Heineken deixa de vender 14 mil toneladas de plástico ao tirar PETs do portfólio

O Grupo Heineken deixou de comercializar 14 mil toneladas de embalagens de plástico em 2022,como efeito da decisão de deixar de envasar seus produtos de 1 litro ou mais nesse tipo de solução. O balanço foi apresentado pela própria companhia, confirmando o impacto da medida, anunciada em outubro de 2021.

Naquela oportunidade, o Grupo Heineken comunicou a retirada de embalagens de garrafas PET de 1 e 2 litros das marcas Itubaína, FYs, Skinka e Viva Schin e as PETs de 1,5 litro das marcas Skinka e Água Schin do seu portfólio no Brasil.

A decisão de abandonar tais SKUs, além do efeito sustentável, também causou forte impacto na participação de mercado do Grupo Heineken em refrigerantes. Segundo o relatório financeiro do terceiro trimestre, o volume de não alcoólicos declinou 43,8% no período de um ano.

A iniciativa, atrelada à redução do uso do plástico e à circularidade de 100% desse material nos canais on-trade e off-trade, faz parte da série de medidas adotadas pelo Grupo Heineken para alcançar a meta de neutralidade de carbono em toda a cadeia de valor até 2040. A retirada desses SKUs do portfólio do Grupo Heineken também está relacionada com o compromisso estabelecido de ser 100% circular em plástico no on-trade (bares e restaurantes) e no off-trade (supermercados e varejistas) até 2025. E, segundo a companhia, resultou na redução de 80% do volume de PET do seu portfólio, o que representa 25% de diminuição no volume total de plástico utilizado pela companhia.

O Grupo Heineken também está envolvido em outras frentes para reduzir o uso de plástico. Assim, no mês passado, anunciou a utilização de 30% de PCR (post consumer resin – resina pós consumo – em uma tradução livre) nas embalagens de filme shrink da marca Devassa neste ano.

A companhia também afirma que pretende expandir a adoção do uso de PCR por todas as marcas de cerveja da categoria mainstream do seu portfólio a partir de 2023, prevendo um potencial de reutilização de 765 toneladas de plástico no próximo ano.

“Temos buscado por novas soluções, identificado os desafios e oportunidades e testando caminhos para que possamos, então, atingir os nossos objetivos, mas garantindo o cuidado e o respeito com todos os públicos impactados por nossas decisões”, afirma Ornella Vilardo, diretora de sustentabilidade do Grupo Heineken. Além da redução do uso do plástico, a agenda sustentável do Grupo Heineken também envolve projetos de conscientização e engajamento dos consumidores no descarte correto dos materiais de vidro pós-consumo, como o programa Volte Sempre.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/

Programa de inclusão produtiva vai impactar 5 milhões de brasileiros

A Ambev lançou nesta quinta-feira (3) um programa de inclusão produtiva que deve impactar 5 milhões de brasileiros nos próximos dez anos.

O Bora vai oferecer conhecimento, apoio financeiro e conexão para pessoas que estão enfrentando a pobreza, em busca de trabalho ou de oportunidades de crescimento nos negócios.

A plataforma foi anunciada em evento com diversos atores do ecossistema de impacto social. Mesas de debate e um happy hour aproximaram o público dos pilares de ESG da empresa.

“Há um ano atualizamos nosso propósito de lutar por um futuro com mais prosperidade e inclusão e hoje, com o ESG Day, deixamos uma mensagem e fincamos essa bandeira para toda a nossa comunidade”, disse Jean Jereissati, CEO da Ambev, na abertura do encontro.

“O Bora é uma plataforma para a Ambev ajudar a incluir produtivamente milhões de brasileiros”, explica Carla Crippa, vice-presidente de impacto positivo e relações corporativas da Ambev para a América do Sul.

“O Bora é um movimento, não é só da Ambev”, enfatiza ela, ao fazer uma convocação para que todos usem a plataforma.

A mesa ‘Inclusão produtiva: o que é isso?” reuniu Adriana Barbosa (Feira Preta e Preta Hub), Edgard Barki (FGVCenn) e Priscila Martins (Artemisia).

Adriana resgatou o histórico de empreendedorismo no Brasil, ressaltando que o recorte racial é transversal quando se fala de inclusão produtiva e combate à desigualdade no país.

Já Barki citou o gap gigantesco na periferia, em que o empreendedor dispõe de 37% menos de recurso na largada, enquanto Priscila Martins salientou que pobreza significa falta de acesso.

“A inclusão produtiva melhora o panorama da sociedade para a redução da desigualdade, mas para isso requer capital financeiro e humano”, afirmou Barki.

A segunda mesa, ‘Soluções coletivas e inovadoras’, trouxe Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora) e Raphael Mayer (Simbiose Social).

Mayer falou sobre a necessidade de democratizar o acesso ao investimento social privado.

“Precisa botar dinheiro na mesa. A Rede colocou R$ 40 milhões nas contas de mulheres durante pandemia”, disse Fontes, sobre programa que empodera principalmente negras e mães em todo o país, lembrando também da importância de oferecer conhecimento.

Mediadora do painel, Andreza de Souza Machado, gerente de impacto social da Ambev, pegou o gancho para explicar os pilares do Bora, estruturado em três frentes: conhecimento, apoio financeiro e conexão.

Na primeira, serão disponibilizadas ferramentas de expansão e aperfeiçoamento de negócios para micros e pequenos empreendedores. Na segunda frente, serão oferecidas soluções financeiras com programas de pontuação e opções personalizadas de microcrédito, além de bolsas de estudos.

E, na terceira, a Ambev conecta parceiros para networking, indicações de vagas e profissionais em uma plataforma virtual.

“A sacada é usar nosso ecossistema gigante para conectar pessoas”, afirmou Andreza.

Prova disso são os dois projetos em andamento: no Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto da Criança, o programa treina 1.000 jovens, maiores de 18 anos, para atuar em bares, restaurantes, hotéis e eventos. A ideia é conectá-los a empresas do setor, aumentando as chances de conquistar um emprego.

Em Recife e São Luís, por meio da parceria com a Rede Mulher Empreendedora, 2.000 micros e pequenas empreendedoras que atuam com gastronomia estão sendo treinadas pelo programa.

Para incentivar o ecossistema, a Ambev vai ainda reconhecer dez práticas de inclusão produtiva no país. O 1° Prêmio Ambev de Inclusão Produtiva: Empreendedorismo e Empregabilidade distribuirá R$ 20 mil para dez organizações. As propostas podem ser enviadas até 17 de novembro em boraambevaprov.netlify.app.

Outro incentivo ao empreendedorismo é a Aceleradora 100+, programa de inovação aberta para fomentar impacto social e que atendam aos desafios de sustentabilidade elencados pela marca.

Desde a primeira edição, mais de 60 startups foram aceleradas e R$ 15 milhões investidos em negócios parceiros.

“Podemos ajudar o Brasil por meio do empreendedorismo e da inclusão produtiva, usando o superpoder da Ambev para transformar nosso ecossistema para o bem”, concluiu Jereissati, sobre os compromissos da marca com a agenda ESG.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Weizenbier: cerveja de trigo alemã

A Weizenbier, também chamada de Hefeweizen, Weissbier ou Hefeweissbier, em português cerveja de trigo, considerada uma das bebidas preferidas dos europeus no verão, caiu no gosto dos brasileiros, principalmente na região Sul, onde se popularizou entre os descendentes alemães.

Originária do Sul da Alemanha, região da Baviera, esse tipo de cerveja é produzida com um percentual de malte de trigo, o que dá à bebida uma cor clara, turbidez e uma espuma cremosa.

“As cervejas de trigo possuem um sabor leve e refrescante e um aroma que lembra pão, banana e cravo, provenientes da levedura, bem característico desse estilo. Geralmente é a porta de entrada para quem migra para o universo artesanal de cervejas”, explica o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Normalmente a Weizenbier tem uma graduação alcóolica entre 5% e 6% e é considerada de alta fermentação. Na Gastronomia, esse tipo de cerveja é considerado bastante versátil e pode ser harmonizada com diferentes queijos, carnes curadas, salsichas e presuntos, bem no estilo alemão.

Sobre o Sindicerv  

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas. 

Grupo HEINEKEN deixa de usar 14 mil toneladas de plástico em 2022

O Grupo Heineken é a segunda maior cervejaria do Brasil e possui também uma série de bebidas não alcoólicas em seu portfólio, como marcas de água, refrigerantes e energéticos. A companhia tem como meta a neutralidade de carbono em toda a cadeia de valor até 2040 e isso inclui o impacto causado por suas embalagens. Parte dessas iniciativas está atrelada à redução do uso do plástico e à circularidade de 100% desse material nos canais ON e OFF Trade.

Há um ano, o Grupo anunciou a retirada de embalagens de garrafas PET 1 e 2 litros das suas marcas Itubaína, FYs, Skinka e Viva Schin e as PETs de 1,5 litro das marcas Skinka e Água Schin. Como resultado,  a companhia já deixou de comercializar cerca de 14 mil toneladas de embalagens plásticas no Brasil.

A empresa passou a dar prioridade a embalagens de consumo individual, olhando também para a mudança no comportamento dos consumidores, e em materiais com maior reciclabilidade, como o alumínio.

“Precisamos considerar que, quando não descartadas corretamente, as garrafas PET acabam chegando ao meio ambiente e levam cerca de 400 anos para se decompor. Por isso, com essa mudança, nosso objetivo é reduzir a presença deste material no mercado e dar mais foco ao alumínio, matéria-prima altamente reciclável e, atualmente, é o material com a maior porcentagem de reciclabilidade no Brasil” explica Ornella Vilardo, Gerente de Sustentabilidade do Grupo HEINEKEN.

A decisão levou em conta o compromisso de ser 100% circular em plástico no ON e no OFF Trade até 2025. Considerando o volume de PET do portfólio, a redução do uso deste material foi de 80%. Levando em consideração o volume total de plástico utilizado pela companhia, houve 25% de redução.

“O desenvolvimento de estratégias sustentáveis de gestão de embalagens deve considerar uma série de fatores, não apenas a reciclabilidade. Os atores envolvidos na cada cadeia, incluindo cooperativas e catadores de material reciclável, a redução no uso do material, a adoção de alternativas, as necessidades logísticas e operacionais e a usabilidade também são determinantes para decidir quais caminhos seguir”, comenta Ornella.

Em outubro deste ano, o Grupo HEINEKEN anunciou ainda a utilização 30% de PCR (post consumer resin – resina pós consumo, na livre tradução) nas embalagens de filme Shrink da marca Devassa em 2022. A companhia pretende expandir a adoção do uso de PCR por todas as marcas de cerveja da categoria mainstream do Grupo HEINEKEN a partir de 2023, prevendo um potencial de reutilização de 765 toneladas de plástico em 2023.

Circularidade de embalagens

Em 2021, a companhia foi a primeira cervejaria a se comprometer globalmente com a meta de neutralização de carbono em toda a cadeia até 2040, compromisso que inclui um olhar para circularidade de embalagens, uso de energias renováveis, uso de ingredientes sustentáveis e práticas de agricultura com baixa emissão de carbono.

Para embalagens, além da redução do uso do plástico, a agenda considera também projetos de conscientização e engajamento dos consumidores no descarte correto dos materiais de vidro pós consumo, como o programa Volte Sempre – que conta com duas frentes de atuação junto ao canal ON Trade (bares e restaurantes) e uma voltada ao OFF Trade (supermercados e condomínios).

As ações querem contribuir com a atuação de cooperativas, bem como no fechamento do ciclo da circularidade, uma vez que após o descarte correto, a companhia retorna essas embalagens ao ciclo de uma nova garrafa.

Fonte: https://www.ciclovivo.com.br