Garrafa de cerveja revela mensagens quando exposta à luz solar

A cerveja Sol, que desde novembro de 2021 tem produção nacional abastecida com energia de fonte solar, em ambas as fábricas da Heineken onde é produzida no Brasil (Ponta Grossa, no Paraná, e Jacareí, em São Paulo), ganha efeitos especiais na garrafa. A embalagem, que já tinha a inscrição “produzida com energia solar”, agora revela mensagens quando expostos à luz do sol, graças a uma tinta especial aplicada diretamente na garrafa de vidro.

A iniciativa reforça o posicionamento da marca, Taste the Sun, que propõe conectar as pessoas à energia positiva do Sol em todos os sentidos. O astro-rei é o coração da Sol: está no nome, na herança mexicana, na cor dourada da bebida e agora no seu processo de fabricação.

Fonte: https://embalagemmarca.com.br/2022/01/garrafa-de-cerveja-revela-mensagens-quando-exposta-a-luz-solar/

Ambev, Heineken… Por que as grandes cervejarias investem tanto no Paraná?

Uma das indústrias mais relevantes no Paraná, a das bebidas, teve duas boas notícias em pouco mais de duas semanas. Quase no apagar das luzes de 2021, a Ambev anunciou que irá construir no estado uma nova fábrica de vidros, em um investimento calcular em R$ 870 milhões. Nesta sexta-feira (7), por sua vez, a cooperativa Agrária anunciou que já tem a licença ambiental para a construção da Maltaria Campos Gerais, uma fábrica de malte que deverá abastecer cervejarias locais e nacionais.

Ambos os aportes mostram a força desta indústria no estado, que, embora movimente menos do que a automobilística ou a de alimentos, gira bilhões na economia paranaense. Com isso, claro, cada vez mais atrai novas empresas. Números da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) mostram que em 2021 o Paraná abrigava cerca de 200 fabricantes de bebidas. Deles, 142 são de bebidas alcoólicas e o restante de não alcoólicas. Juntas, essas empresas geram cerca de 5 mil empregos diretos.

Os números colocam a indústria do Paraná entre as principais do país, sobretudo quando o assunto é cerveja. Com uma longa tradição cervejeira, principalmente na porção leste do estado, o Paraná tem desde o começo do século passado grandes empresas do segmento, como a Cervejaria Adriática (mais tarde Antarctica), fundada em Ponta Grossa em 1906, e a Cervejaria Atlântica, fundada em 1912 em Curitiba e mais tarde comprada pela Brahma.

Com as raízes cervejeiras, que resultam em mão de obra qualificada, e uma localização privilegiada que facilita a logística — as fábricas daqui enviam produtos principalmente para os estados vizinhos do Sul e cidades interioranas do Sudeste –, o Paraná se tornou o local ideal para as grandes marcas, como Ambev e Heineken, que vem sistematicamente aumentando seus investimentos em suas instalações.

No fim do ano passado, por exemplo, a Heineken concluiu a ampliação de sua fábrica em Ponta Grossa, em uma rodada de investimento de R$ 865 milhões. Com o aporte, a empresa aumentou 75% a capacidade de produção da unidade. Em janeiro do ano passado, por sua vez, a Ambev já havia anunciado investimentos de R$ 370 milhões na sua unidade ponta-grossense, para ampliar a capacidade de produção de cervejas puro malte e uma nova linha de envase para abastecer o Sul e o Sudeste.

Agora, além da produção em si, toda a cadeia tem sido privilegiada. E gerado empregos. A iniciativa de uma fábrica de vidros pela Ambev visa suprir justamente a falta destes importantes componentes na indústria de bebidas. Ao longo de 2021, diversas cervejarias tiveram dificuldades pela falta de envase e muitas marcas reduziram a presença de alguns produtos, como as long necks, nas gôndolas dos supermercados.

Da mesma forma, o aquecimento da indústria culminou no megaprojeto encabeçado pela cooperativa Agrária de construir uma grande maltaria nos Campos Gerais. A expectativa é abranger uma área plantada de 100 mil hectares de cevada, o que representa quase o dobro da área total dedicada à cultura no Paraná. A mataria isolará (ainda mais) o estado na liderança da produção de malte no país.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/ambev-heineken-por-que-as-grandes-cervejarias-investem-tanto-no-parana/

Heineken promove intervenção de arte contemporânea em São Paulo

São Paulo é uma cidade com múltiplos espaços culturais e que é possível encontrar artes em vários lugares. Com isso, a Heineken convida o público a presenciar ainda mais a arte no dia a dia, principalmente de quem percorre o centro da cidade, com a intervenção arte_passagem.

A intervenção tem como principal objetivo democratizar o acesso à arte por meio de uma mostra pública e gratuita em um ponto central da cidade, que é também um cartão postal para os amantes da arquitetura modernista. Quem passa todos os dias pela Praça da República se surpreende com o formato inusitado do prédio e ressignificando o espaço, o arte_passagem endossa sua vocação de estimular a (con)vivência do edifício histórico.

O nome do projeto não vem por acaso, mas sim por um desejo de impactar o maior fluxo de olhares em um ambiente fora do eixo cultural, onde acontece a vida cotidiana, que abriga bombonieres, salões de beleza, oficinas e demais comércios. Em meio às vitrines, ironicamente reunidas em uma chamada “galeria comercial”, o espaço se torna propício para junção de arte e paisagem. “A ideia é que os projetos sejam conceitualizados e lidos em relação ao contexto onde estão inseridos, e vistos pelos transeuntes da cidade, no fluxo de suas passagens”, explica o idealizador e artista Ilê Sartuzi.

O endereço escolhido pelos idealizadores Ilê Sartuzi, Matheus Chiaratti, Pedro Zylbersztajn e o curador João Paulo Quintella, foi o prédio icônico projetado por Oscar Niemeyer na década de 50, o Edifício Eiffel, localizado no centro de São Paulo.

O projeto apresenta ao público um recorte da obra de Leonilson, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira, estabelecendo um paralelo com Rafael RG, artista emergente de grande relevância na cena artística atual, que apresenta uma obra inédita e comissionada.

Em contraponto a um conjunto de cinco adesivos de Leonilson exibidos ao redor da galeria-vitrine, um piano no centro do espaço materializa a pesquisa Vox Noturna, realizada por RG e apresentada pela primeira vez na SP-Arte.

O projeto do arte_passagem também parte de uma pesquisa sobre a presença de pessoas racializadas no universo da música erudita, desde o levantamento de compositores e intérpretes negros e negras até as relações entre o movimento abolicionista brasileiro e a música lírica. Para isso, o artista convida o público a observar músicas serem tocadas, em uma espécie de ativação silenciosa de composições que foram silenciadas pela história hegemônica.

A intervenção é um projeto apoiado pela plataforma Green Your City, uma série de iniciativas que trazem o olhar da sustentabilidade para a vida noturna, a cena cultural e para as relações com as cidades.

Informações

arte_passagem

Abertura: 14 de janeiro, a partir das 16h.

Período expositivo: de 14 de janeiro a 26 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 13h.

Entrada gratuita

Fonte: https://gkpb.com.br/81313/heineken-intervencao-arte/

Heineken contrata 2,5 mil e mulheres assumem caminhões

O ano de 2022 começa de um jeito bem diferente para o Grupo Heineken, comparado com um ano atrás: após assumir a distribuição própria de cervejas, a empresa precisou contratar quase 2,5 mil pessoas e aproveitou para investir na diversidade de gênero. Em outras palavras, tem muito mais mulheres digirindo caminhões do que antes.

Essas contratações representam um crescimento de cerca de 20% no tamanho da companhia em pouco menos de um ano. Foram contratados principalmente motoristas de caminhão, de empilhadeiras e vendedores.

Até 2021, o Grupo Heineken precisava contar com a Coca-Cola para chegar aos bares no Brasil. Era nos caminhões da empresa de refrigerantes que cervejas como a própria Heineken, Amstel e Eisenbahn eram distribuídas. Depois das contratações a Heineken alcançou 14,4 mil funcionários no país.

O modelo foi o encontrado pelo grupo holandês para conseguir escoar a produção e bater de frente com a gigante Ambev, que tem o sistema de distribuição próprio e capilarizado como uma das grandes vantagens no mercado. A Ambev lidera com 55% das vendas de cerveja, enquanto o Grupo Heineken tem 20%. Em terceiro lugar, está o Grupo Petrópolis, dono de marcas como Petra e Itaipava.

Segundo a Vice Presidente de Recursos Humanos do Grupo, Raquel Zagui, as contratações incluíram movimentações internas, contratações de dentro do parceiro Coca-Cola e pessoas do mercado. A executiva conta que a entrada de pessoal foi uma oportunidade de investir na agenda de diversidade. Antes, as contratações para posições de operação tinham uma média de contratação de mulheres de 11%. Nessas contratações de 2021, a taxa subiu para 25%.

“Quando a gente foi abrir as vagas para motorista de empilhadeira e motorista de caminhão, a gente abriu para pessoas que não tinham carteira de motorista dessa categoria. Com isso conseguimos atrair mulheres. Você tem o perfil da Heineken e os valores da Heineken? Beleza. Dirigir caminhão a gente consegue te ensinar”, explica Raquel. “Se a gente fala que quer contratar mulher, mas fala que quer uma motorista de caminhão ou empilhadeira com experiência é mais fácil falar que a gente não quer mulher, né?!”.

Para atrair mulheres para a posição de vendas, a Heineken permitiu que as funcionárias utilizassem o carro próprio na função. Tradicionalmente, a função costumava ser exercida em motos. Das mais de 2.400 pessoas contratadas, 44% são pessoas negras, sendo 24% para cargos de liderança.

Para Raquel, a oportunidade que se abriu com a abertura das vagas era perfeita para unir a agenda da diversidade de gênero com a mudança para a distribuição própria. “Se a gente não usasse essas contratações para alavancar a agenda, e deixasse o negócio correr naturalmente, a gente iria aumentar o gap entre homens e mulheres”.

Em 2021, a companhia divulgou um compromisso de atingir uma meta de que 50% dos cargos em posições de liderança fossem ocupados por mulheres até 2026. Hoje, o número é de 30%.

As vantagens da distribuição própria

Desde 2017, com a compra da cervejaria Brasil Kirin, o Grupo Heineken começou a ter a infraestrutura e desenvolver o know-how de vender e levar as cervejas aos pontos de venda. Com o novo contrato com a Coca-Cola, que foi parceira desde o início da cervejaria holandesa no país, Heineken ganha autonomia para se comunicar com os pontos de venda.

A nova distribuição ocorre de forma “espelhada”, que anda em paralelo com o que ficou com a Coca-Cola. O Grupo agora distribui a própria Heineken, Amstel, Baden Baden, Lagunitas e Blue Moon, enquanto a empresa parceira ficou com Eisenbahn, Sol e Tiger. Antes do novo acordo, 65% do que é produzido pela Heineken era distribuído pela Coca-Cola.

Para o presidente do Grupo, Maurício Giamellaro, a distribuição própria vai fazer diferença para o Grupo engajar melhor seus vendedores.

“Nós somos cervejeiros. Nós nascemos para fazer cerveja. E você precisa ser dono do seu destino quando você tem um negócio do tamanho do nosso. Nos últimos cinco anos, a Coca-Cola fez isso para a gente e fez muito bem, mas o negócio deles é 80% refrigerante e 20% de cervejas, e olha que Heineken cresceu muito. O negócio do Grupo Heineken é exatamente o contrário. 90% dele é cerveja. Vamos ser cervejeiros falando com pontos de venda cervejeiros. Dá para Coca-Cola fazer isso? Dá. Mas foco vale muito no nosso negócio. A gente cresceu e saiu de casa”, brinca Maurício.

Na prática, a empresa espera que os vendedores especializados em cerveja possam ter a habilidade de fazer os donos de bares abraçarem mais o portfólio da Heineken.

“O ponto não é se eu tenho ou não o cliente, mas é o quanto eu vendo para o cliente, é a qualidade. O objetivo é vender o máximo possível para esse PDV. Se ele vende 10 cervejas, o objetivo é que essas 10 cervejas sejam minhas, da Heineken”, diz Maurício.

Em um relatório sobre o mercado cervejeiro no país de outubro, o banco Credit Suisse destacou que é uma vantagem para o grupo apostar na distribuição própria porque assim consegue desenvolver a relação com bares. Isso porque a distribuição da Coca-Cola é mais forte em supermercados. No início de 2021, o Credit Suisse também destacou em relatório que a principal vantagem competitiva da concorrente da Heineken Ambev era justamente a ampla capacidade de distribuição.

Além dessas vantagens e de aumentar a diversidade de gênero, o novo contrato com a Coca-Cola tem permitido mais liberdade para o Grupo fazer peças de comunicação sobre as marcas. Antes, a Coca-Cola tinha o direito de comercialização em determinadas áreas, o que impedia a Heineken de se posicionar como grupo e uma “casa” de cervejas.

“Antes as marcas podiam se comunicar individualmente, mas não existiam campanhas corporativas do Grupo Heineken. Agora temos. Antes não tinha Eisenbanh e Heineken juntas na mesma imagem, por exemplo. É o mesmo Grupo Heineken, mas agora com a força de “casa”. A maioria das pessoas não sabe que Eisenbahn e Amstel são da Heineken”, explica Mauro Homem, diretor de Comunicação Corporativa do Grupo Heineken.

Heineken celebra brindes com bebidas não alcóolicas em nova campanha

Divertida, a propaganda ilustra diferentes períodos, indo dos vikings aos anos 1980, em que aqueles que não tinham um copo com álcool na mão eram malvistos. A campanha foi batizada de “Cheers with No Alcohol. Now You Can” (“Brinde sem álcool. Agora você pode”) e termina com a solução para esse tabu dos círculos sociais.

Segundo Bram Westenbrink, diretor global da marca, “o segmento não alcoólico explodiu nos últimos cinco anos”, daí o investimento da Heineken em uma opção sem álcool, disse ao The Drum.

O vídeo será veiculado tanto nas redes sociais quanto na televisão em mais de cem países ao longo do ano, incluindo no Brasil. As informações são da B9.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/heineken-celebra-brindes-com-bebidas-nao-alcoolicas-em-nova-campanha-170617256.html

Juiz de Fora entra na disputa pela fábrica da Heineken em Minas Gerais

Juiz de Fora é mais uma cidade a pleitear a fábrica da cervejaria Heineken. Outros seis municípios já demonstraram interesse pelo empreendimento

A prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, entrou na disputa pela fábrica da cervejaria Heineken em Minas Gerais. Desde que a empresa anunciou o cancelamento dos planos de construir o empreendimento em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de BH, várias cidades mineiras entraram na briga pela fábrica.

O volume de investimentos previsto para o novo empreendimento é de R$ 1,8 bilhão e a unidade vai atender à demanda de consumo da Região Sudeste do país.

O interesse do município em ter a fábrica surgiu logo que foi anunciada a desistência por Pedro Leopoldo.

“Enviamos um documento sobre as vantagens e oportunidades que a cidade de Juiz de Fora oferece e também um documento sobre oferta e qualidade da água do município”, explica Ignacio Delgado, secretário de Desenvolvimento de Juiz de Fora.

Segundo ele, esses dois documentos foram enviados para a Heineken três dias após o anúncio do cancelamento em Pedro Leopoldo.

“No primeiro, destacamos as qualidades logísticas da cidade. Juiz de Fora é uma cidade que tem conexão rodoviária e ferroviária com os principais centros econômicos do país. Tem um porto seco, o que permite operações de importação e exportação com desembaraço alfandegário no município. Tem um aeroporto de carga próximo, em Goianá, e um aeroporto para voos executivos dentro da cidade. E, em um raio de 700 km, tendo a cidade como epicentro, está situado 50% do PIB brasileiro.”

Tradição no setor cervejeiro e mão de obra qualificada

Delgado ressalta que o município oferece condições logísticas, de acesso ao mercado, além de áreas que a empresa pode avaliar para a instalação da fábrica.

“Além de tudo, é uma cidade que tem uma longa tradição no setor cervejeiro. Somos reconhecidos pelo estado de Minas Gerais como arranjo produtivo local cervejeiro, de cerveja artesanal. Temos mais de 15 cervejarias instaladas no município e uma das primeiras cervejarias mineiras foi instalada aqui, que é a José Weiss. Temos uma longa história com a produção de cerveja.”

“Uma pesquisa recente da Endeavor e da Escola Nacional de Administração Pública, chamada Cidades Empreendedoras, mostra Juiz de Fora em 4° lugar em capital humano, entre as 100 cidades mais populosas do Brasil. Além disso, mais de 50% da população da cidade, segundo o Censo de 2010, tem o segundo grau completo. Temos uma mão de obra muito qualificada, além de instituições de pesquisa que têm conexão com a área cervejeira.

A Universidade Federal de Juiz de Fora é a 36ª no Brasil e a 3ª em Minas com mais depósitos de patente no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).”

Delgado afirma que além de todas essas vantagens, a prefeitura está à disposição da cervejaria para negociar questões de natureza fiscal, patrimonial e de infraestrutura para acolher a empresa.

“Também estamos em conversação direta com a secretaria de Desenvolvimento Econômico e com o INDI (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais). E nos colocamos à disposição da empresa para uma conversa presencial.”

A desistência da cervejaria em instalar a fábrica em Pedro Leopoldo deflagrou uma corrida de outros municípios mineiros para disputar o empreendimento. Já demonstraram interesse: Uberaba, Patrocínio e Frutal, no Triângulo Mineiro, Ouro Preto e Mariana, na Região Central, e Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.

A Heineken informa que ainda não há nenhum local definido para a instalação da unidade em Minas e que todo o estado está na disputa. A empresa afirma que, para a escolha, o local tem que ter capacidade hídrica e logística para facilitar o escoamento para a Região Sudeste – e propiciar menores impactos ambientais locais. O anúncio do novo local deve ser feito no início de 2022.

Heineken aplica método ágil para levar energia renovável a bares

O objetivo da Heineken é levar energia sustentável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras até 2030 (Crédito: Divulgação)

No ano de 2021, um dos principais esforços do Grupo Heineken no Brasil foi expandir seu projeto de implantação de energia renovável nos bares e restaurantes brasileiros. A plataforma Green Your City, por exemplo, se propõe a expandir as dinâmicas sustentáveis de consumo de energia e contribuir para que o setor de serviços reduza os custos de energia, elemento fundamental, sobretudo em um momento de recuperação pós-pandemia. O objetivo é levar energia sustentável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras até 2030.

O projeto, que contou com a integração de várias áreas da companhia, foi desenvolvido por meio de prototipagem, método ágil e de maneira que conseguisse levar para a prática as dinâmicas de inovação já aplicadas dentro da empresa. De acordo com Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da Heineken Brasil, a velocidade com que as transformações surgiram no setor fez com que a empresa atuasse de forma ainda mais consistente no uso de MVP, ou seja, desenvolvendo projetos, testando e os aprimorando conforme eles eram testados.

“Em outros projetos já havíamos entendido que era importante testar rápido. O My Heineken, aplicativo lançado em abril de 2021, por exemplo, nos ajudou a entender a velocidade de resposta e a importância, do ponto de vista de dados e tecnologia, na proximidade com nossos consumidores. É um desafio de atuar como startup na velocidade e escala com que se desenvolvem os projetos”, explica. “Outra forma de atuação aplicada neste ano foi o desenvolvimento de scrum, metodologia de dinâmicas ágeis que se propõe a otimizar a maneira como se desenvolve e acompanha os projetos”, completa.

No segundo semestre do ano passado, depois de dois anos de trabalho que precisaram ser revisitados em função da pandemia, o lançamento de Heineken, em outubro de 2020, por exemplo, ajudou a companhia enxergar que era necessário reduzir os ciclos de tomada de decisão. “Existiam uma série de desafios neste projeto por se tratar de um segmento novo, e mesmo com dois anos de trabalho desse projeto precisamos começar do zero por que veio uma pandemia e mudou toda a dinâmica. Essa experiência serviu de grande aprendizado para a maneira que basearíamos nossas dinâmicas em novos projetos”, explica Gabriel.

Sobre o Green Your City, Gabriel explica que o projeto traz uma complexidade, pois conecta não só o olhar para os parceiros e a cadeia, mas também para o foco em entrega de entretenimento e experiência aos consumidores. “Quando determinamos que o quarto ingrediente de Heineken seria energia renovável foi importante levar esse projeto muito além da produção da cerveja em si, mas ter uma plataforma que materializasse esse novo momento e como tudo isso se integra dentro de uma plataforma maior de repensar o espaço, a cidade, a sustentabilidade, o entretenimento e a tecnologia”, destaca Gabriel.

Um dos grandes desafios, segundo Gabriel, foi mostrar para os parceiros o universo de possibilidade que existia em um projeto como este. “Fizemos vários pilotos na nossa base em determinadas regiões para entender como seria essa conexão geográfica, mas sobretudo, era importante deixar claro que os parceiros tinham não só a questão ambiental por trás de um projeto como este, mas também a possibilidade de melhorar a gestão e reduzir os custos com energia”, destaca.

Luiz Gustavo Pacete

Fonte: https://forbes.com.br/forbesesg/2021/12/heineken-aplica-prototipagem-para-levar-energia-renovavel-a-bares/

Raízen fecha acordo para fornecer energia renovável para unidades da Heineken

A Raízen vai fornecer energia renovável para os centros de distribuição da cervejaria Heineken em 12 Estados, evitando assim a emissão de 85 toneladas de carbono. O acordo tem vigência de cinco anos e o valor da operação não foi revelado.

Toda a energia será certificada pelo I-REC Standard, sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, que garante energia limpa, renovável e que atende aos mais altos padrões de sustentabilidade energética.

Pelo contrato, 23 unidades da Heineken nos Estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo receberão energia renovável da Raízen, além da fábrica de concentrados em Manaus, no Amazonas, e as cervejarias Baden Baden e Eisenbahn, localizadas em Campos do Jordão (SP) e Blumenau (SC).

Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,raizen-fecha-acordo-para-fornecer-energia-renovavel-para-unidades-da-heineken,70003933768

Os planos da Heineken para o interior de São Paulo

A Heineken está de olho na concorrência e já estuda ampliar a fábrica do grupo em Araraquara, no interior do estado de São Paulo.

Na última terça, o presidente da companhia, Mauricio Giamellaro, se reuniu com o prefeito Edinho Silva (PT), o governador João Doria (PSDB) e os secretários Henrique Meirelles (Fazenda e Planejamento) e Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico). Foi a primeira de uma série de conversas, previstas para serem retomadas em janeiro. Atualmente, a Heineken ocupa a vice-liderança do mercado cervejeiro no Brasil, atrás apenas da Ambev.

O movimento é estratégico. No final de novembro, a Hijos de Rivera, dona da concorrente Estrella Galicia, anunciou que vai investir 2 bilhões de reais na sua operação brasileira –o que inclui a construção de uma fábrica até 2023 em… Araraquara. Será a segunda planta da cervejaria em todo o mundo, e a primeira no Brasil.

Tanto a espanhola quanto a holandesa haviam considerado abrir unidades em Minas Gerais, mas a logística e o volumoso mercado consumidor de São Paulo parecem ter pesado na decisão.

No caso da dona da Estrella Galicia, foi cogitada a instalação de uma planta em Poços de Caldas em 2017, mas o negócio não vingou. Já a Heineken anunciou recentemente que desistiu de construir uma nova cervejaria em Pedro Leopoldo após questionamentos sobre a importância arqueológica da região. O grupo diz que vai anunciar em breve a futura cidade mineira que receberá a fábrica.

Heineken e a biodiversidade

O anúncio da suspensão da instalação da Heineken em Pedro Leopoldo frustrou os mineiros, mas só em parte. Betim, um dos maiores municípios do Estado pela sua arrecadação e pelo atingimento de índices invejáveis de oferta de serviços de saúde, de infraestrutura viária, de segurança pública e de desburocratização administrativa, especialmente na questão do licenciamento ambiental, vai oferecer à cervejaria todas as condições para que ela venha para a cidade. Na mesma região, além das facilidades de logística, porque está nas proximidades do entroncamento das BRs 381 e 262 e do futuro aeródromo, com sua construção podendo se iniciar nos próximos meses, Betim pretende oferecer uma área onde o complexo industrial da cervejaria rejeitada por Pedro Leopoldo se instale num parque de 1,3 milhão de metros quadrados, conciliando sua indústria com a promoção da biodiversidade. Esse projeto será o início de um novo e moderno ciclo de desenvolvimento da região.