Ambev bate recorde em volume de vendas em 2021

A Ambev nunca vendeu tanta cerveja quanto em 2021. Foram 180 milhões de hectolitros, 9% acima do que comercializou em 2020 e 4,6% acima de 2014, o ano do pico. Foi por causa do volume que a receita no ano passado saltou 23,7%, para R$ 72,85 bilhões, também alcançando recorde. A receita por hectolitro cresceu 13,7%. Mas em 2022 vai ser difícil repetir a dose – ao menos o tamanho dela.

O presidente da Ambev, Jean Jereissati, está animado com a perspectiva de crescimento neste ano, mas defende ser preciso estar “atento e continuar com a guarda-alta”, devido à volatilidade da economia. Se em 2020 e em 2021 a estratégia de crescimento da receita foi por volume, agora a alavanca deve vir de preço e mix.

No quarto trimestre já foi possível sentir mudanças. O lucro líquido caiu 45,6%, para R$ 3,75 bilhões ante o mesmo trimestre de 2020, embora tenha avançado 11,9% no consolidado do ano, para R$ 13,12 bilhões. O volume de todas as operações – que incluem o mercado nacional, países sul-americanos, o Canadá, a América Central e o Caribe – ficou apenas 0,8% maior, com o volume de cervejas no Brasil, seu principal mercado, recuando 3%.

A queda, atribuída especialmente a temperaturas mais baixas que de costume para o período, ficou em linha com estimativas de analistas de mercado e foi menor do que o recuo de um dígito alto do setor. Nesse mesmo intervalo, porém, a concorrência se acirrou: a Heineken, segunda maior em vendas no país, viu seu volume crescer mais de 10%.

A expectativa é que os eventos esperados para depois de dois anos de reclusão da pandemia estimulem a demanda. “Neste ano temos dois ‘quase-Carnavais’, o feriado que acontece agora e as festividades que foram adiadas para abril. Além disso, teremos uma Copa do Mundo no verão”, disse se referindo ao campeonato de futebol da Fifa, no Catar, no fim do ano.

Mas o que incomodou em 2021 não sai de cena neste ano. A projeção do grupo é de que o custo por hectolitro da cerveja no Brasil cresça de 16% a 19%, puxado mais pelos preços das commodities do que pelo câmbio. A empresa estabeleceu, também, taxa média de hedge de R$ 5,39 por dólar.

“Quando olhamos para 2022, o cenário macro segue instável e janeiro ainda teve impacto da ômicron. O diferente é que, depois de dois anos de pandemia, estamos mais preparados para operar nesse tipo de ambiente”, diz o diretor financeiro, Lucas Lira.

O objetivo é entregar um crescimento de Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior aos 10,9% de 2021, quando alcançou R$ 22,87 bilhões. Mas há o desafio de melhorar os níveis de rentabilidade. No consolidado do ano, a margem bruta da companhia ficou em 51,1%, 2,6 pontos percentuais abaixo de 2020 e 7,7 pontos percentuais a menos do que em 2019. O recuo é ainda maior na margem Ebitda, que passou de 37% em 2020 e de 40,2% em 2019 para 31,4% no ano passado.

Diante da pressão de custos, voltar a ser mais rentável deve exigir da companhia mais movimentos de precificação e de mix, o que pode impactar demanda, como destacaram analistas do BTG Pactual: “A verdadeira questão continua sendo quanto preço a Ambev pode implantar antes de começar a perder participação de mercado novamente”. Alguns movimentos já são notados. Em 2021, o portfólio Brahma Duplo Malte cresceu com mais opções de volumetria, o que também deve acontecer este ano com a Spaten.

Mas a receita da empresa não muda, diz Lira. “Inovação vai continuar sendo uma alavanca muito forte, bem como cuidar da saúde das marcas. Também vamos continuar focando na tecnologia para trazer mais conveniência ao consumidor”, diz, citando exemplos das plataformas on-line BEES e Zé Delivery.

A cartilha é a mesma adotada pela controladora AB InBev, que terminou o ano com avanço de 9,6% no volume vendido, alta de 15,6% em receita, para US$ 54,3 bilhões, e lucro de US$ 4,67 bilhões. “Estamos ficando muito mais eficientes conforme nos digitalizamos. Nossas marcas estão em ótima posição, o ímpeto do mercado nos ajuda a continuar crescendo e, com as medidas que tomamos no último trimestre, estamos muito focados em ativar a demanda”, disse o presidente Michel Doukeris em teleconferência com analistas.

Fonte: https://valor.globo.com

“As grandes cervejarias estão se tornando plataformas de tecnologia”

A pandemia do coronavírus desafiou toda a sociedade, mas a indústria cervejeira vai sair dela não apenas modificada, mas também com mais vertentes de atuação. Essa avaliação foi apresentada por Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), em entrevista ao Guia, com o executivo apontando que as grandes cervejarias buscaram alternativas ao longo dos últimos anos, o que as levou a praticamente se transformarem em “plataformas de tecnologia”.

O Sindicerv representa hoje, no Brasil, as duas principais cervejarias do mundo, a Ambev e o Grupo Heineken. E avalia que o poder de adaptação das duas gigantes, que as faz Nicolaewsky qualificá-las como futuras plataformas de tecnologia, indo muito além da atuação apenas com as suas bebidas, foi fundamental para o crescimento de 5,3% em volume em 2020 e de estimados 7,7% em 2021 da indústria cervejeira no país.

Um êxito que faz o diretor do Sindicerv acreditar que nem o aumento de casos de coronavírus no início de 2022 freará a expansão da atividade das cervejarias brasileiras.

“Nós não tivemos carnaval, São João e outras festas em 2021, e o resultado foi acima da expectativa, houve crescimento. Então, a nossa projeção, em ordem de grandeza, é de crescimento tão forte quanto de 2020 para 2021, quando falamos em 7,7% no volume” Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicerv

Ainda assim, o setor não deixa de ter suas demandas, sendo a principal delas a simplificação da cobrança tributária. Confira as razões para esse pedido por uma reforma, as avaliações de mercado, as perspectivas para as grandes cervejarias e a visão sobre as artesanais na entrevista do Guia com Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicerv:

Qual foi o saldo para a indústria cervejeira no ano de 2021?

A gente vem numa crescente desde 2015. O ano de 2020 veio com a pandemia, o que surpreendeu a todos, não só as cervejarias. Por ter sido uma coisa absolutamente nova, não se sabia como lidar com isso. A gente evoluiu nos cuidados, mas isso repercutiu em 2020, com impacto nos três primeiros meses. Mas o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com mais de 1.300 cervejarias e o povo é muito criativo. Então, conseguimos nos adaptar a esse fenômeno. Houve um crescimento em 2020 de 5,3% no volume. Para 2021, estamos projetando um crescimento de 7,7%. Entregamos em 2020 13,3 bilhões de litros de cerveja. E a projeção para 2021, que tivemos com o Euromonitor, é de 14.3 bilhões de litros. Esse aumento se deu por causa da adaptação. Descobrimos que o consumo migrou para o domicílio. E as cervejarias precisavam encontrar um caminho para chegar ao seu cliente. Para isso, a tecnologia favoreceu muito. Quem implementou medidas vinculadas a isso, com os deliveries e os aplicativos, acabou se dando bem, o que justifica esse crescimento.

A chegada da variante Ômicron e o aumento do caso de coronavírus logo no verão podem atrapalhar a continuidade desse crescimento em 2022?

De fato, temos a Ômicron, com uma aceleração de casos, embora não com o mesmo pico de mortes. A vacinação evoluiu muito, o brasileiro aderiu. Então, o desfecho não será tão cruel quanto foi em 2020 e 2021. Muitas cidades têm cancelado o carnaval e concordamos, porque entre a vida e a empresa, nós optamos pela vida. Mas a nossa percepção é que será uma nuvem passageira, que vai se dissipar mais rapidamente do que em 2021. Nós não tivemos carnaval, São João e outras festas em 2021, e o resultado foi acima da expectativa, houve crescimento. Então, a nossa projeção, em ordem de grandeza, é de crescimento tão forte quanto de 2020 para 2021, quando falamos em 7,7% no volume. Acreditamos e confiamos que chegaremos muito próximos disso.

Embora a indústria cervejeira tenha crescido ao longo da pandemia, houve inúmeros desafios. Como foi possível se equilibrar e quais são as perspectivas?

Já temos investimentos anunciados. A Heineken teve um problema em Pedro Leopoldo (MG), de localização e captação de água, mas ela está com R$ 1,8 bilhão para investimento em uma nova fábrica para dar conta da sua demanda. A Ambev vai investir em uma fábrica de vidros e investiu em fábrica de latas. Houve problemas pontuais de abastecimento de insumos na indústria, mas não só na cervejeira. Toda a indústria brasileira experimentou isso. A Estrella Galicia vai colocar uma fábrica em Araraquara (SP), trazendo R$ 2 bilhões. Isso são grandes números, que revelam a confiança em um mercado espetacular, mesmo com os problemas do Brasil.

Quais são as principais demandas do Sindicerv nesse momento para as grandes cervejarias?

Uma ampla reforma tributária, não fatiada, que simplifique a tributação. Nossos associados têm mais gente trabalhando na parte fiscal do que na inovação. É importante não só para a indústria cervejeira, mas para todo o país. Precisamos de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) único, que estava previsto na PEC 45. Ela perdeu tração, depois abrindo espaço para a PEC 110. Ela está parada na CCJ no Senado, talvez seja pautada nesse começo de 2022, mas esse é um ano atípico, por ser eleitoral, quando os grandes temas costumam não ser tratados. Consideramos que a PEC 110 está madura para ser votada. Não se trata nem de mexer na carga tributária, mas de simplificá-la. A carga tributária da cerveja no Brasil está em 56%, é uma das maiores do mundo, um percentual que está próximo ao limite que na economia se abre caminho para a baixa qualidade e a informalidade, como acontece com outros produtos.

A carga tributária também é uma reclamação constante das microcervejarias. Como o Sindicerv enxerga essa demanda?

Nas conversas que nós fizemos, no Senado e na Receita Federal, apresentamos em conjunto as demandas das pequenas cervejarias, que envolvem a aplicação de um redutor de acordo com o volume produzido, como é praticado em alguns países. Têm países que se caracterizam por produção de determinados produtos, como a França com o vinho. Nesses países, o imposto é reduzido a praticamente zero para estimular o mercado e o seu produto. Aqui, nós teríamos a cerveja, e a cachaça que é brasileira e merece atenção e cuidado.

Em sua visão, em termos de bebida, há alguma tendência surgindo no setor cervejeiro?

O PIQ da Cerveja abre uma avenida para a criatividade. Nós vamos ter novos produtos, estaremos mais próximos do que se pratica no mundo. O pessoal é muito criativo, as nossas associadas têm times de inovação, 20% do faturamento de uma delas é de produtos desenvolvidos nos últimos anos. O que eu vejo com o PIQ é a maior variedade de produtos, algo que já temos um crescimento importante. Se você olhar em perspectiva, isso já acontece com a cerveja sem álcool. De 2015 a 2020, a produção de cerveja sem álcool cresceu 91%, passando de 103 milhões de litros para quase 198 milhões de litros anuais. Além disso, deu um salto de 40% de 2019 para 2020. Tem a demanda do low carb, da cerveja sem glúten e com menor teor alcoólico. A cultura dos mais jovens é de valorizar o mundo sustentável e saudável. E você vai atender esse público com essas cervejas.

E como o Sindicerv vê o futuro das grandes cervejarias? Como será a atuação delas?

Em função da pandemia e da mudança de hábito de consumo, as empresas se reposicionaram e estão muito próximas de serem plataformas de tecnologia, com delivery e e-commerce. Além de trabalhar com o seu produto, a cerveja, você tem, por exemplo, um aplicativo (Zé Delivery, da Ambev), como acontece com um dos associados, que existe para você encomendar produtos, alguns até da concorrente. Também tem um aplicativo de B2B (Parceiro BEES, da Ambev). A Amazon nasceu dessa maneira, com venda de livros pelo correio. Hoje está colocando gente no espaço.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/

Hub de tecnologia da Ambev e startups ofertam 93 vagas de emprego; veja áreas

A Ambev, empresa do ramo de bebidas, oferta 93 vagas de trabalho em um hub de tecnologia e quatro startups. As oportunidades contemplam o trabalho remoto e nos escritórios de São Paulo (P) e Curitiba (PR). Veja, abaixo, como se candidatar.

Os cargos abertos são voltados às áreas de técnicas para desenvolvimento, programação, analista de negócios, supervisão comercial, data scientist, executivo de vendas, entre outras administrativas e de negócios. As vagas são disponibilizadas da seguinte forma nas empresas:

  • Donus – 25 vagas
  • Get In – 13 vagas
  • Lemon – 2 vagas
  • Mercafácil – 31 vagas
  • Z-Tech – 22 vagas

Como se inscrever?

O candidato deve enviar o currículo através das plataformas disponibilizadas por cada uma das startups de tecnologia, nos seguintes links:

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2022/01/28/hub-de-tecnologia-da-ambev-e-startups-ofertam-93-vagas-de-emprego-veja-areas.ghtml

Ambev: capacitação gratuita a empreendedores negros

Interessados podem se inscrever na plataforma para ter acessos a conteúdos de desenvolvimento profissional e empreendedorismo

Capacitar, qualificar e promover conhecimento aos empreendedores negros e negras são os objetivos da AfroOn, a nova plataforma da Ambev criada em parceria com a escola de afroempreendedorismo Afroimpacto, que traz conteúdos voltados para a profissionalização dessas pessoas. Com uma interação fácil e acessível, a iniciativa oferece diversos conteúdos e trilhas de conhecimento, a partir de uma metodologia personalizada e abordando temas como gestão com recorte racial, negociação com grandes empresas, produção de conteúdo e como fazer uma boa divulgação online.

A plataforma AfroOn está disponível gratuitamente desde o último dia 21, e pode ser acessada pelo Ambev On, portal de conhecimento em inovação da companhia. Os interessados devem se inscrever por esse link (clique aqui) para terem acesso ao conteúdo. Os cursos são totalmente online e podem ser feitos de acordo com a disponibilidade de cada aluno – não há uma data limite para a conclusão.  

Além disso, o programa também oferece atividades de fixação, mentoria, lives e um grupo no WhatsApp, para que os participantes tirem dúvidas e troquem informações. Depois de completar as três trilhas (empreendedor iniciante, aprendiz e negociador), a pessoa recebe um certificado. 

A Afroimpacto realiza ações nos eixos de Consultoria, Educação Empreendedora e Programas de Desenvolvimento e foi uma das startups selecionadas a integrar a terceira turma da Aceleradora 100+, programa de aceleração em sustentabilidade da Ambev. 

Alinhada ao compromisso de equidade racial da companhia, a parceria deve ampliar o alcance do trabalho realizado pela Afroimpacto, que já alcançou diretamente mais de 1.150 vidas, além de incentivar a formação de uma rede de compartilhamento e conexões.

Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/ambev-e-afroimpacto-oferecem-capacitacao-gratuita-a-empreendedores-negros/

Prefeitura realiza curso em parceria com a Cervejaria Ambev

COM ASSESSORIAS – A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Agência do Trabalhador, em parceria com a Cervejaria Ambev, realiza no mês de fevereiro o Projeto Inclusão Social, que oferecerá gratuitamente um curso de operador de empilhadeira para pessoas em vulnerabilidade social, que terá a possibilidade de contratação posterior. Os interessados deverão comparecer na Agência do Trabalhador entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro.

O Projeto de Inclusão Social visa trazer para o mercado de trabalho as pessoas com vulnerabilidade social. Ele conta que a parceria acontece entre a Cervejaria Ambev, mas também com outras empresas de terceirização que prestam serviço para a empresa, bem como, com uma escola de qualificação profissional.

O secretário municipal, José Loureiro Neto, relata que no âmbito da Prefeitura, a iniciativa acontece através da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, pela Agência do Trabalhador, como também pela Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social através do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). “A ação será conjunta e o objetivo é selecionar um grupo de pessoas para a capacitação de operadores de empilhadeira, que após a conclusão do curso, os que se destacarem, terão a oportunidade de entrar no mercado de trabalho na Cervejaria Ambev”, explica.

Nilton Gomes, diretor da Agência do Trabalhador salienta que o projeto é destinado para pessoas em vulnerabilidade social e prioriza, ainda, a participação do público feminino, LGBT+, afrodescendentes, e pessoas com deficiência. Além disso, ele comenta sobre as exigências para fazer o curso. “O Projeto requer Ensino Fundamental completo, disponibilidade para fazer cursos, disponibilidade para continuar os estudos e CNH categoria B”, salienta o diretor.

Os candidatos passarão por um processo de seleção para o início do curso de Operador de Empilhadeira em uma escola de qualificação profissional e na sequência um treinamento dentro da Cervejaria Ambev, que terá condições de fazer a avaliação dos melhores candidatos para posterior contratação.

Os interessados deverão comparecer na Agência do Trabalhador entre os dias 27/01 e 01/02 das 8h às 16h, para um cadastro de vagas e aguardar o processo de escolha e seleção.

Fonte: https://correiodoscampos.com.br/pontagrossa/2022/01/26/prefeitura-realiza-curso-em-parceria-com-a-cervejaria-ambev

Startup distribui filtros de água em programa piloto de cervejaria

Criança indígena pega água em kit de filtro e armazenamento de água da startup Água Camelo na Aldeia Mutum, no Acre - Divulgação

A startup Água Camelo, que distribui kits de filtro e armazenamento de água, ampliou a sua operação no final do ano passado para a Aldeia Mutum, no Acre, e o Morro da Providência, no Rio de Janeiro, em um projeto-piloto que ocorre na Aceleradora 100+ da Ambev.

A empresa de inovação foi uma das selecionadas no ano passado pelo programa da cervejaria, ao lado de Afroimpacto, Aterra, Diversidade.io, Inspectral, IQX, Recigases, TRC Sustentável e Via Floresta. Além de treinamento e mentoria, as startups participantes têm a chance de receber aportes ao longo do programa.

As localidades foram escolhidas por causa de suas discrepâncias e estão passando por análises de metodologia. É a terceira turma contemplada pela iniciativa, em um momento em que a agenda ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança) ganha força.

Fundada em agosto de 2020, a startup distribui kits que levam um filtro de água portátil, um suporte de parede e um manual de uso e manutenção para pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo os fundadores, o filtro tem validade de 10 anos: para limpar, basta passar a água pelo fluxo contrário.

“Muitas vezes, para trocar a vela do filtro a pessoa tem que fazer um deslocamento tão grande que ela acaba deixando de lado e bebendo uma água que não é própria para ser consumida”, afirma um dos fundadores da startup, Rodrigo Belli.

Cada kit é ofertado por R$ 500 —nos quais já está embutido o lucro da empresa—, mas o consumidor final sempre o recebe de graça. No início, pessoas físicas e jurídicas apadrinhavam beneficiários, mas hoje a startup mudou o seu modelo de negócio.

“Tem muitas empresas olhando para isso como um serviço que elas querem contratar”, diz Belli. Por isso, o foco atualmente é oferecer essa solução a grandes companhias, normalmente as que querem promover algum impacto social.

Chegar à Amazônia era uma meta do grupo, especialmente de João Manuel Piedrafita, acreano que cresceu em contato com comunidades indígenas por influência de seus pais —sua mãe trabalha com extrativistas e seu pai é antropólogo.

A empresa tem remunerado parceiros estratégicos nos locais, como líderes e assistentes sociais, para garantir a chegada e o uso do kit.

“A gente entendeu que, para escalar o nosso negócio, precisaria contar com pessoas na ponta que já tivessem uma troca fixa com a comunidade”, diz Piedrafita.

A ideia da startup começou na faculdade de design da PUC-Rio, onde os três amigos de infância se reencontraram, e tomou forma em 2020, quando distribuíram mais de 500 kits. Hoje o número passa de 800.

“Entendemos que poderia ser uma forma de mitigar os efeitos da pandemia. Muito se falava para lavar a mão, mas tinha gente que não tinha água em casa”, diz Belli. O terceiro fundador da marca é Daniel Ilg Leite.

A escolha de estruturar uma empresa, e não uma ONG, também foi pensada.

“O lucro faz a gente conseguir colocar gasolina para dentro dessa engrenagem. Com dinheiro a gente consegue reverter ainda mais dinheiro para a empresa, crescer e gerar mais impacto. A gente não quer ficar dependendo de doações ou dinheiro externo, quer gerar o nosso próprio dinheiro”, afirma o Belli.​

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/01/startup-distribui-filtros-de-agua-em-programa-piloto-de-cervejaria.shtml

Ambev anuncia nova gerente de saúde mental e diversidade

Michele Salles, fundadora da Carreira Preta, é a nova diretora de saúde mental, inclusão e diversidade da Ambev (Divulgação/Ambev)

A AmBev deve reportar crescimento na receita no Brasil no quarto trimestre de 2021, refletindo o A cervejaria Ambev anunciou nesta sexta-feira, 21, a contratação de Michele Salles como sua nova head de diversidade, inclusão e saúde mental. A executiva é a segunda a ocupar o cargo criado em 2020, assumindo a diretoria após a saída de Mariana Holanda.

A criação de uma diretoria focada em saúde mental marcou o processo de transformação da cultura organizacional da Ambev, que é conhecida pelo foco em metas e meritocracia.

A empresa se antecipou ao debate dentro da empresa de problemas que têm crescente relevância dentro do mundo corporativo: o estresse crônico e o esgotamento profissional. No início de 2022, entrou em vigor a nova classificação da OMS que coloca a Síndrome de Burnout como um fenômeno ligado ao trabalho.

O objetivo da empresa é construir um ambiente inclusivo e com segurança psicológica. Assim, os temas de diversidade e inclusão ficam nas mãos da mesma diretoria para criar um olhar para o ser humano em sua totalidade.

“Inclusão e saúde mental estão totalmente conectadas, se retroalimentam. Se temos um ambiente de respeito à individualidade e à singularidade, naturalmente a pessoa tende a se sentir incluída e única. Através disso, entregamos uma cultura diversa e de segurança psicológica, conectadas à saúde mental”, diz a nova gerente.

Michele Salles Villa Franca é formada como psicóloga e tem mais de 12 anos de experiência na área de recursos humanos e diversidade. Ela fundou e lidera a Carreira Preta, consultoria de soluções corporativas e educacionais de inclusão.

Para ela, seu papel será fomentar o cenário que fortalece uma cultura de performance, mas que respeita e acolhe a individualidade.

“Diversidade, inclusão e saúde mental são elementos-chave da estratégia da companhia que potencializam os resultados de negócio”, afirma.

Fonte: https://minha.exame.com/carreira/ambev-saude-mental-inclusao-diversidade/

Wired e Ambev se unem para listar personalidades criativas

Com o intuito de celebrar a criatividade brasileira, a Wired – publicação digital da Editora Globo Condé Nast – se une a Ambev e a DraftLine, hub de criatividade da marca, para indicar 50 personalidades que seriam multiplicadoras de boas ideias. A lista com nomes de profissionais de diferentes regiões do País.

A edição especial conta com entrevistas e reportagens realizadas com os indicados, que conta com artistas como Gloria Groove, Tatá Werneck, Lázaro Ramos, e de outras áreas de conhecimento, como é o caso da chef Helena Rizzo ou a biomédica Jaqueline Goes.

Para a Ambev, a parceria representada pela DraftLine – setor interno de criatividade da marca – é uma forma de reforçar o posicionamento da empresa de ser uma marca brasileira que fomenta a criatividade.

A lista das personalidades mais criativas da Wired é formada por: Itamar Vieira Junior, Duda Beat, Ana Pires, Lázaro Ramos, Professor Krauss, Duda Oliveira, Ticiana Amorim, Jaqueline Goes, Tukumã Pataxó, Andrezza Rodrigues, Carolina Teixeira, Felipe Felix, Itala Herta, Isaac Silva, Rafa Moreira, Samela Sateré Mawé, Rejane Soares, Berna Reale, Paulo Vieira, Fábio Marx, Ana Arsky, Kondzilla, Wendy Andrade, Owerá (Kunumi MC), Kelly Kim, Gloria Groove, Elisa Lucinda, Jefferson Rueda, Fernando Paiva, Pedro Pacífico (Bookster), Beatriz Milhazes, Ingrid Silva, Cesar MC, Marcello Dantas, Nobru, Tatá Werneck, Uno de Oliveira, Babi, David Junior, Amanda Graciano, Djonga, Gabi Oliveira, Pedro Barros, José Falero, Dirlene Silva, Maria Augusta Orofino, Marcelo Lacerda, Robson Privado, Alphonse Voigt e Helena Rizzo.

Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2022/01/10/wired-e-ambev-se-unem-para-listar-personalidades-criativas.html

Corona lança primeira cerveja com vitamina D do mundo

A humanidade ainda não descobriu um jeito de engarrafar raios de sol, mas a Corona, cervejaria da Ambev que se orgulha por ser uma marca solar em suas campanhas publicitárias, acaba de anunciar um produto inédito que traz a adição de um ingrediente nunca antes utilizado em uma cerveja: a vitamina D.

A novidade, que além da vitamina D, também é zero álcool, se chama Corona Sunbrew. Com poucas calorias (são apenas 70 por garrafa), a bebida foi criada pelo time de inovação da AB InBev para trazer 30% da dose diária de vitamina D recomendada por especialistas da Health Canada.

O Canadá será o primeiro país a brindar com o novo rótulo, pensado especialmente para consumidores de países com pouca exposição à luz solar durante parte do ano, muitas vezes por causa das estações frias mais rigorosas. No hemisfério norte, o inverno vai até dia 20 de março. Nos extremos, como regiões do Canadá, a luz do sol é escassa nessa época do ano.

“Como uma marca que nasceu na praia, a Corona abraça o ar livre em tudo o que fazemos, porque acreditamos que lá fora é onde as pessoas melhor se desconectam e relaxam. A sensação do sol é uma das coisas que as pessoas mais amam no ar livre e a marca Corona está sempre inovando para lembrá-los dessa sensação”, disse Felipe Ambra, vice-presidente global da Corona. “Agora, estamos entusiasmados em oferecer aos consumidores Corona Sunbrew 0,0%, a primeira cerveja sem álcool com vitamina D, reforçando nosso desejo de ajudar as pessoas a se reconectar à natureza a qualquer momento.”

Além do Canadá, ainda em 2022 a Corona Sunbrew deve desembarcar no Reino Unido e outros mercados da Europa, América do Sul e Ásia. Por enquanto, a cerveja ainda não tem data para chegar ao Brasil.

Fonte: https://exame.com/casual/corona-lanca-primeira-cerveja-com-vitamina-d-do-mundo/

Estado de São Paulo destaca seis rotas cervejeiras e fábrica da Ambev de Jaguariúna integra a lista

Destaque para as regiões de Piracicaba, Serra da Mantiqueira, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto e Capital – sendo que as duas últimas apresentaram aumento de 55% e 40%, respectivamente, no número de cervejarias em 2020.

Segundo o Anuário da Cerveja, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, o estado de São Paulo teve um crescimento de 550% no número de fábricas entre 2017 e 2020.

Com 285 estabelecimentos, é o líder nacional no ranking.

O mapeamento foi feito pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado. São diversas opções entre cervejarias artesanais com produtos e sabores locais, tours guiados, degustação e até oficinas sobre a fabricação da bebida.

É possível visitar e conhecer também o processo das grandes fabricantes, como Ambev, com visitação em Campinas, Agudos, Jaguariúna e Ribeirão Preto.

A Heineken abriu as portas da fábrica de Jacareí – primeiro tour guiado da marca no Brasil.

Até 2023 mais uma cidade paulista receberá uma marca famosa: a espanhola Estrella Galícia confirmou o investimento de R$ 2 bilhões na construção em Araraquara da 1ª fábrica fora do país europeu.

O interior paulista reúne ingredientes favoráveis ao crescimento da produção de cervejas: famílias de imigrantes europeus, disponibilidade de insumos, principalmente água, produtores preocupados com a qualidade e frescor das geladas, aumento da demanda por opções artesanais e um calor que funciona como incentivo, principalmente no verão.

Fonte: https://www.estreladamogiana.com.br/site/publicacoes/2103/-estado-de-sao-paulo-destaca-seis-rotas-cervejeiras-e-fabrica-da-ambev-de-jaguariuna-integra-a-lista-/