Ambev diz que Copa do Mundo será ‘muito superior à de 2018’

A Copa do Mundo 2022, que será realizada no Catar de 20 de novembro a 18 de dezembro, pode ter impacto no faturamento da Ambev, maior fabricante de cerveja do país, “muito superior” ao registrado na Copa de 2018. O diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Lucas Lira, disse que o campeonato será realizado no verão pela primeira vez, beneficiando o consumo.

Os campeonatos anteriores foram realizados no meio do ano, quando o clima no Brasil é mais frio. O foco neste ano será na operação logística. O Zé Delivery, aplicativo de entrega da Ambev, será a marca oficial da Seleção Brasileira.

“A demanda será alta, nunca tivemos uma Copa do Mundo no verão, então estamos muito bem preparados para estabelecer um vínculo maior no consumidor”, afirmou Lira.

A Ambev divulgou nesta quinta-feira o balanço do terceiro trimestre. O lucro atribuído aos controladores caiu 12,5%, para R$ 3,108 bilhões, em relação ao mesmo período de 2021. A receita cresceu 11,3%, para R$ 20,587 bilhões.

O volume de vendas alcançou 46,256 milhões de hectolitros, recorde para um terceiro trimestre e alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2021. A Ambev afirma que o volume recorde reflete a retomada do consumo fora de casa no Brasil, em um ritmo de retomada pós-pandemia do que em outros países.

A receita líquida das operações brasileiras cresceu 19,7%, para R$ 10,768 bilhões. De acordo com a Ambev, o destaque no mercado brasileiro foi o segmento de marcas premium, como Chopp Brahma e Original. Apesar do maior faturamento, o segmento de cervejas no Brasil teve queda de 0,03% nos volumes, para 23,483 milhões de hectolitros.

A Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev e maior fabricante de cerveja do mundo, informou que o volume total de vendas cresceu 3,7% — na América do Norte caiu 1,3%.

A AB InBev teve um lucro líquido de US$ 1,43 bilhão no trimestre, 5,7 vezes os US$ 250 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita do período foi de US$ 15,09 bilhões, alta de 5,7% em comparação com US$ 14,27 bilhões no terceiro trimestre de 2021.

O presidente da AB Inbev, Michel Doukeris, disse que a demanda do consumidor continua forte, apesar do contexto macroeconômico, especialmente no segmento de cervejas premium. De acordo com a empresa, fatores como a forte inflação estão sendo mitigados com aceleração da transformação digital, investimentos em marcas e reposicionamento de portfólio.

O segmento premium e superpremium sustentou o faturamento no México e na China, onde a empresa enxerga uma “excelente oportunidade”. Apesar dos impactos de restrições relacionadas à covid-19, os consumidores chineses mostram uma “demanda consistente”, com crescimento de vendas de mais de 20% da Budweiser e do segmento premium de cervejas.

No Brasil, disse Doukeris, a cerveja Spaten vem registrando “um crescimento fantástico”, acompanhado também de um bom desempenho da Brahma.

A cadeia de suprimentos da Ambev segue pressionada em razão da inflação. A Ambev destaca que os custos logísticos cresceram no Chile, no Canadá e na República Dominicana em razão da alta no preço do diesel. Já as operações do Panamá foram prejudicadas também pelos furacões Ian e Fiona, além dos protestos em larga escala registrados no país. A prioridade no quarto trimestre é de “estabilizar a cadeia de suprimentos”.

A indústria no Panamá, de acordo com Lira, foi “dura” no último trimestre, refletindo também falhas no fornecimento de vidro. “Por conta de um alto nível de importação, o volume sofreu ainda mais lá”, afirmou o executivo.

Fonte: https://valor.globo.com

O que Ambev e Heineken têm feito por uma sociedade mais diversa

Pautas de diversidade, inclusão e equidade de gênero vêm sendo cada vez mais importantes para empresas que se preocupam com responsabilidade social, e para as Associadas do SINDICERV essa pauta é gigante.

Foi pensando em jogar luz sobre as iniciativas das duas empresas nesses campos que o Guia da Cerveja, em parceria com o Sindicerv convidou Haigo Porto, gerente de inclusão e diversidade da Ambev e Vetusa Pereira, líder de diversidade, equidade e inclusão do Grupo Heineken para uma conversa sobre desenvolvimento de ações e como “pensar fora das empresas”, com a mediação de Rodrigo Oliveira.

Ambev se une à Amazon em compromisso climático global rumo ao Net Zero

A Ambev se uniu à Amazon como signatária do The Climate Pledge, que reúne diversas empresas para discutir o desenvolvimento de estratégias que solucionem os desafios que surgiram com a crise climática e incentivar a descarbonização em diversos setores da economia. O projeto acaba de chegar ao Brasil e tem como objetivo zerar as emissões de carbono até 2040, uma década antes da data estipulada pelo Acordo de Paris.

De acordo com Daniel Mazini, Country Manager da Amazon Brasil, além da Ambev, cerca de 375 empresas também estão montando estratégias para alcançar o Net Zero, por um futuro mais sustentável. O compromisso desenvolvido pela Amazon e a Global Optimism em 2019, prevê que as empresas criem estratégias alinhadas com o Acordo de Paris para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

No ano de 2021 a Ambev neutralizou as emissões de gases de cinco unidades pelo Brasil, além disso, a intensidade das emissões das operações (escopos 1 e 2) da empresa foram reduzidas em 41% entre 2017 e 2021, e 100% das 32 unidades espalhadas pelo país já operam com energia renovável.

Segundo Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, a sustentabilidade faz parte do negócio da cervejaria e, por isso, é parte fundamental da estratégia, junto com ética, governança, inovação, tecnologia, saúde e responsabilidade. “Juntar-se ao The Climate Pledge reforça nosso compromisso e nos permite participar de uma comunidade que compartilha conhecimento, ideias e melhores práticas. O avanço na questão da ação climática representa a solidez dos resultados de nossas ações e compromissos ambientais até agora, e a certeza de que podemos e faremos muito mais”, finaliza Rodrigo.

Fonte: https://forbes.com.br/

Entrevista: Como a Ambev usa a tecnologia para definir estratégias do portfólio

Líder do segmento cervejeiro no Brasil, a Ambev e suas lideranças têm adotado o discurso de que a empresa agora possui novas concorrentes, muito por sua atuação a partir de plataformas de tecnologia. Afinal, inovações recentes apresentadas pela companhia passam por esse ambiente e tornaram a sua atuação mais digitalizada, através de aplicativos como Bees e Zé Delivery, se aproximando dos seus parceiros no varejo e dos consumidores.

Assim, passou a ser se ver, também, como uma empresa de tecnologia que comercializa produtos, como, por exemplo, a Amazon e a Alibaba. Para confirmar essa nova postura, as vendas através de ambas as soluções não se resumem a bebidas do seu portfólio, com a oferta de outras opções, algo que vem atraindo parceiros relevantes, como o GPA, que no fim de junho anunciou acordo com a Ambev para disponibilizar seus produtos no Bees, a plataforma de tecnologia B2B da cervejaria.

Esse foco da Ambev, que estima terminar 2022 com um time de 5 mil profissionais de tecnologia em sua equipe, foi tema de entrevista do Guia com Eduardo Horai, vice-presidente de tecnologia da empresa, em conversa realizada durante o Tech & Cheers (https://guiadacervejabr.com/ambev-tech-cheers-war-jogo-infinito-foco-aquisicoes-tecnologiajean-jereissati/), encontro promovido em São Paulo para reunir o ecossistema de tecnologia da empresa.

Na entrevista, Horai também comentou sobre as transformações que a Ambev passou, impulsionadas pela pandemia do coronavírus, se refletindo em soluções que atendessem seus parceiros e consumidores. E relatou que a tecnologia tem influência direta em decisões envolvendo o portfólio da companhia.

De acordo com o vice-presidente de tecnologia da Ambev, as informações captadas através de aplicativos permitem, por exemplo, testes menos custosos, mais rápidos e assertivos, acelerando a definição de estratégias.

“O e-commerce nos ajuda a testar em escala menor. Posso pegar um lançamento e disponibilizar em uma região dentro do e-commerce. Com isso, você vê o que traz mais aderência, mais consumidor. E aí toma decisões”, diz.

Confira os principais trechos da conversa do Guia com Eduardo Horai, vice-presidente de tecnologia da Ambev:

Como a pandemia impactou a área de tecnologia da Ambev? Quais foram as principais oportunidades e desafios?

A pandemia nos acelerou muito. Estávamos começando a falar do Bees, enquanto o Zé Delivery

já tinha certa relevância. Quando veio a pandemia, tomamos a decisão de colocar todos os vendedores remotos. Quem ia ao ponto de venda tirar o pedido, passou a fazer de maneira remota. Depois, aceleramos a digitalização com o vendedor ensinando o PDV a instalar o app do Bees e a fazer o pedido. Sem a pandemia, esse processo teria demorado mais. Mas foi possível atender o PDV, que estava aberto, sem o vendedor ir lá. O segundo ponto envolve o Zé Delivery. Com o boom da pandemia, aliado com as lives, o Zé ajudou muito as pessoas a continuarem celebrando de alguma forma em casa. Ganhamos muito com a aceleração do e-commerce. Falando do mais difícil, foi a gestão interna dos times. Saltamos de pouco mais de mil pessoas (no time de tecnologia) para hoje ter 4,5 mil. E, no remoto, acaba não tendo a mesma proximidade. Até houve alguma perda de produtividade inicial, mas depois se recuperou. É mais difícil de se operar remotamente, especialmente quando se tem muita gente nova.

A expansão do Zé Delivery foi, em grande parte, provocada pela pandemia. Como a Ambev trabalha para mantê-la agora, quando não existem mais restrições?

Estamos em uma fase que chamamos em omnichalidade. Queremos que o Zé continue fazendo parte da vida das pessoas. E estamos preparando uma série de questões, como programas de fidelidade, conexão entre online e offline para que o Zé (https://www.ze.delivery/) vá além do delivery. Estamos testando modelos, o app vai evoluir muito nos próximos meses.

Ao mesmo tempo em que a Ambev usa o Bees com os seus parceiros, ela continua tendo uma equipe comercial. Como se dá essa sinergia no momento de definição das estratégias?

É a parte boa de ter uma empresa que sabe fazer isso há muito tempo. Tem coisas que o algoritmo não prevê, mas a parte comercial conhece e consegue prever, como a demanda por um grande jogo. Então, as ferramentas digitais nos ajudam, alertam para ver se os pontos estão preparados. Conseguimos ser mais efetivos por ter as ferramentas digitais envolvendo parceiros e consumidores. Acaba sendo uma mistura de algoritmos com o conhecimento comercial. Como a Copa do Mundo se insere nas estratégias da Ambev para seus aplicativos de tecnologia?

Estamos nos preparando, em questões de infraestrutura, de capacidade, tecnologia, preparando os pontos de venda. A Copa do Mundo será em um momento bem bacana, no meio do verão, terminando o ano. Será um momento de celebração e estaremos bem preparados, embora não possa dar maiores detalhes, até por ser ainda um período de preparação. Essa é a primeira Copa do Mundo com ferramentas digitais bem estabelecidas. Com elas, temos mais visibilidade sobre onde mais produtos estão sendo consumidos com uma granularidade muito menor. Quando você conecta isso, é possível que as ferramentas dialoguem, percebendo a necessidade de preparar estoque com antecedência em determinados pontos, por exemplo.

Por essa força da Ambev no e-commerce, já é conhecido o discurso do CEO Jean Jereissati de que as concorrentes da companhia agora são empresas de tecnologia, como a Amazon, por exemplo, porém com o diferencial de que vocês vendem cerveja.

Como é isso para você?

É algo legal. Não somos só cerveja, mas também temos marcas muito inspiradoras, que estão há muito tempo conectadas com o brasileiro. Não somos só um e-commerce, temos que estar atentos às marcas, onde elas estão se posicionando como o consumidor está vendo cada uma, atrelando isso ao Zé Delivery. Tem discussões que nunca vi antes. Uma Amazon, um Mercado Livre vende qualquer coisa. O e-commerce nos ajuda a testar em escala menor. Posso pegar um lançamento e disponibilizar em uma região dentro do e-commerce. Com isso, você vê o que traz mais aderência, mais consumidor. E aí toma decisões. Isso, por exemplo, aconteceu com Modelo e Sptaten.

Então, essa possibilidade de testar produtos é a grande vantagem de contar com esses e – commerces?

É uma inovação que custa mais barato, pois você faz pequenos pilotos e pelo digital. É algo que nunca foi feito pelas empresas antes. Grandes e-commerces, como a Amazon, nasceram digitais e foram criando armazéns e hoje passaram a abrir lojas. Nós nascemos no físico e começamos a disputar espaço no digital. Em algum momento, há uma concorrência. E eles ajudam em todos os tipos de inovação, não só no líquido. É possível também ajudar em serviços.

Também no e-commerce, em sua visão, o que faz gigantes como o GPA se associarem com a Ambev para terem seus produtos disponibilizados no Bees?

Temos 1 milhão de clientes que acessam e gastam 27 minutos por semana no app. Tem pequenos varejistas com 70% do faturamento em cerveja que podem também comprar todos os produtos deles ali. Algo importante foi ter colocado o app no Brasil todo. Com um botão, mando uma mensagem para todos os clientes avisando de uma promoção de um parceiro. É uma força digital que faz, também, indústrias se associarem a nós.

Essa vantagem, de contar com uma grande carteira, já vem do período pré-Bees?

A gente fazia isso com as pessoas. Mas o vendedor tem um limite dos produtos que pode vender. No aplicativo, você pode ter 2 mil produtos. Consigo colocar um portfólio infinito à disposição do PDV, com uma escala que só o Bees pode ter. Também há um número limitado de bares que um vendedor pode atender, algo que não existe no app. Não à toa, estamos com um milhão de clientes, pela facilidade de se cadastrar. A tecnologia está destravando muita coisa.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/

Ambev reformula cultura agressiva e abraça aprendizados trazidos por erros

Illana Kern, diretora de gente da Ambev: cultura de metas agressivas deu espaço para oficinas de vulnerabilidade e “fuckup sessions” /  Celso Doni/VOCÊ RH Leia mais em: https://vocerh.abril.com.br/lideranca/ambev-reformula-cultura-agressiva-e-abraca-aprendizados-trazidos-por-erros/

Uma das maiores dificuldades em incentivar a vulnerabilidade é que tendemos a nos resguardar ainda mais quando sentimos que temos algo a perder. No caso da liderança, isso pode significar o medo de arranhar a reputação ou de perder a autoridade, por exemplo. Para as equipes, o receio é o de sofrer retaliações caso assumam algum erro ou serem consideradas menos competentes ao demonstrar emoções.

Muitas vezes, para mudar essa mentalidade é preciso um trabalho de desaprendizagem. Isso foi o que a Ambev, fabricante de bebidas, percebeu. Por muitos anos, a empresa foi famosa por ter uma liderança de perfil arrojado e com foco mais agressivo nas metas. Mas, em 2020, a companhia reavaliou esse posicionamento para se renovar. “Nossa cultura forte foi muito importante para construir a expansão”, afirma Illana Kern, diretora de gente da Ambev. “Mas, para continuar crescendo e inovando, a gente precisava de perfis mais diversos, e eles só seriam atraídos se a cultura se transformasse.”

Com a ajuda de uma consultoria, a Ambev ouviu líderes e liderados para entender o que eles estavam sentindo. O resultado foi que era preciso estimular valores como colaboração, escuta ativa e mais diversidade e inclusão. Além disso, como a busca era por inovação, a cultura do erro precisava ser incentivada. A resposta para isso, eles perceberam, estava em criar um ambiente de autenticidade e de segurança psicológica. “Para gerar segurança, você precisa demonstrar vulnerabilidade”, diz Illana. “Isso é fundamental para as pessoas confiarem umas nas outras e acreditarem que podem errar, tentar de novo e criar algo melhor.”

Tanto que uma das primeiras iniciativas, já em 2020, foi oferecer oficinas de vulnerabilidade para as lideranças. Nas dinâmicas, perguntava-se quem já havia sofrido com a perda de um parente, por exemplo, ou já havia sofrido de depressão. “As pessoas se mostram extremamente vulneráveis e começam a se olhar no olho”, diz Illana. “Muitas vezes, quem está ao seu lado no trabalho carrega problemas que você nem faz ideia.” Ter essa percepção muda a forma como as pessoas se relacionam no dia a dia — ajudando a perceber que às vezes é melhor oferecer mais apoio em vez de mais cobrança.

Para reforçar que os erros fazem parte, os líderes foram convidados a participar das chamadas Fuckup Sessions. Elas aconteceram em meio a um festival online dentro das trilhas de aprendizado da Ambev On, uma plataforma de aprendizagem contínua multiformato. Nelas, eles revelavam os erros ao longo da carreira e o que aquilo havia ensinado para eles. “Contar isso é importante para as pessoas verem que tivemos produtos que não deram certo, mas que nos fortalecemos com os aprendizados.”

Com mais de 30 mil funcionários em diversas regiões do Brasil, o desafio é garantir que a transformação atinja a todos. Até o momento, foram mil pessoas treinadas em segurança psicológica, vulnerabilidade e vieses. “Não é algo que dá para mudar do dia para a noite”, diz Illana. Mas os resultados já começam a aparecer. Antes, quando a empresa tentava trazer do mercado pessoas com perfis diferentes em um nível hierárquico maior, para fomentar a diversidade, havia resistência por parte de alguns profissionais. “Eles tinham medo da reputação de um lugar agressivo”, diz. Agora, a receptividade é maior. “Eles têm muito mais abertura e querem vir conhecer.”

Fonte: https://vocerh.abril.com.br

Consumo de cerveja cresce em agosto e melhora perspectiva para Ambev no segundo semestre

Não tem água no chope: o consumo de cerveja continua crescendo. Com injeções de dinheiro na economia em meio ao período eleitoral e Copa do Mundo se aproximando, a indicação é de um segundo semestre bem mais otimista para as fabricantes, como Ambev (ABEV3) e Heineken, que juntas respondem por cerca de 80% do mercado. Para a dona de Brahma, Skol e Antarctica, os indicadores podem significar novo crescimento de volume e, finalmente, iniciar movimento de recuperação de margem, segundo analistas.

Crescimento na produção de bebida alcoólica supera 2021

Os dados de produção de bebidas alcoólicas no Brasil em agosto indicam crescimento de 1,7% na comparação anual. Em julho, o avanço ante o mesmo mês de 2021 tinha sido de 5,3%.

A produção de bebidas alcoólicas ajuda a entender a direção do consumo de cerveja porque a bebida responde por cerca de 90% do que a indústria nacional produz. A produção também foi 7,2% maior do que a de agosto de 2019.

No copo, na Copa do Mundo

Segundo os analistas do Credit Suisse, o avanço de 1,7% de agosto aumenta a possibilidade de um terceiro trimestre positivo e um segundo semestre ainda mais forte com estímulos governamentais no período eleitoral e Copa do Mundo – que, nesta edição, acontece em novembro. Só a Copa do Mundo, historicamente costuma impulsionar o volume de venda de cerveja em 2,4 pontos percentuais. A expectativa da equipe do banco é de que no terceiro trimestre a produção seja 3,4% superior a do mesmo período do ano passado.

O menor ímpeto no crescimento em agosto pode ser explicado, segundo os analistas, pelos aumentos de preço e a temperatura mais baixa. Mas ainda enxergam um ambiente de preços mais favorável, na tentativa das companhias de compensar os custos mais elevados. Para eles, a projeção é de que a maior fabricante, Ambev, tenha um crescimento de 10% em preço e mix de produtos no ano, dado o aumento da participação do canal on trade (bares e restaurantes) e da contínua demanda por rótulos mais premium. Já a Heineken, a segunda maior em produção no país, deve ter um crescimento acima de 20% em preço e mix de portfólio. O Credit Suisse tem recomendação de compra para as ações da Ambev com preço-alvo de R$ 18.

Já a equipe do Itaú BBA diz que forte capilaridade de distribuição da Ambev deve beneficiar a empresa no curto prazo com a perspectiva da Copa do Mundo e com a chegada do verão, em dezembro, mesmo com as restrições impostas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nos contratos de exclusividade. “A empresa parece ter ganhado muito terreno às custas de Petrópolis recentemente, e parece que mais está por vir – nossa impressão é que a empresa teve um bom desempenho na frente de gestão de receita, apoiando seu impulso de receita tanto no terceiro trimestre quanto no quarto.”

No curto prazo, porém, veem sinal amarelo conforme a Heineken parece ter avançado em mais velocidade no segundo trimestre. A holandesa cresceu cerca de 10% em volume de abril a junho enquanto a Ambev cresceu 8,5%.

O banco resolveu manter a recomendação neutra, também com preço-alvo de R$ 18 já projetado para 2023. Eles acreditem que a empresa finalmente se aproxima da melhora de margem em seu negócio de cerveja no Brasil  (no primeiro semestre, a margem bruta da divisão ficou em 46,8%, ainda 2,8 pontos percentuais abaixo do mesmo perído de 2021), o que deve impulsionar a ação. Mas acreditam que o papel não está uma “pechincha”, já que negocia a um múltiplo de 19x preço/ lucro estimado para 2023. “Precisamos ter uma noção mais firme da tendência de expansão de margem da empresa antes de podermos nos tornar mais assertivos nesta tese de investimento”, escrevem.

Aumento de margem bruta da Ambev

O potencial de aumento da margem bruta da Ambev, é algo bastante esperado pelo mercado, que ainda tem certa dificuldade em entender qual a perspectiva de retorno dos investimentos em tecnologia que a empresa tem feito nos últimos anos. Fontes ouvidas pela Exame Invest avaliam positivamente os avanços nas frentes digitais, como as plataformas Zé Delivery e BEES, mas esperam melhora operacional para que a rentabilidade da empresa fique mais atrativa para investimento.

Em seu relatório desta quarta-feira, 5, os analistas do Itaú BBA esperam que o aumento de preço total ao longo desse segundo semestre de 2022 sustente um aumento de receita em termos reais de 3% em 2023. Também acreditam que o custo por hectolitro (100 litros), com base na cesta de commodities da Ambev, tenha um avanço de 7% na base anual, que é um crescimento bem abaixo do que se vinha registrando nos últimos anos (em 2022, a projeção da empresa gira entre 16% e 19%). O banco também vê os preços mais baixos do petróleo aliviando as despesas gerais, de vendas e administrativas, o que deve diluir em 1,4 ponto percentual seu impacto na receita líquida em 2023.

Diante dessas projeções, o Itaú BBA revisou suas estimativas para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização  (Ebitda, na sigla em inglês) da divisão de Cerveja Brasil para 2023 e 2024 em 15% e 10%, respectivamente. No primeiro semestre deste ano, o Ebitda da divisão ficou em R$ 4,94 bilhões, 11% a mais organicamente do no mesmo período de 2021.

Até o início da tarde desta quarta-feira, 5, a ação da Ambev (ABEV3) era negociada a R$ 15,99, um recuo de 1,54%, mas acumulava alta de 4,31% no ano.

Fonte: https://exame.com/

Dia de Responsa: Ambev lança campanha pelo consumo moderado

Hoje é o “Dia de Responsa”, uma das mais tradicionais e importantes datas da Ambev, associada do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que celebra o compromisso diário da companhia entre colaboradores, clientes, parceiros e consumidores, sobre a importância do consumo responsável de bebidas alcoólicas no Brasil.

Nesta 14ª edição, companhia também lançou a campanha #Dáumasegurada, em que reforça a importância de se manter hidratado, alimentado e acompanhado, durante o consumo de bebidas alcóolicas.

“Sabemos do nosso papel na sociedade para mudar e quebrar comportamentos que fujam do equilíbrio e moderação. Consumo moderado tem sido nosso mantra há mais de 20 anos. conta Rodrigo Moccia, diretor de Relações Corporativas da Ambev e diretor-Secretário do Sindicerv.

Em 2020, a empresa assumiu um compromisso de impactar até 2,5 milhões de pessoas em dois anos em programas de conscientização sobre o consumo excessivo do álcool.

Ações no Dia de Responsa

Após dois anos de pandemia, o “Dia de Responsa” terá ações presenciais com o primeiro Festival de Moderação da Ambev, durante umas das principais festas de peão na região de Jaguariúna, em São Paulo, nesta sexta-feira (16).

No sábado (17), a partir das 9h, a Ambev leva o festival para o Parque Ibirapuera, em São Paulo e para o Quiosque Michelob Ultra, no Rio de Janeiro, com aula funcional com profissional de Educação Física, além de exercícios de descompressão.    

Ambev lança novo programa de trainee e selecionados terão experiência fora do País

Em uma nova edição e ainda mais conectado com a estratégia de negócio. Assim será o Programa de Trainee 2023 da Ambev que está com as inscrições abertas. Nesse ano, além do treinamento dentro das cervejarias e centros de distribuição, os participantes terão oportunidade de vivenciar uma experiência profissional única, fora do país.

“O nosso Programa de Trainee está ainda mais alinhado à evolução cultural da companhia e às estratégias de negócio, além de estar focado no desenvolvimento e preparação dos participantes para que eles possam assumir grandes desafios e criar o futuro junto com a gente. Durante o programa, eles realizarão um projeto em outro país para que consigam ter uma experiência profissional enriquecedora fora do Brasil. Não é preciso saber falar inglês e vamos oferecer todas as condições e suporte para que eles cresçam e inovem fora de casa, incentivando que sempre deem o melhor de si e se superem”, ressalta Marina Cury, Head de Atração de Talentos da Ambev.

A Ambev está em busca de pessoas apaixonadas por inovação, que sonham grande, valorizam a diversidade, tenham perfil colaborativo, sejam curiosas e queiram construir um futuro com mais razões para brindar. Além do Trainee, também estão abertas as inscrições para o Programa de Estágio da Ambev – Estágio Regular e o Representa, voltado exclusivamente para pessoas pretas. Serão ofertadas vagas para diferentes áreas de atuação nas unidades da Ambev de todo o País e os candidatos terão acesso a Cidade Ambev, uma plataforma imersiva no metaverso.

Processo seletivo

No Programa de Estágio e no Estágio Representa, os candidatos não são avaliados por idade, gênero e formação acadêmica, além disso os testes de lógica também foram substituídos por games inovadores e interativos. Ao todo, são 4 etapas: Inscrição, Game Além dos Rótulos, #AmbevMeContrata e Desafio #Estags. Já para o Programa de Trainee são 5 etapas: Inscrição, Etapa de Testes, Entrevista Online, Desafio Ambever e Painel Final.

As inscrições para os programas já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 20 de setembro. Os interessados podem saber mais dos programas pelo link: https://www.ambev.com.br/carreiras/nossos-programas/. Para o Programa de Estágio, o único pré-requisito é ter previsão de conclusão de curso universitário entre Dezembro de 2023 a Dezembro de 2024, e a Ambev não exige teste de inglês dos candidatos. No Trainee o pré-requisito é ter previsão de conclusão de curso universitário entre Dezembro de 2019 e Dezembro de 2022.

Metaverso

A era do metaverso já é realidade no recrutamento da Ambev e, a cada edição, a companhia vem investindo em tecnologia para deixar a inovação mais robusta e sólida em seus resultados, mostrando como a gamificação é uma ótima ferramenta em processos de recrutamento e seleção.

No metaverso Ambev, logo após a inscrição, os candidatos podem criar o seu próprio avatar (representação da imagem dos jogadores dentro de um game ou plataforma) com mais de 20 milhões de possibilidades de customização com diferentes tipos de cabelo, roupas, acessórios e tons de pele. Além disso, é possível falar com NPCs (personagem não jogável) que representam os colaboradores Ambev.

Uma novidade dessa edição é que os participantes do Programa de Estágio também poderão interagir com a Cidade Ambev, onde eles terão a oportunidade de participar de jogos que serão realizados em um estádio. 

“Estamos cada vez mais investindo em tecnologia e metodologias para deixar os nossos processos mais atrativos e inclusivos. Nosso principal foco é encontrar pessoas que estejam alinhadas com nosso propósito de criar um futuro com mais razões para brindar. O nosso programa de estágio é uma ótima oportunidade para os estudantes possam conhecer mais da cultura da Ambev e estejam preparados para assumir diversos desafios”, afirma Carmella Martinelli, Gerente Nacional de Atração de Talentos. A Ambev foi pioneira no metaverso desenvolvido pela PushStart, empresa responsável por criar ambientes digitais para diversas companhias no país.

Fonte: https://www.correio24horas.com.br

5 perguntas para Daniel Waks, da Ambev

Vice-presidente de marketing da Ambev, Daniel Wakswaser é um dos líderes da estratégia de reestruturação e transformação cultural do marketing no Brasil, promovendo processos para incentivar a criatividade e a inovação nas marcas. Na Ambev desde 2008, ele atuou em posições de liderança em diferentes áreas e negócios da empresa no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Nesta entrevista para a Fast Company Brasil ele fala sobre privilégio, altruísmo e porque devemos nos tornar “amadores”.

O que é inovação?

É quando a criatividade encontra a oportunidade. Para inovar, é preciso de ciência, arte e disciplina: (a) usar a ciência para ter um profundo conhecimento humano e clareza do problema; (b) explorar a arte da originalidade para enxergar além do óbvio, trazendo frescor a uma observação – o que chamamos de insight; e (c) ter muita disciplina para testar, aprender, revisar e seguir sempre em beta. Até porque, inovação é mais verbo que substantivo.

O que o conceito de sustentabilidade representa para você?

Sustentabilidade tem a ver com o ato de “sustentar”, ou seja, requer equilíbrio. Equilíbrio entre ação e reação, entre tirar e colocar, entre futuro e presente. Pensar e agir de maneira sustentável é contrariar nosso instinto humano curto-prazista e pensar nas consequências para as próximas gerações. No fim, a sustentabilidade é uma série de atos de altruísmo.

O que é qualidade de vida para você?

Trazendo este conceito mais para a esfera da vida profissional, acho que qualidade de vida passa por se tornar um “amador”. Embora a gente acredite que o Brasil não é para amadores, essa palavra vem de amar, ou seja, fazer algo não por obrigação, mas por prazer. Quando o seu ofício e a sua zona de prazer se encontram, acredito que é mais fácil ter mais qualidade de vida.

Qual a habilidade mais importante para exercer a liderança nos dias de hoje?

Humildade, curiosidade e empatia. Os melhores líderes com quem já trabalhei ouviam mais do que falavam, sabiam se colocar no lugar dos outros e tinham um apetite insaciável por aprender. Numa sociedade com questões tão complexas, e que evolui tão rápido, liderar requer, mais do que nunca, de que tenhamos uma mente de principiante.

Qual o melhor conselho que já recebeu na vida?

“Trate os outros não como você gostaria de ser tratado, mas como eles gostariam de ser tratados”. Que os que possam usar seu privilégio para ajudar os outros o façam e, assim, melhoremos nossa sociedade.

Ambev é campeã do Valor 1000 em Alimentos e Bebidas e ressalta nova visão dos negócios

Ambev se destacou com mérito no setor de Alimentos e Bebidas. Foi a campeã do grupo, de acordo com a soma da pontuação alcançada nos seis critérios analisados pelo Valor 1000. O desempenho foi alicerçado principalmente na margem de 30,7% de Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização), quesito em que despontou em primeiro lugar entre as concorrentes do setor.

Em alavancagem financeira (dívida financeira líquida sobre Ebitda), ficou em quarto lugar, com -0,69 ponto, e na cobertura de juros (Ebitda sobre despesas financeiras) somou 4,12 pontos, ficando em sétima posição entre os dez melhores grupos do segmento. Na listagem das mil maiores de 2021, a Ambev ficou na 14ª posição, com receita de R$ 72,85 bilhões, um crescimento de 24,8% em relação a 2020. Na comparação com as demais empresas do setor, trata-se da terceira maior receita, depois da JBS, com R$ 350,69 bilhões, e da Marfrig, com R$ 85,38 bilhões.

“Temos investido em uma atuação em plataforma, que une inovação, tecnologia, dados e logística, para oferecer produtos que atendem a diferentes paladares e momentos de consumo das pessoas, sempre com qualidade, criatividade e inovação”, diz Lucas Lira, vice-presidente financeiro, de relações com os investidores e serviços compartilhados da Ambev. Ele atribui bom desempenho da companhia a três fatores: consistência, transformação tecnológica e a mudança da visão de negócios para uma empresa de plataforma, e não mais apenas de bebida. “Estamos trazendo ao mercado uma consistência de resultados positivos ano após ano, com a recuperação do negócio desde a pandemia, após períodos desafiadores com maior restrição de deslocamento”, afirma.

Entre as iniciativas inovadoras da companhia que vêm possibilitando o crescimento dos negócios está o Zé Delivery, serviço que assegura a entrega das bebidas em até uma hora depois da realização do pedido, com desconto por unidade retornável. Outro exemplo é o BEES, aplicativo que permite à rede parceira de bares e restaurantes comprar produtos da Ambev. As duas iniciativas, segundo Lira, ilustram a transformação tecnológica em curso na companhia e as apostas em soluções digitais que potencializam o negócio.

Segundo a empresa, o mercado está passando por uma importante transformação com o surgimento de novas marcas e novos estilos de bebidas para diferentes ocasiões de consumo. “A transformação da nossa visão para uma empresa de plataforma com diversos negócios, que conecta pessoas e o ecossistema, aumenta exponencialmente a possibilidade de fortalecimento de todos”, afirma o executivo.

Neste ano, o grupo se encaminha a passos largos para repetir o desempenho do ano passado. Pela primeira vez em sua história, alcançou a venda de mais de 40 milhões de hectolitros em um segundo trimestre. O recorde foi liderado pelo desempenho da Cerveja Brasil e da NAB Brasil (categoria de bebidas não alcoólicas). No período, o modelo comercial continuou impulsionando o desempenho de receita do grupo, com a recuperação contínua das ocasiões de consumo fora de casa, depois do arrefecimento da crise sanitária de 2020 e 2021

O volume de vendas cresceu 6,1% no consolidado, impulsionado principalmente pelo Brasil, onde a expansão da pré-imunização contra a covid-19 e o contínuo desenvolvimento de inovações resultaram em um crescimento de 8,5% no consumo de cerveja de marcas como Bohemia, Skol e Budweiser. O volume de NAB, categoria de bebidas não alcoólicas na Ambev, como o isotônico Marathon e o guaraná Antarctica, aumentou 16,2%, impulsionado pela distribuição alavancada pelo BEES.

O panorama econômico preocupa, mas não afasta o otimismo do grupo. “O cenário continua incerto, principalmente pela flutuação do câmbio, do aumento dos juros e do cenário político-econômico que temos neste ano no Brasil e em alguns outros países em que atuamos. Mas estamos confiantes na nossa estratégia para continuar entregando bons resultados, tanto em volume como na receita por hectolitro, Ebitda e demais indicadores”, afirma Lira.

O executivo também destaca a confiança do grupo nos seus times, na continuidade da excelência operacional dos últimos dois anos e na estratégia de atuação para o momento atual, de retomada dos bares e restaurantes, incluindo novos momentos de consumo no ano, como a Copa do Mundo no segundo semestre. “Vamos continuar trabalhando para tornar nossas marcas mais saudáveis, fortalecer cada vez mais nossa categoria de cerveja, que é uma das nossas prioridades, e conquistar ainda mais nossos clientes e consumidores, nos provocando constantemente em inovação e reforçando a nossa atuação como plataforma”, acrescenta o executivo.

A Ambev nasceu em 1999, da união entre as centenárias Cervejaria Brahma e Companhia Antarctica. Mas a história começou muito antes, com duas cervejarias na década de 1880: a Companhia Antarctica Paulista e a Manufactura de Cerveja Brahma & Villeger & Companhia. Hoje, a Ambev faz parte da Anheuser-Busch Inbev, conhecida como AB Inbev, que nasceu da união entre a Ambev, a belga Interbrew e a Anheuser-Busch. O portfólio do grupo reúne mais de duzentas marcas de bebidas, com atuação em 19 países. No Brasil são 32 cervejarias e duas maltarias, além de cem centros de distribuição direta e seis de excelência, que empregam 35 mil pessoas. O cardápio de bebidas reúne 30 marcas.

Analistas de mercado avalizam o desempenho da Ambev para além dos resultados financeiros que determinaram a escolha do grupo como campeã do setor de Alimentos e Bebidas. “Tão importante quanto o viés de dados financeiros é a aproximação com o consumidor e os princípios de inovação nos modelos de negócio”, afirma Roberto Kanter, professor de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Os critérios financeiros são importantes, mas há um avanço da Ambev na consolidação de ações para distribuidores e colaboradores e iniciativas dirigidas à diversidade que também ajudam a consolidar a liderança da companha”, diz Fabio Mariano Borges, professor do curso de mestrado de comportamento do consumidor da ESPM.

O espírito de startup de inovação da Ambev agrada aos professores. A aproximação com o consumidor é considerada inédita. Nenhuma empresa tem tantos canais de conexão com aplicativos e oferta de serviços financeiros que vão além da venda de bebidas. Além disso, boa parte da distribuição da empresa não é feita mais por caminhões, mas, sim, por vans e carros elétricos, o que ajuda na pegada ambiental. “Comparado com outras marcas de bebidas, nenhuma conhece tanto o consumidor”, afirma Kanter. “Foi uma das primeiras empresas a apoiar a saúde mental dos funcionários com programas de promoção de ambientes mais híbridos e de segurança psicológica”, diz Mariano Borges.

Entre as ações da agenda ESG, a companhia anunciou em 2021 a primeira grande cervejaria carbono neutro do Brasil, a Cervejaria de Ponta Grossa (PR) e a maltaria de Passo Fundo (RS). As duas fábricas atingiram 90% de redução das emissões de CO2 – os 10% de emissões restantes foram neutralizados pela aquisição de créditos de carbono.

Fonte: https://valor.globo.com