A convite de cervejaria, artistas baianos criam obras inspiradas na festa de Iemanjá

Os artistas plásticos baianos Amanda Santana, Andressa Moniqui, Suzane Lopes, Ani Ganzala, Eder Muniz e Tárcio V foram convidados pela cervejaria Bohemia para, sob suas óticas, traduzirem em obras de arte a representação da cultura e tradição do 2 de Fevereiro, data em que se presta homenagens à Iemanjá. As obras estão expostas online, nas redes sociais de cada criativo.

“Em 2020 propomos a troca do presente manufaturado a Iemanjá por uma flor. Neste ano, ainda sem poder celebrar como a tradição manda, convidamos esses artistas para não apenas retratar a importância cultural da festa, mas fazeram as obras chegarem as pessoas pelo digital”, comenta Juliana Vianna, head da draftLine Ambev.

Fonte: https://aloalobahia.com

Startup distribui filtros de água em programa piloto de cervejaria

Criança indígena pega água em kit de filtro e armazenamento de água da startup Água Camelo na Aldeia Mutum, no Acre - Divulgação

A startup Água Camelo, que distribui kits de filtro e armazenamento de água, ampliou a sua operação no final do ano passado para a Aldeia Mutum, no Acre, e o Morro da Providência, no Rio de Janeiro, em um projeto-piloto que ocorre na Aceleradora 100+ da Ambev.

A empresa de inovação foi uma das selecionadas no ano passado pelo programa da cervejaria, ao lado de Afroimpacto, Aterra, Diversidade.io, Inspectral, IQX, Recigases, TRC Sustentável e Via Floresta. Além de treinamento e mentoria, as startups participantes têm a chance de receber aportes ao longo do programa.

As localidades foram escolhidas por causa de suas discrepâncias e estão passando por análises de metodologia. É a terceira turma contemplada pela iniciativa, em um momento em que a agenda ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança) ganha força.

Fundada em agosto de 2020, a startup distribui kits que levam um filtro de água portátil, um suporte de parede e um manual de uso e manutenção para pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo os fundadores, o filtro tem validade de 10 anos: para limpar, basta passar a água pelo fluxo contrário.

“Muitas vezes, para trocar a vela do filtro a pessoa tem que fazer um deslocamento tão grande que ela acaba deixando de lado e bebendo uma água que não é própria para ser consumida”, afirma um dos fundadores da startup, Rodrigo Belli.

Cada kit é ofertado por R$ 500 —nos quais já está embutido o lucro da empresa—, mas o consumidor final sempre o recebe de graça. No início, pessoas físicas e jurídicas apadrinhavam beneficiários, mas hoje a startup mudou o seu modelo de negócio.

“Tem muitas empresas olhando para isso como um serviço que elas querem contratar”, diz Belli. Por isso, o foco atualmente é oferecer essa solução a grandes companhias, normalmente as que querem promover algum impacto social.

Chegar à Amazônia era uma meta do grupo, especialmente de João Manuel Piedrafita, acreano que cresceu em contato com comunidades indígenas por influência de seus pais —sua mãe trabalha com extrativistas e seu pai é antropólogo.

A empresa tem remunerado parceiros estratégicos nos locais, como líderes e assistentes sociais, para garantir a chegada e o uso do kit.

“A gente entendeu que, para escalar o nosso negócio, precisaria contar com pessoas na ponta que já tivessem uma troca fixa com a comunidade”, diz Piedrafita.

A ideia da startup começou na faculdade de design da PUC-Rio, onde os três amigos de infância se reencontraram, e tomou forma em 2020, quando distribuíram mais de 500 kits. Hoje o número passa de 800.

“Entendemos que poderia ser uma forma de mitigar os efeitos da pandemia. Muito se falava para lavar a mão, mas tinha gente que não tinha água em casa”, diz Belli. O terceiro fundador da marca é Daniel Ilg Leite.

A escolha de estruturar uma empresa, e não uma ONG, também foi pensada.

“O lucro faz a gente conseguir colocar gasolina para dentro dessa engrenagem. Com dinheiro a gente consegue reverter ainda mais dinheiro para a empresa, crescer e gerar mais impacto. A gente não quer ficar dependendo de doações ou dinheiro externo, quer gerar o nosso próprio dinheiro”, afirma o Belli.​

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/01/startup-distribui-filtros-de-agua-em-programa-piloto-de-cervejaria.shtml

Bares e restaurantes tentam construir plataforma aberta

Colocar em prática, o Open Delivery, um padrão único e aberto de programação para integrar diferentes aplicativos de entrega, cardápios digitais, sistemas de ponto de venda e de gestão de restaurantes, é a meta da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), para 2022.

Até o fim de fevereiro, 79 empresas de software devem finalizar os testes do novo padrão. O objetivo, segundo a associação, é conectar 150 mil restaurantes com softwares de ponto de venda compatíveis com o Open Delivery”.

“O Open Delivery facilita a entrada de outros concorrentes, permite um ajuste entre os fornecedores de software e reduz ineficiências operacionais para os restaurantes”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, que lidera a iniciativa.

O primeiro teste prático do Open Delivery foi feito em dezembro do ano passado na confeitaria Colombo, no centro do Rio de Janeiro, incluindo a padronização de cardápio e gestão de pedidos.

“O estabelecimento não precisará mais entrar em cada aplicativo para verificar os pedidos ou reajustar o valor de um item do cardápio, em cada plataforma”, diz Solmucci. Com o padrão, o restaurante consegue visualizar todos pedidos on-line, seja por aplicativos de delivery, WhatsApp ou site próprio, em uma única tela, na ordem de chegada. “Para evitar o transtorno operacional, hoje em dia, todo mundo opta pelo líder de mercado”, diz o executivo.

Além de oferecer uma interface única para pedidos e atualizações, o Open Delivey está em fase de construção de padrões para contratos entre estabelecimentos e aplicativos de entrega, bem como a conciliação de pagamentos, incluindo cartões, Pix e benefícios. Em uma segunda etapa, o projeto prevê a integração da malha logística de entregas.

O projeto iniciado em janeiro do ano passado, contou com R$ 3 milhões de 16 investidores incluindo Alelo, Ambev e Coca-Cola, bem como o suporte dos principais aplicativos de entregas do mercado, incluindo iFood, Uber Eats e Rappi, que dedicaram horas de desenvolvedores e profissionais especializados à iniciativa.

A adesão dos aplicativos ao projeto, entretanto, ainda não tem data para acontecer.

“Estamos na fase de construção e entendimento de como os sistemas de ponto de venda dos restaurantes e o nosso vão conversar para que a integração seja o mais fluida e padronizada possível”, diz Tijana Jankovic, presidente do Rappi no Brasil. “É um movimento que traz união e força para os restaurantes, mas ainda não vejo um início imediato”, afirma.

Roberto Gandolfo, vice-presidente de restaurantes e logística do iFood, diz que o momento é de estar perto e apoiar a iniciativa. “Ainda não temos uma decisão tomada da nossa plataforma”, afirma.

Solmucci diz que a Abrasel está ansiosa pela adesão dos grandes aplicativos como iFood e Rappi ao Open Delivery. “Com isso trazemos um exemplo de autorregulação e maturidade para outros setores”, afirma.

O AppJusto, o mais recente do setor, informou que está comprometido a aderir ao padrão aberto. “Com isso a gente combate o monopólio e a exploração”, afirma Rogério Nogueira, co-fundador do aplicativo lançado em agosto, que atua na cidade de São Paulo.

A Abrasel prevê terminar o ano com 25% das transações do setor acontecendo no padrão aberto. “São metas arrojadas mas possíveis”, afirma o presidente da entidade.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/01/21/bares-e-restaurantes-tentam-construir-plataforma-aberta.ghtml

Ambev anuncia nova gerente de saúde mental e diversidade

Michele Salles, fundadora da Carreira Preta, é a nova diretora de saúde mental, inclusão e diversidade da Ambev (Divulgação/Ambev)

A AmBev deve reportar crescimento na receita no Brasil no quarto trimestre de 2021, refletindo o A cervejaria Ambev anunciou nesta sexta-feira, 21, a contratação de Michele Salles como sua nova head de diversidade, inclusão e saúde mental. A executiva é a segunda a ocupar o cargo criado em 2020, assumindo a diretoria após a saída de Mariana Holanda.

A criação de uma diretoria focada em saúde mental marcou o processo de transformação da cultura organizacional da Ambev, que é conhecida pelo foco em metas e meritocracia.

A empresa se antecipou ao debate dentro da empresa de problemas que têm crescente relevância dentro do mundo corporativo: o estresse crônico e o esgotamento profissional. No início de 2022, entrou em vigor a nova classificação da OMS que coloca a Síndrome de Burnout como um fenômeno ligado ao trabalho.

O objetivo da empresa é construir um ambiente inclusivo e com segurança psicológica. Assim, os temas de diversidade e inclusão ficam nas mãos da mesma diretoria para criar um olhar para o ser humano em sua totalidade.

“Inclusão e saúde mental estão totalmente conectadas, se retroalimentam. Se temos um ambiente de respeito à individualidade e à singularidade, naturalmente a pessoa tende a se sentir incluída e única. Através disso, entregamos uma cultura diversa e de segurança psicológica, conectadas à saúde mental”, diz a nova gerente.

Michele Salles Villa Franca é formada como psicóloga e tem mais de 12 anos de experiência na área de recursos humanos e diversidade. Ela fundou e lidera a Carreira Preta, consultoria de soluções corporativas e educacionais de inclusão.

Para ela, seu papel será fomentar o cenário que fortalece uma cultura de performance, mas que respeita e acolhe a individualidade.

“Diversidade, inclusão e saúde mental são elementos-chave da estratégia da companhia que potencializam os resultados de negócio”, afirma.

Fonte: https://minha.exame.com/carreira/ambev-saude-mental-inclusao-diversidade/

Na Ambev, 20% da receita vem de inovação

Inovar ganhou um significado extra na Ambev e passou a representar aumento de receita. A empresa calcula que hoje cerca de 20% do faturamento vêm de produtos e projetos que não existiam há três anos. Um exemplo é o aplicativo de entrega Zé Delivery, que entrega cervejas geladas, destilados, vinhos e até aperitivos na casa dos consumidores. De janeiro a setembro, o app processou 44 milhões de pedidos.

“Inovação e tecnologia são essenciais para colocarmos o consumidor no centro”, diz Bruno Stefani, diretor global de inovação da Ambev. De olho nisso, criou o Bees, um marketplace (plataforma on-line) que permite que bares, restaurantes e varejistas façam suas compras com produtos que vão além do portfólio da cervejaria. É possível, por exemplo, encontrar produtos de outras empresas, como BRF e M. Dias Branco. O Bees é usado por 85% da base de clientes da Ambev, que soma mais de 1 milhão de pontos de venda.

O tempo médio de desenvolvimento de novos produtos caiu de 12 meses para apenas quatro meses. Parte disso se deve à intensificação do processo de transformação digital observado desde 2018, em que os investimentos em inovação cresceram 50%. A empresa não revela, porém, qual foi esse valor investido ou quanto ele representa da receita anual.

O processo de buscar soluções para diferentes problemas e em cada setor da empresa se acelerou especialmente na pandemia, observa Stefani. Para contribuir com ações de combate à pandemia da covid-19, por exemplo, a companhia especialista em fazer cervejas e outras bebidas não alcoólicas produziu álcool em gel, máscaras, lençóis descartáveis e adaptou uma fábrica para produzir oxigênio.

“É importante entender também que quando falamos em inovação estamos falando de assumir o teste simultâneo de uma centena de soluções”, diz o diretor, que no próximo domingo (16) participa do evento Rio Innovation Week (RIW), que acontece no Jockey Club Brasileiro, na capital fluminense.

Para ser mais inovadora, a Ambev tem buscado estar mais aberta a colaborações externas. “Para inovar com a velocidade que garanta competitividade no mercado, uma organização não pode mais querer desenvolver tudo dentro de casa. É uma questão de tempo e dinheiro”, explica Stefani. Por isso, o trabalho com startups ganhou gás nos últimos anos, com destaque em 2021. Até agosto do ano passado, mais de 630 startups interagiram com a companhia por meio de seu programa Ambev Startups.

Dentro desse universo, a companhia desenvolveu um programa de construção conjunta de projetos com startups, chamado de Além. A ideia é conectar essas startups a unidades de negócio da empresa. Na primeira edição, no ano passado, sete projetos foram desenvolvidos. Entre eles, foi criada a CapudoCup, uma competição do esporte eletrônico FreeFire, idealizada numa parceria da marca de energéticos Fusion e a startup SporTI.

Também no trabalho com startups, a Ambev criou sua aceleradora 100+, cujo foco são projetos de sustentabilidade. Em duas edições, 39 startups foram aceleradas e investimentos e negócios gerados movimentaram mais de R$ 13 milhões. “A interação da Ambev com milhares de startups já trouxe diversas soluções que otimizaram nossos processos e geraram uma relação de ganha-ganha entre indústria, cliente e consumidor.”

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/01/14/na-ambev-20-da-receita-vem-de-inovacao.ghtml

Colorado lança Black IPA em embalagem 100% reciclada de cacos de vidro

A Cervejaria Colorado decidiu começar o ano com um lançamento que repete a sua tradição de utilizar ingredientes tipicamente nacionais em suas receitas, mas agora em um rótulo que reforça a importância da sustentabilidade. A marca (https://www.cervejariacolorado.com.br/) da Ambev criou a Brasil com S nº18, uma Black IPA com pedaços de rapadura. Ela chega ao mercado em garrafas de vidro feitas de material 100% reciclado.

A garrafa da cerveja da Colorado foi desenvolvida ao longo dos anos pela AVR, a fábrica de vidro da Ambev no Rio de Janeiro. “Colorado sempre buscou trazer a criatividade para seus lançamentos, sempre com respeito e cuidado com a natureza e o meio ambiente. A Brasil com S nº 18 mistura tudo isso em um lugar só, não apenas na receita da cerveja, mas também no desenvolvimento da embalagem. Um lançamento mais sustentável, e, por que não, bem mais brasileiro”, afirma Daniel Carneiro, gerente de marketing da Colorado.

A Cervejaria Colorado decidiu começar o ano com um lançamento que repete a sua tradição de utilizar ingredientes tipicamente nacionais em suas receitas, mas agora em um rótulo que reforça a importância da sustentabilidade. A marca (https://www.cervejariacolorado.com.br/) da Ambev criou a Brasil com S nº18, uma Black IPA com pedaços de rapadura. Ela chega ao mercado em garrafas de vidro feitas de material 100% reciclado. A garrafa da cerveja da Colorado foi desenvolvida ao longo dos anos pela AVR, a fábrica de vidro da Ambev no Rio de Janeiro. “Colorado sempre buscou trazer a criatividade para seus lançamentos, sempre com respeito e cuidado com a natureza e o meio ambiente. A Brasil com S nº 18 mistura tudo isso em um lugar só, não apenas na receita da cerveja, mas também no desenvolvimento da embalagem. Um lançamento mais sustentável, e, por que não, bem mais brasileiro”, afirma Daniel Carneiro, gerente de marketing da Colorado.

Segundo a Ambev, a garrafa do lançamento da Colorado é a primeira a utilizar 100% de cacos de vidro para sua produção, sendo que as tradicionais têm em média 50% de material reciclado. Desse modo, se evita o uso de matérias-primas virgens no processo de fabricação, além de garantir a economia circular, trazendo impactos no processo, como a redução de consumo de energia. A estimativa é que a cada 5% de cacos incluídos na receita da produção do vidro, é reduzido 1% de consumo de energia comparando os dois processos produtivos. Ainda há uma redução de 50% nas emissões atmosféricas, de acordo com a companhia. Além de malte, lúpulo e água, a Brasil com S nº 18 traz a rapadura como ingrediente. A nova cerveja é uma releitura da Colorado Indica, porém na versão Black IPA, com maltes torrados para trazer uma cor e um aroma diferenciados. Segundo a marca, a rapadura ajuda na formação de notas de caramelo ao sensorial, enquanto a adição de lúpulo remete ao aroma cítrico e frutado intenso, dando para a bebida um amargor médio/alto, mas balanceado com os outros ingredientes.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/lancamento-colorado-rapadura-embalagem-reciclada-cacos-vidro/

Ambev, Heineken… Por que as grandes cervejarias investem tanto no Paraná?

Uma das indústrias mais relevantes no Paraná, a das bebidas, teve duas boas notícias em pouco mais de duas semanas. Quase no apagar das luzes de 2021, a Ambev anunciou que irá construir no estado uma nova fábrica de vidros, em um investimento calcular em R$ 870 milhões. Nesta sexta-feira (7), por sua vez, a cooperativa Agrária anunciou que já tem a licença ambiental para a construção da Maltaria Campos Gerais, uma fábrica de malte que deverá abastecer cervejarias locais e nacionais.

Ambos os aportes mostram a força desta indústria no estado, que, embora movimente menos do que a automobilística ou a de alimentos, gira bilhões na economia paranaense. Com isso, claro, cada vez mais atrai novas empresas. Números da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) mostram que em 2021 o Paraná abrigava cerca de 200 fabricantes de bebidas. Deles, 142 são de bebidas alcoólicas e o restante de não alcoólicas. Juntas, essas empresas geram cerca de 5 mil empregos diretos.

Os números colocam a indústria do Paraná entre as principais do país, sobretudo quando o assunto é cerveja. Com uma longa tradição cervejeira, principalmente na porção leste do estado, o Paraná tem desde o começo do século passado grandes empresas do segmento, como a Cervejaria Adriática (mais tarde Antarctica), fundada em Ponta Grossa em 1906, e a Cervejaria Atlântica, fundada em 1912 em Curitiba e mais tarde comprada pela Brahma.

Com as raízes cervejeiras, que resultam em mão de obra qualificada, e uma localização privilegiada que facilita a logística — as fábricas daqui enviam produtos principalmente para os estados vizinhos do Sul e cidades interioranas do Sudeste –, o Paraná se tornou o local ideal para as grandes marcas, como Ambev e Heineken, que vem sistematicamente aumentando seus investimentos em suas instalações.

No fim do ano passado, por exemplo, a Heineken concluiu a ampliação de sua fábrica em Ponta Grossa, em uma rodada de investimento de R$ 865 milhões. Com o aporte, a empresa aumentou 75% a capacidade de produção da unidade. Em janeiro do ano passado, por sua vez, a Ambev já havia anunciado investimentos de R$ 370 milhões na sua unidade ponta-grossense, para ampliar a capacidade de produção de cervejas puro malte e uma nova linha de envase para abastecer o Sul e o Sudeste.

Agora, além da produção em si, toda a cadeia tem sido privilegiada. E gerado empregos. A iniciativa de uma fábrica de vidros pela Ambev visa suprir justamente a falta destes importantes componentes na indústria de bebidas. Ao longo de 2021, diversas cervejarias tiveram dificuldades pela falta de envase e muitas marcas reduziram a presença de alguns produtos, como as long necks, nas gôndolas dos supermercados.

Da mesma forma, o aquecimento da indústria culminou no megaprojeto encabeçado pela cooperativa Agrária de construir uma grande maltaria nos Campos Gerais. A expectativa é abranger uma área plantada de 100 mil hectares de cevada, o que representa quase o dobro da área total dedicada à cultura no Paraná. A mataria isolará (ainda mais) o estado na liderança da produção de malte no país.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/ambev-heineken-por-que-as-grandes-cervejarias-investem-tanto-no-parana/

Ambev: “Estamos aprendendo a abrir os muros da companhia e criar junto com o ecossistema”

Para Bruno Stefani, diretor global de inovação da empresa, o ambiente de inovação brasileiro amadureceu e se transformou em uma fonte inesgotável de soluções

Fazer uma curadoria das melhores startups para trabalhar em parceria com a Ambev é uma das atribuições de Bruno Stefani. “Esse ecossistema está cada vez mais maduro”, diz o diretor global de Inovação da companhia. “Para a Ambev, é uma fonte praticamente inesgotável de oportunidades e soluções.”

Bruno Stefani, diretor global de inovação da Ambev (Foto: Divulgação)

Na visão do executivo, o processo de inovação aberta “tem que ser bom para a companhia, para o empreendedor e para o ecossistema”. Trata-se de uma troca, onde os dois lados crescem juntos. “Nós trabalhamos em regime de cocriação. Temos muito a aprender, mas os empreendedores também ganham com a nossa experiência e conhecimento. Acredito que isso deixa o ecossistema cada vez mais forte.”

Em entrevista ao NegNews, Stefani fala ainda sobre a digitalização acelerada da empresa nos últimos dois anos, o sucesso dos aplicativos Bees e Zé Delivery e as inovações programadas para 2021.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Podcast/Negnews/noticia/2021/11/ambev-estamos-aprendendo-abrir-os-muros-da-companhia-e-criar-junto-com-o-ecossistema.html

Carnaval 2022: Com proposta de R$ 23 milhões, Ambev vai patrocinar carnaval de rua de SP

Foto: Divulgação

A Ambev vai ser a patrocinadora oficial do carnaval de rua de São Paulo de 2022. A definição ocorreu na manhã desta segunda-feira (8) após a Prefeitura de São Paulo abrir os envelopes das empresas interessadas em patrocinar o carnaval de rua da cidade.

A Ambev foi a única empresa interessada que apresentou proposta e ofereceu R$ 23 milhões pelo patrocínio, valor mínimo exigido pela prefeitura. O processo da licitação foi divulgado na sede da Secretaria Municipal das Subprefeituras, no Centro da capital paulista.

A empresa vai exibir as marcas em placas, totens e outros materiais visuais de sinalização, além de ter exclusividade na venda de bebidas durante o evento. Neste ano, a cidade de São Paulo cancelou o carnaval devido à pandemia de Covid-19. Em 2020, última realização do evento, a Ambev também foi a patrocinadora do carnaval de rua com investimento de R$ 21,9 milhões.

A empresa de bebidas foi a patrocinadora do carnaval de São Paulo por 3 anos consecutivos. O carnaval de rua da capital paulista não recebe verba pública.

No sábado (6), a prefeitura divulgou que recebeu 867 inscrições para desfiles de blocos de rua para o carnaval de 2022.

Blocos

O número de pedidos de desfiles foi menor que o recorde registrado em 2020, quando 960 desfiles foram inscritos, mas superior ao verificado em 2019, quando 550 cortejos foram registrados. Segundo a prefeitura, o alto número de inscrições indica que o carnaval de rua 2022 em São Paulo pode ser o maior do Brasil.

O número considera o total de desfiles solicitados, mas o número de blocos a desfilar é inferior ao de cortejos, já que alguns grupos podem se apresentar em mais de um dia. Além disso, o número de desfiles que de fato ocorrem é, geralmente, inferior ao de inscritos, porque alguns blocos acabam desistindo.

Os blocos, cordões e grupos musicais devem desfilar nos períodos pré, durante e pós carnaval, entre os dias 19 de fevereiro e 6 de março. A realização da festa depende da situação da pandemia, mas a gestão municipal já sinalizou que o evento deve ocorrer sem restrições sanitárias. A previsão é a de que 15 milhões de pessoas participem do Carnaval 2022 na capital paulista.

COP26: 100% de energia renovável e carbono zero na produção é meta até 2023

Em meio as metas anunciadas durante a 26ª edição da COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Glasgow, para reduzir os impactos gerados ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais, a indústria da cerveja reafirma seu compromisso de garantir até 2023 que toda produção seja abastecida com energia limpa, reduzindo a zero a emissão de carbono em todo processo.

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV), que reúne as empresas Ambev e Heineken, responsáveis por 80% da produção e fabricação de cerveja no país, atua na implementação de práticas sustentáveis no processo de fabricação e distribuição de cerveja no país.

“Estamos cada vez mais comprometidos com uma agenda de crescimento e desenvolvimento ambiental do Brasil e sempre em busca de fontes que resultem em menor impacto ambiental. Nossas incansáveis ações têm foco na redução do impacto das operações na emissão de carbono ao longo de nossa cadeia produtiva, do campo ao copo”, explica o gerente jurídico do Sindicerv, Fábio Ferreira.

Na geração de energia eólica, o setor já tem suas operações funcionando em um parque no Ceará e um outro em construção na Bahia, juntos, devem atingir 202 mil MWh por ano para produção e fornecimento de energia nas fábricas. Com isso, haverá uma redução de 32 mil toneladas na emissão de CO2 por ano, equivalente à retirada de mais de 50 mil veículos de circulação.

Na produção, a estratégia é alcançar até 2023 zero emissões de carbono relativas à energia comprada e 100% da produção abastecida por energia limpa. Para isso, o setor tem trabalhado na diversificação de energia elétrica por solar, eólica e térmica e na substituição de combustíveis fósseis, como gás natural e óleo BPF, e de energia elétrica não renovável, por eletricidade de fontes renováveis, como biomassa, óleo vegetal e biogás. No total, já são três cervejarias abastecidas com energia limpa e a previsão é de 100% de produção abastecida e zero emissão de carbono, até 2023.

Já na distribuição, até o fim do ano serão incorporados mais de 220 caminhões elétricos na frota como uma alternativa para otimização do consumo de combustível e redução da emissão de carbono. Os veículos serão abastecidos por energia renovável gerada pelo setor em suas instalações ou através da compra de energia renovável certificada.

Outra medida adotada, é a conversão de caminhões a diesel para veículos elétricos, bem como a de empilhadeiras nos centros de distribuição, que deverá ter sua frota abastecida por energia renovável até 2025. Os 130 centros comerciais de distribuição espalhados pelo Brasil, serão abastecidos 100% com energia renovável até 2023.

Para consumidores e varejo, a indústria investe na conscientização, incentiva e facilita o uso da tecnologia – medida que pode reduzir em, no mínimo, 10% os custos com energia. Além disso, a indústria é parceira de plataformas que conectam pequenos e médios pontos de venda a geração de energia limpa.

Segundo a Resenha Energética Brasileira, divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, a matriz energética do Brasil é de 48,4%, em comparação com a média mundial, de 14,9%, o que coloca o setor cervejeiro brasileiro na posição de liderança na conversão e utilização de energia renovável.

O avanço de tecnologias aplicadas no setor cervejeiro tem impulsionado de forma significativa o desenvolvimento da indústria. Para a eficiência dessa operação em toda a cadeia, as associadas ao Sindicerv, fazem uso das vantagens geográficas brasileiras com o objetivo de contribuir com a aceleração e desenvolvimento das metas de sustentabilidade, o que as coloca à frente de outros países na implementação da tecnologia.

A redução das emissões de Gases de Efeito Estufa é uma preocupação constante do setor, que tem como meta reduzir em até 30% as emissões até 2030.