Ambev lança sua primeira cerveja orgânica no Brasil

Vem chegando o verão e a guerra das cervejas vai esquentando. A mais nova investida partiu agora da Ambev, que está lançando sua primeira cerveja orgânica no Brasil, da marca Colorado, conhecida por valorizar os ingredientes brasileiros em suas receitas.

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A Colorado Orgânica é uma fruit beer feita com cambuci. O fruto é produzido em Sistemas Agroflorestais, chamados de SAFs, que combinam culturas agrícolas com árvores florestais e frutíferas na mesma área para adquirir uma utilização mais eficiente dos recursos naturais como solo, água e energia.

Com apoio ao agricultor que mantém a floresta em pé, portanto, a Colorado oferece uma nova opção de bebida aos consumidores, que tem a fruta como protagonista.

Leve e amargor suave

A notícia está sendo antecipada aqui na Casual EXAME. Ainda não provamos o produto, mas a promessa é de uma cerveja leve, com coloração dourado claro, não filtrada e amargor suave.

O cambuci é um fruto típico da mata atlântica, levemente ácido e extremamente aromático, conferindo à cerveja notas cítricas e herbais. A Colorado Orgânica chega com 4% de álcool e 10 de IBU.

“A Colorado é uma cervejaria artesanal que enaltece e prioriza os ingredientes e sabores brasileiros. Fomos buscar um pouco da nossa cultura alinhada com a valorização do trabalho de pequenos e microprodutores agrícolas”, explica Daniel Carneiro, gerente de marketing de Colorado.

Mercado disputado

A Colorado Orgânica tem importância estratégica para a Ambev. A multinacional é líder absoluta no mercado, com 61,6% do mercado, segundo dados da consultoria Euromonitor International. A liderança acontece pela fortíssima presença no segmento mainstream, representada por Bhrama, Skol e Antártica, que sozinhas respondem por 52,9% do total do mercado.

Nos outros três segmentos, tanto no de entrada como nas duas mais conceituadas, craft e premium, quem domina é a Heineken. A cerveja orgânica da Ambev vai custar 15,90 reais. Vai brigar, portanto, com as cervejas do topo do mercado.

Certificação orgânica

Para conquistar a certificação orgânica, a cervejaria passou por diversas etapas para cumprir todas as exigências feitas pelo órgão regulador. “É um processo minucioso que inclui toda a cadeia produtiva. A nossa cervejaria de Ribeirão Preto mantém um rigoroso sistema de limpeza e assepsia para garantir que a produção da cerveja não tenha nenhum contato com produtos que ainda não sejam orgânicos”, comenta Carneiro.

A novidade pode ser encontrada em redes de varejo, bares, restaurantes, lojas especializadas em todo Brasil, na loja online da marca na Toca do Urso, no Bar do Urso,  Empório da Cerveja e na Raízs, e-commerce de orgânicos.

Fonte: https://exame.com/casual/ambev-lanca-primeira-cerveja-organica-no-brasil/

Heineken tem lucro seis vezes maior nos primeiros nove meses de 2021

A Heineken registrou lucro líquido acumulado de três bilhões de euros nos primeiros nove meses de 2021 (mais de R$ 19 bilhões pela cotação da moeda), anunciou a empresa nesta quarta-feira (27), multiplicando por seis o lucro visto entre janeiro e setembro de 2021 e 84,8% maior que o apurado em 2019.

Os volumes de cerveja da empresa holandesa alcançaram 60,2 milhões de hectolitros no terceiro trimestre, uma queda no crescimento orgânico de 5,1% sobre o mesmo período de 2020 e recuo de 4,3% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 12,8 milhões de hectolitros no trimestre, crescimento orgânico de 8%.

No entanto, o volume dos nove primeiros meses de 2021 alcançou 170,1 milhões de hectolitros, uma alta de 4% no crescimento orgânico e de 2,8% no crescimento total. Considerando somente a marca Heineken, o volume foi de 35,5 milhões de hectolitros entre janeiro e setembro, crescimento orgânico de 15,1%.

“O cenário macroeconômico continua volátil e estamos tomando as medidas necessárias para acompanha-lo. Estamos reajustando preços e custos em todos os nosso mercados para responder a esse desafio”, diz Dolf van den Brink, diretor-presidente da Heineken, em nota.

Os volumes de cerveja no continente da América somaram 21,2 milhões de hectolitros no trimestre, queda de 3,4% no crescimento orgânico e de 3,7% no crescimento total. A marca Heineken cresceu organicamente 10,2% no continente, a 4,9 milhões de hectolitros.

A companhia fala que sua estratégia de priorizar marcas premium no Brasil continua a impactar os volumes totais do continente. No país, os volumes das suas principais marcas, Heineken, Eisenbahn, Devassa e Amstel cresceram, mas uma queda de cerca de 40% no seu portfólio econômico derrubou os volumes totais em aproximadamente 10% no período.

Os volumes de cerveja na Europa tiveram queda de 2,3% no crescimento orgânico durante o trimestre, a 23,5 milhões de hectolitros. Na Ásia-Pacífico a queda foi de 37,4%, a 5,9 milhões de hectolitros. Já na África, Oriente Médio e Europa Oriental, houve crescimento de 5,5%, a 9,6 milhões de hectolitros.

No início da manhã de hoje no Brasil (27), a ação da Heineken na Bolsa de Amsterdã tinha queda de 0,40%.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/10/27/heineken-tem-lucro-seis-vezes-maior-nos-primeiros-nove-meses-de-2021.ghtml