Heineken promove intervenção de arte contemporânea em São Paulo

São Paulo é uma cidade com múltiplos espaços culturais e que é possível encontrar artes em vários lugares. Com isso, a Heineken convida o público a presenciar ainda mais a arte no dia a dia, principalmente de quem percorre o centro da cidade, com a intervenção arte_passagem.

A intervenção tem como principal objetivo democratizar o acesso à arte por meio de uma mostra pública e gratuita em um ponto central da cidade, que é também um cartão postal para os amantes da arquitetura modernista. Quem passa todos os dias pela Praça da República se surpreende com o formato inusitado do prédio e ressignificando o espaço, o arte_passagem endossa sua vocação de estimular a (con)vivência do edifício histórico.

O nome do projeto não vem por acaso, mas sim por um desejo de impactar o maior fluxo de olhares em um ambiente fora do eixo cultural, onde acontece a vida cotidiana, que abriga bombonieres, salões de beleza, oficinas e demais comércios. Em meio às vitrines, ironicamente reunidas em uma chamada “galeria comercial”, o espaço se torna propício para junção de arte e paisagem. “A ideia é que os projetos sejam conceitualizados e lidos em relação ao contexto onde estão inseridos, e vistos pelos transeuntes da cidade, no fluxo de suas passagens”, explica o idealizador e artista Ilê Sartuzi.

O endereço escolhido pelos idealizadores Ilê Sartuzi, Matheus Chiaratti, Pedro Zylbersztajn e o curador João Paulo Quintella, foi o prédio icônico projetado por Oscar Niemeyer na década de 50, o Edifício Eiffel, localizado no centro de São Paulo.

O projeto apresenta ao público um recorte da obra de Leonilson, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira, estabelecendo um paralelo com Rafael RG, artista emergente de grande relevância na cena artística atual, que apresenta uma obra inédita e comissionada.

Em contraponto a um conjunto de cinco adesivos de Leonilson exibidos ao redor da galeria-vitrine, um piano no centro do espaço materializa a pesquisa Vox Noturna, realizada por RG e apresentada pela primeira vez na SP-Arte.

O projeto do arte_passagem também parte de uma pesquisa sobre a presença de pessoas racializadas no universo da música erudita, desde o levantamento de compositores e intérpretes negros e negras até as relações entre o movimento abolicionista brasileiro e a música lírica. Para isso, o artista convida o público a observar músicas serem tocadas, em uma espécie de ativação silenciosa de composições que foram silenciadas pela história hegemônica.

A intervenção é um projeto apoiado pela plataforma Green Your City, uma série de iniciativas que trazem o olhar da sustentabilidade para a vida noturna, a cena cultural e para as relações com as cidades.

Informações

arte_passagem

Abertura: 14 de janeiro, a partir das 16h.

Período expositivo: de 14 de janeiro a 26 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 13h.

Entrada gratuita

Fonte: https://gkpb.com.br/81313/heineken-intervencao-arte/

Heineken contrata 2,5 mil e mulheres assumem caminhões

O ano de 2022 começa de um jeito bem diferente para o Grupo Heineken, comparado com um ano atrás: após assumir a distribuição própria de cervejas, a empresa precisou contratar quase 2,5 mil pessoas e aproveitou para investir na diversidade de gênero. Em outras palavras, tem muito mais mulheres digirindo caminhões do que antes.

Essas contratações representam um crescimento de cerca de 20% no tamanho da companhia em pouco menos de um ano. Foram contratados principalmente motoristas de caminhão, de empilhadeiras e vendedores.

Até 2021, o Grupo Heineken precisava contar com a Coca-Cola para chegar aos bares no Brasil. Era nos caminhões da empresa de refrigerantes que cervejas como a própria Heineken, Amstel e Eisenbahn eram distribuídas. Depois das contratações a Heineken alcançou 14,4 mil funcionários no país.

O modelo foi o encontrado pelo grupo holandês para conseguir escoar a produção e bater de frente com a gigante Ambev, que tem o sistema de distribuição próprio e capilarizado como uma das grandes vantagens no mercado. A Ambev lidera com 55% das vendas de cerveja, enquanto o Grupo Heineken tem 20%. Em terceiro lugar, está o Grupo Petrópolis, dono de marcas como Petra e Itaipava.

Segundo a Vice Presidente de Recursos Humanos do Grupo, Raquel Zagui, as contratações incluíram movimentações internas, contratações de dentro do parceiro Coca-Cola e pessoas do mercado. A executiva conta que a entrada de pessoal foi uma oportunidade de investir na agenda de diversidade. Antes, as contratações para posições de operação tinham uma média de contratação de mulheres de 11%. Nessas contratações de 2021, a taxa subiu para 25%.

“Quando a gente foi abrir as vagas para motorista de empilhadeira e motorista de caminhão, a gente abriu para pessoas que não tinham carteira de motorista dessa categoria. Com isso conseguimos atrair mulheres. Você tem o perfil da Heineken e os valores da Heineken? Beleza. Dirigir caminhão a gente consegue te ensinar”, explica Raquel. “Se a gente fala que quer contratar mulher, mas fala que quer uma motorista de caminhão ou empilhadeira com experiência é mais fácil falar que a gente não quer mulher, né?!”.

Para atrair mulheres para a posição de vendas, a Heineken permitiu que as funcionárias utilizassem o carro próprio na função. Tradicionalmente, a função costumava ser exercida em motos. Das mais de 2.400 pessoas contratadas, 44% são pessoas negras, sendo 24% para cargos de liderança.

Para Raquel, a oportunidade que se abriu com a abertura das vagas era perfeita para unir a agenda da diversidade de gênero com a mudança para a distribuição própria. “Se a gente não usasse essas contratações para alavancar a agenda, e deixasse o negócio correr naturalmente, a gente iria aumentar o gap entre homens e mulheres”.

Em 2021, a companhia divulgou um compromisso de atingir uma meta de que 50% dos cargos em posições de liderança fossem ocupados por mulheres até 2026. Hoje, o número é de 30%.

As vantagens da distribuição própria

Desde 2017, com a compra da cervejaria Brasil Kirin, o Grupo Heineken começou a ter a infraestrutura e desenvolver o know-how de vender e levar as cervejas aos pontos de venda. Com o novo contrato com a Coca-Cola, que foi parceira desde o início da cervejaria holandesa no país, Heineken ganha autonomia para se comunicar com os pontos de venda.

A nova distribuição ocorre de forma “espelhada”, que anda em paralelo com o que ficou com a Coca-Cola. O Grupo agora distribui a própria Heineken, Amstel, Baden Baden, Lagunitas e Blue Moon, enquanto a empresa parceira ficou com Eisenbahn, Sol e Tiger. Antes do novo acordo, 65% do que é produzido pela Heineken era distribuído pela Coca-Cola.

Para o presidente do Grupo, Maurício Giamellaro, a distribuição própria vai fazer diferença para o Grupo engajar melhor seus vendedores.

“Nós somos cervejeiros. Nós nascemos para fazer cerveja. E você precisa ser dono do seu destino quando você tem um negócio do tamanho do nosso. Nos últimos cinco anos, a Coca-Cola fez isso para a gente e fez muito bem, mas o negócio deles é 80% refrigerante e 20% de cervejas, e olha que Heineken cresceu muito. O negócio do Grupo Heineken é exatamente o contrário. 90% dele é cerveja. Vamos ser cervejeiros falando com pontos de venda cervejeiros. Dá para Coca-Cola fazer isso? Dá. Mas foco vale muito no nosso negócio. A gente cresceu e saiu de casa”, brinca Maurício.

Na prática, a empresa espera que os vendedores especializados em cerveja possam ter a habilidade de fazer os donos de bares abraçarem mais o portfólio da Heineken.

“O ponto não é se eu tenho ou não o cliente, mas é o quanto eu vendo para o cliente, é a qualidade. O objetivo é vender o máximo possível para esse PDV. Se ele vende 10 cervejas, o objetivo é que essas 10 cervejas sejam minhas, da Heineken”, diz Maurício.

Em um relatório sobre o mercado cervejeiro no país de outubro, o banco Credit Suisse destacou que é uma vantagem para o grupo apostar na distribuição própria porque assim consegue desenvolver a relação com bares. Isso porque a distribuição da Coca-Cola é mais forte em supermercados. No início de 2021, o Credit Suisse também destacou em relatório que a principal vantagem competitiva da concorrente da Heineken Ambev era justamente a ampla capacidade de distribuição.

Além dessas vantagens e de aumentar a diversidade de gênero, o novo contrato com a Coca-Cola tem permitido mais liberdade para o Grupo fazer peças de comunicação sobre as marcas. Antes, a Coca-Cola tinha o direito de comercialização em determinadas áreas, o que impedia a Heineken de se posicionar como grupo e uma “casa” de cervejas.

“Antes as marcas podiam se comunicar individualmente, mas não existiam campanhas corporativas do Grupo Heineken. Agora temos. Antes não tinha Eisenbanh e Heineken juntas na mesma imagem, por exemplo. É o mesmo Grupo Heineken, mas agora com a força de “casa”. A maioria das pessoas não sabe que Eisenbahn e Amstel são da Heineken”, explica Mauro Homem, diretor de Comunicação Corporativa do Grupo Heineken.

Corona lança primeira cerveja com vitamina D do mundo

A humanidade ainda não descobriu um jeito de engarrafar raios de sol, mas a Corona, cervejaria da Ambev que se orgulha por ser uma marca solar em suas campanhas publicitárias, acaba de anunciar um produto inédito que traz a adição de um ingrediente nunca antes utilizado em uma cerveja: a vitamina D.

A novidade, que além da vitamina D, também é zero álcool, se chama Corona Sunbrew. Com poucas calorias (são apenas 70 por garrafa), a bebida foi criada pelo time de inovação da AB InBev para trazer 30% da dose diária de vitamina D recomendada por especialistas da Health Canada.

O Canadá será o primeiro país a brindar com o novo rótulo, pensado especialmente para consumidores de países com pouca exposição à luz solar durante parte do ano, muitas vezes por causa das estações frias mais rigorosas. No hemisfério norte, o inverno vai até dia 20 de março. Nos extremos, como regiões do Canadá, a luz do sol é escassa nessa época do ano.

“Como uma marca que nasceu na praia, a Corona abraça o ar livre em tudo o que fazemos, porque acreditamos que lá fora é onde as pessoas melhor se desconectam e relaxam. A sensação do sol é uma das coisas que as pessoas mais amam no ar livre e a marca Corona está sempre inovando para lembrá-los dessa sensação”, disse Felipe Ambra, vice-presidente global da Corona. “Agora, estamos entusiasmados em oferecer aos consumidores Corona Sunbrew 0,0%, a primeira cerveja sem álcool com vitamina D, reforçando nosso desejo de ajudar as pessoas a se reconectar à natureza a qualquer momento.”

Além do Canadá, ainda em 2022 a Corona Sunbrew deve desembarcar no Reino Unido e outros mercados da Europa, América do Sul e Ásia. Por enquanto, a cerveja ainda não tem data para chegar ao Brasil.

Fonte: https://exame.com/casual/corona-lanca-primeira-cerveja-com-vitamina-d-do-mundo/