Cervejeiros disseminam conhecimento nas redes sociais

A cerveja está presente nos principais momentos na vida dos brasileiros, seja em um happy hour, almoço de domingo, futebol, churrasco, grandes eventos e até mesmo nas redes sociais. A comunidade cervejeira vem crescendo a cada dia, atraindo uma legião de apaixonados, que se reúnem no universo digital para trocar experiências, compartilhar conhecimento e interagir com quem tem sede de informação pela bebida mais apreciada no País.

Prova disso é a expansão dos canais de especializados em cerveja na internet, que ajudam a desvendar esse mercado e contribuir para o crescimento do setor, que representa 2,02% do PIB do Brasil e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos.

Para conhecer quem está por trás da produção de conteúdo cervejeiro, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV conversou com Ludymila Almeida. Sommelier pelo Instituto da Cerveja do Brasil (ICB), ela entrou nesse universo há seis anos após a criação da página Ipacondríaca, no Instagram. E mesmo em um período desafiador da pandemia da Covid-19, em 2020 deu início ao lado do designer Leandro Bulkrool, ao Surra de Lúpulo, uma multiplataforma de comunicação, com podcast semanal, páginas no Instagram, YouTube, Twitter, TikTok e Newsletter.

“A cerveja sempre esteve presente na minha vida. Com a chegada de novos rótulos no mercado, comecei a estudar, descobrir novos gostos, aromas e catalogar minhas preferências para indicar aos internautas. O nome Ipacondríaca vem de uma brincadeira com a Ipa, tipo de cerveja. Já o Surra de Lúpulo é uma expressão que cunhei a partir das indicações que fazia, de bebidas com dose extra de lúpulo, aroma e amargor característicos”, conta a criadora de conteúdo.

Com uma linguagem simples e descontraída, o programa apresentado por ela e Leandro Bulkrool vai ao ar todas as quintas-feiras e traz entrevistas com profissionais do mercado sobre estilos, marcas, eventos, harmonizações e viagens cervejeiras, com atenção à representatividade feminina.

“As mulheres ainda são a minoria nesse universo, respondem por apenas 30% do nosso público. Por isso, queremos dar vozes a esse público”, comenta.

Interação com o público

Na medida em que Ludymila começou a ter interação com outros internautas apaixonados por cerveja, deixou de ser uma consumidora e buscou se especializar em Sommelier para se aprofundar no universo das artesanais. “Para entregar um conteúdo de valor, atemporal e relevante ao consumidor começamos a produzir um podcast semanal, além do perfil do Instagram que já mantinha. De lá pra cá já são 150 programas produzidos”, orgulha-se.

Além de disseminar a cultura cervejeira, a produção de conteúdo também atrai novos consumidores e contribui para o crescimento do mercado. “Fazemos parte de um grande ecossistema e temos uma responsabilidade imensa no conteúdo que produzimos, pois estabelecemos uma relação de confiança com o consumidor a partir da nossa avaliação e recomendação”. 

A profissão

A produção de conteúdo sobre cerveja é uma profissão recente. Os primeiros canais surgiram nos últimos dez anos no Instagram, inicialmente para apoiar a expressiva expansão das cervejarias no país, que saíram de 129 estabelecimentos em 2011 para 1.549 no ano passado.

Com o tempo, novos formatos surgiram para fornecer informações relevantes aos apreciadores da bebida, como vídeos, ebooks e podcasts. “Além do conteúdo de qualidade é importante conhecer as melhores práticas, ferramentas, lidar com algoritmos das redes socias para poder levar a mensagem da melhor forma, alcançar mais pessoas e ao mesmo tempo fazer com que as principais marcas reconheçam trabalho e apoiem seu trabalho”, ressalta.

Pesquisa Retrato dos consumidores

A curiosidade em conhecer melhor as preferências dos amantes da bebida despertaram em Ludymila e Leandro Bulkrool o interesse em desenvolver a pesquisa “Retrato dos Consumidores de Cervejas”, que chegou em sua terceira edição em 2022, com mais de 4 mil participantes.

“A cada ano a pesquisa vem tendo uma aceitação muito positiva pelo mercado, uma vez que demonstra e ajuda os empresários do setor a entender mais sobre os seus consumidores. E auxilia os consumidores a descobrirem mais sobre a evolução da cerveja artesanal no Brasil”, comemora Ludymila. 

Os interessados em conhecer e apoiar o projeto podem obter mais informações no site

Sobre o Sindicerv  

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas. 

Indústria da cerveja investe na redução do consumo de água

Em 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar a população mundial sobre a preservação desse rico recurso natural. Para a indústria da cerveja, a água é o principal insumo e por isso trabalha com uma gestão pautada na redução do consumo e na preservação e saúde das bacias hidrográficas.

“A água é a matéria prima essencial para a produção da cerveja e representa mais de 90% da composição dos nossos produtos. Para aprimorar a atuação nas bacias hidrográficas que sofrem de estresse hídrico, as associadas do SINDICERV mapeiam e desenvolvem projetos para o melhor acesso à água e conservação. Além disso, desenvolvemos parcerias com os usuários locais, comunidade, empresas, agricultores, ONG´s, setor público e privado”, explica o Presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, Márcio Maciel.

A Ambev conta com o programa Bacias & Florestas, que colabora na recuperação e preservação de importantes bacias hidrográficas do país. A cervejeira realiza o diagnóstico das bacias e reúne parceiros para traçar um plano local com ações que incluem educação ambiental, restauração ecológica, práticas de conservação e PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), nas cinco regiões no Brasil.

Iniciativas como essa contribuíram para que a empresa reduzisse o consumo de água por cerveja produzida. De 2005 a 2022a média para cada 1 litro de cerveja produzida caiu de 5,36 litros de água para 2,4 litros, redução em 55% no período.

Já o Grupo HEINEKEN mantem parceria com a fundação SOS Mata Atlântica, com foco principal na restauração florestal e a proteção dos mananciais na qualidade e quantidade de água disponível. O projeto já trouxe resultados no retorno de nascentes e no incremento do volume e da quantidade de água superficial e subterrânea no entorno da operação, no município de Itu.

 Em dez anos,  a média de consumo para cada 1 litro de cerveja produzida caiu de 5 litros de água para 3,5 litros, redução de 1/3.  

Sobre o Sindicerv

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas.

8/03: Indústria Cervejaria promove a diversidade, inclusão e equidade de gênero

A promoção da diversidade, inclusão e equidade de gênero está cada vez mais presente na pauta da indústria da cerveja. No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o debate em torno dessas práticas ganha ainda mais força, com as ações, campanhas e programas das associadas ao Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV – principal associação do setor que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil.  

 “A diversidade, inclusão e equidade são compromissos do setor, muito bem representados pelas associadas, que ao longo dos anos realizam diversas ações de valorização da mulher dentro e fora das fábricas”, afirma o Presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, Márcio Maciel.

Na Ambev, os grupos de afinidade foram formados e reconhecidos pelas pautas latentes e legítimas a que se destinavam debater. Entre eles, a cervejaria conta com o WEISS (Women Empowered Interested in Successful Sinergies), que discute assuntos de interesse feminino e emancipação no ambiente de trabalho.

Em encontros mensais, as participantes apresentam e discutem ideias e melhores práticas no local de trabalho e como impulsionar a carreira de mulheres dentro da companhia. O grupo foi criado para estimularr que cada vez mais mulheres ocupem cargos de liderança, se apoiando nos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women’s Empowerment Principles).

Outro programa é o InnoWomen – Liga de Mulheres Inovadoras da Ambev, com o objetivo de reunir parceiros da empresa para identificar caminhos para construir ambientes de destaque para mulheres em temas ligados à inovação.

Para capacitar mulheres sobre o universo da cerveja e as áreas de atuação profissional que ele possibilita: como mestre-cervejeira, por exemplo, ou para o setor de serviços como em bares e restaurantes, a Academia da Cerveja da Ambev conta com o programa CervejeiraSouEu. Com ambiente inclusivo e 100% seguro para aprender sobre cerveja, sem tabus, o curso é válido para mulheres cis e trans, maiores de 18 anos, de qualquer região do país.

Em 2022, a Ambev lançou  a cerveja Desrotuladas, desenvolvida exclusivamente por um time de mulheres em todos os processos e teve todo o seu lucro revertido e destinado à ONG Cruzando Histórias, que apoia mulheres na recolocação no mercado de trabalho. Já em relação a iniciativas que reduzem o preconceito, a companhia conta com o programa Homens Aliados, debatendo temas como paternidade, machismo, masculinidade tóxica, assédio, papéis de gênero e outros.

O Grupo Heineken também promove ações para combate à desigualdade de gênero como o Meta #50em5, no qual estabelece o compromisso de alcançar 50% de liderança feminina até 2026, sendo que atualmente 33% da liderança do grupo já é composta por mulheres. Além disso, a empresa se uniu a outras 484 empresas como membro do Índice Bloomberg Gender Equality (GEI) de 2023, um selo de referência sobre o tema.

Em um setor visto como predominantemente masculino, a Heineken incentiva a contratação de mulheres em diversas posições, inclusive como motorista, operador logístico, empilhadeiras e vendas, no programa Quebrando Barreiras.

Outras iniciativas com foco nas mulheres são o Programa Carolinas, com a mentoria e preparação de 500 mulheres negras para o mercado de trabalho junto com a consultoria, o Canal HEINEKEN Mulher, plataforma que visa proporcionar um acolhimento para colaboradoras e não colaboradoras – com profissionais de psicologia e assistência social, Nasce uma estrela – Grupo 24h  de atendimento por WhatsApp (vídeo ou telefone) com profissionais da saúde para gestantes e puérperas e Bate papo de mãe pra mãe, com palestras e encontros entre mulheres e mães para criar um espaço seguro e de confiança.

Além disso, a cervejaria conta ainda com Comitê Executivo de Diversidade, formado por gestores que aprovam, acompanham, medem e avaliam as ações trabalhadas pelos Grupos de Afinidade, de pessoas unidas para atingir objetivos em comum, com troca de conhecimento e o desenvolvimento de iniciativas que tornem a HEINEKEN mais inclusiva, diversa e equalitária.

Sobre o Sindicerv  

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas.

Dia Nacional do Turismo: rotas cervejeiras ganham força e impulsionam a economia local

Os brasileiros descobriram que é possível conhecer os principais destinos do País e ao mesmo tempo degustar uma cerveja gelada, no local onde é produzida. Opções de rotas não faltam, afinal são mais de 1,5 mil cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Diante desse cenário, os eventos e rotas cervejeiras despontam como grandes propulsores da economia local. Por esse motivo, o Dia Nacional do Turismo, comemorado nessa quinta-feira (2), também celebra o Turismo Cervejeiro, atividade que atrai cada vez mais visitantes de diversas parte do país, seja para participar de eventos temáticos ou simplesmente conhecer uma cervejaria.

O turismo cervejeiro contribui também para que os apaixonados pela bebida descubram novos rótulos, sabores e aromas.  “A experiência e o impacto proporcionado ao consumidor é uma das apostas adotadas com sucesso pelas cervejarias, em atrações como visitação a fábricas, tours acompanhados para conhecer sobre insumos e processos de produção da bebida, degustação guiada por beer sommelier, além de oficinas e cursos sobre a preparação da cerveja e história da bebida”, afirma o Presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, Márcio Maciel. 

Festas temáticas como a Oktoberfest também comprovam a popularidade do turismo cervejeiro. Afinal, assim como na Alemanha, a cerveja é paixão nacional e por isso inspira cada vez mais eventos temáticos em diversas cidades do País.  O Brasil é o terceiro maior produtor no mundo, atrás apenas da China e Estados Unidos.

O retorno dos grandes eventos, como a Oktoberfest impulsionou o consumo de cerveja em 2022, alcançando o volume de cerca de 15,4 bilhões de litros, crescimento de 8% ante 7,7% em 2021, segundo levantamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV.

As associadas do Sindicerv disponibilizam tours agendados em algumas das suas cervejarias. O Grupo Heineken oferece a experiência chamada Inside the Star, na cidade de Jacareí, em São Paulo. Pela Ambev é possível agendar um tour presencial nas cervejarias de Ponta Grossa (PR), Agudos e Jaguariúna em São Paulo, Itapissuma (PE) e no Rio de Janeiro. Clique aqui para saber mais.

Sobre o Sindicerv  

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas. 

Vendas de cerveja crescem 8% em 2022

O retorno dos grandes eventos, festivais musicais, festas tradicionais e torneios esportivos impulsionou o consumo de cerveja em 2022, alcançando o volume de cerca de 15,4 bilhões de litros, crescimento de 8% ante 7,7% em 2021, segundo levantamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV.

Euromonitor – Dados da pesquisa feita pela Euromonitor International no Brasil no início de 2023. Os dados poderão variar na próxima atualização da edição.

“Mesmo em um período tão desafiador para a economia e a indústria, marcado pelo cenário de alta inflacionária, somado a restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e o impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia, o resultado consolida a relevância e o compromisso do setor cervejeiro no desenvolvimento econômico e social do Brasil, explica Márcio Maciel, Presidente Executivo do Sindicerv.   

O Brasil é o terceiro maior produtor do mundo de cerveja e a cadeia produtiva representa 2% do Produto Interno Bruto e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, com massa salarial de R$ 27 bilhões.

Em termos de faturamento, a projeção das vendas da cadeia cervejeira apresentou alta de aproximadamente 19,8% em comparação a 2021, totalizando R$ 277,4 bilhões ante R$ 231,6 bilhões no ano anterior.

Entre os brasileiros, a categoria de cerveja mais popular continua sendo a lager, que representa 97% do volume total de vendas de cerveja no varejo, com uma notável performance de venda das cervejas premium entre os consumidores.

 Zero álcool em alta

A crescente busca do consumidor por um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado e os investimentos do setor em inovação e oferta do produto fizeram, a categoria de cerveja zero álcool, a mais bem-sucedida em 2022.

A projeção do volume por litros de aproximadamente 390 milhões, o que corresponde ao crescimento de 37,6 % nas vendas em comparação com 2021 (284,6 milhões/litro).

Liderança

Skol e Brahma permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país seguida da Antarctica, Itaipava, Nova Schin e Kaiser. 

Sobre o Sindicerv

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas.

Márcio Maciel é o novo Presidente Executivo do Sindicerv

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV) anuncia a chegada de Márcio Maciel para o cargo de Presidente Executivo da entidade. Formado pela Universidade de Brasília (UNB), com pós-graduação em Gestão de Negócios pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) e mestre em Políticas Públicas pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Maciel acumula experiência profissional de mais de 18 anos nas áreas de Relações Governamentais e Institucionais na indústria da alimentação, do agronegócio e da radiodifusão.

Entre as prioridades da sua gestão estão a coordenação dos assuntos comuns à categoria, o compromisso do setor com a agenda socioambiental e consumo responsável, para o contínuo desenvolvimento, em âmbito nacional e regional, de todo o setor da cerveja e das suas respectivas cadeias produtivas. 

Para Márcio, a contribuição do setor cervejeiro no Brasil reflete a força motriz para o desenvolvimento e crescimento da economia do país. Somos o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos. Então, vamos trabalhar a favor de toda a cadeia produtiva, unindo os seus elos, em prol dessa bebida que não sem razão, é uma paixão nacional”, explica Maciel.

O novo Executivo terá o apoio do atual superintendente da entidade, Luiz Nicolaewsky. Mauro Homem, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos do Grupo HEINEKEN, continua presidindo a diretoria colegiada do Sindicato.

A indústria cervejeira é um dos principais setores que contribui para geração de empregos e retomada econômica do país, que movimenta uma extensa cadeia produtiva responsável por 2,02% do PIB, geração de mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos.

O setor cervejeiro gera uma massa salarial de R $27 bilhões sendo um multiplicador de empregos. Segundo estudo realizado em 2019 pela Fundação Getúlio Vargas para o Sindicerv, a cada emprego em uma cervejaria, outros 34 novos postos de trabalho são criados na cadeia produtiva.

Mestre Cervejeiro: o especialista na produção da bebida

O Brasil é sem dúvida, um país cervejeiro.  São 1.549 cervejarias cadastradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, segundo o Anuário da Cerveja 2021, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.

Dentro desse setor existe um profissional que é essencial para a produção da cerveja, desde a seleção de matérias-primas até a controle final de qualidade do produto e da gestão de uma cervejaria.

O Mestre Cervejeiro garante tanto que a fórmula da bebida produzida apresente o mesmo sabor, cor, espuma e aroma, de acordo com cada receita, mas também que o local de produção seja seguro, eficiente e que respeite o meio ambiente e os colaboradores.

O campo de trabalho é vasto. O profissional pode atuar tanto em uma pequena cervejaria quanto em grandes empresas. Só em 2021, as cervejarias brasileiras registraram 35.741 produtos e 45.984 marcas de cerveja, de acordo com o MAPA.

Para saber mais sobre essa profissão, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja conversou com Alfredo Ferreira, químico formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Mestre Cervejeiro pela Doemens Academy, da Alemanha. Ferreira também é Sócio do Instituto da Cerveja do Brasil (ICB), uma das principais escolas cervejeiras do país, localizada na cidade de São Paulo.

“O Mestre Cervejeiro é um profissional essencial na medida em que as empresas crescem, começam a se profissionalizar e se preocupar com qualidade e ganhos de produtividade e competitividade”, afirma Ferreira.,

Mercado em expansão

Segundo ele, muito embora a profissão seja centenária em países como a Alemanha, no Brasil apesar de recente, teve um expressivo crescimento nos últimos dez anos, acompanhando a expansão das cervejarias no país.

“A demanda explodiu nos últimos 10 anos, saindo de 129 em 2011 para 1.549 no ano passado, aumentando assim a demanda por Mestres Cervejeiros, que estão buscando se especializar para preencher os espaços que estão sendo abertos nas cervejarias”, explica o Mestre Cervejeiro.

Formação

Apesar da profissão não exigir formação de nível superior, para se tornar um Mestre Cervejeiro é preciso ter conhecimento técnico, pois o profissional comanda todas as etapas de produção da cerveja em grandes, médias e micro cervejarias.

“Engenheiros químicos, de alimentos, de produção, químicos e biólogos são formações desejáveis, mas o diploma por si só, não garante colocação nas cervejarias.”

O ideal, ele explica, é que a pessoa interessada em se tornar Mestre Cervejeiro busque primeiro uma experiência prática, trabalhando de fato em alguma produção, e então procure cursos de formação técnica e teórica que expanda os conhecimentos, mas já com alguma base adquirida na vivência na cervejaria.

Essa formação técnica, aliada à experiência prática e, preferencialmente, a uma formação universitária em cursos correlatos, são os requisitos essenciais para uma boa colocação do profissional no mercado de trabalho. Atualmente, cursos de formação técnica específicos para a profissão não são ainda oferecidos no Brasil, o que leva aos interessados na profissão buscarem a capacitação no exterior, em países como Alemanha, Estados Unidos ou Espanha.  

Além do conhecimento técnico para exercer a função, o sócio do ICB acredita que é fundamental que o profissional tenha capacidade de gestão de processos e pessoas. “O Mestre Cervejeiro vai muito além da análise sensorial do produto. É um profissional que deve estar atento a temas que vão desde a produtividade, sistemas de qualidade, controle dos processos físico-químicos e microbiológicos, supervisão das atividades executadas pelos demais colaboradores da empresa envolvidos no processo de produção da cerveja, sempre preocupado com a segurança de todos e com o meio ambiente”, explica Alfredo.

Participação feminina

 A participação feminina de Mestres Cervejeiras vem crescendo no país. “Quando iniciei minha trajetória na indústria há mais de vinte anos praticamente não havia mulheres atuando na área. Hoje vemos muitas mulheres à frente de cervejarias que são responsáveis pela produção de milhares de hectolitros produzidos no Brasil.

Ainda que a paridade absoluta não tenha sido alcançada, ele afirma ser bem mais comum a presença de mulheres no mercado de trabalho da cadeia cervejeira atualmente, em comparação quando iniciou a profissão.  Vemos também crescer essa participação em sala de aula, de uma forma mais equilibrada”, comenta Ferreira.

Qualificação no setor de bebidas

O SINDICERV, como entidade representativa do setor, apoia todas as partes da cadeia produtiva da cerveja, ajudando a disseminar conhecimento regulatório e de negócios, a fim de auxiliar profissionais envolvidos com os mais diversos processos que trazem a cerveja da plantação ao copo. Confira no site mais informações sobre os procedimentos para registrar uma cervejaria ou estabelecimento cervejeiro.

NOTA DE POSICIONAMENTO SINDICERV

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja e 2 milhões de empregos no Brasil, repudia veementemente os gravíssimos e inaceitáveis episódios de vandalismo, destruição e violência contra os Três Poderes, no último domingo em Brasília.

Trata-se de manifestações antidemocráticas e ilegítimas que não devem ser toleradas em um estado democrático de direito.

O Brasil precisa de paz e diálogo para voltar a crescer, gerar empregos e renda. Para isso, é necessária estabilidade para que governo e suas instituições trabalhem em agendas a favor do desenvolvimento econômico e social e sustentável do país.

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CERVEJA – SINDICERV

Anuário da Cerveja 2021

O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, atrás da China e dos Estados Unidos e em 2021 atingiu a marca de 1.549 cervejarias. Confira mais dados sobre o registro de estabelecimentos e registros no Anuário da Cerveja 2021, publicação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e que teve apoio na divulgação do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja.


Acesse aqui o Anuário da Cerveja 2021

Conheça a lata de cerveja mais bonita do Brasil

As cervejarias que, ao longo deste ano, produziram as latas de cerveja mais bonitas, coloridas e criativas do país foram premiadas na terça-feira (6/12), durante cerimônia da segunda edição do Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil, realizado pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio), no Rio de Janeiro. A ação contou com o apoio do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV.

Foto: João Alexandre da Silva Júnior

“As latinhas vêm conquistando a preferência dos consumidores brasileiros dia após dia. Premiar a mais bonita do Brasil é uma tarefa difícil com tantas cores, rótulos, desenhos e tamanhos. Recorremos a uma equipe de designers e profissionais especializados e contamos com milhares de votos do público consumidor”, explica o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido. Ainda segundo ele, a entidade realiza o prêmio justamente para valorizar o trabalho de ponta feito pelas cervejarias nacionais.

A escolha das latinhas campeãs passou pela avaliação de jurados e pela votação do público, que escolheu as três mais bonitas, nas três categorias da competição.

Para o superintende do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky, a promoção de concursos e eventos que estimulem a inovação, o design e a clareza na comunicação abre novas oportunidades e colabora com o reconhecimento do trabalho das mais de 1500 cervejarias espalhadas pelo país. 

Microcervejarias

Criada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a cerveja “Às Mulheres”, da cervejaria Masterpiece, do Rio de Janeiro, foi a campeã na categoria microcervejaria. A latinha vencedora tem o desenho de duas mulheres, feito pela artista Pri Barbosa para representar a força feminina.

“Ficamos muito honrados e felizes com o resultado porque é a materialização de um projeto que foi pensado para ser todo executado por uma equipe de mulheres do início ao fim, desde a produção da lata física até o envase final, tudo foi feito por profissionais femininas. Foi um projeto especial e estamos muito felizes”, afirmou o CEO da Masterpiece, André Valle.

Ainda no pódio das microcervejarias, a “Viking Imperial IPA”, da Odin, também do Rio de Janeiro, levou o segundo lugar, e a cerveja “Helles de Curitiba”, da Bodebrown, do Paraná, o terceiro.

Médias Cervejarias

Já na categoria médias cervejarias, a cerveja “Wienbier 59 Session IPA” da Newage, de São Paulo, conquistou o primeiro lugar. Seguida da “Wienbier 60 APA”, da mesma cervejaria, e da “Bierbaum Lager”, da Bierbaum, de Santa Catarina.

“Para nós esse prêmio é muito importante, pois traz um reconhecimento em nível nacional e que vai valorizar ainda mais a marca Wienbier no mercado, além de nos dar mais visibilidade fora do eixo sul-sudeste”, comemorou o designer da Newage, Rodrigo Beck.

Grandes Cervejarias

A Ambev levou para casa todos os prêmios da categoria grandes cervejarias. Com a cerveja “Colorado Indica”, em primeiro lugar, a “Goose Island Midway Session IPA”, em segundo, e a “Patagonia IPA”, em terceiro, dominou o pódio e se consagrou como o destaque de grandes cervejarias da edição do Lata Mais Bonita 2022.

“A Indica foi a primeira IPA produzida no Brasil e já nasceu com esse rótulo e hoje está sendo reproduzida em lata trazendo essa tradição e representando o lúpulo dessa IPA inglesa e tradicional. Representa demais para nós ainda hoje receber prêmios de design porque percebemos que nossa criatividade continua fluindo muito bem e representando o legado dos nossos criadores”, avaliou o representante da Colorado/Ambev, Rudson Ferdinando.