Ambev tem 50 vagas home office para mulheres em tecnologia

Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React

O hub de inovação e tecnologia da Ambev abriu hoje inscrições para a segunda edição de um programa de atração voltado exclusivamente para a contratação de mulheres na área de tecnologia. Neste ano, o Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React.

Após a primeira triagem de currículos, as candidatas selecionadas receberão materiais de apoio e orientações sobre a cultura da empresa. As vagas de desenvolvimento também englobarão um teste técnico on-line no processo seletivo. As entrevistas finais ocorrerão de 30 de maio a 15 de junho. As vagas para aprovadas são em regime CLT e as aprovadas poderão escolher trabalhar no modelo remoto ou híbrido.

Este programa de contratação chama-se “Mulher.Ada” e o nome foi inspirado na matemática Ada Lovelace (1815-1852), conhecida por ser a primeira programadora e autora do primeiro algoritmo da história. Na primeira edição, a Ambev disse que recebeu mais de 11 mil inscrições e que prezou pela interseccionalidade na contratação, selecionando mulheres (cis, trans, travestis e não-binárias) para cargos de liderança.

Podem se inscrever mulheres residentes em todo o Brasil até o dia 31 de maio através dos links:

Desenvolvimento C# (sênior)

Desenvolvimento Java (sênior)

Desenvolvimento React (sênior)

Arquitetura de software

Ambev avança em compromisso para trazer mais inclusão e diversidade ao ecossistema

“Ninguém vai conseguir resolver os problemas sozinhos”, com essa provocação Caio Ramos, diretor de Sustentabilidade da Ambev para a América do Sul, iniciou a palestra de abertura do I ESG Fórum Salvador, na noite desta quarta-feira (11), no Porto de Salvador.

O diretor de uma das maiores empresas de bebidas do mundo destacou as principais iniciativas da Ambev e ressaltou que a companhia está cada vez mais aberta a ouvir parceiros, aproveitar boas experiências e iniciativas voltadas para a filosofia ESG.

Durante a apresentação, Caio Ramos ressaltou os cinco grandes compromissos da Ambev na ESG. Entre os pilares estão Água, Agricultura, Mudanças Climáticas, Embalagem Circular, e Ecossistema de Empreendedores.

Para Caio falar em ESG é falar de pessoas e como as pessoas são impactadas pelas iniciativas. Segundo o diretor, “todos os brasileiros merecem um futuro com mais razões para brindar”, por isso a Companhia tem investido fortemente em “ações de inovação, que vão além dos rótulos”, pontuou.

O diretor ressaltou que na Bahia, uma das ações promovidas pela Ambev, vem da Água AMA, que leva água potável para comunidades rurais em cinco municípios baianos: Canudos, Itaquera, Novo Horizonte, Pararinda e Seabra. Caio destacou ainda que a Cervejaria Ambev em Camaçari começou o processo para se tornar carbono neutro até 2025 e Net Zero em 2030. O diretor também informou que Salvador é a primeira cidade do Nordeste com frota de caminhões movidos por energia pura.

Com o olhar voltado para o consumidor e para a relação dele com o meio ambiente, a Ambev está ampliando o portfólio de produtos com embalagens retornáveis, a exemplo da cerveja Corona, que acaba de lançar para o mercado uma long neck retornável. O Brasil será o primeiro país da América Latina a receber a novidade, que chega em Curitiba em junho deste ano.

Além disso, segundo o diretor, na área de Agro, a companhia tem investido em projetos que impactam a vida de pequenos agricultores através das cervejas regionais nos estados de Pernambuco, Maranhão, Piauí, Ceará e Goiás. Por fim, o diretor afirmou que a Ambev também possui um programa de aceleração de empreendedores, entre eles os afroempreendedores, e esta também é uma das metas da Companhia para os próximos anos. “Todos esses projetos mostram que na Ambev a gente sonha grande, por um futuro com mais razões para brindar. Ninguém brinda sozinho. Você brinda com pessoas e celebra esses encontros”, concluiu.

O I Fórum ESG Salvador é um projeto realizado pelo Jornal CORREIO e Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Unipar, Yamana Gold, Bracell, BAMIN, Socializa e Suzano, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e Sebrae, apoio de Contermas, Battre, Termoverde, Terra Forte, Hela, Retec, Ciclik, Larco, Grupo LemosPassos, Fundação Norberto Odebrecht e Hiperideal, parceria de Vini Figueira Gastronomia, Fernanda Brinço Produção e Decoração, Uranus2, TD Produções, Vinking e Suporte Eventos.

Fonte: https://aloalobahia.com

Como a Heineken pretende lidar com o problema das long necks e transformar a reciclagem de vidro no Brasil

Até 2023, a Heineken tem a meta de ter 100% de sua produção no Brasil feita a partir de energia limpa. Outro compromisso da empresa, como Grupo, amplia as ambições também para fornecedores e distribuidores: o objetivo é ser carbono neutro em toda a cadeia de valor até 2040. “Sustentabilidade não é um tema exatamente novo na Heineken, mas temos dado mais tração a ele nos últimos dois anos”, diz Mauro Homem, vice-presidente de Sustentabilidade do Grupo Heineken.

O executivo, que assumiu o posto de VP em fevereiro deste ano, explica que a criação do cargo foi uma decisão da empresa com o objetivo de fazer com que a agenda ESG entrasse, de forma transversal, nas decisões da companhia. “É uma evolução que vem acontecendo nas empresas. E se você está mais próximo das tomadas de decisão, você consegue influenciar melhor e promover cada vez mais essa agenda”, diz Mauro, em entrevista ao NegNews.

Uma das agendas da Heineken é o de implementar soluções de circularidade para suas embalagens. A estratégia visa resolver um dos principais problemas da companhia em relação à sustentabilidade: a destinação das garrafas long neck, que, hoje, dificilmente são recicladas. Para isso, a empresa tem financiado programas de logística reversa de vidro, por meio de cooperativas – além de trabalhar com embalagens retornáveis. O compromisso assumido é o de ter 80% das embalagens de vidro da marca circulares até 2030.

“A coleta seletiva municipal ainda é incipiente no Brasil, o que nos coloca um desafio ainda maior para fazer com que esse produto reciclável chegue aos catadores e cooperativas e consiga, depois, acessar novamente a indústria”, explica o executivo. “Queremos transformar a reciclagem do vidro no Brasil”, diz.

Outros programas da companhia têm como foco o impacto no consumidor final e a energia limpa. Em 2022, a empresa lançou o “Programa Energia Verde”, que amplia o acesso de consumidores à energia limpa e promove descontos na conta de luz dos participantes. O projeto, que já estava disponível para pontos comerciais, reduz em até 20% o custo da energia para consumidores pessoas físicas que se inscreverem na plataforma da empresa. O desconto acontece por meio do fornecimento de energia limpa às casas, a partir de parceiros do programa da Heineken.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com

Parceria entre Heineken e BNDES destina R$ 30 milhões a iniciativas sustentáveis

O Grupo Heineken e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciaram hoje (12) uma parceria voltada ao desenvolvimento sustentável do Brasil, com investimento inicial de R$ 30 milhões.

A iniciativa prevê ações de reflorestamento, proteção das bacias hidrográficas, circularidade das embalagens e inclusão produtiva. O ACT (Acordo de Cooperação Técnica) firmado entre as duas partes terá prazo inicial de dois anos, com a possibilidade de prorrogação por outros cinco.

Essa não é a primeira vez que as instituições formam uma parceria. Em 2021, o Grupo Heineken doou para o programa Salvando Vidas, do BNDES, que captou aproximadamente R$ 110 milhões em recursos para ações de combate à Covid-19.

“Este acordo representa um marco fundamental na nossa estratégia de negócio, pois foram meses de troca de conhecimento com equipes técnicas do BNDES”, diz Ornella Vilardo, gerente de sustentabilidade do Grupo Heineken.

O grupo possui metas de zerar as emissões de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2040, e pretende neutralizá-las na produção já em 2023, através da utilização de energia renovável em todas as cervejarias e centros de distribuição.

Já o BNDES possui diversas iniciativas voltadas à sustentabilidade, incluindo o BNDES Crédito ASG, que concede financiamentos com destinação a empresas que se comprometem a melhorar seus indicadores de sustentabilidade.

Bruno Aranha, diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES, afirmou em nota que o banco está “sempre procurando parceiros para potencializar nossas ações, trazendo mais recursos e mais soluções para quem mais precisa.”

Fonte: https://forbes.com.br/forbesesg/2022/05/parceria-entre-heineken-e-bndes-destina-r-30-milhoes-a-iniciativas-sustentaveis/

Indústria da cerveja participa do I Fórum ESG Salvador

I ESG FÓRUM SALVADOR - BA

As questões ambientais, sociais e de governança já têm direcionado os investimentos e as iniciativas dos principais grupos cervejeiros do país há tempos. E, como forma de compartilhar essas ações e reforçar o compromisso do setor com a agenda ESG, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), principal associação da indústria da cerveja, foi convidado para participar no dia 12 de maio, às 14h, do painel “Agenda ESG em setores econômicos”, durante o I Fórum ESG Salvador.

Dentre as diversas palestras e painéis do evento, a associação apresentará as principais  iniciativas do setor voltadas ao ESG, com destaque para o projeto de transição energética, por meio do qual a indústria da cerveja assumiu o compromisso de garantir que, até 2023, toda produção seja abastecida com energia limpa, reduzindo a zero a emissão de carbono em todo o processo. “O setor da cerveja tem se pautado pela preservação dos recursos naturais e pela transição para energia renovável, com iniciativas orientadas à redução da emissão de gases CO2 que representam um case relevante da indústria brasileira que, inclusive, foi apresentado na COP26”, destaca o gerente Jurídico do Sindicerv, Fábio Ferreira.

O Sindicerv reúne as empresas Ambev e Heineken, responsáveis por 80% da produção e fabricação de cerveja no país e atua na implementação de práticas sustentáveis no processo de fabricação e distribuição de cerveja no país.

Além do Sindicerv, participam do painel “Agenda ESG em setores econômicos”: Patricia Audi, vice-presidente Executiva de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil, Mariana Lisbôa, presidente da ABAF e Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S/A e Ricardo Mastroti, diretor Executivo da CEBDS, com mediação de Augusto Cruz, consultor, escritor e especialista em ESG.

O evento promovido pelo jornal Correio e o portal Alô Alô Bahia ocupará os salões de vidro do Porto de Salvador e terá rodadas de palestras com especialistas no tema ao longo do dia.

Serviço:

I Fórum ESG Salvador

Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/i-esg-forum-salvador/1556565]

Ambev vislumbra ter 25% das vendas com segmento da Duplo Malte no longo prazo

Não será imediato, mas a Ambev acredita que, no longo prazo, as cervejas do segmento core plus, que tem Brahma Duplo Malte e Spaten como destaques no seu portfólio, poderão responder por 25% das vendas da companhia no Brasil. Essa perspectiva foi apresentada por Jean Jereissati, CEO da Ambev, durante a realização de comentários sobre o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022.

Além disso, ele acredita que a Brahma Duplo Malte pode se consolidar como líder do seu segmento. “O espaço potencial para o core plus é de 25% do setor, no longo prazo, com o premium alcançando 20%. E estamos criando algo, com Duplo Malte e Spaten, para alcançar esse 25%. E aí com a Duplo Malte tendo a possibilidade de liderar esse mercado. Acreditamos que esse possa ser um segmento importante”, afirma.

O objetivo, hoje, pode estar distante, mas a companhia destaca que cervejas do segmento core plus representam mais de 10% das suas vendas. E ações importantes foram adotadas com as marcas ao longo do primeiro trimestre, de acordo com a Ambev, com a Spaten continuando a expandir sua distribuição e volume, e a Brahma Duplo Malte lançando novas embalagens retornáveis e one-way, que devem ajudar a atender mais ocasiões de consumo.

Em termos gerais, a Ambev também teve crescimento na produção no primeiro trimestre do ano. O volume de cerveja chegou aos 45,082 milhões de hectolitros, uma alta de 3,6%, em relação ao mesmo período de 2021. No Brasil, a expansão foi de 2,1% de janeiro a março, para 22,011 milhões de hectolitros.

“Estamos satisfeitos com os volumes. A produção está acima do nível de 2019, ao contrário dos principais competidores. E o destaque são os produtos high-end, com o crescimento de 2 dígitos em um valor alto. O core plus, com Brahma Duplo Malte, Bohemia e Spaten, já representa mais de 10% dos nossos volumes”, avalia o CEO da Ambev.

Macroeconomia e preços Em uma visão de curto prazo, a Ambev reconhece que há ainda alguma incerteza quanto à aceleração do aumento do consumo de cerveja no Brasil ao longo de 2022, um problema provocado por fatores macroeconômicos, como a perda do poder de compra e a continuidade da inflação. Mas o seu CEO ressalta que os resultados obtidos em fevereiro e março, após a desaceleração dos casos de coronavírus, foram positivos.

“Há dúvidas envolvendo a renda disponível para as pessoas no ano e quanto ao impacto inflacionário. Por outro lado, tivemos dois carnavais. A grande questão é o volume. E vemos uma evolução contínua do volume após um janeiro complicado, em função da Ômicron”, afirma.

Embora pondere que o nível de consumo de cerveja fora de casa ainda não tenha alcançado o nível pré-pandemia, de 2019, a Ambev já se planeja sem as estratégias adotadas nos piores momentos da crise sanitária. Assim, o fim quase total de medidas protetivas contra o coronavírus também podem repercutir em uma nova política de preços por parte da empresa.

No período restritivo, a companhia optou por evitar ao máximo o repasse da inflação para aqueles produtos consumidos no local, caso especialmente das garrafas de 600ml. Agora, como destacado nos comentários após a divulgação do balanço, não deverá haver tanta diferenciação entre produtos.

“Revisitamos toda a estrutura de preços e não queríamos colocar pressão no consumo local. Se o estressasse com preço, seria exagerado. Agora, temos uma estratégia mais geral, avaliando segmento e canal, com inflação e renda”, explica Lucas Machado Lira, CFO da companhia (https://www.ambev.com.br/).

Fonte: https://guiadacervejabr.com

Como a Ambev pretende ganhar a corrida do lúpulo brasileiro

Os brasileiros têm vários motivos para considerar a cerveja um produto 100% nacional. O país, afinal, é um dos que mais consomem e produzem a bebida. E não dá para esquecer do papel de três brasileiros – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – na história da AB Inbev, um gigante que hoje soma cerca de 200 cervejarias e faturou US$ 54,3 bilhões em 2021.

Só que praticamente todo o lúpulo usado pela Ambev, o braço brasileiro do conglomerado, vem de países como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e África do Sul. Trata-se do ingrediente que confere aroma e amargor às cervejas – os cervejeiros, mesmo quando sóbrios, costumam falar em alma.

Chamar a cerveja de bebida brasileira, portanto, é forçar a barra. O único estilo considerado nativo, por sinal, é o Catharina Sour, oficializado em 2018. Trata-se de uma versão frutada do Berliner Weisse que você dificilmente encontrará nos bares de cerveja artesanal do país, nos quais IPAs e companhia costumam roubar a cena.

“É complicado falar em cerveja brasileira quando só se aposta, por exemplo, em estilos belgas e em lúpulo americano”, diz Felipe Sommer, coordenador de um projeto da Ambev que ambiciona alterar esse quadro. “Queremos fomentar a escola brasileira de cerveja”.

Sommer está à frente da Fazenda Santa Catarina, que pertence à Ambev e fica a 200 quilômetros de Florianópolis, no município de Lages. Desde 2020, a propriedade dispõe de uma planta de beneficiamento de lúpulo com direito a peladora (a máquina que separa as flores, também chamadas de cones), secadora, trituradora, peletizadora (responsável por dar forma rígida ao resultado final), embaladora e câmara fria.

A fazenda também dispõe de um hectare dedicado ao cultivo de lúpulo, que pertence à mesma família da maconha, vide a semelhança das flores das duas espécies – só a que é proibida provoca efeitos psicotrópicos, é bom frisar.

Mas a planta de beneficiamento não é voltada só para os lúpulos plantados pela Ambev em Santa Catarina. Isso porque a dona da Brahma e da Antarctica se aliou a dezesseis produtores enraizados no mesmo estado – em conjunto, são responsáveis por 26 hectares de lúpulo.

Com todos eles, a Ambev firmou o compromisso de adquirir tudo o que for colhido. Os produtores que enviam as flores já prensadas recebem R$ 150 por cada quilo. Aqueles para os quais a companhia de Jorge Paulo Lemann doou mudas, além de ajudar no manejo dos canteiros e se incumbir do beneficiamento, embolsam R$ 100 por cada quilo do produto final.

“Nosso objetivo é estimular o desenvolvimento da cadeia do lúpulo brasileiro”, afirma Sommer. “Os produtores daqui em geral são muito pequenos e não conseguem, por conta própria, ganhar escala e competitividade. Uma planta de beneficiamento, fundamental para o ingrediente não estragar, custa mais de seis dígitos”.

A Ambev não revela quanto investiu na Fazenda Santa Catarina. “É um número muito alto, para o qual ela não se enxerga payback”, desconversa o porta-voz. “O que move o projeto é o intuito de fomentar o segmento craft”.

A primeira safra, a deste ano, resultou em 1,4 tonelada de lúpulo peletizado. É o suficiente para produzir uns 700 mil litros de cerveja pilsen. Ou somente 28 mil litros de IPA, variedade que demanda mais amargor (a primeira safra foi celebrada durante 1º Festival de Colheita de Lúpulo, promovido pela Ambev na região em abril).

Para 2023, Sommer espera dispor de pelo menos 4,2 toneladas, levando em conta apenas o natural desenvolvimento das mudas de lúpulo, que dão mais flores com o passar dos anos – a colheita em Santa Catarina ocorre entre janeiro e abril.

A matéria-prima saída da Fazenda Santa Catarina já deu origem a cinco cervejas, todas com edições limitadas. Uma delas é a TodaNossa, uma Brazilian Pale Ale feita em parceria com a Lohn Bier, uma pequena cervejaria do estado.

A Little Cata, uma Catharina Sour, foi feita por essa mesma marca em conjunto com uma do grupo AB Inbev, a americana Goose Island, que tem um brewpub em São Paulo.

Já a riopretana Colorado, também do portfólio do conglomerado de Lemann, recorreu ao lúpulo da Fazenda Santa Catarina para criar a Colorado Brasil com S17, uma Hop Lager.

“O Brasil ainda está longe de ter uma produção regular de lúpulo e com escala suficiente para abastecer uma cerveja de linha”, acrescenta Sommer. Ele aproveita para dizer que a Ambev não tem planos de substituir os lúpulos importados, que costuma comprar com dois anos de antecedência.

Há cerca de 200 produtores de lúpulo espalhados pelo Brasil, estima-se. Estão localizados nas mais variadas regiões, de Alagoas ao Paraná. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo), sediada em Lages, a safra catarinense deste ano deverá chegar a 10 toneladas.

A maioria das iniciativas do país começou a brotar a partir de 2018. As espécies plantadas, entretanto, ainda não se adaptaram completamente ao nosso solo – de origem americana, o lúpulo Chinook que brota na Fazenda Santa Catarina exala aroma de frutas amarelas como o maracujá.

A entrada da Ambev na corrida do lúpulo brasileiro espelha seu conhecido desejo de dominar o universo craft. De acordo com a Fortune Business Insights, as cervejas desse segmento movimentaram globalmente US$ 95,2 bilhões em 2020 – e US$ 102,5 bilhões no ano passado. A expectativa para 2028 é chegar a US$ 210,7 bilhões.

Quem saiu na frente na disputa pelo lúpulo nacional foi a cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão. Hoje nas mãos do Grupo Heineken, ela lançou um rótulo comemorativo feito só com variedades nacionais em 2014.

Vieram de um pequeno produtor de frutas de São Bento do Sapucaí, município vizinho. A segunda parceria, de 2017, deu origem à Marzen, de estilo homônimo.

Em 2020, a marca Black Princess, do grupo Petrópolis, lançou a Braza Hops. Os lúpulos dessa German Pils foram colhidos em Teresópolis, no Rio de Janeiro, e produzidos pelo mesmo grupo, também dono da Itaipava e da Petra, entre outras marcas.

Em parceria com o Viveiro Ninkasi, a empresa planta variedades de lúpulo oriundas de outros países desde 2018 – o projeto consumiu R$ 2,5 milhões. Começou com 316 mudas, de 10 espécies, para testar a adaptabilidade de cada uma, e ganhou mais 7 mil pés em 2019. Para 2021 a meta era chegar a 20 mil.

A Braz Hops leva quatros espécies – cascades, chinook, triple pearl e comet – que conferem notas herbais, florais e alguma picância.

Em 2021, o grupo Petrópolis começou a vender seus lúpulos, em flor, opção mais indicada para cervejeiros de pequeno porte, no e-commerce da companhia, o BomDeBeer.com.br. Três variedades foram disponibilizadas – cascade argentino, triple pearl e comet – a R$ 24,99, o pacote de 100 gramas.

Os lúpulos fluminenses foram os primeiros do país a obter aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A Ambev dificilmente engoliu essa conquista.

Fonte: https://neofeed.com.br

Heineken lança projeto para ajudar pequenos varejistas a se conectarem com consumidores

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, encomenda pela Google em junho 2020, 67% dos compradores pesquisam e confirmam se o item tem estoque antes de ir até a loja. A preocupação com o estoque é um sinal evidente de que a disponibilidade é fator crítico para o varejo, fabricantes e distribuidores. Neste cenário, os pequenos varejistas sofrem para gerenciar a presença online de seus negócios, já que é comum que gestores entejam envolvidos nas operações e no relacionamento com clientes.

Com intenção de ajudar o a conectar oferta e demanda, o grupo Heineken lançou um projeto para buscar maneiras de realizar esse projeto junto aos pequenos varejistas. Outro objetivo da iniciativa é ampliar a promoção digital dos produtos desses varejistas e a capacidade de reação à demanda.

Para dar suporte ao projeto, a Heineken adotou a plataforma Gofind que, por meio de uma parceria com o Google, mantém o perfil dos varejistas atualizados com fotos, endereços e mais informações. Outra função da ferramenta permite que seja gerado um website gratuito da loja.

A partir daí, o perfil de Empresas no Google e o site ganham postagens automatizadas, baseadas no catálogo de produtos disponíveis no local. A plataforma também traz análises regionalizadas dos acessos, além da popularidade digital e os itens mais visualizados.

“Este projeto conecta a indústria com a vitrine digital do pequeno varejo, permitindo que ela execute ações de trade marketing em escala”, comenta Fernando Farias, CEO da Gofind. Ele ainda completa dizendo que isso enriquece a fidelização entre varejo e indústria, por ser uma colaboração que alavanca resultados em todos os elos.

Ao todo, foram mais de 5 mil lojas beneficiadas com o projeto, e metade delas não tinha presença online. Para fazer parte da iniciativa, o estabelecimento pode fazer sua adesão através do convite disponível no HEISHOP, portal de pedidos da Heineken.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br

Programa da Heineken dá desconto de até 20% na conta de luz; veja como participar

A Heineken colocou em prática nova etapa do programa Energia Verde, onde concede desconto de até 20% na conta de luz para consumidores pessoas físicas. Nesta terceira fase, o projeto busca ampliar o acesso de pessoas à energia elétrica mais sustentável.

Até ano passado – na segunda fase – poderiam participar do programa apenas bares e restaurantes parceiros da cervejaria, onde chegaram a ter acesso a 100 MW de geração de energia solar e eólica.

A primeira etapa do programa se deu em 2020 com a conversão de três cervejarias da marca para operações 100% verdes, que ficam nas unidades de Alagoinhas, na Bahia, Araraquara, em São Paulo, e Ponta Grossa, Paraná.

No ano de 2023, está prevista a criação da fábrica em Jacareí. O objetivo é alcançar 50% dos pontos de vendas, em 19 capitais, até o ano de 2030.

O critério para participar do programa é comprovar valor médio mensal de, no mínimo, R$ 200 na conta de energia.

À princípio, a adesão ao programa não está disponível para todos os estados do Brasil, e sim apenas para Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás, e São Paulo.

“Para os demais estados, estamos trabalhando para atender a demanda, sendo a previsão entre o segundo semestre de 2022 e primeiro semestre de 2023”, afirmou Mauro Homem, vice-Presidente de sustentabilidade do grupo Heineken no Brasil.

Como participar do projeto?

Para participar, será necessário preencher um cadastro na página online da Heineken e incluir a CNH ou RG/CPF do titular da conta de energia e cópia ou foto da conta de luz.

A participação é feita de maneira gratuita, sem a necessidade de pagamento de taxas, instalações ou contrato de fidelidade. De acordo com o executivo, o prazo estipulado para a conversão e fornecimento de energia verde é de até 120 dias.

No entanto, existe um contrato de adesão do desconto, onde o consumidor tem acesso a um documento, que possui um percentual mínimo de desconto já determinado conforme a utilização da energia.

“A influência na variação vem das bandeiras vigentes. Quanto maior o custo da bandeira, maior o desconto oferecido. Outro ponto que influencia são os impostos regionais”, explicou Mauro.

Além disso, outro fator determinante para a variação de desconto é a região do participante. Cada estado possui um percentual de desconto, levando em consideração também a individualidade de casa residência.

A duração do contrato é de um ano e a renovação é automática. A companhia reiterou ainda que não há fidelidade, e que a qualquer momento o participante pode solicitar o cancelamento.

Fonte: https://bmcnews.com.br

Guia lança sites temáticos sobre ciência e lúpulo com o apoio da Ambev

Criado em 2018, o Guia da Cerveja dá mais um passo para ampliar a divulgação da cultura e conhecimento que cercam a cerveja com o lançamento, nesta terça-feira, de dois sites temáticos: Ciência no Guia e Lúpulo no Guia. As iniciativas têm o apoio da Ambev e surgem como novos espaços para debates sobre essas temáticas, com os conteúdos sendo produzidos pela equipe de reportagem do Guia.

A ideia, com as duas novas páginas, é agregar conteúdo e aprofundar as discussões e a divulgação do que de novo e relevante tem sido feito nas diversas vertentes do setor cervejeiro, sempre buscando apresentar análises aprofundadas, algo que vem sendo realizado no Guia ao longo dos últimos anos.

Agora, então, as novidades, as tendências e as oportunidades sobre ciência e lúpulo ganham um canal exclusivo. Mensalmente, os dois sites serão abastecidos com material relevante, produzido através de reportagens, artigos de especialistas e entrevistas em vídeo, também publicadas no YouTube, outra vertente da nossa atuação.

Criar um site que aborde a ciência e as inovações que marcam e ajudam a otimizar a atuação da indústria cervejeira está em consonância com a visão do Guia de que o crescimento do setor só será consolidado e com qualidade a partir do uso do saber e da sua aplicação nas atividades.

Nas primeiras publicações do site Ciência do Guia, abordamos, em reportagem especial, como as pesquisas e a tecnologia têm sido fundamentais para impulsionar melhorias no processo de malteação. Em outra matéria, traçamos um panorama dos planos da Academia da Cerveja da Ambev para 2022.

Acesse o Ciência no Guia

Em conteúdo disponibilizado em vídeo e texto, Anna Carolyna Goulart Vieira, nutricionista e especialista no Centro de Inovação e Tecnologia da Ambev, e Deborah Oliveira de Fusco, doutora em alimentos e nutrição pela Unesp, do Campus Araraquara, avaliam como o crescimento das cervejas low carb ajudou a ampliar o diálogo entre a academia e a indústria. E, finalmente, especialistas apontam como a ciência ajuda em projeções de uma safra ainda melhor e maior da cevada em 2022.

Lúpulo no Guia
Antes diminuta, a produção de lúpulo no Brasil tem crescido nos últimos anos. Uma expansão que vem sendo exponencial quando se observa o interesse em conhecer mais sobre a cultura desse insumo básico para a fabricação de cervejas. E essa movimentação, que envolve pesquisadores, pequenos agricultores e a grande indústria, não poderia ficar alheia ao Guia.

Em seus primeiros conteúdos, o site Lúpulo do Guia, também com o apoio da Ambev, aborda, em reportagem especial, as perspectivas para a produção de lúpulo ao longo de 2022. Outra matéria detalha a parceria recentemente firmada entre a agritech Silver Hops e a Ambev, com a avaliação do quão benéfica poderá ser para o setor.

Acesse o Lúpulo no Guia

Fonte: https://guiadacervejabr.com