Track&Field e Heineken 0.0 se unem em apoio ao bem-estar e saúde

Desde janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a reconhecer a Síndrome de Burnout como um fenômeno relacionado ao trabalho e foi incluída na nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). Durante a pandemia de Covid, o mundo assistiu a um aumento considerável da doença e o Brasil tornou-se o segundo país com maior número de pessoas afetadas, segundo dados do International Stress Management Association (ISMA-BR).

É nesse contexto que o projeto foi criado com a ajuda do especialista e professor Mario Sergio Andrade Silva da academia RunFun. O projeto engloba treinos de Corrida, Caminhada, Ciclismo e Triathlon presencial e on line, além de Programas Corporativos de Wellness, eventos e ações esportivas no Brasil. O objetivo das empresas é estimular a prática de uma vida mais saudável e equilibrada para as pessoas.

Para a Track&Field, o projeto está alinhado ao propósito da empresa que é conectar pessoas a um estilo de vida ativo e saudável. “Produzimos com exclusividade as camisetas amarelas dos alunos e atletas e estamos oferecendo aos nossos clientes do Rio de Janeiro e São Paulo 15 dias de assessoria esportiva gratuita. Além disso, nossos colaboradores também possuem um programa específico de treinos e o time da RunFun produz material exclusivo para as nossas redes sociais, um conteúdo essencial para quem está começando na atividade física ou quer melhorar performance” conta Fred Wagner, CEO da Track&Field. A Heineken, por meio da Heineken 0.0, também é marca parceira da iniciativa: “Apoiar modalidades esportivas nos permite ter um novo momento de contato com os consumidores, evidenciando diferentes ocasiões de consumo. Reforçamos a mensagem de que agora todos podem consumir uma cerveja de qualidade, em qualquer momento do dia, inclusive após alguma atividade física, já que a Heineken 0.0 é uma cerveja zero álcool e com apenas 69 calorias por long neck,”, conta Guilherme Bailão, Head of Brand Experience & Sponsorship.

Fonte: https://www.promoview.com.br/

Ambev diz que Copa do Mundo será ‘muito superior à de 2018’

A Copa do Mundo 2022, que será realizada no Catar de 20 de novembro a 18 de dezembro, pode ter impacto no faturamento da Ambev, maior fabricante de cerveja do país, “muito superior” ao registrado na Copa de 2018. O diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Lucas Lira, disse que o campeonato será realizado no verão pela primeira vez, beneficiando o consumo.

Os campeonatos anteriores foram realizados no meio do ano, quando o clima no Brasil é mais frio. O foco neste ano será na operação logística. O Zé Delivery, aplicativo de entrega da Ambev, será a marca oficial da Seleção Brasileira.

“A demanda será alta, nunca tivemos uma Copa do Mundo no verão, então estamos muito bem preparados para estabelecer um vínculo maior no consumidor”, afirmou Lira.

A Ambev divulgou nesta quinta-feira o balanço do terceiro trimestre. O lucro atribuído aos controladores caiu 12,5%, para R$ 3,108 bilhões, em relação ao mesmo período de 2021. A receita cresceu 11,3%, para R$ 20,587 bilhões.

O volume de vendas alcançou 46,256 milhões de hectolitros, recorde para um terceiro trimestre e alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2021. A Ambev afirma que o volume recorde reflete a retomada do consumo fora de casa no Brasil, em um ritmo de retomada pós-pandemia do que em outros países.

A receita líquida das operações brasileiras cresceu 19,7%, para R$ 10,768 bilhões. De acordo com a Ambev, o destaque no mercado brasileiro foi o segmento de marcas premium, como Chopp Brahma e Original. Apesar do maior faturamento, o segmento de cervejas no Brasil teve queda de 0,03% nos volumes, para 23,483 milhões de hectolitros.

A Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev e maior fabricante de cerveja do mundo, informou que o volume total de vendas cresceu 3,7% — na América do Norte caiu 1,3%.

A AB InBev teve um lucro líquido de US$ 1,43 bilhão no trimestre, 5,7 vezes os US$ 250 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita do período foi de US$ 15,09 bilhões, alta de 5,7% em comparação com US$ 14,27 bilhões no terceiro trimestre de 2021.

O presidente da AB Inbev, Michel Doukeris, disse que a demanda do consumidor continua forte, apesar do contexto macroeconômico, especialmente no segmento de cervejas premium. De acordo com a empresa, fatores como a forte inflação estão sendo mitigados com aceleração da transformação digital, investimentos em marcas e reposicionamento de portfólio.

O segmento premium e superpremium sustentou o faturamento no México e na China, onde a empresa enxerga uma “excelente oportunidade”. Apesar dos impactos de restrições relacionadas à covid-19, os consumidores chineses mostram uma “demanda consistente”, com crescimento de vendas de mais de 20% da Budweiser e do segmento premium de cervejas.

No Brasil, disse Doukeris, a cerveja Spaten vem registrando “um crescimento fantástico”, acompanhado também de um bom desempenho da Brahma.

A cadeia de suprimentos da Ambev segue pressionada em razão da inflação. A Ambev destaca que os custos logísticos cresceram no Chile, no Canadá e na República Dominicana em razão da alta no preço do diesel. Já as operações do Panamá foram prejudicadas também pelos furacões Ian e Fiona, além dos protestos em larga escala registrados no país. A prioridade no quarto trimestre é de “estabilizar a cadeia de suprimentos”.

A indústria no Panamá, de acordo com Lira, foi “dura” no último trimestre, refletindo também falhas no fornecimento de vidro. “Por conta de um alto nível de importação, o volume sofreu ainda mais lá”, afirmou o executivo.

Fonte: https://valor.globo.com

O que Ambev e Heineken têm feito por uma sociedade mais diversa

Pautas de diversidade, inclusão e equidade de gênero vêm sendo cada vez mais importantes para empresas que se preocupam com responsabilidade social, e para as Associadas do SINDICERV essa pauta é gigante.

Foi pensando em jogar luz sobre as iniciativas das duas empresas nesses campos que o Guia da Cerveja, em parceria com o Sindicerv convidou Haigo Porto, gerente de inclusão e diversidade da Ambev e Vetusa Pereira, líder de diversidade, equidade e inclusão do Grupo Heineken para uma conversa sobre desenvolvimento de ações e como “pensar fora das empresas”, com a mediação de Rodrigo Oliveira.

Ambev se une à Amazon em compromisso climático global rumo ao Net Zero

A Ambev se uniu à Amazon como signatária do The Climate Pledge, que reúne diversas empresas para discutir o desenvolvimento de estratégias que solucionem os desafios que surgiram com a crise climática e incentivar a descarbonização em diversos setores da economia. O projeto acaba de chegar ao Brasil e tem como objetivo zerar as emissões de carbono até 2040, uma década antes da data estipulada pelo Acordo de Paris.

De acordo com Daniel Mazini, Country Manager da Amazon Brasil, além da Ambev, cerca de 375 empresas também estão montando estratégias para alcançar o Net Zero, por um futuro mais sustentável. O compromisso desenvolvido pela Amazon e a Global Optimism em 2019, prevê que as empresas criem estratégias alinhadas com o Acordo de Paris para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

No ano de 2021 a Ambev neutralizou as emissões de gases de cinco unidades pelo Brasil, além disso, a intensidade das emissões das operações (escopos 1 e 2) da empresa foram reduzidas em 41% entre 2017 e 2021, e 100% das 32 unidades espalhadas pelo país já operam com energia renovável.

Segundo Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, a sustentabilidade faz parte do negócio da cervejaria e, por isso, é parte fundamental da estratégia, junto com ética, governança, inovação, tecnologia, saúde e responsabilidade. “Juntar-se ao The Climate Pledge reforça nosso compromisso e nos permite participar de uma comunidade que compartilha conhecimento, ideias e melhores práticas. O avanço na questão da ação climática representa a solidez dos resultados de nossas ações e compromissos ambientais até agora, e a certeza de que podemos e faremos muito mais”, finaliza Rodrigo.

Fonte: https://forbes.com.br/

Cervejeiras projetam nova alta no consumo da bebida sem álcool

A categoria de cerveja sem álcool, que vem chamando a atenção na indústria de bebidas com crescimento constante, deve manter o ritmo neste ano.

Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) projeta alta de 37% no consumo do produto no fechamento de 2022, chegando a 400 milhões de litros consumidos no país.

No ano passado, a categoria já havia crescido 44% em relação a 2020, com a venda de 284 milhões de litros, segundo o monitoramento do sindicato com base em dados da Euromonitor.

Segundo o Sindicerv, os números apontam que o mercado consumidor respondeu a recentes investimentos em inovação na categoria.

O segmento ainda é discreto se comparado ao consumo no mercado total de cervejas alcoólicas, que superou os 14 bilhões de litros em 2021, segundo a entidade, mas surpreende pela dimensão do impulso, até mesmo na fase mais aguda da pandemia, com a restrição do funcionamento de bares e restaurantes.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Câmara de Passos aprova incentivos para instalação da Heineken na cidade

A Câmara Municipal de Passos aprovou, na tarde desta segunda-feira (17/10), o projeto de lei que concede incentivos na instalação do parque industrial da Heineken na cidade. O texto foi aprovado em dois turnos e será sancionado amanhã, às 15h, pelo prefeito Diego Oliveira (União Brasil).

A sessão ocorreu em clima de festa com direito a aplausos dos presentes aos vereadores que votaram favoravelmente no primeiro tuno. Estavam presentes seis secretários municipais, a chamada “Comissão Heineken”, e também os representantes da Heineken do Brasil, Sanção Paulin Lamas (diretor de projetos) e Giovana Pohl (Relações Governamentais Institucionais).

Em agosto, o projeto enviado à Câmara apresentou uma inconsistência jurídica e foi devolvido à Prefeitura para a correção. Em 3 de outubro, a Prefeitura apresentou o novo projeto,  votado hoje.

Na sexta-feira passada (14/10), houve uma reunião entre vereadores e os secretários da “Comissão Heineken” para tirar dúvidas. A pauta da Ordem do Dia ficou restrita ao projeto da Heineken.

Benefícios que a Heineken terá, de acordo com o projeto de lei aprovado pela Câmara:

Isenção total de pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) pelo prazo de 15 anos aplicados sobre os imóveis onde a Heineken está  instalada;

Isenção total do ISS (Imposto Sobre Serviços), independentemente da atividade realizada, inclusive as empreiteiras, subempreiteiras e demais prestadores de serviços destinados a empreiteiras e demais prestadores de serviços destinados à instalação e ampliação da unidade da Heineken por 6 anos;

Isenção total do ITBI (Imposto Sobre Transmisssão de Bens Imóveis) pelo prazo de 15 anos, contados a partir de 2024;

Isenção de todas e quaisquer taxas instaladas ou cobradas pelo município pelo prazo de 15 anos;

Isenção total, para fins de desenvolvimento e industrial do município, da Outorga Onerosa de Alteração de Uso (OOAU) aplicável, no ato de descaracterização de glebas rurais e caracterização urbana, aos proprietários das áreas rurais adquiridas pela Heineken.

Repasse de recursos para a Heineken

O município repassará para a Heineken o montante de R$ 26 milhões, retirados dos recursos do recolhimento do ICMS da empresa, ou seja, o município não desembolsará esse dinheiro. Ele virá da própria arrecadação da Heineken, quando ela iniciar as operações.

Os valores a serem transferidos à empresa deverão ser destinados com antecedência ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Apenas como parâmetro de cálculo, o limite mensal máximo a ser repassado à empresa será 50% do VAF (Valor Adicionado Fiscal) mensal produzido por ela, agregado ao município e ao erário.

Outro benefício é a concessão  do direito de uso do espaço e infraestrutura junto à estação de captação e bombeamento do Saae (Serviço Autônomo de Água Esgoto) às margens do Rio Grande e na estrada Passos/São João Batista do Glória.

O presidente da Câmara, Alex de Paula Bueno (PSD), lembrou que a Heineken já tem 20 funcionários no município. “Já estão gerando imposto e renda”, comentou. A Heineken do Brasil tem previsão de inauguração em 2025, com  a geração de 350 empregos diretos e outros 11 mil indiretos.

Sustentabilidade

O líder do prefeito na Câmara, Maurício Antônio da Silva, o Maurício da Cemig (União Brasil), destacou a importância da instalação da Heineken. “No pilar ambiental, a nova operação será 100% abastecida por fontes de energia renovável, contribuindo para a meta de neutralidade de carbono anunciada pela empresa em 2021. Entregar mais eficiência hídrica também é premissa da unidade, o que será feito por meio de tecnologias mais avançadas, que colaboram com a redução do consumo de água, e da construção do seu sistema de abastecimento, que permitirá a ampliação da infraestrutura de disponibilidade e captação de água existente, deixando um legado para a comunidade local”, disse.

“A cidade de Passos também já está dentro do programa de geração distribuída de energia verde da marca Heineken. Todos os moradores do município terão acesso à energia renovável a partir de um cadastro simples e de forma 100% digital na plataforma da marca, sem necessidade de instalação em casa. Isso significa que todos podem contribuir para reduzir o impacto de cada residência ao meio ambiente e ainda ganhar desconto na conta de luz. O mesmo vale para os bares e restaurantes locais, que podem receber até 15% de redução na conta mensal”, continuou.

“Já no pilar social, o Instituto Heineken Brasil, apresentado ao mercado no início deste mês, definiu um plano inicial de impactar positivamente mais de 80 jovens em situação de vulnerabilidade social da cidade por meio do WeLab by Heineken, programa que busca promover uma relação mais equilibrada com a bebida alcoólica. O Instituto ainda apoiará iniciativas locais de logística reversa de vidro e fomentará duas cooperativas da região”, disse o líder do prefeito na Câmara em seu discurso.

Presidente da Heineken cita Pedro Leopoldo

“A unidade de Passos representa a 15ª cervejaria no Brasil e a tão sonhada construção idealizada pelo Grupo Heineken desde a etapa da escolha do terreno. Além de garantir o padrão global de qualidade em todos os processos, o que já acontece em todas as nossas cervejarias, a unidade mineira será uma referência de boas práticas e uma consolidação da jornada que estamos construindo, na qual é possível crescer e prosperar junto com a sociedade. Foi com essa premissa que decidimos deixar a cidade de Pedro Leopoldo e é com ela que seguiremos adiante em Passos”, conclui o presidente da empresa Mauricio Giamellaro, na página da empresa.

Em dezembro do ano passado, o Grupo Heineken anunciou que a nova unidade da cervejaria no Brasil não seria mais construída em Pedro Leopoldo, na Grande BH.

Segundo a companhia, a decisão foi tomada após diálogo sobre os diferentes entendimentos de órgãos envolvidos e da sociedade em geral, relacionados à proximidade do atual terreno com uma importante área de preservação ambiental e arqueológica da região.

Fonte: https://www.em.com.br

Consumo de cerveja segue em alta dentro das casas dos brasileiros

As medidas restritivas impostas pela Covid-19 foram flexibilizadas, mas o consumo de cerveja que migrou para dentro das casas dos brasileiros durante a pandemia ainda permanece em alta. É o que revela o levamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV.

Segundo os dados apresentados, antes da pandemia, em 2019, o consumo de cerveja girava entorno de 38% no off-trade (pontos de venda como supermercados, hipermercados, mercearias, dentre outros que não são especializados em consumo de cerveja no próprio ambiente) e em bares e restaurantes (on-trade), local favorito dos brasileiros para consumo de cerveja, totalizava 62%.

Durante a pandemia, devido as medidas restritivas, esse hábito tradicional do brasileiro retraiu. Em 2021, o desempenho do consumo de cerveja fora do lar passou a registrar 58,4% – o que representa 8,4 bilhões de litros – enquanto o consumo off-trade subiu para 41,6%, totalizando 5,9 bilhões de litros de cerveja comercializadas.

Essa performance se deve, principalmente, pelo o crescimento de vendas diretas ao consumidor em plataformas digitais (e-commerce) – que subiu 1,5% em 2021 – e nos atacadões com o aumento de 13% no mesmo período.

“Devido à tradição cultural brasileira, é esperado que com a flexibilização das restrições da pandemia, no ano de 2022, o consumo retorne com mais força nos estabelecimentos de alimentação fora do lar, com a retomada de grandes eventos musicais, festas culturais e a Copa do Mundo, explica o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Entrevista: Como a Ambev usa a tecnologia para definir estratégias do portfólio

Líder do segmento cervejeiro no Brasil, a Ambev e suas lideranças têm adotado o discurso de que a empresa agora possui novas concorrentes, muito por sua atuação a partir de plataformas de tecnologia. Afinal, inovações recentes apresentadas pela companhia passam por esse ambiente e tornaram a sua atuação mais digitalizada, através de aplicativos como Bees e Zé Delivery, se aproximando dos seus parceiros no varejo e dos consumidores.

Assim, passou a ser se ver, também, como uma empresa de tecnologia que comercializa produtos, como, por exemplo, a Amazon e a Alibaba. Para confirmar essa nova postura, as vendas através de ambas as soluções não se resumem a bebidas do seu portfólio, com a oferta de outras opções, algo que vem atraindo parceiros relevantes, como o GPA, que no fim de junho anunciou acordo com a Ambev para disponibilizar seus produtos no Bees, a plataforma de tecnologia B2B da cervejaria.

Esse foco da Ambev, que estima terminar 2022 com um time de 5 mil profissionais de tecnologia em sua equipe, foi tema de entrevista do Guia com Eduardo Horai, vice-presidente de tecnologia da empresa, em conversa realizada durante o Tech & Cheers (https://guiadacervejabr.com/ambev-tech-cheers-war-jogo-infinito-foco-aquisicoes-tecnologiajean-jereissati/), encontro promovido em São Paulo para reunir o ecossistema de tecnologia da empresa.

Na entrevista, Horai também comentou sobre as transformações que a Ambev passou, impulsionadas pela pandemia do coronavírus, se refletindo em soluções que atendessem seus parceiros e consumidores. E relatou que a tecnologia tem influência direta em decisões envolvendo o portfólio da companhia.

De acordo com o vice-presidente de tecnologia da Ambev, as informações captadas através de aplicativos permitem, por exemplo, testes menos custosos, mais rápidos e assertivos, acelerando a definição de estratégias.

“O e-commerce nos ajuda a testar em escala menor. Posso pegar um lançamento e disponibilizar em uma região dentro do e-commerce. Com isso, você vê o que traz mais aderência, mais consumidor. E aí toma decisões”, diz.

Confira os principais trechos da conversa do Guia com Eduardo Horai, vice-presidente de tecnologia da Ambev:

Como a pandemia impactou a área de tecnologia da Ambev? Quais foram as principais oportunidades e desafios?

A pandemia nos acelerou muito. Estávamos começando a falar do Bees, enquanto o Zé Delivery

já tinha certa relevância. Quando veio a pandemia, tomamos a decisão de colocar todos os vendedores remotos. Quem ia ao ponto de venda tirar o pedido, passou a fazer de maneira remota. Depois, aceleramos a digitalização com o vendedor ensinando o PDV a instalar o app do Bees e a fazer o pedido. Sem a pandemia, esse processo teria demorado mais. Mas foi possível atender o PDV, que estava aberto, sem o vendedor ir lá. O segundo ponto envolve o Zé Delivery. Com o boom da pandemia, aliado com as lives, o Zé ajudou muito as pessoas a continuarem celebrando de alguma forma em casa. Ganhamos muito com a aceleração do e-commerce. Falando do mais difícil, foi a gestão interna dos times. Saltamos de pouco mais de mil pessoas (no time de tecnologia) para hoje ter 4,5 mil. E, no remoto, acaba não tendo a mesma proximidade. Até houve alguma perda de produtividade inicial, mas depois se recuperou. É mais difícil de se operar remotamente, especialmente quando se tem muita gente nova.

A expansão do Zé Delivery foi, em grande parte, provocada pela pandemia. Como a Ambev trabalha para mantê-la agora, quando não existem mais restrições?

Estamos em uma fase que chamamos em omnichalidade. Queremos que o Zé continue fazendo parte da vida das pessoas. E estamos preparando uma série de questões, como programas de fidelidade, conexão entre online e offline para que o Zé (https://www.ze.delivery/) vá além do delivery. Estamos testando modelos, o app vai evoluir muito nos próximos meses.

Ao mesmo tempo em que a Ambev usa o Bees com os seus parceiros, ela continua tendo uma equipe comercial. Como se dá essa sinergia no momento de definição das estratégias?

É a parte boa de ter uma empresa que sabe fazer isso há muito tempo. Tem coisas que o algoritmo não prevê, mas a parte comercial conhece e consegue prever, como a demanda por um grande jogo. Então, as ferramentas digitais nos ajudam, alertam para ver se os pontos estão preparados. Conseguimos ser mais efetivos por ter as ferramentas digitais envolvendo parceiros e consumidores. Acaba sendo uma mistura de algoritmos com o conhecimento comercial. Como a Copa do Mundo se insere nas estratégias da Ambev para seus aplicativos de tecnologia?

Estamos nos preparando, em questões de infraestrutura, de capacidade, tecnologia, preparando os pontos de venda. A Copa do Mundo será em um momento bem bacana, no meio do verão, terminando o ano. Será um momento de celebração e estaremos bem preparados, embora não possa dar maiores detalhes, até por ser ainda um período de preparação. Essa é a primeira Copa do Mundo com ferramentas digitais bem estabelecidas. Com elas, temos mais visibilidade sobre onde mais produtos estão sendo consumidos com uma granularidade muito menor. Quando você conecta isso, é possível que as ferramentas dialoguem, percebendo a necessidade de preparar estoque com antecedência em determinados pontos, por exemplo.

Por essa força da Ambev no e-commerce, já é conhecido o discurso do CEO Jean Jereissati de que as concorrentes da companhia agora são empresas de tecnologia, como a Amazon, por exemplo, porém com o diferencial de que vocês vendem cerveja.

Como é isso para você?

É algo legal. Não somos só cerveja, mas também temos marcas muito inspiradoras, que estão há muito tempo conectadas com o brasileiro. Não somos só um e-commerce, temos que estar atentos às marcas, onde elas estão se posicionando como o consumidor está vendo cada uma, atrelando isso ao Zé Delivery. Tem discussões que nunca vi antes. Uma Amazon, um Mercado Livre vende qualquer coisa. O e-commerce nos ajuda a testar em escala menor. Posso pegar um lançamento e disponibilizar em uma região dentro do e-commerce. Com isso, você vê o que traz mais aderência, mais consumidor. E aí toma decisões. Isso, por exemplo, aconteceu com Modelo e Sptaten.

Então, essa possibilidade de testar produtos é a grande vantagem de contar com esses e – commerces?

É uma inovação que custa mais barato, pois você faz pequenos pilotos e pelo digital. É algo que nunca foi feito pelas empresas antes. Grandes e-commerces, como a Amazon, nasceram digitais e foram criando armazéns e hoje passaram a abrir lojas. Nós nascemos no físico e começamos a disputar espaço no digital. Em algum momento, há uma concorrência. E eles ajudam em todos os tipos de inovação, não só no líquido. É possível também ajudar em serviços.

Também no e-commerce, em sua visão, o que faz gigantes como o GPA se associarem com a Ambev para terem seus produtos disponibilizados no Bees?

Temos 1 milhão de clientes que acessam e gastam 27 minutos por semana no app. Tem pequenos varejistas com 70% do faturamento em cerveja que podem também comprar todos os produtos deles ali. Algo importante foi ter colocado o app no Brasil todo. Com um botão, mando uma mensagem para todos os clientes avisando de uma promoção de um parceiro. É uma força digital que faz, também, indústrias se associarem a nós.

Essa vantagem, de contar com uma grande carteira, já vem do período pré-Bees?

A gente fazia isso com as pessoas. Mas o vendedor tem um limite dos produtos que pode vender. No aplicativo, você pode ter 2 mil produtos. Consigo colocar um portfólio infinito à disposição do PDV, com uma escala que só o Bees pode ter. Também há um número limitado de bares que um vendedor pode atender, algo que não existe no app. Não à toa, estamos com um milhão de clientes, pela facilidade de se cadastrar. A tecnologia está destravando muita coisa.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/

Ambev reformula cultura agressiva e abraça aprendizados trazidos por erros

Illana Kern, diretora de gente da Ambev: cultura de metas agressivas deu espaço para oficinas de vulnerabilidade e “fuckup sessions” /  Celso Doni/VOCÊ RH Leia mais em: https://vocerh.abril.com.br/lideranca/ambev-reformula-cultura-agressiva-e-abraca-aprendizados-trazidos-por-erros/

Uma das maiores dificuldades em incentivar a vulnerabilidade é que tendemos a nos resguardar ainda mais quando sentimos que temos algo a perder. No caso da liderança, isso pode significar o medo de arranhar a reputação ou de perder a autoridade, por exemplo. Para as equipes, o receio é o de sofrer retaliações caso assumam algum erro ou serem consideradas menos competentes ao demonstrar emoções.

Muitas vezes, para mudar essa mentalidade é preciso um trabalho de desaprendizagem. Isso foi o que a Ambev, fabricante de bebidas, percebeu. Por muitos anos, a empresa foi famosa por ter uma liderança de perfil arrojado e com foco mais agressivo nas metas. Mas, em 2020, a companhia reavaliou esse posicionamento para se renovar. “Nossa cultura forte foi muito importante para construir a expansão”, afirma Illana Kern, diretora de gente da Ambev. “Mas, para continuar crescendo e inovando, a gente precisava de perfis mais diversos, e eles só seriam atraídos se a cultura se transformasse.”

Com a ajuda de uma consultoria, a Ambev ouviu líderes e liderados para entender o que eles estavam sentindo. O resultado foi que era preciso estimular valores como colaboração, escuta ativa e mais diversidade e inclusão. Além disso, como a busca era por inovação, a cultura do erro precisava ser incentivada. A resposta para isso, eles perceberam, estava em criar um ambiente de autenticidade e de segurança psicológica. “Para gerar segurança, você precisa demonstrar vulnerabilidade”, diz Illana. “Isso é fundamental para as pessoas confiarem umas nas outras e acreditarem que podem errar, tentar de novo e criar algo melhor.”

Tanto que uma das primeiras iniciativas, já em 2020, foi oferecer oficinas de vulnerabilidade para as lideranças. Nas dinâmicas, perguntava-se quem já havia sofrido com a perda de um parente, por exemplo, ou já havia sofrido de depressão. “As pessoas se mostram extremamente vulneráveis e começam a se olhar no olho”, diz Illana. “Muitas vezes, quem está ao seu lado no trabalho carrega problemas que você nem faz ideia.” Ter essa percepção muda a forma como as pessoas se relacionam no dia a dia — ajudando a perceber que às vezes é melhor oferecer mais apoio em vez de mais cobrança.

Para reforçar que os erros fazem parte, os líderes foram convidados a participar das chamadas Fuckup Sessions. Elas aconteceram em meio a um festival online dentro das trilhas de aprendizado da Ambev On, uma plataforma de aprendizagem contínua multiformato. Nelas, eles revelavam os erros ao longo da carreira e o que aquilo havia ensinado para eles. “Contar isso é importante para as pessoas verem que tivemos produtos que não deram certo, mas que nos fortalecemos com os aprendizados.”

Com mais de 30 mil funcionários em diversas regiões do Brasil, o desafio é garantir que a transformação atinja a todos. Até o momento, foram mil pessoas treinadas em segurança psicológica, vulnerabilidade e vieses. “Não é algo que dá para mudar do dia para a noite”, diz Illana. Mas os resultados já começam a aparecer. Antes, quando a empresa tentava trazer do mercado pessoas com perfis diferentes em um nível hierárquico maior, para fomentar a diversidade, havia resistência por parte de alguns profissionais. “Eles tinham medo da reputação de um lugar agressivo”, diz. Agora, a receptividade é maior. “Eles têm muito mais abertura e querem vir conhecer.”

Fonte: https://vocerh.abril.com.br

Heineken apresenta palco abastecido por miniusina solar no Popload

A Heineken, patrocinadora oficial do Popload Festival, estará presente na edição 2022 do evento com um palco abastecido por miniusina solar. O festival acontece nesta quarta-feira (12) em São Paulo.

Usando a música como fio condutor dentro da plataforma de entretenimento e sustentabilidade Green Your City, a marca apresenta o Espaço Heineken, palco que vai amplificar a voz de artistas como Brisa Flow, Badsista e Rincon Sapiência, em uma estrutura ambientada com plantas nativas da Mata Atlântica.

A instalação, desenvolvida em conjunto com a Atenas, dá continuidade à jornada de festivais mais verdes estimulada pela marca, que tem participado de eventos como MITA, Queremos!, MECAInhotim e Rock in Rio Brasil.

A estrutura, desenvolvida em parceria com a M.O.E., consiste em 28 placas fotovoltaicas que ocupam o espaço de 130 m² e ficarão próximas à entrada do evento. A usina vai captar energia e conectar nos geradores, para compensar parte do abastecimento das ativações da marca.

Seguindo a linha sustentável e verde promovida pela marca, os copos dos chopes Heineken comercializados no POPLOAD serão reciclados e reintroduzidos na cadeia do plástico.

Fonte: https://propmark.com.br