Cervejaria catarinense Cozalinda é a décima filiada ao Sindicerv

Fundada em 2014 em Florianópolis (SC), a Cozalinda é a mais nova filiada ao Sindicerv, que passa a ter dez cervejarias no seu quadro de associados.

Referência nacional na produção de cervejas de fermentação selvagem e mista, a Cozalinda fabrica, de forma artesanal, cerca de 10 mil litros ao ano, utilizando ingredientes locais e fermentação em temperatura ambiente, mesmo com os desafios do clima subtropical brasileiro.

“É com grande satisfação que damos as boas-vindas à Cozalinda, uma cervejaria marcada por sua autenticidade e paixão pela cultura local”, diz o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.

Rótulos produzidos pela marca, como a “Praia do Meio”, já conquistaram premiações nacionais e internacionais. A Cozalinda tem uma pegada familiar, com forte ligação com a cultura e ingredientes regionais. Como cervejaria, tem como missão espalhar o “sabor de Floripa”, por meio de rótulos com identidade única.

A empresa também lidera ações nacionais como o Projeto Manipueira (cervejas com microrganismos selvagens da mandioca) e o Projeto Peabiru, de produção de malte de milho e chichas contemporâneas.

“O sindicato é uma importante ferramenta de relacionamento para assuntos nos quais convergem os interesses das cervejarias, independentemente do porte”, ressalta Diego Simão Rzatki, sócio da Cozalinda, ao destacar a importância de associação ao Sindicerv. “Outro papel de peso é que, como entidade setorial, o sindicato consegue se comunicar com outros segmentos, e desejamos ampliar a aproximação com setor de hospitalidade e gastronômico”, complementa Jayro Neto, também sócio da Cozalinda.

Agora a cervejaria catarinense se junta a Ambev, Heineken, Hocus Pocus, Louvada, Therezópolis, Colombina, Philipeia, Inbepa e Stannis no quadro de associadas ao Sindicerv. Juntas, essas cervejarias respondem por mais de 85% da produção da bebida no Brasil.

Cervejaria Cozalinda

Fundada em 2014 em Florianópolis (SC), a Cozalinda é referência nacional na produção de cervejas de fermentação selvagem e mista.

Fabrica, de forma artesanal, cerca de 10 mil litros ao ano, utilizando ingredientes locais e fermentação em temperatura ambiente, mesmo com os desafios do clima subtropical brasileiro.

Rótulos produzidos pela marca, como a “Praia do Meio”, já conquistaram premiações nacionais e internacionais. A Cozalinda tem uma pegada familiar, com forte ligação com a cultura e ingredientes regionais. Como cervejaria, tem como missão espalhar o “sabor de Floripa”, por meio de rótulos com identidade única.

Instagram: https://www.instagram.com/cozalindafloripa/

Mais de 40 entidades assinam manifesto em defesa da modernização do sistema de controle de bebidas

Crédito: freepik

O Sindicerv é uma das mais de 40 entidades do setor de bebidas que assinam uma carta conjunta em defesa de modernização do sistema de controle de bebidas (leia a íntegra abaixo). A questão veio à tona diante de uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), contestada pelo Governo Federal no STF, que impõe o religamento do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), desativado em 2016 pela Receita Federal.

“O setor acompanha atentamente o andamento do processo e considera positivo o reconhecimento, por parte da Receita Federal, de que existem sistemas de controle de produção mais modernos e tecnologicamente avançados”, avalia o presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Márcio Maciel.

TECNICAMENTE INADEQUADO

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, concedeu, na última sexta-feira (4/4), liminar para suspender os efeitos das decisões do TCU que determinavam a retomada compulsória do Sicobe. A medida foi tomada no âmbito do Mandado de Segurança 40.235, impetrado pela União, via AGU, em 3 de abril.

Na decisão, o relator reconheceu a existência de fundamentos relevantes que indicam a competência legal da Receita Federal para definir e modificar obrigações acessórias, conforme previsto no art. 35 da Lei 13.097/2015, no art. 16 da Lei 9.779/1999 e no Decreto 8.442/2015. O ministro também destacou o risco de violação ao pacto federativo, à medida que o retorno ao Sicobe poderia impactar negativamente a arrecadação nos entes subnacionais.

A decisão ressalta ainda o risco orçamentário e fiscal, ao apontar que a reativação do sistema poderia representar uma renúncia de receita estimada em R$ 1,8 bilhão por ano, sem cobertura na Lei Orçamentária Anual – o que configuraria ofensa ao art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Receita Federal e a Advocacia-Geral da União sustentam que o Sicobe é tecnicamente inadequado, juridicamente vulnerável e economicamente inviável. O retorno a esse modelo, segundo os argumentos acolhidos pelo STF, seria um retrocesso diante dos avanços tecnológicos já implementados, como o uso do Bloco K da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

De acordo com Maciel, “essa sinalização dos órgãos governamentais está em sintonia com a evolução e a expansão da indústria de bebidas ao longo dos últimos anos. Reinstalar um sistema descontinuado há quase uma década – e que pode gerar custos desnecessários ao consumidor, ao Fisco e à indústria –, sem considerar os avanços já consolidados, representaria um evidente retrocesso para a administração tributária e para o próprio setor produtivo”.

Além da desatualização e do alto custo do sistema, a decisão do TCU, mesmo que indiretamente, também determina que o serviço seja prestado pela mesma empresa que operava em conjunto com a Casa da Moeda o sistema interrompido em 2016, impedindo que sejam considerados sistemas mais eficientes, transparentes e com custos mais adequados.

A Carta Aberta reforça o posicionamento desse segmento, unido para colaborar com a administração pública na criação de um sistema eficiente, transparente, aberto e não interventivo, sem custos que reflitam na inflação (via compensação ou inexistência de custos novos), que atenda a todos os processos de produção, com suas especificidades, e que esteja alinhado com o novo sistema tributário, regulamentado pela Lei Complementar 214/2022.

Com a liminar, permanecem válidos os Atos Declaratórios Executivos 75 e 94/2016, que desobrigaram o uso do Sicobe. O caso segue em tramitação para julgamento de mérito no STF.

Confira abaixo a íntegra do documento:

CARTA ABERTA

Manifesto em Defesa da Modernização do Controle de Bebidas

As entidades aqui representadas acompanham os desdobramentos do mandado de segurança (MS 40235) impetrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a retomada do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), desativado pela Receita Federal (RFB) em 2016, após oito anos de vigência, devido à obsolescência e ao custo excessivo.

O papel do Sicobe ficou no passado, visto que nos últimos anos a própria RFB desenvolveu novos e modernos sistemas de fiscalização. Paralelamente a isso, o setor de bebidas cresceu em tamanho e investiu bilhões em tecnologia e inovação, garantindo mais eficiência, transparência e controle da produção em todas as etapas, do campo ao copo do consumidor.

Para se ter uma ideia, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2016, havia 1.616 agroindústrias registradas como produtoras de bebidas não alcoólicas; em 2023, já eram 2.277. Em relação ao setor cervejeiro, existiam 493 cervejarias em 2016. Em 2023, o número aumentou para 1.847. Quando olhamos os dados de estabelecimentos produtores de cachaça registrados, em 2018 eram 951 e, em 2023, 1.217.

A adoção de tecnologias avançadas como blockchain, SPED e Nota Fiscal Eletrônica, todas operadas pela Receita Federal, tornaram obsoletos os modelos de controle físicos e pavimentaram o fim de uma era marcada por custos bilionários para os cofres públicos.

Se em 2016 o sistema já era considerado obsoleto, hoje tal cenário é ainda mais evidente. O mandado de segurança impetrado em 3 de abril reforça esse entendimento, não somente ao classificar a determinação de religamento do Sicobe de “grave ameaça à ordem administrativa, econômica e tributária”, mas também por considerar que a imposição implica na adoção imediata de um mecanismo “operacionalmente inviável, financeiramente insustentável e juridicamente irregular”.

O setor de bebidas sempre foi e continuará sendo parceiro da administração pública na implementação de sistemas que visem ao combate da sonegação. Todavia é impreterível que essas medidas sejam atuais e permitam que as empresas se concentrem em inovações e em qualidade, em vez de se perderem em custos e burocracias desnecessárias. As administrações tributárias mais modernas e tecnológicas, tais como aquelas presentes nos países da OCDE, realizam a fiscalização tributária do setor de maneira digital, eficiente e sem custos aos contribuintes.

Nesse contexto, o setor de bebidas está unido para colaborar com a administração pública na criação de um sistema: (i) digital; (ii) eficiente; (iii) transparente; (iv) aberto; (v) não interventivo; (vi) sem custos que reflitam na inflação (via compensação ou inexistência de custos novos); (vii) alinhado com o novo sistema tributário, regulamentado pela Lei Complementar 214/2025; e (viii) amplo, abrangente e que respeite as especificidades das diversas categorias.

O setor produtivo confia na impressionante jornada de modernização tributária brasileira e dos mecanismos de controle implementados pela Receita Federal ao longo da última década. Um novo sistema precisa ser amplo, abrangente e deve respeitar as especificidades das diversas categorias. O religamento de um sistema caro, obsoleto e inoperável implica um retrocesso incalculável para a nação.

  • Abbd – Associação Brasileira de Bebidas Destiladas
  • ABCBC – Associação Blumenau Capital Brasileira da Cerveja
  • Abia – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos
  • Abir – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas
  • Abividro – Associação Brasileira das Indústrias de Vidro
  • Abrabar – Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas
  • Abrabe – Associação Brasileira de Bebidas
  • Abracerva – Associação Brasileira de Cerveja Artesanal
  • Abralatas – Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio
  • Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
  • AGM – Associação Gaúcha de Microcervejarias
  • Aicerva – Associação das Indústrias de Cerveja Artesanal do Espírito Santo
  • Aprolúpulo – Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo
  • Bahia Cerva
  • BFBA –Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas
  • Cerva ao Quadrado – Movimento Cervejarias Artesanais do Distrito Federal
  • CervBrasil – Associação Brasileira da Indústria da Cerveja
  • Circula Vidro
  • Contac CUT – Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação
  • Feapar – Federação dos Empregados nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná
  • Febracerva – Federação Brasileira das Cervejarias Artesanais
  • Fiepa – Federação das Indústrias do Estado do Pará
  • Ibrac – Instituto Brasileiro da Cachaça 
  • Piracerva – Associação das Cervejarias da Região de Piracicaba
  • Polo Cervejeiro da Região Metropolitana de Campinas
  • Polo Cervejeiro de Jundiai e Região
  • Polo Cervejeiro do Alto Tietê
  • Rede Craft Cervejarias Independentes
  • Siaeg – Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Cerveja, bebidas e de Água Mineral do Estado de Goiás
  • Sindbep/PE – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Cerveja e Bebidas em Geral, do Vinho e Águas Minerais do Estado de Pernambuco
  • Sindibebidas/MA –Sindicato das Indústrias de Bebidas, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão 
  • Sindibebidas/MG –Sindicato das indústrias de cerveja e bebidas em geral do estado de Minas Gerais
  • Sindibebidas/PR –Sindicato das Indústria de Bebidas do Estado do Paraná
  • Sindibebidas/SC –Sindicato das Indústria de Bebidas do Estado de Santa Catarina
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Porto Alegre
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Jundiaí
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas em Geral de Manaus
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral, Do Vinho, Água Mineral, do Azeite e Óleos Alimentícios, da Torrefação e Moagem de Café de Curitiba e Região Metropolitana e dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação
  • Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas, Vinhos, Águas Minerais e Bebidas em Geral da Grande São Paulo
  • Sindicerb – Sindicato da Indústria da Cerveja e Bebidas em Geral no Estado da Bahia
  • Sindicerv – Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja
  • SITAC Sitac – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campinas
  • Sitial – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Derivados, Bebidas, Alimentação e Afins de Lages e Região de Santa Catarina
  • Unicerva ZM –Cervejas Artesanais da Zona da Mata, Juiz de Fora – Minas Gerais
  • Uvibra –União Brasileira de Vitivinicultura

Encontro de cervejeiros latino-americanos nos EUA mostra união e força do setor

Com a participação do Sindicerv, a associação Cerveceros Latinoamericanos realizou sua reunião anual em Miami, consolidando a unidade e a força de uma indústria que contribui com US$ 88,6 bilhões para o PIB regional e gera 3,9 milhões de empregos na América Latina e no Caribe.

O encontro, realizado nos dias 12 e 13 de março, conectou líderes cervejeiros de países latino-americanos, que atuaram sob uma visão comum: fortalecer os laços regionais e amplificar a voz unificada do setor em fóruns internacionais. O presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, representou a indústria brasileira no evento.

“Este encontro reafirma nosso compromisso com uma indústria cervejeira latino-americana unida, orientada para o futuro e sustentável”, destacou Tania Ramos Beltrán, Diretora Executiva da associação.

Durante a Assembleia Anual, foi eleita uma nova diretoria para o biênio 2025-2027, cujos nomes refletem a pluralidade geográfica e empresarial do setor, consolidando uma visão integradora que fortalece a voz da indústria cervejeira latino-americana em pilares estratégicos com saúde pública, marco regulatório e sustentabilidade. A Cerveceros foi fundada em 1945 e abrange 22 países da América Latina e Caribe.

Nos workshops e painéis dedicados aos pilares estratégicos, os participantes compartilharam experiências e discutiram planos de ação. Durante o encontro, Márcio Maciel destacou a força da indústria cervejeira brasileira, como o posto de terceiro maior produtor mundial e o impacto da cadeia produtiva no PIB, que chega a 2%, e abordou a reforma tributária em curso no Brasil.

Ainda segundo ele, o encontro nos Estados Unidos contribuiu para o fortalecimento do setor na região e possibilitou uma rica troca de informações.

Estande no Festival Brasileiro da Cerveja destaca números expressivos do setor

O Sindicerv está com um estande em funcionamento na Feira Brasileira da Tecnologia Cervejeira, um dos eventos que integram o Festival Brasileiro da Cerveja, o maior encontro cervejeiro do país.

O espaço compartilhado com Abralatas, Abracerva e Aprolúpulo destaca os números expressivos da cadeia cervejeira, chamando a atenção do público presente ao local. Entre as informações que ilustram o local, estão as seguintes:

  • 2% do PIB nacional
  • 2,5 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos
  • + de R$ 50 bilhões em impostos na cadeia produtiva.
  • Terceiro maior produtor mundial de cerveja, atras apenas de China e EUA
  • 1.847 cervejarias de Norte a Sul do país
  • Previsão de venda de mais de 1,1 bilhão de litros de cerveja sem álcool no próximo ano, segundo projeção da Euromonitor.

O prefeito de Blumenau, Egidio Ferrari e o deputado federal Covatti Filho (PP-RS) estão entre as autoridades que visitam o estande, além de vereadores locais.

Além disso, o Sindicerv vem fazendo uma ação de promoção do consumo responsável, com a entrega ao público de um material com várias dicas para uma experiência que leve em conta a moderação e o equilíbrio.

Serviço:

  • Feira Brasileira da Tecnologia Cervejeira
  • Vila Germânica, setor 1, Blumenau (SC)
  • De 12 a 14 de março, das 13h às 19h

Saiba mais: @festivalbrasileirodacerveja

Frente Parlamentar é lançada durante festival brasileiro da cerveja

Capital brasileira da cerveja, Blumenau (SC) foi palco nesta quarta-feira (12) do lançamento da Frente Parlamentar Mista da Cadeia Produtiva da Cerveja, iniciativa apoiada por quase duzentos congressistas sob a coordenação do deputado federal Covatti Filho (PP-RS).

Em seu discurso, o diretor-presidente do Sindicerv, Rodrigo Moccia, ressaltou que a cerveja é um produto essencialmente local e gerador de cerca de 2,5 milhões de empregos no Brasil ao longo da cadeia e mais de 1,2 milhão de postos de venda.  “A cerveja é natural, local e inclusiva. Geramos emprego e renda na comunidade onde estamos inseridos”, ressaltou.

Como destacou, do campo ao copo este é um setor com grande efeito multiplicador de postos de trabalho nas localidades onde as cervejarias estão instaladas. Para Moccia, com a iniciativa do Congresso Nacional foi dado um passo importante visando fortalecer o setor como um todo.

De hoje até sábado, a cidade catarinense recebe o maior encontro de cervejeiros do Brasil:  o Festival Brasileiro da Cerveja, local da cerimônia de lançamento da frente, que contou com a presença do prefeito de Blumenau, Egidio Ferrari, vereadores e representantes de entidades nacionais da cadeia produtiva da cerveja brasileira.

O deputado Covatti Filho também destacou o impacto positivo da cadeia na geração de emprego e renda e o alto volume de impostos pagos. “Hoje a cadeia produtiva representa mais de R$ 50 bilhões em tributos”, apontou Covatti. Segundo ele, com diálogo junto aos parlamentares via frente será possível contribuir com o setor no Congresso Nacional.

Em seu discurso, o prefeito de Blumenau disse que o segmento deve ser valorizado e ter o seu devido espaço, além de ter ressaltado a tradição cervejeira na cultura e na história do município.  

AGENDA LEGISLATIVA

A iniciativa, que contou com a assinatura de 199 parlamentares, tem como principal objetivo impulsionar a agenda legislativa voltada ao setor cervejeiro, fomentando a produção nacional e fortalecendo sua competitividade no mercado global. 

Além disso, o colegiado poderá promover debates e articular ações e políticas públicas em prol de toda a cadeia produtiva, que envolve vários atores e estágios, desde a produção dos ingredientes até a distribuição e consumo da bebida. Além disso, a frente visa, ainda, aprimorar a legislação, simplificar a tributação, apoiar os produtores de insumos e impulsionar inovações tecnológicas, além de ampliar a presença internacional do setor e promover práticas sustentáveis e o consumo responsável. 

Os números mostram a importância socioeconômica desta indústria para o país, com impactos positivos em setores como agronegócio, logística, energia, transporte e alumínio, dentre outros.

A cadeia produtiva responde por 2% do PIB nacional. O Brasil é o 3º maior produtor mundial de cerveja, ficando atrás apenas dos EUA e da China. De acordo com o Anuário da Cerveja 2024, produzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, são 1.847 cervejarias operando em 771 municípios, com produção declarada superior a 15 bilhões de litros em 2023. Além disso, o país conta com 45.648 produtos cervejeiros registrados, refletindo a diversidade e o crescimento contínuo do setor.

O FESTIVAL
Realizado anualmente em Blumenau, Santa Catarina, o Festival Brasileiro da Cerveja está na 16ª edição. Este é um dos mais prestigiados eventos do gênero na América Latina. O Sindicerv tem um estande no evento, compartilhado com Aprolúpulo, Abracerva e Abralatas.  

A cidade, que é a Capital Brasileira da Cerveja pela Lei Federal 13.418/2017, reunirá entre 12 e 15 de março centenas de visitantes, produtores e especialistas do mundo todo para celebrar a cultura cervejeira, promover negócios e apresentar tendências. Em paralelo, ocorrem competições, palestras e exposições que fortalecem a troca de conhecimento e o networking na cadeia produtiva. São, ao todo, seis eventos na programação, atraindo visitantes ao Parque Vila Germânica. Em 2025 o festival comemora 20 anos da sua primeira edição. 

Novo site do Sindicerv está no ar, com novo design e mais conteúdo cervejeiro

Após passar por um processo de modernização e atualização, o novo site do Sindicerv está no ar. Mais do que uma mudança estética, marcada por novas fontes e esquemas de cores, a página ganha também na qualidade do conteúdo, com a publicação de mais conteúdo sobre o universo da cerveja.

Com isso, quem visitar o site poderá ter acesso a uma série de dados e informações sobre temas como história da cerveja, como ela é feita, números do setor e estilos cervejeiros. Nas próximas semanas, mais conteúdos serão publicados, abordando temas como ingredientes, cerveja e gastronomia, harmonização e países cervejeiros.

Adaptado a dispositivos móveis, o site também traz notícias sobre a atuação do Sindicerv e o conteúdo institucional, como o perfil da diretoria e dos integrantes da equipe no escritório de Brasília. Informações sobre as associadas também estão lá, assim como links para ações envolvendo consumo responsável e sustentabilidade. Navegue e confira!

Previsão para cerveja sem álcool no Brasil ultrapassa 1 bilhão de litros em 2026

A cerveja zero álcool está ganhando cada vez mais espaço no gosto do consumidor brasileiro, com crescimento ano a ano no mercado desse produto.

Se as projeções da consultoria Euromonitor para 2026 se confirmarem, o país vai atingir a marca de 1,1 bilhão de litros comercializados. Para se ter uma ideia de comparação, em 2018, o número foi de 133 milhões de litros. A estimativa para este ano chega a 983 milhões de litros, enquanto no ano passado foi de 752,5 milhões.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, destacou os investimentos expressivos promovidos pela indústria nos últimos anos em novas tecnologias envolvendo as cervejas sem álcool. “Hoje, a cerveja zero é produzida normalmente, e é adicionado um processo final extra para evaporação do álcool”, explicou.

Graças a uma série de inovações nos últimos anos, o público que busca ingerir menos álcool ou até cortar o seu consumo em virtude do estilo de vida passou a ter mais opções disponíveis e com sabores parecidos com a versão original. Todo esse cenário permite uma ampliação das possibilidades de consumo, como no horário de almoço em uma dia da semana.

Presidente-executivo do Sindicerv faz balanço positivo de 2024

O presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, apontou marcos importantes na atuação do Sindicerv em 2024, ano em que o sindicato completou 76 anos de fundação. “Foi um ano de muito trabalho, com acontecimentos muito importantes para o Sindicerv e para todo o setor cervejeiro”, resumiu Maciel.

A aprovação da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) foi um dos pontos de destaque. “O texto acatado por deputados e senadores vai trazer para o Brasil o melhor modelo de tributação para bebidas alcoólicas, que é de tributação progressiva por teor alcoólico”, destacou o presidente-executivo, que aponta também a aprovação de uma regra de transição e de um tratamento diferenciado para pequenos produtores de bebidas.

“Isso conversa muito com o que fizemos no Sindicerv ao longo do ano, quando mais do que dobramos o número de associados em relação a 2023, chegando a nove, com o ingresso de Louvada, Inbepa, Colombina, Philipeia e Stannis. Conseguimos trazer uma reforma tributária que fala com todo o setor cervejeiro”, ressaltou. O texto seguiu para sanção presencial.

Na área de sustentabilidade, Márcio Maciel destaca a entrega do primeiro relatório de reciclagem de vidro dentro da Circula Vidro, a entidade gestora de logística da qual o Sindicerv faz parte. “Atingimos a meta estabelecida, mas o desafio é muito grande e vamos fazer muito bonito nos próximos anos”, assegurou.

Outro ponto destacado foi aquele considerado como destaque de inovação do setor nos últimos anos: a cerveja zero, que registra crescimento expressivo ano após ano. Em 2024, foram cerca de 750 milhões de litros vendidos no Brasil. “A cerveja zero é uma opção para aquelas pessoas que querem participar de celebrações mas não podem ou não querem consumir álcool naquele momento”, exemplificou.

Segundo ele, o crescimento do consumo deste produto e dos portfólios à disposição do consumidor mostra que a indústria cervejeira é aliada da moderação e está preocupada em apresentar opções sem álcool para os seus consumidores maiores de 18 anos.

A divulgação da pesquisa “Principais Desafios do Mercado Cervejeiro”, em parceria com o Guia da Cerveja, e do Anuário da Cerveja, junto com o Ministério da Agricultura, também foram acontecimentos importantes de 2024. “Esperamos que em 2025 tenhamos mais conquistas”, concluiu Maciel.

Reforma tributária é sancionada com novo modelo para bebidas alcoólicas

Em cerimônia realizada nesta quinta-feira (16) no Palácio do Planalto com a presença do Sindicerv, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regulamenta a reforma tributária do consumo. Aprovada no ano passado no Congresso Nacional, a nova legislação simplifica e moderniza o atual sistema brasileiro. A Lei Complementar n° 214 foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União no mesmo dia da sanção.

No que diz respeito ao imposto seletivo, uma das principais novidades da nova legislação, o modelo que será aplicado no Brasil segue as melhores referências internacionais. O tributo incidirá de forma progressiva de acordo com o teor alcoólico, como ocorre em dezenas de países, a exemplo dos EUA, Reino Unido, Alemanha e França. Recomendado por entidades de referência em nível global – como OMS, OCDE, FMI e Banco Mundial – este padrão de tributação é considerado fundamental para reduzir o uso nocivo do álcool.

Também está na lei uma regra de transição para o novo regime tributário sem bitributação e um tratamento diferenciado para pequenos produtores de bebidas como cerveja, vinho e cachaça, beneficiando a indústria nacional e os negócios locais.

“Esta legislação traz para o Brasil o melhor modelo de tributação para bebidas alcoólicas, com diferenciação por teor alcoólico, além de mecanismos para implementação gradual do imposto seletivo entre 2027 e 2033 e regras diferenciadas para os pequenos produtores. A indústria cervejeira brasileira esteve unida desde o começo dos debates sobre a regulamentação e defendeu conjuntamente essas propostas”, avaliou o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, que esteve presente à cerimônia de sanção no Palácio do Planalto.

PARTICIPAÇÃO EFETIVA

O sindicato participou ativamente da discussão do PLP 68/2024, inclusive em audiências públicas no Congresso realizadas em 2024. Márcio Maciel foi expositor em audiências públicas no grupo de trabalho da RT da Câmara (24/6) e nas comissões de Assuntos Econômicos (9/10) e de Constituição e Justiça do Senado Federal (25/11). Além disso, participou em 1º de março de um seminário na Câmara promovido por frentes parlamentares.

Nessas ocasiões, Maciel destacou, dentre outros pontos, a importância econômica e social da indústria da cerveja para o país e alertou para a alta carga tributária incidente sobre o produto, que chega a chega a 56% para o consumidor final – a maior da América Latina. Ao longo dos debates, a indústria cervejeira atuou unida em defesa do melhor modelo para o país.

Com a sanção da lei, o próximo passo no que diz respeito ao imposto seletivo é o envio ao Congresso, pelo Poder Executivo, de um projeto de lei com a definição das alíquotas. A expectativa é de envio do PL ainda neste semestre.