SKOL, Brahma, Antarctica e Bohemia são as únicas marcas de cerveja do ranking “25 Marcas Brasileiras Mais Valiosas”, divulgado nesta semana pela Interbrand, consultoria de marcas global que faz o levantamento no Brasil desde 2001.
Líder do movimento que fez do mercado cervejeiro mais inclusivo e diverso, SKOL se manteve na terceira posição geral, a mesma em relação a 2017. SKOL é a cerveja mais valiosa do Brasil desde 2010 de acordo com o ranking.
Na sequência vem Brahma, que celebra 130 anos em 2018 e ocupa a quarta posição geral, mantendo o mesmo degrau dos últimos três anos. Também centenárias, Antarctica e Bohemia não oscilaram muito em relação a 2017. A primeira continua em sétimo no ranking geral e Bohemia subiu uma posição, da 22ª para a 21ª posição.
Bebida favorita dos cariocas, a cerveja está ganhando cores diferentes na mente do consumidor. A mais nova queridinha tem lata verde metalizada. Isso porque a Heineken assumiu neste ano a liderança no ranking das mais lembradas do setor pela primeira vez. Patrocinadora do Rock in Rio, a marca holandesa trouxe no início deste mês para a Enseada de Botafogo, na Zona Sul da cidade, o “F1 Experience”, criado pela equipe do Brasil.
— Recentemente lançamos uma nova identidade visual. Fomos o primeiro país a comercializar o produto. Agora, temos uma lata ainda mais chamativa. Fazer parte do ranking é muito importante, pois mostra que, apesar de termos um preço mais alto, o carioca enxerga a qualidade de nosso produto — destaca Vanessa Brandão, diretora da Marca Heineken.
Em segundo lugar está a Antarctica, da Ambev. A marca, que é líder de vendas no Rio, investe em ações sociais, como a Academia da Boa, em alusão ao seu mote publicitário. O objetivo, diz Bruna Buás, diretora de Marketing da Antarctica, é oferecer cursos gratuitos de capacitação e reciclagem de garçons:
— Ampliamos a capacidade de atendimento do projeto, juntando-nos ao Facebook para criar um programa de relacionamento inédito. Ele é exclusivo para garçons do Rio e capaz de levar a metodologia desenvolvida em parceria com o Senac para milhares de pessoas da maneira mais simples, via Messenger. A iniciativa deve formar 500 pessoas para o mercado de trabalho este ano.
A Brahma, também da Ambev, ficou em terceiro. Neste ano, a marca pegou carona na Copa do Mundo e investiu pesado em eventos. Um dos destaques foi a Arena Nº 1, espaço montado na Praça Mauá para que os cariocas assistissem aos jogos do Brasil. Além disso, a empresa ajudou a viabilizar a festa da torcida no Alzirão, espaço de celebração dos cariocas na Tijuca, Zona Norte do Rio, durante a Copa.
— O Rio é um dos nossos principais mercados. Apoiamos os principais eventos sertanejos da cidade. Temos parceria com clubes de futebol, como Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, para auxiliar na melhoria de suas estruturas — diz Pedro Adamy, diretor de Marketing da Brahma.
“Nós do Sindicerv, que inclui a Cervejaria Ambev e o Grupo HEINEKEN no Brasil, estamos satisfeitos em confirmar o acordo firmado com o Ministério Público Federal de Goiás e o MAPA (Ministério da Agricultura) para levar ainda mais informações nos rótulos das cervejas aos nossos consumidores. Nesse sentido, detalharemos qual cereal foi usado na produção de cada cerveja. Esse acordo se soma a outras iniciativas que ambas as empresas têm feito nos últimos anos para levar mais conhecimento cervejeiro aos consumidores brasileiros.”
Veículos serão adquiridos da Volkswagen Caminhões e Ônibus ao longo dos próximos cincos anos pelas empresas que atendem a cervejaria; primeira unidade será entregue para testes ainda este ano.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou, na segunda-feira, 20, que a Ambev terá 1,6 mil caminhões elétricos na frota de distribuição das bebidas produzidas pela marca. Os veículos serão produzidos na fábrica de Resende (RJ) e entregues até 2023. Com isso, 35% dos veículos de distribuidores que prestam serviços para a cervejaria serão movidos a energia limpa.
Dona das marcas Skol, Brahma e Antarctica, a Ambev receberá a primeira unidade do e-Delivery, voltado a entregas urbanas, nos próximos meses. Por enquanto é um veículo de teste, que poderá receber alterações até o início da produção em escala, prevista para 2020.
Foto: Wander Malagrine – M+Still – MAN | Wander Malagrine – MAN LAtin Am
Segundo Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, fabricante dos veículos pesados da Volkswagen, esse é primeiro caminhão leve 100% elétrico feito na América Latina. O veículo foi desenvolvido no Brasil, utilizando soluções mundiais. O projeto foi contemplado no investimento de R$ 1 bilhão que o grupo tem programado para o período de 2016 a 2021.
O executivo diz que o preço do produto não está definido, mas, inicialmente, será muito acima de um modelo a diesel, pois só a bateria, importada da China, chega a ter preço equivalente ao de um caminhão a diesel. “Com o aumento da produção, os custos certamente vão baixar”, diz Cortes, que já tem vários fornecedores locais de outros componentes. Ele acredita que, ao longo dos próximos anos, alguma empresa deva iniciar a produção de baterias localmente.
Para a Ambev, o uso em suas operações de caminhões elétricos, que não emitem poluentes e são silenciosos, fazem parte do seu compromisso de reduzir em 25% a emissão de carbono em toda sua cadeia de valor (logística e produção) nos próximos cinco anos.
“Temos certeza de que esse projeto contribuirá muito para a construção do legado sustentável que queremos deixar para as próximas gerações”, diz Guilherme Gaia, diretor de logística e suprimentos da Ambev.
A empresa atualmente é atendida por frota de 4,8 mil caminhões, que vão sendo renovados gradualmente. Para abastecer os veículos elétricos, promete usar apenas energia adquirida de fontes limpas, como eólica e solar. O grupo também vai instalar painéis de geração de energia solar em seus centros de distribuição para abastecer os veículos. O caminhão tem autonomia para rodar até 200 km com a bateria carregada.
A AMBEV nasceu em 1999, como
resultado da união entre a Cervejaria Companhia Antarctica e a Cervejaria
Brahma, duas das mais antigas e tradicionais do Brasil – fundadas em 1885 e
1888, respectivamente. Hoje, é a maior empresa de bebidas da América Latina, com
operações em 18 países, e integra o maior grupo cervejeiro do mundo, a
Anheuser-Busch InBev (ABI).
O portfólio da AMBEV conta com cervejas, refrigerantes, chás, isotônicos, energéticos e sucos, de marcas reconhecidas como Skol, Brahma, Antarctica, Budweiser, Stella Artois, Wäls, Colorado, Guaraná Antarctica, Fusion, do bem e AMA, a água mineral que destina 100% de seu lucro para projetos que levam acesso à água potável para famílias do semiárido brasileiro. No Brasil, a empresa emprega mais de 30 mil pessoas e conta com 32 cervejarias espalhadas por todo o país. Suas marcas estão presentes em quase 1 milhão de pontos de venda no Brasil.
A AMBEV está comprometida em promover o consumo inteligente de suas bebidas. Possui um posicionamento claro: não lhe interessa o lucro proveniente do consumo indevido de seus produtos. A Companhia combate a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, para quem vai dirigir ou tenha alguma restrição ao consumo de álcool (como, por exemplo, gestantes) e busca o consumo de forma moderada. Seu programa de Consumo Inteligente envolve um trabalho em conjunto com universidades, centros de pesquisas, redes de supermercados, bares, restaurantes, sindicatos, governos, órgãos de trânsito, aplicativos de táxi, sociólogos, psicólogos, especialistas em saúde, artistas, jogadores de futebol, influenciadores digitais e ONGs.