BTG eleva estimativas de Ambev com resultados recentes melhores do que o esperado

BTG Pactual elevou estimativas para Ambev, refletindo resultados recentes e tendências de volume melhores que o esperado. O banco aumentou a perspectiva de lucro líquido em 13,4% para 2022 e reduziu em 6,7% em 2023. Já as estimativas de receita líquida subiram 3,1% neste ano e 5,1% no próximo.

Os analistas Thiago Duarte, Henrique Brustolin e Bruno escrevem que a revisão positiva neste ano reflete a incorporação de impactos inflacionários positivos na Argentina, bem como a redução da alíquota efetiva de imposto de renda.

O impacto da inflação no Brasil deve levar a uma redução na renda das famílias e causar uma queda nos volumes de cerveja da Ambev no Brasil, mas isso será compensado pelo ganho de participação de mercado da companhia.

Uma tendência negativa que o banco enxerga na companhia é uma deterioração na qualidade dos lucros, com os ganhos com decorrente de incentivos fiscais aumentando de 12% em 2012 para uma estimativa de 45% em 2022.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para Ambev, com preço-alvo em R$ 16. Há pouco, a ação tinha queda de 0,99%, cotada a R$ 13,99.

Fonte: https://valorinveste.globo.com

Ambev reforça aposta em retornáveis por sustentabilidade e preço atrativo

A expectativa da Ambev é que, até 2025, 100% dos produtos estejam em embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de material reciclado. Para o consumidor as embalagens retornáveis geram economia de, em média, 10%

A fabricante de bebidas Ambev quer acelerar a cultura do uso do retornável e mostrar os ganhos ambientais e financeiros relacionados ao hábito. Para isto, grande parte dos vasilhames já voltam a circular no mercado, e a expectativa é que, até 2025, 100% dos produtos da companhia estejam em embalagens retornáveis ou que sejam feitas majoritariamente de material reciclado.

No caso dos retornáveis, isso significa que a garrafa será reinserida – de forma segura – nos ciclos de produção das cervejas. Ou seja, é mais economia para o consumidor que, após a primeira compra do vasilhame, paga apenas pelo líquido, mais impacto positivo para o meio ambiente e mais rentabilidade para o ponto de venda.

Para Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, “é economia e impacto positivo para todos, mas, sobretudo, para o meio ambiente, já que estamos oferecendo uma opção inteligente de consumo para o cliente poder tomar a sua cerveja preferida, porém em uma embalagem mais sustentável e com menor preço”.

Além da versão long neck de Brahma Duplo Malte nesse formato, marcas como Skol, Brahma e Antarctica também já são conhecidas pelo portfólio de embalagens retornáveis.

Conveniência

Apesar da aposta nos retornáveis fazer parte de uma agenda de iniciativas adotadas há anos, a companhia – que já contava com uma logística afinada para coleta dos vasilhames – agora oferece mais comodidade para que seus consumidores possam escolher quando, onde e como querem trocar seus cascos.

Em parceria com os pontos de venda, a Ambev promove o consumo do retornável tanto nos próprios estabelecimentos, quanto como opção de compra para levar para casa, oferecendo o produto a um preço mais atrativo nesse segundo formato.

A companhia está ainda disponibilizando um estoque de vasilhames. No caso das garrafas de 300ml, por exemplo, o valor sugerido é de apenas R$ 1 por unidade. A Ambev também disponibiliza a possibilidade de troca por meio do seu aplicativo Zé Delivery.

“Estamos impulsionando o retornável como uma fonte de renda incremental para os nossos pontos de venda com o modelo ‘pra levar’, em que o consumidor compra a garrafa de 300ml para consumir em casa e por um preço mais competitivo. Nossa plataforma, BEES, tem o papel de acelerar esse plano, garantindo a execução e alcance da estratégia com os nossos clientes espalhados no Brasil”, afirma Daniel Cocenzo, vice-presidente de Vendas da Ambev.

Ampliação dos retornáveis

Segundo Figueiredo, o  retornável já é bem relevante para a companhia. “Com as diversas iniciativas que temos adotado, conseguimos um crescimento constante, ano contra ano, no peso de retornáveis, que cresceram duplo dígito, e o que nos deixa otimistas em relação à mudança de hábito do consumidor”.

Além disso, no Relatório de ESG 2021, é calculado o índice de impacto das embalagens a partir de uma metodologia própria, que aplica indicadores de desempenho, seguindo critérios de relevância ambiental, em linha com as metas de sustentabilidade.

“Junto ao Instituto de Embalagens e com auditoria da Bureau Veritas, a Eco Score foi desenvolvida em 2020 e passou a integrar os processos de desenvolvimento e produção de embalagens da companhia no ano passado. Nessa ferramenta é possível identificar o quanto as embalagens retornáveis são benéficas, com uma pontuação 3x melhor em comparação com as embalagens one-way”, diz.

Outras iniciativas são as voltadas à inovação, que surgem como solução para alavancar os nossos resultados em circularidade de embalagens e fortalecer a nossa jornada rumo à meta para 2025, dentre elas, citamos a parceria com a growPack, uma startup que detém uma tecnologia regenerativa que possibilita o desenvolvimento de embalagens fabricadas com compostos orgânicos da própria natureza;  o uso da tecnologia Keel Clip, utilizada por Corona, que reduz o uso de plástico nos packs, além da recente aposta da marca em long necks retornáveis, que serão distribuídas nacionalmente até 2023.

Fonte: https://exame.com

Ambev tem 50 vagas home office para mulheres em tecnologia

Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React

O hub de inovação e tecnologia da Ambev abriu hoje inscrições para a segunda edição de um programa de atração voltado exclusivamente para a contratação de mulheres na área de tecnologia. Neste ano, o Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React.

Após a primeira triagem de currículos, as candidatas selecionadas receberão materiais de apoio e orientações sobre a cultura da empresa. As vagas de desenvolvimento também englobarão um teste técnico on-line no processo seletivo. As entrevistas finais ocorrerão de 30 de maio a 15 de junho. As vagas para aprovadas são em regime CLT e as aprovadas poderão escolher trabalhar no modelo remoto ou híbrido.

Este programa de contratação chama-se “Mulher.Ada” e o nome foi inspirado na matemática Ada Lovelace (1815-1852), conhecida por ser a primeira programadora e autora do primeiro algoritmo da história. Na primeira edição, a Ambev disse que recebeu mais de 11 mil inscrições e que prezou pela interseccionalidade na contratação, selecionando mulheres (cis, trans, travestis e não-binárias) para cargos de liderança.

Podem se inscrever mulheres residentes em todo o Brasil até o dia 31 de maio através dos links:

Desenvolvimento C# (sênior)

Desenvolvimento Java (sênior)

Desenvolvimento React (sênior)

Arquitetura de software

Fonte: https://valor.globo.com

Ambev tem 50 vagas home office para mulheres em tecnologia

Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React

O hub de inovação e tecnologia da Ambev abriu hoje inscrições para a segunda edição de um programa de atração voltado exclusivamente para a contratação de mulheres na área de tecnologia. Neste ano, o Ambev Tech tem 50 vagas abertas e busca profissionais de nível sênior, com mais de quatro anos de experiência, para cargos de arquitetura de software e desenvolvimento C#, Java ou React.

Após a primeira triagem de currículos, as candidatas selecionadas receberão materiais de apoio e orientações sobre a cultura da empresa. As vagas de desenvolvimento também englobarão um teste técnico on-line no processo seletivo. As entrevistas finais ocorrerão de 30 de maio a 15 de junho. As vagas para aprovadas são em regime CLT e as aprovadas poderão escolher trabalhar no modelo remoto ou híbrido.

Este programa de contratação chama-se “Mulher.Ada” e o nome foi inspirado na matemática Ada Lovelace (1815-1852), conhecida por ser a primeira programadora e autora do primeiro algoritmo da história. Na primeira edição, a Ambev disse que recebeu mais de 11 mil inscrições e que prezou pela interseccionalidade na contratação, selecionando mulheres (cis, trans, travestis e não-binárias) para cargos de liderança.

Podem se inscrever mulheres residentes em todo o Brasil até o dia 31 de maio através dos links:

Desenvolvimento C# (sênior)

Desenvolvimento Java (sênior)

Desenvolvimento React (sênior)

Arquitetura de software

Ambev avança em compromisso para trazer mais inclusão e diversidade ao ecossistema

“Ninguém vai conseguir resolver os problemas sozinhos”, com essa provocação Caio Ramos, diretor de Sustentabilidade da Ambev para a América do Sul, iniciou a palestra de abertura do I ESG Fórum Salvador, na noite desta quarta-feira (11), no Porto de Salvador.

O diretor de uma das maiores empresas de bebidas do mundo destacou as principais iniciativas da Ambev e ressaltou que a companhia está cada vez mais aberta a ouvir parceiros, aproveitar boas experiências e iniciativas voltadas para a filosofia ESG.

Durante a apresentação, Caio Ramos ressaltou os cinco grandes compromissos da Ambev na ESG. Entre os pilares estão Água, Agricultura, Mudanças Climáticas, Embalagem Circular, e Ecossistema de Empreendedores.

Para Caio falar em ESG é falar de pessoas e como as pessoas são impactadas pelas iniciativas. Segundo o diretor, “todos os brasileiros merecem um futuro com mais razões para brindar”, por isso a Companhia tem investido fortemente em “ações de inovação, que vão além dos rótulos”, pontuou.

O diretor ressaltou que na Bahia, uma das ações promovidas pela Ambev, vem da Água AMA, que leva água potável para comunidades rurais em cinco municípios baianos: Canudos, Itaquera, Novo Horizonte, Pararinda e Seabra. Caio destacou ainda que a Cervejaria Ambev em Camaçari começou o processo para se tornar carbono neutro até 2025 e Net Zero em 2030. O diretor também informou que Salvador é a primeira cidade do Nordeste com frota de caminhões movidos por energia pura.

Com o olhar voltado para o consumidor e para a relação dele com o meio ambiente, a Ambev está ampliando o portfólio de produtos com embalagens retornáveis, a exemplo da cerveja Corona, que acaba de lançar para o mercado uma long neck retornável. O Brasil será o primeiro país da América Latina a receber a novidade, que chega em Curitiba em junho deste ano.

Além disso, segundo o diretor, na área de Agro, a companhia tem investido em projetos que impactam a vida de pequenos agricultores através das cervejas regionais nos estados de Pernambuco, Maranhão, Piauí, Ceará e Goiás. Por fim, o diretor afirmou que a Ambev também possui um programa de aceleração de empreendedores, entre eles os afroempreendedores, e esta também é uma das metas da Companhia para os próximos anos. “Todos esses projetos mostram que na Ambev a gente sonha grande, por um futuro com mais razões para brindar. Ninguém brinda sozinho. Você brinda com pessoas e celebra esses encontros”, concluiu.

O I Fórum ESG Salvador é um projeto realizado pelo Jornal CORREIO e Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Unipar, Yamana Gold, Bracell, BAMIN, Socializa e Suzano, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e Sebrae, apoio de Contermas, Battre, Termoverde, Terra Forte, Hela, Retec, Ciclik, Larco, Grupo LemosPassos, Fundação Norberto Odebrecht e Hiperideal, parceria de Vini Figueira Gastronomia, Fernanda Brinço Produção e Decoração, Uranus2, TD Produções, Vinking e Suporte Eventos.

Fonte: https://aloalobahia.com

Ambev vislumbra ter 25% das vendas com segmento da Duplo Malte no longo prazo

Não será imediato, mas a Ambev acredita que, no longo prazo, as cervejas do segmento core plus, que tem Brahma Duplo Malte e Spaten como destaques no seu portfólio, poderão responder por 25% das vendas da companhia no Brasil. Essa perspectiva foi apresentada por Jean Jereissati, CEO da Ambev, durante a realização de comentários sobre o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022.

Além disso, ele acredita que a Brahma Duplo Malte pode se consolidar como líder do seu segmento. “O espaço potencial para o core plus é de 25% do setor, no longo prazo, com o premium alcançando 20%. E estamos criando algo, com Duplo Malte e Spaten, para alcançar esse 25%. E aí com a Duplo Malte tendo a possibilidade de liderar esse mercado. Acreditamos que esse possa ser um segmento importante”, afirma.

O objetivo, hoje, pode estar distante, mas a companhia destaca que cervejas do segmento core plus representam mais de 10% das suas vendas. E ações importantes foram adotadas com as marcas ao longo do primeiro trimestre, de acordo com a Ambev, com a Spaten continuando a expandir sua distribuição e volume, e a Brahma Duplo Malte lançando novas embalagens retornáveis e one-way, que devem ajudar a atender mais ocasiões de consumo.

Em termos gerais, a Ambev também teve crescimento na produção no primeiro trimestre do ano. O volume de cerveja chegou aos 45,082 milhões de hectolitros, uma alta de 3,6%, em relação ao mesmo período de 2021. No Brasil, a expansão foi de 2,1% de janeiro a março, para 22,011 milhões de hectolitros.

“Estamos satisfeitos com os volumes. A produção está acima do nível de 2019, ao contrário dos principais competidores. E o destaque são os produtos high-end, com o crescimento de 2 dígitos em um valor alto. O core plus, com Brahma Duplo Malte, Bohemia e Spaten, já representa mais de 10% dos nossos volumes”, avalia o CEO da Ambev.

Macroeconomia e preços Em uma visão de curto prazo, a Ambev reconhece que há ainda alguma incerteza quanto à aceleração do aumento do consumo de cerveja no Brasil ao longo de 2022, um problema provocado por fatores macroeconômicos, como a perda do poder de compra e a continuidade da inflação. Mas o seu CEO ressalta que os resultados obtidos em fevereiro e março, após a desaceleração dos casos de coronavírus, foram positivos.

“Há dúvidas envolvendo a renda disponível para as pessoas no ano e quanto ao impacto inflacionário. Por outro lado, tivemos dois carnavais. A grande questão é o volume. E vemos uma evolução contínua do volume após um janeiro complicado, em função da Ômicron”, afirma.

Embora pondere que o nível de consumo de cerveja fora de casa ainda não tenha alcançado o nível pré-pandemia, de 2019, a Ambev já se planeja sem as estratégias adotadas nos piores momentos da crise sanitária. Assim, o fim quase total de medidas protetivas contra o coronavírus também podem repercutir em uma nova política de preços por parte da empresa.

No período restritivo, a companhia optou por evitar ao máximo o repasse da inflação para aqueles produtos consumidos no local, caso especialmente das garrafas de 600ml. Agora, como destacado nos comentários após a divulgação do balanço, não deverá haver tanta diferenciação entre produtos.

“Revisitamos toda a estrutura de preços e não queríamos colocar pressão no consumo local. Se o estressasse com preço, seria exagerado. Agora, temos uma estratégia mais geral, avaliando segmento e canal, com inflação e renda”, explica Lucas Machado Lira, CFO da companhia (https://www.ambev.com.br/).

Fonte: https://guiadacervejabr.com

Como a Ambev pretende ganhar a corrida do lúpulo brasileiro

Os brasileiros têm vários motivos para considerar a cerveja um produto 100% nacional. O país, afinal, é um dos que mais consomem e produzem a bebida. E não dá para esquecer do papel de três brasileiros – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – na história da AB Inbev, um gigante que hoje soma cerca de 200 cervejarias e faturou US$ 54,3 bilhões em 2021.

Só que praticamente todo o lúpulo usado pela Ambev, o braço brasileiro do conglomerado, vem de países como Estados Unidos, Alemanha, Argentina e África do Sul. Trata-se do ingrediente que confere aroma e amargor às cervejas – os cervejeiros, mesmo quando sóbrios, costumam falar em alma.

Chamar a cerveja de bebida brasileira, portanto, é forçar a barra. O único estilo considerado nativo, por sinal, é o Catharina Sour, oficializado em 2018. Trata-se de uma versão frutada do Berliner Weisse que você dificilmente encontrará nos bares de cerveja artesanal do país, nos quais IPAs e companhia costumam roubar a cena.

“É complicado falar em cerveja brasileira quando só se aposta, por exemplo, em estilos belgas e em lúpulo americano”, diz Felipe Sommer, coordenador de um projeto da Ambev que ambiciona alterar esse quadro. “Queremos fomentar a escola brasileira de cerveja”.

Sommer está à frente da Fazenda Santa Catarina, que pertence à Ambev e fica a 200 quilômetros de Florianópolis, no município de Lages. Desde 2020, a propriedade dispõe de uma planta de beneficiamento de lúpulo com direito a peladora (a máquina que separa as flores, também chamadas de cones), secadora, trituradora, peletizadora (responsável por dar forma rígida ao resultado final), embaladora e câmara fria.

A fazenda também dispõe de um hectare dedicado ao cultivo de lúpulo, que pertence à mesma família da maconha, vide a semelhança das flores das duas espécies – só a que é proibida provoca efeitos psicotrópicos, é bom frisar.

Mas a planta de beneficiamento não é voltada só para os lúpulos plantados pela Ambev em Santa Catarina. Isso porque a dona da Brahma e da Antarctica se aliou a dezesseis produtores enraizados no mesmo estado – em conjunto, são responsáveis por 26 hectares de lúpulo.

Com todos eles, a Ambev firmou o compromisso de adquirir tudo o que for colhido. Os produtores que enviam as flores já prensadas recebem R$ 150 por cada quilo. Aqueles para os quais a companhia de Jorge Paulo Lemann doou mudas, além de ajudar no manejo dos canteiros e se incumbir do beneficiamento, embolsam R$ 100 por cada quilo do produto final.

“Nosso objetivo é estimular o desenvolvimento da cadeia do lúpulo brasileiro”, afirma Sommer. “Os produtores daqui em geral são muito pequenos e não conseguem, por conta própria, ganhar escala e competitividade. Uma planta de beneficiamento, fundamental para o ingrediente não estragar, custa mais de seis dígitos”.

A Ambev não revela quanto investiu na Fazenda Santa Catarina. “É um número muito alto, para o qual ela não se enxerga payback”, desconversa o porta-voz. “O que move o projeto é o intuito de fomentar o segmento craft”.

A primeira safra, a deste ano, resultou em 1,4 tonelada de lúpulo peletizado. É o suficiente para produzir uns 700 mil litros de cerveja pilsen. Ou somente 28 mil litros de IPA, variedade que demanda mais amargor (a primeira safra foi celebrada durante 1º Festival de Colheita de Lúpulo, promovido pela Ambev na região em abril).

Para 2023, Sommer espera dispor de pelo menos 4,2 toneladas, levando em conta apenas o natural desenvolvimento das mudas de lúpulo, que dão mais flores com o passar dos anos – a colheita em Santa Catarina ocorre entre janeiro e abril.

A matéria-prima saída da Fazenda Santa Catarina já deu origem a cinco cervejas, todas com edições limitadas. Uma delas é a TodaNossa, uma Brazilian Pale Ale feita em parceria com a Lohn Bier, uma pequena cervejaria do estado.

A Little Cata, uma Catharina Sour, foi feita por essa mesma marca em conjunto com uma do grupo AB Inbev, a americana Goose Island, que tem um brewpub em São Paulo.

Já a riopretana Colorado, também do portfólio do conglomerado de Lemann, recorreu ao lúpulo da Fazenda Santa Catarina para criar a Colorado Brasil com S17, uma Hop Lager.

“O Brasil ainda está longe de ter uma produção regular de lúpulo e com escala suficiente para abastecer uma cerveja de linha”, acrescenta Sommer. Ele aproveita para dizer que a Ambev não tem planos de substituir os lúpulos importados, que costuma comprar com dois anos de antecedência.

Há cerca de 200 produtores de lúpulo espalhados pelo Brasil, estima-se. Estão localizados nas mais variadas regiões, de Alagoas ao Paraná. De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo), sediada em Lages, a safra catarinense deste ano deverá chegar a 10 toneladas.

A maioria das iniciativas do país começou a brotar a partir de 2018. As espécies plantadas, entretanto, ainda não se adaptaram completamente ao nosso solo – de origem americana, o lúpulo Chinook que brota na Fazenda Santa Catarina exala aroma de frutas amarelas como o maracujá.

A entrada da Ambev na corrida do lúpulo brasileiro espelha seu conhecido desejo de dominar o universo craft. De acordo com a Fortune Business Insights, as cervejas desse segmento movimentaram globalmente US$ 95,2 bilhões em 2020 – e US$ 102,5 bilhões no ano passado. A expectativa para 2028 é chegar a US$ 210,7 bilhões.

Quem saiu na frente na disputa pelo lúpulo nacional foi a cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão. Hoje nas mãos do Grupo Heineken, ela lançou um rótulo comemorativo feito só com variedades nacionais em 2014.

Vieram de um pequeno produtor de frutas de São Bento do Sapucaí, município vizinho. A segunda parceria, de 2017, deu origem à Marzen, de estilo homônimo.

Em 2020, a marca Black Princess, do grupo Petrópolis, lançou a Braza Hops. Os lúpulos dessa German Pils foram colhidos em Teresópolis, no Rio de Janeiro, e produzidos pelo mesmo grupo, também dono da Itaipava e da Petra, entre outras marcas.

Em parceria com o Viveiro Ninkasi, a empresa planta variedades de lúpulo oriundas de outros países desde 2018 – o projeto consumiu R$ 2,5 milhões. Começou com 316 mudas, de 10 espécies, para testar a adaptabilidade de cada uma, e ganhou mais 7 mil pés em 2019. Para 2021 a meta era chegar a 20 mil.

A Braz Hops leva quatros espécies – cascades, chinook, triple pearl e comet – que conferem notas herbais, florais e alguma picância.

Em 2021, o grupo Petrópolis começou a vender seus lúpulos, em flor, opção mais indicada para cervejeiros de pequeno porte, no e-commerce da companhia, o BomDeBeer.com.br. Três variedades foram disponibilizadas – cascade argentino, triple pearl e comet – a R$ 24,99, o pacote de 100 gramas.

Os lúpulos fluminenses foram os primeiros do país a obter aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A Ambev dificilmente engoliu essa conquista.

Fonte: https://neofeed.com.br

Guia lança sites temáticos sobre ciência e lúpulo com o apoio da Ambev

Criado em 2018, o Guia da Cerveja dá mais um passo para ampliar a divulgação da cultura e conhecimento que cercam a cerveja com o lançamento, nesta terça-feira, de dois sites temáticos: Ciência no Guia e Lúpulo no Guia. As iniciativas têm o apoio da Ambev e surgem como novos espaços para debates sobre essas temáticas, com os conteúdos sendo produzidos pela equipe de reportagem do Guia.

A ideia, com as duas novas páginas, é agregar conteúdo e aprofundar as discussões e a divulgação do que de novo e relevante tem sido feito nas diversas vertentes do setor cervejeiro, sempre buscando apresentar análises aprofundadas, algo que vem sendo realizado no Guia ao longo dos últimos anos.

Agora, então, as novidades, as tendências e as oportunidades sobre ciência e lúpulo ganham um canal exclusivo. Mensalmente, os dois sites serão abastecidos com material relevante, produzido através de reportagens, artigos de especialistas e entrevistas em vídeo, também publicadas no YouTube, outra vertente da nossa atuação.

Criar um site que aborde a ciência e as inovações que marcam e ajudam a otimizar a atuação da indústria cervejeira está em consonância com a visão do Guia de que o crescimento do setor só será consolidado e com qualidade a partir do uso do saber e da sua aplicação nas atividades.

Nas primeiras publicações do site Ciência do Guia, abordamos, em reportagem especial, como as pesquisas e a tecnologia têm sido fundamentais para impulsionar melhorias no processo de malteação. Em outra matéria, traçamos um panorama dos planos da Academia da Cerveja da Ambev para 2022.

Acesse o Ciência no Guia

Em conteúdo disponibilizado em vídeo e texto, Anna Carolyna Goulart Vieira, nutricionista e especialista no Centro de Inovação e Tecnologia da Ambev, e Deborah Oliveira de Fusco, doutora em alimentos e nutrição pela Unesp, do Campus Araraquara, avaliam como o crescimento das cervejas low carb ajudou a ampliar o diálogo entre a academia e a indústria. E, finalmente, especialistas apontam como a ciência ajuda em projeções de uma safra ainda melhor e maior da cevada em 2022.

Lúpulo no Guia
Antes diminuta, a produção de lúpulo no Brasil tem crescido nos últimos anos. Uma expansão que vem sendo exponencial quando se observa o interesse em conhecer mais sobre a cultura desse insumo básico para a fabricação de cervejas. E essa movimentação, que envolve pesquisadores, pequenos agricultores e a grande indústria, não poderia ficar alheia ao Guia.

Em seus primeiros conteúdos, o site Lúpulo do Guia, também com o apoio da Ambev, aborda, em reportagem especial, as perspectivas para a produção de lúpulo ao longo de 2022. Outra matéria detalha a parceria recentemente firmada entre a agritech Silver Hops e a Ambev, com a avaliação do quão benéfica poderá ser para o setor.

Acesse o Lúpulo no Guia

Fonte: https://guiadacervejabr.com

Ambev anuncia ações para incentivar uso de garrafas retornáveis

Quem é um pouco mais velho deve ter na memória a experiência de levar garrafas vazias e engradados quando ia comprar bebidas. As garrafas retornáveis garantiam desconto na compra de novos produtos e eram encaminhadas para o reaproveitamento. Este “bom velho hábito” foi abandonado por alguns anos, mas está começando a voltar – é urgente reduzir o impacto ambiental da geração de resíduos e da fabricação de embalagens novas.

Neste cenário, a Ambev anunciou que quer ajudar a acelerar a cultura do uso do retornável e mostrar os ganhos ambientais e financeiros atrelados a esse hábito. Segundo a empresa, grande parte dos vasilhames já voltam a circular no mercado e a expectativa é que, até 2025, 100% dos produtos da companhia estejam em embalagens retornáveis ou que sejam feitas majoritariamente de material reciclado.

No caso dos retornáveis, isso significa que a garrafa será reinserida – de forma segura – nos ciclos de produção das cervejas. Para o consumidor, esta alternativa traz economia: após a primeira compra do vasilhame, passa a pagar apenas pelo líquido.

“É economia e impacto positivo para todos, mas, sobretudo, para o meio ambiente, já que estamos oferecendo uma opção inteligente de consumo para o cliente poder tomar a sua cerveja preferida, porém em uma embalagem mais sustentável e com menor preço”, afirma Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev.

Além da versão long neck de Brahma Duplo Malte nesse formato, marcas como Skol, Brahma e Antarctica também já são conhecidas pelo portfólio de embalagens retornáveis. Recentemente a Corona anunciou que vai passar a oferecer garrafas retornáveis para a versão long neck.

Economia e comodidade

O incentivo ao uso de garrafas retornáveis já existe há alguns anos na companhia. A novidade é que agora é que a cervejaria oferece mais comodidade para que os consumidores possam escolher quando, onde e como querem trocar seus cascos.

Em parceria com os pontos de venda, a Ambev promove o consumo do retornável tanto nos próprios estabelecimentos, quanto como opção de compra para levar para casa, oferecendo o produto a um preço mais atrativo nesse segundo formato. A companhia está ainda disponibilizando um estoque de vasilhames.

No caso das garrafas de 300ml, por exemplo, o valor sugerido é de apenas R$ 1 por unidade. A Ambev também disponibiliza a possibilidade de troca por meio do seu aplicativo Zé Delivery.

“Estamos impulsionando o retornável como uma fonte de renda incremental para os nossos pontos de venda com o modelo ‘pra levar’, em que o consumidor compra a garrafa de 300ml para consumir em casa e por um preço mais competitivo”, explica Daniel Cocenzo, Vice-Presidente de Vendas da Ambev.

Campanha informativa

Evaristo Costa é o protagonista da campanha Garrafas Retornáveis Ambev. Com veiculação nacional, a ideia é falar de forma descomplicada sobre a economia que essa forma de consumo oferece para o consumidor, sendo uma opção inteligente para o bolso e para o meio ambiente.

O jornalista convida os consumidores a investirem nas garrafas retornáveis, além de mostrar como todos só têm a ganhar, do consumidor ao proprietário do ponto de venda. “Promover a cultura do retornável, além de diminuir o impacto ambiental, com menos resíduos, também oferece economia para os consumidores e benefícios para os nossos pontos de venda. Por isso, queremos incentivar essa forma de consumo”, explica Fernando Mazzarolo, diretor de trade marketing.

Fonte: https://ciclovivo.com.br

Inscrições abertas para programa da Ambev

Implementar projetos que ajudem a Ambev, presidida por Jean Jereissati, e seus parceiros a avançarem em seus compromissos de sustentabilidade para 2025. Este é o principal objetivo da Aceleradora 100+. Programa de inovação da companhia, ele está com inscrições abertas para startups e empreendedores de impacto social ou ambiental que tenham projetos em seis áreas: mudanças climáticas, embalagem circular, agricultura sustentável, gestão de água, ecossistema empreendedor e Amazônia. Inscrições até 4 de maio.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br