidos entregues, 29 milhões, e superou a marca de todo o ano de 2020 (27 milhões). Já é, segundo a Ambev, o segundo maior serviço de entregas do Brasil e o maior do mundo em bebidas.

“Lançamos ainda o Bees, nossa plataforma de e-commerce voltada a bares e restaurantes”, diz Jereissati, ao dar outro exemplo. No segundo trimestre de 2021, a plataforma registrou valor bruto de vendas de R$ 9 bilhões e foi usada por 70% da base ativa de clientes. Novos produtos ajudaram a potencializar a força dos canais, caso da Brahma Duplo Malte. A cerveja virou líder no seu segmento em 2020, ano do lançamento.

Inovação está entre os principais mandamentos da companhia e, cada vez mais, ela vem de interação com startups – cerca de 500 interagem com a Ambev atualmente. Em 2020, foram firmados 200 negócios com elas, o dobro dos cinco anos anteriores. Um dos casos: a Ambev assinou contrato com a Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM), no seu programa Aceleradora 100+, para a compra de mil caminhões elétricos. O último deles será entregue em 2023. Hoje, 20% de todo o faturamento da Ambev já vem de produtos lançados há menos de três anos no mercado.

Alinhada com os temas da agenda ESG, a Ambev reduziu em 2020 o consumo de água em 4,7% em relação a 2019. Primeira colocada do setor em Pessoas, criou a diretoria de Saúde Mental e os comitês de Diversidade e Inclusão e de Equidade Racial. E elegeu, em março de 2021, duas mulheres para o conselho de administração. Recebeu, por isso, o selo Women on Board (WOB), iniciativa independente e apoiada pela ONU Mulheres.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/360/noticia/2021/10/digitalizacao-acelerada-e-aplicativo-de-entrega-armas-da-ambev-para-superar-crise-gerada-pela-covid-19.html

Spaten e Schornstein serão as cervejas oficiais da São Paulo Oktoberfest

A Spaten, da Ambev, e a Schornstein, da CBCA, vão patrocinar o evento, marcado para ser realizado de 25 de novembro a 12 de dezembro, na capital paulista.

Lançada neste ano pela Ambev no Brasil, a Spaten é uma cerveja alemã criada em 1397. Por lá, tem forte ligação com a Oktoberfest de Munique, sendo servida durante a festa e tendo a sangria do seu barril como um marco do início da celebração. Além disso, a sua origem, no século XIV, está ligada ao surgimento do estilo Munich Helles. Agora, então, a Spaten se associa à Oktoberfest de São Paulo.

Já a Schornstein é de Pomerode (SC), considerada a cidade mais alemã do Brasil. No evento na capital paulista, o público poderá aproveitar o chope Schornstein OktoberfestBier Edição 2021, cerveja recém-lançada pela marca da CBCA. Inspirado em um dos estilos tradicionais da Oktoberfest alemã, o rótulo possui 5,3% de graduação alcoólica.

“Temos muito orgulho em fazer parte deste festival, junto de marcas tão grandes, e ainda mais feliz por apresentar nossa receita artesanal neste festival junto do período de aniversário de dois anos do grupo CBCA”, destaca o CEO da CBCA (http://cbca.com.br/), Gustavo Barreira.

Esta será a quarta edição da São Paulo Oktoberfest, que não aconteceu em 2020 e neste ano ocorre após o período tradicional da festa para viabilizar a sua realização com o avanço da vacinação contra o coronavírus. E a expectativa é de que atraia 70 mil pessoas à Vila Alemã, montada no bairro do Brooklin.

“A São Paulo Oktoberfest marca neste ano a retomada dos grandes eventos de entretenimento da capital. Vamos proporcionar uma diversão segura e de qualidade para toda a família e ao mesmo tempo voltar a celebrar a alegria e a amizade entre a comunidade alemã e brasileira, seguindo todos os protocolos sanitários”, comenta Walter Cavalheiro, fundador da São Paulo Oktoberfest.

O evento

A festa cervejeira vai ser realizada na Vila Alemã, sempre de quinta-feira a domingo. Em anos anteriores, a festa aconteceu no Anhembi. “O novo espaço é o início de um projeto ainda maior para os próximos anos, que deverá marcar a celebração de 200 anos da imigração alemã, em 2024”, revela Cavalheiro. Serão mais de 60 shows de bandas de pop rock e outras típicas, que valorizam a cultura alemã.

No dia 25 de novembro, na abertura do evento, o show principal será do Queen Experience In Concert. Já o encerramento, em 12 de dezembro, se dará com o Sambô. Também haverá mais de 60 opções gastronômicas, incluindo 25 pratos do chef Werner Rotzinger.

A organização vai exigir o passaporte de vacinação contra a Covid-19 ou a apresentação de comprovante de teste realizado há menos de 48 horas para a entrada no evento. O protocolo de acesso ao festival medirá a temperatura, orientará sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras e disponibilizará totens de álcool em gel.

Os preços dos ingressos vão variar de R$ 45 a R$ 180. Na quinta e na sexta, a inteira custará R$ 90, com meia-entrada a R$ 45 e ingresso solidário a R$ 55, assim como para quem vestir trajes típicos. No sábado e no domingo, os preços serão dobrados. Às quintas-feiras, nos dias 2 e 9 de dezembro, os primeiros 1.000 ingressos serão gratuitos para quem estiver com trajes típicos – nas sextas-feiras, sábados e domingos terão o mesmo benefício do ingresso solidário.

Além da Spaten e da Schornstein, a São Paulo Oktoberfest terá Aurora, Cepêra, Movida e Grupo Vamos como patrocinadores.