SINDICERV comemora o Dia do Agronegócio

Em 25 de fevereiro é comemorado o dia de um dos setores que mais impulsiona a economia brasileira. De acordo com balanço Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2021, as exportações do agronegócio alcançaram valores recordes de US$ 120,59 bilhões, o que representa um crescimento de quase 20% na comparação com o ano anterior.

“Do campo à mesa”, o agronegócio está presente na vida e na alimentação de todos os brasileiros e “do Campo ao Copo” com o cultivo dos principais grãos para a produção da cerveja, como a cevada, o lúpulo e o trigo. Além de alimentos como a mandioca, a soja, o café e frutas, são usados como ingredientes para dar origem a produção de novos sabores de cervejas.

Com uma das mais extensas cadeias produtivas, o Brasil é o terceiro maior produtor do mundo, com uma produção anual de 14,3 bilhões de litros e representa um pouco mais de 2% do Produto Interno Bruto e mais de 2 milhões de postos de trabalho.  

A representatividade do setor para o agronegócio foi reconhecida pelo Mapa em 2019, com a instalação da Câmara da Cerveja, da qual o SINDICERV faz parte, com outras associações, para o debate de demandas do setor e fomento à cadeia produtiva.

“Celebramos a data com um brinde a todos os colaboradores do agronegócio e o reconhecimento da entidade na contribuição do setor no desenvolvimento econômico e social do país”, afirma, o superintendente do SINDICERV, Luiz Nicolaewsky.

Ambev bate recorde em volume de vendas em 2021

A Ambev nunca vendeu tanta cerveja quanto em 2021. Foram 180 milhões de hectolitros, 9% acima do que comercializou em 2020 e 4,6% acima de 2014, o ano do pico. Foi por causa do volume que a receita no ano passado saltou 23,7%, para R$ 72,85 bilhões, também alcançando recorde. A receita por hectolitro cresceu 13,7%. Mas em 2022 vai ser difícil repetir a dose – ao menos o tamanho dela.

O presidente da Ambev, Jean Jereissati, está animado com a perspectiva de crescimento neste ano, mas defende ser preciso estar “atento e continuar com a guarda-alta”, devido à volatilidade da economia. Se em 2020 e em 2021 a estratégia de crescimento da receita foi por volume, agora a alavanca deve vir de preço e mix.

No quarto trimestre já foi possível sentir mudanças. O lucro líquido caiu 45,6%, para R$ 3,75 bilhões ante o mesmo trimestre de 2020, embora tenha avançado 11,9% no consolidado do ano, para R$ 13,12 bilhões. O volume de todas as operações – que incluem o mercado nacional, países sul-americanos, o Canadá, a América Central e o Caribe – ficou apenas 0,8% maior, com o volume de cervejas no Brasil, seu principal mercado, recuando 3%.

A queda, atribuída especialmente a temperaturas mais baixas que de costume para o período, ficou em linha com estimativas de analistas de mercado e foi menor do que o recuo de um dígito alto do setor. Nesse mesmo intervalo, porém, a concorrência se acirrou: a Heineken, segunda maior em vendas no país, viu seu volume crescer mais de 10%.

A expectativa é que os eventos esperados para depois de dois anos de reclusão da pandemia estimulem a demanda. “Neste ano temos dois ‘quase-Carnavais’, o feriado que acontece agora e as festividades que foram adiadas para abril. Além disso, teremos uma Copa do Mundo no verão”, disse se referindo ao campeonato de futebol da Fifa, no Catar, no fim do ano.

Mas o que incomodou em 2021 não sai de cena neste ano. A projeção do grupo é de que o custo por hectolitro da cerveja no Brasil cresça de 16% a 19%, puxado mais pelos preços das commodities do que pelo câmbio. A empresa estabeleceu, também, taxa média de hedge de R$ 5,39 por dólar.

“Quando olhamos para 2022, o cenário macro segue instável e janeiro ainda teve impacto da ômicron. O diferente é que, depois de dois anos de pandemia, estamos mais preparados para operar nesse tipo de ambiente”, diz o diretor financeiro, Lucas Lira.

O objetivo é entregar um crescimento de Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior aos 10,9% de 2021, quando alcançou R$ 22,87 bilhões. Mas há o desafio de melhorar os níveis de rentabilidade. No consolidado do ano, a margem bruta da companhia ficou em 51,1%, 2,6 pontos percentuais abaixo de 2020 e 7,7 pontos percentuais a menos do que em 2019. O recuo é ainda maior na margem Ebitda, que passou de 37% em 2020 e de 40,2% em 2019 para 31,4% no ano passado.

Diante da pressão de custos, voltar a ser mais rentável deve exigir da companhia mais movimentos de precificação e de mix, o que pode impactar demanda, como destacaram analistas do BTG Pactual: “A verdadeira questão continua sendo quanto preço a Ambev pode implantar antes de começar a perder participação de mercado novamente”. Alguns movimentos já são notados. Em 2021, o portfólio Brahma Duplo Malte cresceu com mais opções de volumetria, o que também deve acontecer este ano com a Spaten.

Mas a receita da empresa não muda, diz Lira. “Inovação vai continuar sendo uma alavanca muito forte, bem como cuidar da saúde das marcas. Também vamos continuar focando na tecnologia para trazer mais conveniência ao consumidor”, diz, citando exemplos das plataformas on-line BEES e Zé Delivery.

A cartilha é a mesma adotada pela controladora AB InBev, que terminou o ano com avanço de 9,6% no volume vendido, alta de 15,6% em receita, para US$ 54,3 bilhões, e lucro de US$ 4,67 bilhões. “Estamos ficando muito mais eficientes conforme nos digitalizamos. Nossas marcas estão em ótima posição, o ímpeto do mercado nos ajuda a continuar crescendo e, com as medidas que tomamos no último trimestre, estamos muito focados em ativar a demanda”, disse o presidente Michel Doukeris em teleconferência com analistas.

Fonte: https://valor.globo.com

Auxílio para catadores de recicláveis será disponibilizado pela Ambev

O benefício de R$150,00 deve atingir 23 mil pessoas. Segundo a cervejaria o investimento total é de 5 milhões.

No dia 21 de janeiro, por conta dos aumentos de registros de casos da variante Ômicron da Covid-19, foi anunciado o cancelamento de blocos de rua e o adiamento dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro. O benefício disponibilizado pela cervejaria tem como objetivo aliviar as contas dos trabalhadores que tiveram suas atividades prejudicadas neste cenário.

Além do auxílio de R $150, o programa vai disponibilizar um fundo que será dividido entre os catadores. A medida, que vai ser operada pelo aplicativo de delivery de bebidas da empresa, o Zé Delivery, vai destinar R$ 5 a cada entrega entre os dias 27 de fevereiro e 5 de março. Os ambulantes também serão beneficiados, segundo a Ambev.

Fonte: https://br.financas.yahoo.com

Estudo avalia impacto econômico global do setor cervejeiro

A Worldwide Brewing Alliance (WBA), associação que representa aproximadamente 90% da produção mundial de cerveja acaba de divulgar os resultados do primeiro relatório global sobre o impacto econômico do setor cervejeiro realizado pela Oxford Economics. De acordo com o estudo, a indústria da cerveja mundial foi a responsável pela geração de US$ 262 bilhões de tributos e 23,2 milhões de empregos (1 em cada 110 empregos diretos e indiretos no mundo) nos 70 países estudados, entre eles, o Brasil.

Segundo o levantamento, realizado entre 2015 e 2019, o setor cervejeiro global contribuiu para a economia brasileira por meio de suas operações locais e internacionais e de sua cadeia produtiva mundial da seguinte forma:

Impacto na Economia Brasileira

O setor global de cerveja contribuiu com US$ 28,7 bilhões do valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo, para o PIB do Brasil em 2019. Isso foi equivalente a 1,5% do PIB nacional ou 97% da economia de Porto Alegre.

Impacto no Emprego

A geração de empregos diretos, indiretos e induzidos no Brasil atingiu mais de 1,9 milhão de vagas em 2019. Isso foi equivalente a 2,1% do emprego nacional ou 98% dos empregos em Fortaleza (CE).

Impacto Tributário

Em receitas fiscais, apenas em 2019, a indústria da cerveja no Brasil gerou US$ 14,8 bilhões em contribuições, o que representou 2,5% da arrecadação federal.

“O documento comprova a importância e o potencial do setor cervejeiro como um dos principais setores para a recuperação econômica mundial. A cadeia produtiva da cerveja, se estende desde o agronegócio até o consumo final das famílias, com mais de 40 mil veículos empregados na distribuição e 1,2 milhão de postos de vendas espalhados por todo o país, explica Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, responsável por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil e filiado ao WBA.

Principais conclusões

Impacto direto: ao fabricar, comercializar, distribuir e vender cerveja, o setor criou diretamente uma contribuição de US$ 200 bilhões e foi responsável por 7,6 milhões de empregos.

Impacto indireto (cadeia de suprimentos): ao comprar bens e serviços de pequenas, médias e grandes empresas ao redor do mundo, o setor cervejeiro apoiou indiretamente o PIB, os empregos e a receita tributária dos governos. Em 2019, o setor gastou cerca de US$ 225 bilhões em insumos de bens e serviços, apoiando uma contribuição adicional estimada de US$ 206 bilhões e 10 milhões de empregos.

Impacto induzido (consumo):  o pagamento de salários dos funcionários em suas respectivas cadeias de suprimentos, as cervejarias e sua respectiva cadeia de valor posterior apoiaram uma contribuição de US$ 149 bilhões em VAB (GVA, na sigla em inglês) para o PIB e 6 milhões de empregos em 2019.

Globalmente, o setor cervejeiro estava vinculado a US$1 em cada US$ 131 dólares do PIB global em 2019, mas a significância econômica do setor foi ainda maior em países de baixa e média renda (PBMR) do que em países de alta renda (1,6% x 0,9% do PIB). Além disso, o setor cervejeiro sustenta 1,4% dos empregos nacionais nos PBMR, em relação a 1,1% nos países de alta renda.

O relatório completo pode ser acessado em: https://worldwidebrewingalliance.org/impact

Heineken anuncia investimento de R$ 320 milhões em sustentabilidade em SP

O grupo Heineken vai investir R$ 320 milhões em suas unidades de produção no Estado de São Paulo para ampliar sua agenda de sustentabilidade e expandir sua produção, especialmente do rótulo Heineken 0.0, que não tem álcool.

O investimento se soma a outros R$ 1,7 bilhão em aportes feitos ao longo dos últimos três anos pela empresa no Estado. O valor anunciado nesta segunda-feira inclui a modernização das cervejarias localizadas nas cidades de Itu, Jacareí, Araraquara e Campos do Jordão. A expectativa é de que 400 empregos sejam criados relacionados ao montante investido.

Os recursos serão direcionados à ampliação do uso de energias renováveis, a exemplo das caldeiras de biomassa, e ao ganho de eficiência hídrica. A unidade de Jacareí ganhará uma caldeira de biomassa. A companhia tem a meta de chegar a 100% de energia renovável em suas fábricas em 2023.

Circularidade de embalagens de vidro também está entre as prioridades da cervejaria, que apresentará novas iniciativas para contribuir com a meta de atingir 100% de circularidade de suas embalagens utilizadas em bares e restaurantes até 2025.

Hoje, segundo o presidente do grupo, Mauricio Giamellaro, 30% do vidro usado pela companhia no país é importado. “Vidro hoje é um dos grandes desafios da indústria cervejeira. Ser sustentável nessa cadeia também ajuda a sermos mais eficientes na nossa produção e mais nacionalizados.”

Recentemente, a marca Heineken lançou um programa de geração distribuída de energia verde para bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras que, além de contribuir para a redução da emissão de carbono, traz o benefício direto de redução na conta de luz dos estabelecimentos, que pode chegar a 40%. A meta é chegar, até 2025, a 50% dos estabelecimentos que vendem cervejas o grupo. Agora, o programa também será disponibilizado aos consumidores finais.

No caso do Estado de São Paulo isso deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. Para isso, é preciso se cadastrar em uma plataforma digital (www.heinekenenergiaverde.com.br) que vai conectá-lo a uma fonte de geração de energia verde. A distribuição de energia será feita normalmente pela rede da concessionária de energia regional, sem qualquer tipo de custo ou necessidade adaptação no sistema elétrico atual.

Essas medidas fazem parte do plano da companhia de neutralizar a emissão de carbono de toda a sua cadeia de valor até 2040. “O investimento vem para fortalecer a agenda de sustentabilidade. Estamos saindo discurso, que são os compromissos e indo pra prática, quando anunciamos. Esse investimento nos aproxima dessa ambição”, afirmou Mauro Homem, que assumiu à recém-criada vice presidência de sustentabilidade e assuntos corporativos da Heineken no Brasil. Além das metas financeiras, critérios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) também entram no cálculo de bonificação dos executivos do grupo.

O investimento da Heineken também visa aumentar a presença de seu portfólio de marcas premium e craft (artesanal) no mercado. Uma das iniciativas é dobrar a capacidade produtiva de Heineken 0.0, passando a produzir também na cervejaria de Araraquara. Atualmente, o rótulo é produzido exclusivamente em Ponta Grossa e o Brasil já é seu maior mercado consumidor, de acordo com a empresa.

Na unidade de Itu, segundo Giamellaro, o objetivo é expandir a produção de cervejas especiais. “Itu é nosso maior investimento em, cervejas especiais. Está se tornando neste primeiro trimestre a maior produtora de cervejas especiais dentro do Brasil.”

Fonte: https://valor.globo.com

Heineken vai anunciar cidades finalistas para receber sua fábrica de R$ 1,8 bilhão no Brasil

A Heineken, segundo maior grupo cervejeiro presente no Brasil, se aproxima do anúncio de qual cidade mineira irá receber sua nova fábrica no Brasil, a primeira construída pela gigante no país.

Antes do anúncio final, esta semana a multinacional holandesa irá comunicar uma lista mais restrita dos municípios que estarão na reta final da disputa. O local da fábrica em Minas será decidido até o final de março.

A corrida para receber a nova fábrica da Heineken tem sido acirrada no último mês com mais de 200 cidades mineiras se candidatando para receber o projeto que contará com aporte de cerca de 1,8 bilhão de reais da multinacional.

Todo este movimento ocorreu após a desistência da Heineken no início deste ano de um projeto de fábrica na cidade de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, devido a problemas de viabilidade ambiental. A Heineken, porém, manteve o compromisso de permanecer com o investimento dentro do estado de Minas Gerais.

Segundo fontes, a Heineken exige três fatores para instalar sua fábrica em Minas Gerais. O terreno para instalação necessita ter ao menos 50 hectares, ser plano e ter água corrente para a produção da cerveja e de preferência pertencer a iniciativa privada. Facilidade logística para distribuição é também um ponto importante para a tomada de decisão.

A fábrica será o primeiro investimento na construção de uma unidade de produção no Brasil da holandesa. Todas as cervejarias da Heineken presentes no país são oriundas de sua série de aquisições implementadas no mercado nacional, onde a mais importante foi a compra da Brasil Kirin em 2017. Atualmente, o Brasil é o maior mercado do mundo da Heineken.

Disputa das cidades por fábrica em Minas Gerais da Heineken tem alguns destaques

Entre as cidades que estão no páreo para receber o projeto estão Juiz de Fora, cidade-polo da Zona da Mata, as cidades históricas Mariana e Ouro Preto, Pirapora, situada às margens Rio São Francisco, na região norte de Minas e Frutal, Patrocínio e Uberaba, no Triângulo mineiro.

De acordo com o jornal O Tempo, a cidade de Ouro Preto, por exemplo, levantou diversas áreas com potencial para apresentar à cervejaria que se adequam as exigências realizadas pela empresa e, além disso, expôs um plano de marketing com o turismo da cidade.

O jornal mineiro mencionou ainda o retorno da cidade de Pedro Leopoldo a disputa, dentre os encontros que têm acontecido dentro da corrida da cidade para receber a instalação da fábrica.

A nova cervejaria deverá contar com capacidade de produção de 760 milhões de litros por ano e ajudará a compor o volume destinado a vendas crescentes no sudeste dentro do portfólio da Heineken.

Fonte: https://catalisi.com.br

Heineken lucra R$ 19,47 bi em 2021 e amplia vendas em mais de 10% no Brasil no 4ºtri

O Grupo Heineken conseguiu se recuperar em 2021 dos prejuízos acumulados em 2020. Nesta quarta-feira, a companhia divulgou o seu balanço do quarto trimestre do ano passado e indicou ter apresentado lucro líquido de 3,32 bilhões de euros (aproximadamente R$ 19,47 bilhões) em 2021. O resultado positivo foi alcançado após o déficit de 204 milhões de euros (R$ 1,196 bilhão, na cotação atual) de 2020.

Pesou para isso o crescimento de 11,3% da receita do Grupo Heineken na comparação com o ano anterior, chegando a 21,941 bilhões de euros. Além disso, o volume de cerveja vendido pelo Grupo Heineken cresceu 4,6% em 2021, com uma expansão ainda maior, de 6,2%, no último trimestre do ano. A companhia, ponderou, porém, que a desvalorização das moedas do Brasil e da Nigéria provocou impacto cambial de 515 milhões de euros nas suas contas em 2021.

Essa recuperação se deu atrelada a uma estratégia bem semelhante à adotada no mercado brasileiro, com a empresa apresentando crescimento global de 17,4% em volume da Heineken, a sua principal marca. Já aquelas consideradas premium responderam por 60% de uma expansão de 10%.

E o Brasil teve participação nessa recuperação do Grupo Heineken em 2021, com a companhia apresentando trajetória de crescimento no consumo de cervejas no país ao longo do quarto trimestre. De acordo com os comentários do balanço divulgado nesta quarta-feira, o aumento do volume foi superior a 10%. Isso reverteu a tendência de queda apresentada no trimestre anterior, também em torno de 10%, quando a companhia adotou a estratégia de reforçar a sua atuação no portfólio premium, no qual é liderada por Heineken e Eisenbahn.

Nas Américas, o volume consolidado de cerveja cresceu 8,2% no ano passado, em linha com os resultados de 2019. Já no Brasil, até houve queda no volume de cerveja vendida em 2021, com o recuo ficando entre 1% e 4%. Mas isso foi compensado no valor da participação da companhia no mercado.

Isso se deu com o portfólio premium do Grupo Heineken expandindo em torno de 20% em 2021 nas Américas, com participação decisiva da marca Heineken no Brasil. Segundo a companhia, o seu volume é, hoje, o dobro do nível pré-pandemia no país. A empresa (https://www.heineken.com/global/en/home) também destaca o crescimento de mais de 10% da Lagunitas, além do aumento da participação no mercado da Eisenbahn. “No Brasil, estamos aproveitando a força do Sistema Coca-Cola para aumentar significativamente a distribuição da Eisenbahn”, diz.

Com essa expansão, o mix de preços do Grupo Heineken nas Américas cresceu 10,3%, impulsionado pela forte premiumização e alta dos valores cobrados pelas suas cervejas no Brasil, com a receita líquida por hectolitro crescendo em torno de 30%.

Além disso, as cervejas mainstream também aumentaram o volume vendido no país no ano passado. “Nosso portfólio mainstream cresceu em torno de 20%, liderado por Amstel, Devassa, os lançamentos de Tiger e, mais recentemente, Amstel Ultra”, comenta a companhia.

Já a expansão no mercado das cervejas sem álcool ou de baixa graduação alcoólica foi de cerca de 30% nas Américas, influenciada diretamente pelo desempenho da 0.0 no Brasil. Segundo a companhia, ela mais do que dobrou, tornando o país o maior mercado global dessa linha do grupo.

O Grupo Heineken também destacou o crescimento da sua plataforma B2B, destinada a vendas para bares, restaurantes e varejistas, o HeiShop, que terminou o ano passado com 100 mil clientes ativos no país.

Deixada em segundo plano, a carteira de cervejas econômicas caiu cerca de 30% em volume no Brasil. E outras bebidas recuaram 44,9% no ano nas Américas, algo provocado pelo encerramento da linha de refrigerantes PET de 2 litros no país.

Fonte: https://guiadacervejabr.com

ZX Ventures, da Ambev, irá acelerar empreendedores de baixa renda em SP

A ZX Ventures, hub de parcerias e inovação da Ambev, se uniu ao ecossistema de desenvolvimento social Gerando Falcões e ao B2Mamy, hub de inovação focado em tornar mães e mulheres líderes e livres economicamente por meio de educação, pesquisa e comunidade, para lançar o SOMAR, um programa para acelerar e dar apoio financeiro aos empreendedores de baixa renda da zona leste de São Paulo. O programa conta com financiamento também da AB InBev Foundation, uma organização independente sem fins lucrativos financiada pela AB InBev.

A iniciativa, que está com inscrições abertas a partir de 16 de fevereiro, pretende selecionar negócios de destaque da região e apoiá-los financeiramente com até R$ 17 mil por projeto, investindo um total de até R$ 185 mil em suporte financeiro aos empreendedores ao longo do programa. Além disso, serão oferecidos treinamentos sobre gestão empresarial e marketing digital.

O programa conta com quatro fases: inscrição, seleção e preparação, capacitação e apoio financeiro. Podem se inscrever os empreendedores de baixa renda da zona leste de São Paulo, com mais de 18 anos e que tenham um negócio inovador com potencial de crescimento — podendo ou não já estar gerando receita. Os negócios serão avaliados conforme nível de inovação, impacto e potencial de geração de renda na comunidade.

“Iniciamos o ano tirando do papel um projeto muito especial para a ZX. Além de apoiar empreendedores diversos em uma região pouco considerada, dando a oportunidade para acelerarem seus negócios, queremos ajudar a levar conhecimento para que eles consigam alavancar suas carreiras e impactar ainda mais suas comunidades”, diz Ricardo Vasques, head da ZX Ventures LATAM.

Para lançar o programa e alcançar ainda mais interessados, a ZX fará uma live no dia 16 de fevereiro, às 19h30, pelo perfil do Instagram da B2Mamy, explicando a dinâmica da iniciativa.

Para se inscrever no SOMAR, basta acessar o site: https://www.b2mamyeplace.com.br.

Fonte: https://invest.exame.com

Ambev usa tecnologia de Israel para transformar lixo orgânico em mesas, cadeiras e garrafeiras

A Ambev lançou uma nova iniciativa para valorizar a cadeia de produção e dar um novo destino ao lixo. A gigante do setor de bebidas importou uma tecnologia de Israel capaz de transformar resíduos não-recicláveis e não-triados (orgânicos, plásticos não-recicláveis, papel, papelão, entre outros) em pellets que podem ser reinseridos no processo de fabricação de diferentes produtos e embalagens, como garrafeiras, mesas e cadeiras.

Dessa forma, os rejeitos que seriam descartados em aterros ganham uma nova finalidade, por meio da reutilização e valorização dos materiais. Na prática, o impacto causado é a redução da produção de lixo e o corte das emissões de carbono durante a fabricação dos produtos, que passam a levar pellet em sua composição. O processo vai além da neutralidade de carbono, pois elimina mais gases do que emite.

A tecnologia foi patenteada pela empresa israelense UBQ Materials e certificada pela consultoria Quantis. No Brasil, o projeto piloto está sendo desenvolvido desde 2020, em parceria da Ambev com a UBQ e a Pisani, especializada em soluções em plástico.

Os resultados apresentados até agora são promissores, segundo a companhia. Com a adoção da tecnologia, foi possível reaproveitar mais de meia tonelada de rejeitos que não seriam reciclados, evitando a destinação a aterros. O reaproveitamento é capaz de eliminar cerca de 11,7 quilos de gases de efeito estufa (GEE) a cada quilo de UBQ gerado, que representa uma redução de 5,8 toneladas de GEE lançados na atmosfera.

Segundo a gerente de Sustentabilidade em Embalagens da Ambev, Karina Turci, o objetivo da iniciativa é entender como a tecnologia pode agregar ao ecossistema de forma positiva, adaptando toda a dinâmica de descarte e fabricação.

Até 2025, a Ambev pretende ampliar a iniciativa para materiais de trade e embalagens secundárias, como garrafeiras e pallets, embalagens utilizadas para a proteção e transporte de cervejas, refrigerantes e outros produtos. Todos os produtos gerados pelo novo processo são utilizados pela própria Ambev.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com

Vendas de cerveja crescem 7,7% em 2021

Mesmo diante do cancelamento de grandes eventos e restrições de funcionamento de bares e restaurantes, o consumo de cerveja se manteve em alta em 2021, alcançando o volume de cerca de 14,3 bilhões de litros, crescimento de 7,7% ante 5,3% em 2020, segundo levantamento da Euromonitor para o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja).

FONTE: Euromonitor – Dados da pesquisa feita pela Euromonitor International no Brasil no início de 2021. Os dados poderão variar na próxima atualização da edição de 2022.

“O avanço ocorreu em mais um ano desafiador para a indústria, marcado por um cenário econômico de alta nos juros, queda do Produto Interno Bruto, mudança no hábito dos consumidores e incertezas do rumo da pandemia de COVID-19”, diz o superintendente do SINDICERV, Luiz Nicolaewsky.

Ainda assim, em termos de faturamento, a projeção das vendas no varejo apresentou alta de aproximadamente 11% em comparação a 2020 totalizando R$ 208,8 bilhões ante R$ 184,5 bilhões, no ano anterior, impulsionado pela força das cervejas premium entre os consumidores.

Entre os brasileiros, a categoria de cerveja mais popular continua sendo a lager, que representa 91% do volume total de vendas de cerveja no varejo.

O ano apontou o crescimento por parte dos consumidores   de cerveja não alcoólica. A projeção do volume por litros foi de mais de 257 milhões, que corresponde ao crescimento de 30% nas vendas em comparação com 2020 (197,8 milhões/litro).

Skol e Brahma permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país seguida da Antarctica, Itaipava, Nova Schin e Kaiser.  O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos. A indústria da cerveja gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos e representa pouco mais de 2% do PIB.