Revelados os ganhadores do Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil

Mais de três mil pessoas participaram da votação popular para escolher os rótulos de latas de cervejas mais bonitos. Os 26 finalistas do Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil foram avaliados por júri popular e técnico e os vencedores de cada categoria foram divulgados nesta quarta-feira (8) nos canais da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

Na categoria Micro e Pequenas cervejarias o primeiro lugar ficou com a APA PQP, da microcervejaria cigana Aqueles Caras. Em segundo, ficou o rótulo da La Crème, da cervejaria artesanal Rambeer e a terceira colocação ficou com Newbie, da mineira Prussia Bier.

Entre as médias cervejarias, a gaúcha Salva Craft Bier levou todas as premiações. Em primeiro lugar ficou o rótulo da Russian Imperial Stout, seguido pelos da Dragon Sour e da Hop Lager Quinquennium, respectivamente em segundo e terceiro lugares.

Entre as grandes, a Colorado levou as duas primeiras colocações. Em primeiro ficou a Appia e, em segundo, a Ribeirão Larger. Já o terceiro lugar foi para o rótulo da Cacildis, produzida desde 2017 pelo Grupo Petrópolis.

Para o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, a primeira edição do prêmio foi um sucesso. “Foram 156 rótulos inscritos, 26 finalistas, seis jurados técnicos e mais de 3.500 votos populares contabilizados, o que mostra a dimensão do Lata Mais Bonita do Brasil. Nosso objetivo foi reconhecer o trabalho de criação de design de rótulos para latas de cerveja, uma vez que a latinha é a embalagem preferida do setor cervejeiro e cresce ano a ano”, explicou o executivo.

Para o superintende do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Luiz Nicolaewsky, o prêmio estimula a criatividade do setor. “A promoção de concursos e eventos que estimulem a inovação, o design e a clareza na comunicação abre novas oportunidades e colabora com o reconhecimento do trabalho das mais de 1300 cervejarias espalhadas pelo país”, afirma Nicolaewsky.

Premiação

Os vencedores poderão aplicar selo exclusivo do Prêmio nos rótulos de suas cervejas, além de terem espaço garantido em publicações e eventos da Abralatas ao longo de 2022 e conhecerem de perto como uma latinha é produzida.

O Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil é promovido pela Abralatas com o apoio da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Federação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Febracerva) e do Sindicato Nacional da Indústria Cervejeira (Sindcerv). O objetivo é reconhecer os melhores trabalhos de criação de design de rótulos para latas de cervejas, segundo critérios de criatividade, beleza estética, adequação ao produto e clareza na comunicação.

Confira os rótulos aqui – https://www.instagram.com/abralatas/

Brasil é o terceiro país onde mais se consome cerveja no mundo

O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja no mundo, ficando atrás somente da China e dos Estados Unidos. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, que compilou dados de pesquisas da Credit Suisse, Euromonitor e Statista sobre o consumo da bebida.

O brasileiro consome em média seis litros de cerveja por mês, e seu gasto médio por semana com o produto foi de R$ 46. No mês, totaliza R$ 184, o que representa 16% do custo do salário mínimo nacional. Além disso, 9% dos pesquisados gastam acima de R$ 101 por semana.

De acordo com o levantamento, a Skol é a cerveja mais vendida no Brasil, seguida por Brahma e Antarctica, respectivamente – as três marcas pertencem à Ambev. Na quarta posição fica a Schin, e a Itaipava na quinta.

A Heineken também está entre as preferidas, porém, segundo avaliação do Credit Suisse, a diferença entre as cervejas preferidas e as cervejas mais consumidas pode ser explicada por falta de estoque e preços elevados, dois problemas recentemente citados pelos donos de bares.

O principal fator para a escolha de uma marca em detrimento da outra foi o sabor. O preço e o estilo da cerveja também entraram em consideração, porém na segunda e na terceira posição, respectivamente.

A embalagem de preferência, com 47% das escolhas dos entrevistados, é a garrafa de vidro. Cerveja em lata foi a segunda opção, com 39% da preferência.

A China é o país onde mais se bebe cerveja, com 27% do consumo mundial. Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com 13%, e o Brasil ocupa a terceira posição, com um índice de 7%.

No cenário mundial, a cerveja mais vendida é a Snow, com 5,5% de participação de mercado, e a segunda é a Tsingtao (ambas são chinesas). A Bud Light e a Budweiser, ambas dos Estados Unidos, ficam na terceira e na quarta posição, respectivamente. Em quinto na pesquisa aparece a Skol, do Brasil, com 2,1% de participação de mercado.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/entretenimento/gastronomia/brasil-e-o-terceiro-pais-onde-mais-se-consome-cerveja-no-mundo-0521

Melhores tipos de cerveja para o seu churrasco

Dos poucos prazeres que a vida nos oferece, com certeza, um deles é estar rodeado dos amigos, curtindo uma boa música e um saboroso churrasco. Enquanto uns preferem uma deliciosa caipirinha, há aqueles que não abrem mão de uma boa cerveja gelada.

E, para você aproveitar o final de semana da melhor forma, com os amigos e com a família, vamos explicar um pouco melhor sobre cada tipo desta bebida tão popular aqui no Brasil! Veja só!

Qual a diferença entre as cervejas?
Geralmente, aqueles que gostam de cerveja já possuem a sua marca preferida, principalmente, se falarmos das cervejas industrializadas – aquelas que vemos sempre nos supermercados.

Cada uma dessas marcas possui um processo de fabricação e de fermentação diferentes, e também utilizam uma quantidade específica dos ingredientes que vão na cerveja: malte, lúpulo e cevada.

Somando esses fatores, podemos encontrar estilos diferentes e você saberá quais são eles, agora.

Tipos de cerveja

Podemos dizer, resumidamente, as cervejas são classificadas em duas famílias: lager e ale. A partir disso, são classificadas por estilo e um deles – o mais famoso, talvez – é o Pilsen, popularmente chamado por seus apreciadores de “loira gelada”.

O que determina as famílias da cerveja é o tipo de fermentação que cada uma deles possui, deixando-a mais forte, mais amarga e, por que não, com um teor alcoólico maior.

Cerveja lager

A cerveja lager tem baixa fermentação e tem em sua composição a levedura Saccharomyces Pastorianus e justamente por isso, fica mais saborosa quando está gelada.

Devido ao seu tipo de fermentação, a cerveja lager tem o aroma mais próximo dos seus ingredientes, malte e lúpulo. Quando você vai ao mercado e vê no rótulo “cerveja tipo pilsen”, nada mais é do que uma cerveja lager com um estilo diferente.

A principal característica desse tipo de cerveja é a cor amarela. Anteriormente, as cervejas eram mais escuras e com uma espuma muito mais densa. Além disso, também eram consumidas em temperaturas menos frias.

Uma curiosidade bem interessante relacionada à cerveja lager, é a invenção de uns dos itens mais comuns em todos os lares: a geladeira. Por causa da sua levedura, ela precisava ser mantida em ambientes mais frios, então, no final do século XIX, foi inventado um equipamento para mantê-la em uma temperatura que favorece o seu consumo.

Os estilos mais comuns de cerveja lager são:

  • Vienna: tom marrom avermelhado e sabor de malte adocicado;
  • Bock: marrom e alto teor alcoólico;
  • Marzen: um pouco mais amarga e teor alcoólico médio;
  • Keller: bem amar e teor alcoólico médio.
  • Malt Liquor: pouco amarga, alto teor alcoólico e sem lúpulo.
  • Cerveja Ale

A cerveja da família Ale tem alta fermentação e, por isso, pode ter o teor alcoólico mais forte. Além disso, tem também o sabor mais apurados e, muitas vezes, de frutas, especiarias e outros ingredientes.

Um dos exemplos mais comuns é o estilo India Pale Ale, também conhecido como IPA. A coloração dessa bebida é uma pouco mais escuro, variando entre o dourado e os tons de cobre.

É possível encontrar cervejas do tipo IPA com aromas cítricos, de cravo, banana, milho e trigo. Ao contrário da lager, a Ale pode ser tomada um pouco mais quente que, ainda assim, fica extremamente saborosa.

Os tipos mais comuns de cerveja Ale são:

  • Weizen;
  • Strong Golden;
  • Red Ale;
  • Strong Dark;
  • Witbier;
  • Double red;
  • Porter;
  • Kölsch,
  • Bitter.

A maioria das características das cervejas ale são bem parecidas. Ambas possuem um forte amargor e teor alcoólico do médio para o alto. O que difere entre esses produtos são os aromas que podem ser de frutas, flores e cereais.

Levando em consideração a classificação das cervejas, já fica mais fácil promover um dia especial ao lado das pessoas que você mais gosta, não é mesmo? É então, é só escolher e boa diversão!

Fonte: folhanobre.com.br

Posicionamento Sindicerv sobre Decreto nº 9.902

(kazoka30/Thinkstock)

O SINDICERV comemora a publicação da revisão do Decreto geral de bebidas. Ele é positivo para o setor e coloca o Brasil em sintonia com as melhores práticas dos demais países e com a nossa diversidade cultural.

Aguardamos a publicação da Instrução Normativa, que trará detalhamentos e modificações e que propiciará a inclusão de novos produtos no mercado nacional.

Todo o processo tem sido permeado por ampla discussão, em conjunto, pelo Setor e o Ministério da Agricultura.

Cerveja poderá ter leite e mel em sua composição

BRASÍLIA e RIO – Um decreto do governo publicado na terça-feira alterou regras para produção e classificação de cervejas no país. A principal mudança permite a adição de matérias-primas de origem animal, como leite ,chocolate ao leite e mel , na composição sem que a bebida perca a denominação. Até agora, esse tipo de adição obrigava a reclassificação do produto como “bebida alcoólica mista”.

Além desse ponto, o decreto retira vários requisitos de classificação para cerveja e prevê o uso de outros dos chamados adjuntos cervejeiros, matérias-primas que substituem o malte ou o extrato de malte na elaboração da bebida. O texto diz que “a cerveja poderá ser adicionada de ingrediente de origem vegetal, de ingrediente de origem animal, de coadjuvante de tecnologia e de aditivo a serem regulamentados em atos específicos”.

O decreto que atualiza a legislação em vigor desde 2009 chamou a atenção ao retirar do texto o limite de 45% do volume de malte de cevada necessário à produção da cerveja que pode ser substituído por cereais como milho e arroz, mais baratos. O novo texto prevê a substituição, mas não especifica limite. Apesar dessa alteração, o Ministério da Agricultura esclareceu que o limite será mantido, mas estabelecido por instrução normativa que já define esse padrão.

Mudança na tributação

Segundo Carlos Müller, coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do Ministério da Agricultura, todos os critérios relativos à composição, à rotulagem e à classificação do produto continuam estabelecidos pela Instrução Normativa 54/2001, que será atualizada em breve. O novo decreto passa a conter apenas a definição de cerveja, enquanto outros itens específicos ficam no arcabouço da instrução. Müller frisou que o emprego de adjuntos, em conjunto, continuará limitado a 45% e que serão mantidas as condições que categorizam cervejas como leve, extra ou forte, por exemplo:

— Neste momento, a única mudança é a permissão da inclusão de matérias-primas de origem animal. Não há outras alterações ao padrão atual.

Para Carlo Lapolli, presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), o decreto pode facilitar o processo de rotulagem e o uso de adjuntos como sucos, lactose e extratos naturais nas cervejas artesanais, que não seriam mais classificadas como bebidas mistas:

— Com a permissão dos adjuntos, o que hoje é considerado como bebida mista por ter outros elementos como mel, framboesa, lactose e outros ingredientes, será classificado como cerveja. Em princípios gerais, isso permite que cervejas sem glúten e as envelhecidas em barril de madeira possam ser consideradas cervejas também. Isso é positivo para os produtores artesanais.

Lapolli observa que a classificação dos produtos com adjuntos como cervejas pode afetar a tributação das bebidas, mas não soube precisar se haverá aumento da arrecadação para o governo. Müller, do Ministério da Agricultura, também não deu detalhes sobre como ficará a tributação de produtos com insumos de origem animal. Segundo o coordenador, o novo decreto já estava em análise na Casa Civil há três anos e não tem relação com o recente acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

— O decreto facilita a produção de cervejas com adjuntos. Um alvará de cervejaria não permitia produzir uma bebida mista, mesmo sendo feita a partir de malte de cevada e passando pelo processo de fermentação. Com essa mudança, há uma diferença tributária também — diz Bernardo Costa e Silva, mestre cervejeiro da Three Monkeys, cervejaria artesanal carioca.

Para o Sindicato Nacional da Cerveja (Sindicerv), que reúne os principais fabricantes, o decreto é positivo para o setor por “colocar o país em sintonia com as melhores práticas dos demais países”. Em nota, a Ambev, dona de 28 marcas de cerveja, considera que o decreto “traz novas regras para o setor de bebidas, passa a apoiar ainda mais a criatividade cervejeira e a variedade de ingredientes e sabores” mantendo foco na qualidade.

Fonte: oglobo.globo.com