Como a Ambev tem agido para alcançar a meta de ser carbono zero até 2040

Firmado no fim de 2015, o Acordo de Paris exige a adoção de uma série de medidas para que se a redução das emissões de carbono no mundo se torne efetiva, com a maior parte das empresas tendo se comprometido a zerá-las até 2050. Mas em uma meta que pode ser considerada ambiciosa, a Ambev, a maior cervejaria do mundo, anunciou, nas últimas semanas de 2021, a intenção de alcançar tal objetivo dez anos antes, em 2040.

Ao mesmo tempo em que confirmou o objetivo de se tornar “net zero” até 2040, a companhia destacou o estabelecimento de um plano de ação climática baseado em três frentes, alinhado ao Science-based Targets Initiative (Iniciativa de Metas com Base Científica, em uma tradução livre), definido para conter o aquecimento global em 1,5ºC com base em práticas de desenvolvimento sustentável.

Uma das ações da Ambev envolve o engajamento do ecossistema de parceiros. Ele consiste na colaboração com fornecedores, realização de parcerias com startups com soluções inovadoras e envolvimento com a indústria em geral para a companhia avançar na descarbonização da cadeia de valor. “As frentes de economia circular e inovação em embalagens continuam sendo grandes aliadas nesse processo”, afirma, em comunicado à imprensa.

A companhia também assegura estar focada em soluções baseadas na natureza. Isso se relaciona ao envolvimento direto com agricultores ligados à cadeia de abastecimento da Ambev para a adoção de práticas regenerativas, que enriqueçam a saúde do solo e melhorem a capacidade de captura de carbono. “A companhia continua apostando em soluções baseadas na natureza para melhorar a saúde das bacias hidrográficas”, destaca.

Outra frente de atuação da Ambev envolve o impacto local, com a redução das emissões de carbono em suas operações e em toda sua cadeia de valor, inclusive por meio de investimentos para impulsionar a inovação.

A Ambev ressalta que as ações para se tornar “Net Zero” começaram a ser adotadas pela companhia em 2017, ano em que firmou compromissos focados em ação climática, gestão de água, agricultura e embalagem circular.

De acordo com a companhia, desde então as emissões totais de gases de efeito estufa de suas operações (escopos 1 e 2) no Brasil foram reduzidas em 35% até 2020. Além disso, 100% de suas 32 unidades no país já operam com energia renovável. Neste ano, a cervejaria da Ambev em Ponta Grossa (PR), a maltaria em Passo Fundo (RS) e o centro de distribuição em Joinville (SC) se tornaram carbono neutro.

“A sustentabilidade é fundamental nessa construção. O avanço na pauta de ação climática representa a solidez dos resultados das nossas ações e compromissos ambientais até aqui, e a certeza de que podemos e iremos fazer muito mais”, diz Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev.

Gerenciamento hídrico para bares

Além de ter revelado a meta de ser carbono zero até o fim de 2040, a companhia tem realizado várias ações práticas. Em uma iniciativa que envolve diretamente o engajamento de parceiros, a Ambev anunciou recentemente o desenvolvimento de uma solução para ajudar bares e restaurantes a reduzirem o consumo de água. O modelo foi criado pela startup TRC Sustentável, uma das nove startups selecionadas para a segunda etapa da 3ª edição do programa Aceleradora 100+, e usa tecnologia e predição para gerir o consumo de água.

De acordo com a TRC Sustentável, sua nova forma de gerenciamento hídrico e instalação de equipamentos evita desperdícios e reduz a quantidade de água gasta em até 60%. É essa a alternativa que a Ambev deseja expandir para estimular bares e restaurantes do seu ecossistema a realizarem um consumo inteligente da água.

Com essa tecnologia, a Ambev espera ampliar a atuação da plataforma SaveH, o seu sistema gratuito de gestão hídrica, a partir do desenvolvimento de um aplicativo no qual os pontos de venda consigam monitorar o consumo de água de maneira simples e confiável. A alternativa está em fase de testes.

Embalagem sustentável

Já em uma ação para reduzir o impacto causado pelas suas marcas, a Ambev trouxe uma solução de embalagem sustentável produzida com reaproveitamentos agrícola, basicamente da palha de milho, de forma 100% mecânica e sem uso de químicos. A novidade, adotada pela Colorado (https://www.instagram.com/cervejariacolorado/), pode ser descartada de maneira completamente compostável ou reciclada junto à cadeia do papel.

Na criação da embalagem, foi utilizada um biomaterial com ciclo de vida sustentável e com uso de 80% menos de água na sua produção. Além disso, a solução reduz em 50% as emissões de gás carbônico e economiza 25% de energia elétrica em comparação com o papel cartão. “A embalagem é mais uma etapa de todo um processo em que estamos trabalhando para colaborarmos para a preservação do meio ambiente”, afirma o gerente de marketing da Colorado, Daniel Carneiro.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/ambev-carbono-neutro-meta-acoes/

Ambev vai construir uma nova fábrica, e a previsão para término é para 2025

Na última quinta feira (23), a Ambev anunciou que vai construir uma nova fábrica de vidros sustentáveis. Essa nova unidade terá um investimento de R$870 milhões, e a previsão de começar a operar é em 2025. A unidade será no Paraná e vai produzir garrafas a partir da reciclagem de cacos e retornáveis, sendo reutilizadas mais de 20 vezes ao ano. 

A fábrica de vidros produzirá garrafas por meio da reciclagem de cacos, em que serão recolhidos em parcerias com empresas de logística reversa e cooperativas. O local terá capacidade de produzir garrafas long neck, 300ml, 600ml e 1 litro para diversas marcas, como Stella Artois, Becks, Spaten, entre outros. 

Além dos vidros renováveis, a fábrica nascerá com 100% de energia elétrica renovável e será preparada para operar com biocombustíveis. Além disso, a unidade contará com uma estação para tratamento de 100% dos efluentes gerados e reaproveitamento da água, garantindo uma alta eficiência hídrica e energética.

De acordo com Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev: “A nova fábrica de vidros vai impulsionar um futuro cada vez mais sustentável. Essa novidade vai impactar positivamente todo o ecossistema de logística reversa. Além da meta de embalagem circular, a construção endereça outros compromissos da companhia, como ter 100% da energia proveniente de fontes renováveis. Somos uma companhia brasileira e estamos investindo na retomada por um futuro com mais razões para brindar.”

Neste ano (2021), a Ambev faz de forma pioneira a sua primeira garrafa de vidro 100% reciclado no país em escala industrial. Quando o material é reciclado, além de fomentar a cadeia de logística reversa, gera impactos positivos como redução do consumo de energia. O vice-presidente da Ambev acredita que a nova unidade no Paraná deve gerar mais renda e emprego para o Estado com o impacto positivo para todo o ecossistema de logística reversa.

Fonte: https://lorena.r7.com/post/Ambev-vai-construir-uma-nova-fabrica-e-a-previsao-para-termino-e-para-2025

Ambev leva projeto de cultivo de lúpulo para Ribeirão Preto

O lúpulo brasileiro e o curupira estão cada vez mais distantes. Não faz muito tempo, os dois eram tratados como lenda por aqui. Porém recentemente um deles — o lúpulo— começou a se tornar uma feliz realidade, ainda que em escala pequena.

Vem de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a nova iniciativa com o lúpulo —um dos ingredientes da cerveja, ao lado do malte, da água e da levedura. Localizada na Fazenda Pratinha, a Silver Hops fechou uma parceria com o projeto Fazenda Santa Catarina, da Ambev, para plantação e pesquisa da florzinha, responsável pelo aroma e amargor da cerveja.

Na região sul, o projeto da Ambev já começou a colher frutos. A Lohn Bier, de Santa Catarina, já lançou dois rótulos com o lúpulo de Santa Catarina: a Green Belly e, neste ano, a Toda Nossa, em parceria com a Ambev. A Colorado também usou o lúpulo nacional na hop Lager da linha Brasil com S, que valoriza ingredientes de biomas brasileiros e tinha também tapioca na receita —a cervejaria de Ribeirão Preto integra o portfólio da Ambev.

Por enquanto, a Silver Hops ainda está realizando os testes de adaptação climática para o cultivo da florzinha, que não tem vida fácil no país. Via de regra, o lúpulo precisa de muita exposição à luz, algo entre dez e 13 horas diárias, como acontece no verão europeu; ao mesmo tempo, gosta das temperaturas mais amenas do hemisfério Norte. A Silver Hops pretende dedicar 1,5 hectare para o cultivo de nove variedades do lúpulo.

“Nosso papel será complementar o trabalho que já está sendo feito com a agricultura familiar, trazendo ainda mais o olhar da pesquisa e da inovação. Com essas duas frentes, poderemos gerar transformações importantes na cadeia de produção cervejeira e no agronegócio responsável brasileiro”, afirma José Virgílio Braghetto Neto, responsável pela Silver Hops.

Para Felipe Sommer, coordenador do projeto Fazenda Santa Catarina, da Ambev, o projeto integrado “garante uma produção de lúpulo nacional de altíssima qualidade”. Para Sommer, é fundamental integrar os pequenos produtores no desenvolvimento do lúpulo, incluindo a ampliação e o acesso ao crédito. “O foco é desenvolver e escalar a produção do lúpulo brasileiro com apoio da Fazenda Pratinha, produtores, universidades, Aprolúpulo [Associação Brasileira dos Produtores de Lúpulo] e outros envolvidos”, afirma.

OUTRAS INICIATIVAS

Entre outras ações envolvendo o lúpulo brasileiro, tivemos em 2020 também a Braza Hops, uma german pils lançada pela Black Princess, do grupo Petrópolis —com lúpulos que floresceram em plantações de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

Muito antes disso, a Baden Baden, de Campos do Jordão, já havia utilizado a florzinha cultivada na própria região, utilizada também em outras cervejas artesanais nas cercanias da Serra da Mantiqueira, sempre em pequena escala.

Já a Cuesta Cervejaria, de Botucatu, interior de São Paulo, lançou em 2019, em parceria com a Carranca, um pequeno lote de uma hazy IPA feita 100% com ingredientes locais.

Todas as iniciativas no desenvolvimento do lúpulo brasileiro são muito importantes para o mercado, que usa quase 100% do ingrediente importado, principalmente de países como Alemanha, República Tcheca e Estados Unidos. Um lúpulo que cresça com características do terroir brasileiro é fundamental para quem sonha em ver o país como uma nova referência de escola cervejeira no mundo.

Cerveja em lata, a preferida dos brasileiros, completa 50 anos

Era 3 de abril de 1971. Naquele sábado, a sede da Companhia Cervejaria Skol-Caracu estava em polvorosa.

A fabricante de Rio Claro, a 173 quilômetros da capital paulista, se preparava para a cerimônia de lançamento da primeira cerveja em lata do Brasil, a Skol, marca sueca que a cervejaria do interior havia começado a produzir no país em 1967 —antes de ser comprada pela Brahma, que só em 1999 viria a se tornar Ambev.

A expectativa era grande também do lado da Indústrias Reunidas Matarazzo, dona da Metalma, responsável pela produção das primeiras latas de cerveja em folhas de flandres, um material laminado composto por ferro e aço revestido. À época, a empresa dos Matarazzo já fabricava essas latas para abastecer a indústria alimentícia.

De terno, o então prefeito de Rio Claro, Álvaro Perin, conferiu o tom solene ao momento e tomou o primeiro gole da cerveja em lata, sob os olhares curiosos dos diretores da cervejaria, conforme registrou o Diário do Rio Claro na época.

Nestes 50 anos desde aquela primeira degustação, a embalagem individual e prática da latinha conquistou milhões de adeptos, a ponto de ser responsável hoje por 79% de todas as embalagens de cerveja consumidas no país, segundo a consultoria Kantar.

De acordo com outra consultoria, a Euromonitor, o consumo em 2020 foi de 19,6 bilhões de latas de cerveja, um salto de 16% sobre o ano anterior, puxado pela pandemia –foram tomadas mais latinhas em casa do que long necks ou litros nos bares e restaurantes.

“A mudança dos padrões de consumo durante a pandemia ressaltou ainda mais as vantagens das bebidas em latas de alumínio, como o baixo impacto ambiental, a facilidade para o consumo individual e a segurança”, diz Cátilo Candido, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio).

A partir da instalação da Latasa, a primeira fábrica de latas de alumínio do Brasil, em 1989, em Pouso Alegre (MG), as latas em folhas de flandres foram sendo substituídas pelas de embalagem que permite a conservação da cerveja gelada por muito mais tempo.

Mas, à época do lançamento, as latinhas produzidas pelos Matarazzo foram um sucesso. O ex-chefe de vendas da Skol-Caracu, Arnaldo Pecini, hoje com 88 anos, relatou ao Diário do Rio Claro que a demanda era tão alta que filas de caminhões se formavam ao redor da fábrica, esperando carregamento.

A linha de envase produzia 500 latas por minuto, ou 30 mil por hora. Como operação era de três turnos de seis horas, a capacidade produtiva somava 540 mil latas por dia. O feito se deu 12 anos depois que a americana Coors lançou a primeira cerveja em lata.

Hoje, a produção brasileira alcança 32 bilhões de latas no ano, segundo a Abralatas. Em 2020, houve um aumento de 7,3% no volume produzido sobre o ano anterior e, em 2021, a demanda sinaliza para uma nova alta de um dígito.

“Nos últimos cinco anos, mesmo com a pandemia e a crise financeira, a média foi de mais de 8% de crescimento anual”, diz Candido.

As fabricantes de latas de alumínio faturam R$ 14 bilhões ao ano no Brasil e vêm acelerando investimentos. Entre 2021 e 2023, estão sendo aplicados no país US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões), com a inauguração de quatro novas fábricas, informa a Abralatas.

A multinacional americana Ball deu início à fabricação em uma unidade em Frutal (MG) este ano e, em 2022, deve começar a produção em Benevides (PA). Já a brasileira Crown Embalagens vai inaugurar a sua sétima fábrica em Uberaba (MG) no ano que vem. A multinacional europeia Ardagh, por sua vez, anunciou uma nova planta para 2022, mas ainda não divulgou o local.

A cervejaria Ambev, que concentra dois terços da venda da bebida no Brasil, inaugurou no ano passado a sua Fábrica de Latas, com investimentos de mais de R$ 700 milhões e capacidade de produção de 1,5 bilhão de unidades por ano. Localizada em Sete Lagoas (MG), a planta abastece operações em Minas Gerais e em partes da região Sudeste.

A Ambev não é autossuficiente em embalagens e continua comprando latas de outras fabricantes. A cervejaria não integra os números da Abralatas.

“A lata de alumínio é a principal embalagem para cerveja no Brasil, e o setor tem uma participação crescente no envasamento da bebida”, afirma Candido, destacando o número de novas cervejarias no país entre 2015 e 2020, principalmente artesanais. “Foram mais de mil no período, segundo o Ministério da Agricultura”, diz.

De acordo com a entidade, a cerveja respondia por 55% das bebidas em lata em 2019, fatia que saltou para 70% no ano passado. Hoje o Brasil produz 13 tipos de latas de 220 ml a 710 ml, onde são envasadas, além de cerveja, refrigerantes, sucos, energéticos, chás e, mais recentemente, água, vinho e coquetéis.

“A latinha pequena é uma grande aposta entre as cervejas premium”, diz Hudson Romano, gerente sênior de consumo fora do lar da consultoria Kantar. “Mas quando as contas apertam, o consumidor migra para os formatos mais tradicionais de embalagens, como é o caso da lata de 350 ml”, afirma.

Segundo o executivo, nos 12 meses entre outubro de 2020 e setembro de 2021 (na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior), houve um aumento de preço de 8,3% nas cervejas em lata para consumo dentro de casa e uma queda de 1,9% para o consumo fora de casa —justamente no período em que os bares e restaurantes ficaram muito tempo operando com restrições.

“Agora vemos o consumo dentro de casa diminuindo, com a reabertura do comércio”, diz. “Porém, o desafio dos bares vai ser aumentar a frequência de consumo, diante deste cenário de inflação”.

O grupo Petrópolis, dono da cerveja Itaipava, avalia a demanda de embalagem de acordo com a região do país. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o latão de 550 ml é bem-vindo, assim como em Pernambuco, onde é bastante consumido”, diz Eliana Cassandre, diretora de marketing do grupo Petrópolis.

“Já na Bahia, a latinha de 269 ml tem boa aceitação”, diz ela, ressaltando que o latão é a embalagem de melhor custo-benefício. “É o formato mais indicado para compartilhar. Não chega a ser uma garrafa de 600 ml, mas é para dividir”.

Vale lembrar que, com tanta lata, o Brasil é um dos maiores recicladores da embalagem no mundo. O país recicla 97% do que produz, o equivalente a 400 mil toneladas ao ano. Segundo a Abralatas —que apresentou os dados no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26—, a atividade envolve 800 mil catadores. ​

Ambev vai investir R$ 870 mi em fábrica de vidros no Paraná

Ambev anunciou nesta quinta-feira que vai construir uma fábrica de embalagens de vidro no Paraná que deve começar a operar em 2025 e que receberá investimentos de R$ 870 milhões, dentro de estratégia da companhia de ter todos os seus produtos em embalagens retornáveis ou feitas principalmente de conteúdo reciclado até lá.

A fábrica, a segunda de embalagens de vidro da empresa no país, vai produzir garrafas a partir da reciclagem de cacos, recolhidos em parcerias com empresas de logística reversa e cooperativas, afirmou a Ambev em comunicado.

O anúncio ocorre em um momento de oferta restrita de garrafas de vidro no país. Segundo a associação dos fabricantes de vidros, Abividro, o aumento do mercado, e a mudança do perfil do consumidor criaram o cenário de uma “demanda super aquecida frente a uma oferta inelástica”.

A entidade afirmou sem citar números que são “as compras não programadas que estão sofrendo com a escassez” uma vez que “todas as empresas que tinham contrato de fornecimento tiveram seus contratos plenamente atendido”.

A expectativa da entidade é que até o fim de 2023, com novas fábricas sendo instaladas no país, a situação seja normalizada.

A fábrica anunciada pela Ambev nesta quinta-feira terá capacidade para produzir garrafas long neck, 300ml, 600ml e 1 litro para diversos rótulos, como Stella Artois, Beck’s e Spaten, e abastecerá as cervejarias da companhia em vários Estados, incluindo o Paraná.

A companhia afirmou que a nova fábrica vai operar com energia 100% renovável e que vai ser preparada para funcionar também com biocombustíveis.

A primeira fábrica de vidros da Ambev foi inaugurada em 2008 no Rio de Janeiro.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2021/12/23/ambev-vai-investir-r870-mi-em-fabrica-de-vidros-no-parana.htm

Ambev investe R$ 130 milhões na sua cervejaria no Maranhão

A companhia investiu R$ 130 milhões na ampliação da sua cervejaria no Maranhão em uma linha de latas, que terá capacidade de produzir 90 mil unidades por hora, e na linha de processamento de líquidos.

Este é mais um ciclo de investimento que a empresa realiza para aumentar a capacidade produtiva da Cervejaria Magnífica, antigamente conhecida como Cervejaria Equatorial, e gerar mais desenvolvimento local, beneficiando centenas de maranhenses e outros brasileiros no Piauí, Pará, Tocantins e Amapá, estados abastecidos pela unidade.

“Somos uma empresa com raízes brasileiras, comprometida com o desenvolvimento do nosso País. Por meio desse nosso investimento, com apoio do Governo do Estado, acreditamos que podemos gerar mais empregos na região e incentivar a Magnífica, nosso rótulo maranhense que produzimos em parceria com os produtores locais”, afirma Jean Jereissati, presidente da Ambev.

Atualmente, a fábrica localizada em São Luís já produz alguns dos rótulos mais desejados pelos brasileiros, como Magnífica, Brahma, Chopp Brahma, Brahma Duplo Malte, Antarctica, Skol e Bohemia. Ao todo, a Cervejaria tem capacidade de produção de cerca de 4,2 milhões de hectolitros por ano, em uma área construída de 59 mil m², e gera mais de 19 mil empregos no Maranhão, considerando diretos, indiretos e induzidos.

O ato simbólico de inauguração ocorreu sem presença de público externo nesta segunda-feira (20) na unidade Magnífica, com a presença de Jean Jereissati, presidente da Ambev, executivos da companhia, do governador do Maranhão, Flávio Dino, e de representantes do Governo.

Economia local

A presença da Ambev no Nordeste vem sendo ampliada de maneira sustentável e pensada para que os produtos reflitam a cultura da região. O primeiro passo foi dado em 2018, quando a companhia escolheu a mandioca, um ingrediente tipicamente nordestino, como principal matéria-prima do portfólio regional.

Neste cenário, a Ambev lançou a Magnífica, cerveja leve e refrescante, que tem a mandioca como o ingrediente principal. Ela foi criada pelo e para os maranhenses para prestigiar as raízes do Maranhão e brindar o orgulho de quem é nascido e criado no estado. Mais de 20 mil toneladas de mandioca já foram consumidas, gerando mais renda e emprego para cerca de 16 mil famílias no estado. Atualmente, mais de 68 municípios do Maranhão estão sendo beneficiados pela iniciativa.

Fonte: https://www.blogsoestado.com/danielmatos/2021/12/20/ambev-investe-r-130-milhoes-na-sua-cervejaria-no-maranhao/

Ambev desenvolve latinha feita de palha de milho

A Cervejaria Colorado vem se mostrando cada vez mais preocupada com a preservação do meio ambiente. No mês passado, a marca lançou a primeira cerveja orgânica do Brasil, a Colorado Orgânica, feita a partir de Sistemas Agroflorestais.

Agora a cervejaria lançou mais uma novidade em sua busca pela sustentabilidade: uma “lata” criada a partir da palha do milho.

A nova embalagem é feita de forma 100% mecânica, sem uso de aditivos químicos e pode ser descartada justo de materiais orgânicos, ou reciclada junto ao papel.

A Colorado tem investido em soluções que valorizam a biodiversidade do país e trabalha com comunidades que exercem um papel fundamental na conservação e manutenção da floresta em pé”, disse Daniel Carneiro, gerente de Marketing da Colorado.

“Neste primeiro momento estamos com essa inovação sustentável em pequena escala, mas a expectativa é aplicar a nova embalagem nas linhas da Colorado”, completou.

Além de tudo isso, a nova “lata” consome 80% menos água na sua produção, reduz em 50% as emissões de gás carbônico e economiza cerca de 25% de energia elétrica em comparação ao papel cartão.

A novidade fará parte da linha Colorado Ribeirão Lager e ficará disponível em edição limitada apenas na Toca do Urso, em São Paulo. Ainda não se sabe se a Cervejaria Colorado pretende manter a utilização do biomaterial no futuro.

A iniciativa faz parte de um conjunto de metas de sustentabilidade da Ambev para 2025, que consiste em melhorar sua gestão de água, fomentar a agricultura sustentável e promover a reciclagem de suas embalagens.

Ambev se compromete a zerar emissões até 2040 e muda propósito

A Ambev anuncia nesta segunda-feira, 6, um plano para zerar as emissões de carbono em sua cadeia de valor até 2040 (escopos 1,2 e 3). O prazo é ambicioso, uma vez que a maioria das empresas está comprometida com a data de 2050, que é a meta estabelecida pelo Acordo de Paris. O compromisso veio junto com um novo propósito: “Sonhamos grande por um futuro com mais razões para brindar”.

Segundo Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da companhia, ele traduz a união entre a capacidade de mobilizar pessoas em um objetivo comum e as ações para construir um futuro melhor. “A sustentabilidade é fundamental nessa construção. O avanço na pauta de ação climática representa a solidez dos resultados das nossas ações e compromissos ambientais até aqui, e a certeza de que podemos e iremos fazer muito mais”, afirma Figueiredo.

O plano estabelece três frentes de atuação: engajamento do ecossistema de parceiros, soluções baseadas na natureza e foco no impacto local. As ações estão alinhadas ao Science-based Target Initiative (SBTi), principal padrão utilizado pelo mercado para perseguir a meta de conter o aquecimento global em 1,5 grau Celsius até 2050.

Desde 2003, a Ambev reduziu em 63% as emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, todas as unidades da empresa operam com energia renovável.

Cerveja net zero

Durante a COP26, a Conferência das Partes, que discute, especialmente, mudanças climáticas, a Ambev já havia apresentado ações e soluções de sustentabilidade. Em uma delas, a empresa mostrou como os produtos de origem natural, como o garaná, água e cevada são utilizados de maneira responsável. “Não adianta só lançar um compromisso bonito sem gerar um impacto”, diz Rodrigo Figueiredo Souza, vice-presidente de sustentabilidade da Ambev em entrevista exclusiva à EXAME. [Assista ao vídeo abaixo]

Em setembro, a Ambev anunciou a primeira grande cervejaria e a primeira maltaria carbono neutro do Brasil, após 90% de redução das emissões de CO2 dessas unidades e a neutralização dos 10% remanescentes. Isso representa em torno de 9.700 toneladas a menos de CO2 anualmente, o equivalente a 1.300 carros a menos nas ruas do Brasil.

Fonte: https://invest.exame.com/esg/ambev-se-compromete-a-zerar-emissoes-ate-2040-e-muda-proposito

Ambev quer ajudar restaurantes a reduzir contas de energia. Como?

A Ambev quer ajudar os pequenos restaurantes e bares a reduzir custos ainda mais. A fabricante de bebidas se uniu às distribuidoras de energia elétrica Schneider Electric e Gebras e ao Pacto Global da ONU para expandir o acesso a uma ferramenta digital que permite a análise e dá sugestões para redução nas contas de energia. A meta é alcançar mais de 1 milhão de pontos de venda que comercializam as bebidas da empresa.

A plataforma, chamada de SaveE, foi desenvolvida com foco na indústria, e para trazer mais eficiência aos centros de distribuição próprios da Ambev. No primeiro ano de funcionamento, a economia para a multinacional foi de 20%.

Agora, a parceria entre as empresas também olha para a eficiência energética de estabelecimentos comerciais que atuam na ponta da cadeia de distribuição da Ambev, com a intenção de trazer mais eficiência à operação desses comércios.

“Queríamos criar um canal para compartilhar boas práticas de eficiência energética para os nossos fornecedores e qualquer outra indústria do Brasil que tivesse nessa jornada de redução de consumo de energia e descarbonização”, diz Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev. “Com esse lançamento, queremos alcançar e ajudar mais esse segmento na redução do consumo de energia e, consequentemente, reduzir o custo operacional dos nossos clientes. Agora, nosso objetivo é expandir para 1 milhão de PDVs”.

Com o uso da plataforma, a redução nas contas de energia chega a 15% nos primeiros três meses, segundo a Ambev.

A SaveE faz um diagnóstico completo do uso de energia nos pontos de venda a partir da análise de algumas variáveis como o segmento de atuação da empresa e consumo energético por período. “É uma espécie de consultoria completa self assessment, diz Figueiredo. A avaliação completa é feita em menos de uma hora e é entregue junto com um plano de ação para a redução nas contas, em busca de mais eficiência.

A proposta com os pontos de venda é fazer com que gestores reconheçam os principais gargalos dos bares e restaurantes que lideram, e assim, possam traçar um plano para poupar de fato nas contas de luz. Para isso, a plataforma também oferece conteúdos educativos com recomendações de boas práticas, sob a curadoria dos especialistas da Ambev e da Schneider Electric, com dicas para melhorar a gestão de energia, procedimentos para otimizar a eficiência energética de equipamentos, instalação de temporizadores, entre outros equipamentos que possam criar boas oportunidades de economia.

Para além de ajudar pontos de venda em um cenário tortuoso de crise energética e problemas com a escassez de água, a iniciativa também é uma extensão na jornada sustentável da Ambev.

A parceria com o Pacto Global, por exemplo, busca engajar organizações na adoção dos dez objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU. “Não dá para pensar em uma jornada de descarbonização que não comece pela redução e otimização do consumo de energia. E, sendo uma empresa do tamanho da Ambev, que já olha para seu consumo energético, resolvemos trazer essa discussão para nossos parceiros e, junto deles, sabemos que o impacto positivo gerado será infinitamente maior”, diz Figueiredo.

A Ambev se comprometeu a reduzir em 25% as emissões de carbono em toda a cadeia de até 2025, além de ter 100% dos produtos feitos com embalagens retornáveis ou de materiais reciclados.

Fonte: https://invest.exame.com/esg/ambev-ajuda-bares-restaurantes-contas-de-energia

Ambev contrata R$ 15 milhões em produtos e serviços de negócios liderados por negros

A cervejaria Ambev adquiriu cerca de R$ 15 milhões em produtos e serviços de empresas que têm em sua liderança empreendedores negros ao longo de 2021. A busca ativa para fazer negócios com empreendedores negros integra integra uma série de iniciativas de inclusão e diversidade que estão em curso na companhia e que incluem a oferta de vagas de estágios e trainee para negros, capacitação de funcionários negros para que alcancem vagas de liderança e treinamento de líderes na pauta anti-racismo. 

A empresa tem hoje 569 fornecedores cadastrados — 180% a mais do que a meta original de 200, embora nem todos já tenham efetivamente vendido algo para a companhia. Desde o início do ano, foram fechados 724 negócios, com um valor médio de contrato de R$ 20,7 mil.

A política de equidade racial da Ambev é respaldada por um comitê externo criado em junho do ano passado. Integram o comitê Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta, Liliane Rocha, da Gestão Kairós, Ítala Herta, cofundadora da aceleradora baiana Vale do Dendê, e o professor Helio Santos, diretor-presidente  do Instituto Brasileiro de Diversidade.

A meta da Ambev, que reportou lucro de R$ 3,7 bilhões e uma receita líquida de R$ 18,5 bilhões no terceiro trimestre, é dobrar o volume de recursos contratados com empreendedores negros no ano que vem.

Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/capital/post/ambev-compra-r-15-milhoes-em-produtos-e-servicos-de-negocios-liderados-por-negros.html