Heineken oferece energia renovável ao consumidor

Após se cadastrar no site da plataforma batizada de Green Your City, o consumidor pode ter acesso a um sistema de geração distribuída de energia renovável, como solar, eólica ou de biomassa. A economia chega a 20% da conta, segundo a empresa.

Além dos dados da instalação elétrica, o consumidor precisar comprovar que tem o valor médio mensal de R$ 200 para cima em sua conta de energia. Após a adesão, o prazo estipulado para a conversão e fornecimento é de até 120 dias. “Sustentabilidade hoje é o novo puro malte. É o que vai gerar diferenciação competitiva para a categoria lá na frente”, afirma Mauro Homem, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos do grupo. Seu cargo foi criado neste ano.

O executivo não abre o valor investido, mas diz que a plataforma de projetos de sustentabilidade responde por “boa parte” do investimento da marca no Brasil, seu maior mercado global. “Nosso consumidor quer cada vez mais engajamento das marcas dentro de tópicos que sejam relevantes, e sustentabilidade tem batido de forma muito forte, em especial para o consumidor de 18 a 25 anos, que está entrando na categoria.”

A Heineken começou a cadastrar bares e restaurantes nos sistemas de geradoras de energia distribuída em 2021. O objetivo é que metade dos pontos de venda em 19 capitais usem energia renovável até 2030.

“A aceitação é muito boa, pois em pouco tempo o cliente se cadastra, ganha um benefício em sustentabilidade, proximidade diferente nas nossas plataformas e economiza na conta de luz”, diz. Para os pontos comerciais, a redução no valor da fatura pode chegar a 40%. O executivo não soube dizer quantos bares e restaurantes aderiram ao programa.

A Heineken tem parceria com geradores regionais de energia renovável certificada – solar, eólica ou de biomassa. A disponibilidade do serviço acontece de forma gradual. Atualmente, moradores de Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e algumas cidades de São Paulo podem solicitar adesão. A previsão é de que o programa chegue a todo país até o primeiro semestre de 2023.

Com o programa, a companhia pretende dar mais um passo em suas metas ambientais. No caso da marca Heineken, ter o processo interno de produção 100% com energia renovável é um objetivo que deve ser alcançado no fim de 2023, com a entrega da caldeira de biomassa da planta de Jacareí (SP) – que faz parte dos R$ 320 milhões que o grupo vai investir em suas cervejarias paulistas.

Fonte: https://valor.globo.com

Você já pensou em transformar uma garrafa de cerveja em tijolo? Saiba mais

A sustentabilidade pode parecer um tema recente, que apareceu somente nos anos 90, mas designers, arquitetos e diversas marcas já haviam pensado em soluções visando a economia circular e a logística reversa.

É fato que a maior produção de resíduos atualmente no planeta vem do plástico, mas, quantas garrafas de cerveja também são jogadas nos aterros todos os dias e não são recicladas? Estima-se que mais de 11 milhões de toneladas de garrafas de vidro são jogadas no lixo todo ano, mas o que seria possível realizar com todo esse material?

As garrafas de cerveja comuns, cilíndricas, não são facilmente empilháveis, mas podem aguentar bastante peso. Na década de 1960, a cervejaria holandesa Heineken propôs uma nova ideia: garrafas de cerveja retangulares que poderiam funcionar como tijolos para moradias populares.

Segundo a história divulgada pela Heineken Collection Foundation, a inspiração veio de uma visita do fundador da marca, Alfred Heineken, à ilha de Curaçao, onde ficou impressionado com a quantidade de lixo descartado ao ar livre. Parte desses resíduos eram suas garrafas de cerveja.

O arquiteto John Habraken foi convidado pela marca para projetar uma garrafa reutilizável que pudesse servir como bloco de construção após o uso. O resultado foi a WOBO (World Bottles), uma garrafa com laterais planas, com relevo e fundo côncavo para que pudesse ser facilmente encaixada em outra. A Heineken chegou a produzir um total de 100.000 dessas peças.

Apesar das boas intenções e do êxito do protótipo, o produto não chegou a ser comercializado, pois encontrou resistência de alguns departamentos da empresa. No entanto, alguns anos depois, as garrafas se tornaram uma casa no jardim da cervejaria.

Heineken lança primeira cerveja virtual no metaverso

A Heineken anunciou sua entrada no metaverso com o lançamento de uma cerveja virtual. A marca segue a tendência de outras empresas como Nike e McDonald’s, que já estão apostando na oferta de produtos e serviços virtuais.

Chamada Heineken Silver, a cerveja brinca no rótulo com a questão de existir apenas no mundo virtual. É possível ler as seguintes informações:: pixels (0g), HTML (0g), cores RGB (0g), renderização (0g) e falha (0g).

A Heineken Silver foi lançada em uma cervejaria virtual na plataforma Decentraland. De acordo com a BBC, jornalistas foram capazes de conferir o evento usando seus avatares. O lançamento contou ainda com a presença do embaixador da Heineken, o ex-jogador Thierry Henry.

Apesar de todo o empenho na divulgação do novo produto, a Heineken também afirma que a cerveja virtual não deixa de ser um comentário irônico sobre a atual “corrida” ao metaverso. “É uma proposta que brinca com a própria marca e com outras empresas que estão entrando no metaverso, lançando produtos que são mais apreciados no mundo real”, comentou o porta-voz.

Fonte: https://epocanegocios.globo.com

Heineken Silver: No metaverso também já se “bebe” cerveja virtual

A “moda” do metaverso parece ter vindo para ficar e são várias as empresas, sejam elas tecnológicas ou não, que estão apostando na fusão entre mundo físico e virtual. A Heineken não ficou indiferente à tendência e lançou a sua primeira cerveja virtual, a Heineken Silver, numa apresentação no metaverso baseado na tecnologia de Blockchain da Decentraland.

No palco principal da cervejaria virtual, Bram Westenbrink, Global Head da Heineken, afirmou que a marca está sempre em busca de novas formas de “refrescar” o mundo da cerveja e, este ano, decidiu dar um passo em frente numa nova dimensão digital, aproveitando as possibilidades trazidas pelo metaverso para juntar pessoas independentemente do local onde estejam.

Nas palavras do responsável, a Heineken Silver é fruto de uma combinação entre muitos pixels, uma pitada de código e várias noites intensas a programar. É certo que ainda não é possível saborear pixels e bytes, mas a marca quer precisamente brincar com essa ideia. “É uma ideia consciente que nos diverte a nós e a muitas outras marcas que saltam para o metaverso com produtos que seriam melhor apreciados no mundo real”.

Neste espaço virtual é possível acessar a várias experiências interativas e os visitantes poderão ver, por exemplo, como é que a Heineken Silver é feita. Se ficou curioso e também quer dar um “pulinho” ao metaverso pode experimentar por si próprio, acessando através da Decentraland.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br

‘Energia verde é o novo puro malte’, diz presidente da Heineken

O Grupo Heineken vai atuar na área de energia, por meio de um aplicativo para bares e restaurantes, com base em geração distribuída a partir de fontes renováveis — e quer levar essa experiência aos consumidores finais. A iniciativa marca uma nova fase da companhia, que tem hoje 26% de participação de mercado.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente do grupo no Brasil, Mauricio Giamellaro, diz que estimular soluções verdes ganhou ainda mais importância com a guerra, que revelou a fragilidade do sistema energético global. “Este ano vai ser energia verde”, diz.

Qual é a estratégia do grupo para o Brasil?

Todas as nossas marcas têm de ter um propósito social ou ambiental. A Heineken foi a primeira cerveja a ser produzida no Brasil com energia verde, e a Sol, com energia solar.

Na Devassa, há o trabalho da questão de consciência negra e de proteção das minorias. E parte da venda da Lagunitas é revertida para ONGs de cuidado com animais. Fazemos com a Baden Baden o reflorestamento de araucárias em Campos de Jordão.

A Eisenbahn vai ajudar pessoas a se desenvolverem do ponto de vista profissional, com cursos de mestre cervejeiro, de atendimento de bar. Estamos criando uma universidade para formar pessoas para trabalhar no segmento de bares, hotéis e restaurantes.

Mas isso ajuda a vender?

Muito. Na geração mais jovem, a preocupação e sensibilização com inclusão e respeito ao planeta é enorme. Na hora que está na frente da gôndola, o consumidor pensa “se essa cerveja é boa, puro malte além disso eu sei que é produzida com energia verde, é aqui que eu vou.” É isso é bom para o negócio.

E esse tipo de investimento vai aumentar?

Hoje, 10% dos investimentos na marca Heineken vão para plataformas de sustentabilidade, e não álcool. Isso já é grande e vai ficar maior. Investimos R$ 320 milhões nas cervejarias em São Paulo (Araraquara, Jacareí, Campos do Jordão e Itu) com novos sistemas de geração de energia renovável, com caldeiras a biomassa e tratamento de água, por exemplo.

E anunciamos a construção de uma nova cervejaria em Minas Gerais. Ainda vamos definir a cidade. Isso vai aumentar nossa capacidade até 2026. É um investimento total de R$ 1,8 bilhão. Ao todo, são 14 unidades produtivas no Brasil e 30 centros de distribuição.

E os planos para o Rio?

Se você olhar o Rio, a Heineken tem liderança em premium e é maior que a média no Brasil. Porém, o mercado do Rio é muito grande em bares, restaurantes e celebrações externas.

O carioca sai muito para celebrar. E acreditamos que no pós-pandemia o Rio vai ter um potencial muito grande de volume. E os bares são potenciais para embalagens retornáveis. Começamos com as embalagens retornáveis de 600ml e há um projeto para long necks no Sul.

Vamos investir para avançar com as embalagens retornáveis no Rio. Agora, estamos trabalhando com um piloto de geração de energia verde para bares e restaurantes do Rio.

Como vai funcionar?

Ofertamos, por meio de uma plataforma para bares e restaurantes, o acesso para que eles se cadastrem e comprem energia, na mesma lógica da compra de energia tradicional, acessando a geração distribuída por meio de energia renovável, como solar, biomassa e outras fontes.

E isso gera, por meio desse cadastro, uma vantagem em dinheiro. A conta dele é reduzida, podendo chegar a 40% em alguns locais. Isso será feito por meio da marca Heineken. Hoje, há pilotos no Paraná e em Mato Grosso. Agora vamos começar essa expansão pelo Rio.

Por que a energia verde?

O que foi o puro malte para a Heineken há alguns anos, este ano vai ser energia verde. A energia verde é o novo puro malte. Queremos falar de energia verde em toda a cadeia. Até 2023, vamos zerar a emissão na produção. E entendemos que só produção era pouco. Daí surgiu a ideia da geração distribuída para clientes e, futuramente, para consumidores.

Como assim, para o consumidor?

Podemos abrir uma plataforma como essa para os consumidores. O desconto, neste momento, será na conta de energia. Quem sabe podemos pensar, no futuro, em algum benefício de produto? É um tema novo.

Com a guerra na Ucrânia e o petróleo em alta, pode-se estimular a energia verde?

Sem dúvida. E até pelo momento que mostra a fragilidade do nosso sistema energético global. É importante investir em energias renováveis. É também o momento de grandes empresas se posicionarem e fazerem coisas efetivas para transformar nossa matriz energética global. Isso a gente traz na nossa estratégia.

Como o grupo está lidando com a inflação?

O que vai acontecer para frente por conta do momento inflacionário que estamos vivendo, até por questões de guerra, a gente ainda não sabe. Não acredito nem que dá para falar que o consumo vai cair por conta da inflação.

Ainda é muito cedo. A gente sabe que o consumo é, e foi, muito mais afetado por Covid, pandemia e chuvas, além de não haver carnaval, do que pela pressão inflacionária, pois ela vem de uma maneira geral e não só para o segmento.

Hoje a maior parte dos ingredientes é produzida no Brasil? Como é essa cadeia?

Grande parte dos nossos produtos é produzida localmente, mas são commodities e têm impacto do dólar e dos preços internacionais. Hoje, basicamente malte e vidro são importados. E, em momentos de grande pico, a lata. Isso é também como setor, não só a Heineken.

O malte vem de quais países?

Basicamente Europa, mas também da Ásia.

Este ano teremos eleições no Brasil. Isso pode afetar o consumo do setor?

Quando se olha o volume de investimentos, está claro que a Heineken não está preocupada com o que vai acontecer em 2022, 2023 e 2024. Acreditamos no Brasil porque aqui há muito consumo. E, independentemente da eleição e de um ano pouco mais difícil, o Brasil é um país que a empresa acredita ter grande potencial.

Então, o perfil dos candidatos não é uma preocupação?

Não. Estamos aqui pelo mercado consumidor. Os consumidores do Brasil são mais importantes que qualquer viés político.

Qual é a importância do Brasil para o grupo?

O Brasil é o maior mercado da marca Heineken do mundo. É quase o dobro do segundo, que é os EUA. E do volume total do grupo, é o segundo, atrás do México. Refizemos a nossa estratégia há quatro anos. Passamos de 8% para 26% de participação de mercado.

Não temos a menor pretensão de ser a maior cervejaria do Brasil. Fomos a primeira empresa a trazer o conceito de puro malte para o segmento mainstream (principal categoria de consumo). Hoje, o mercado está dividido em quatro categorias. Tem o mainstream, que responde por entre 50% e 60% do total.

Há o super premium (craft), no qual somos líderes, com uma fatia de 55%, com Baden Baden, Lagunitas, Blue Moon e Eisebahn Estilus. Tem ainda o premium, onde somos líderes com 60%, com Heineken, Sol e Eisenbahn. Os segmentos premium e super premium têm hoje 25% do mercado brasileiro.

No mainstream, dividimos o mercado entre puro malte (onde somos líderes com Amstel e Devassa e, agora, Tiger) e o que não é puro malte, onde a Ambev tem liderança, por isso ela é líder no Brasil. E depois tem o segmento economy, onde temos 45% de mercado.

Depois de comprar a Schin em 2017, ainda há espaço para mais aquisições?

O mercado que tem basicamente três grandes jogadores (Ambev, Heineken e grupo Petrópolis). Não é algo que estamos olhando, mas obviamente pode haver consolidação. Mas não acredito que isso aconteça no curto prazo. Nosso plano é crescer de forma orgânica. A Heineken pode dobrar de tamanho no Brasil. A Amstel pode quadruplicar no país.

Qual é a perspectiva de crescimento para o setor de cerveja?

O mercado de cerveja cresceu um dígito em 2021, mas ainda não recuperamos o patamar de 2019. E para 2022 acreditamos que o mercado cresça novamente.

 Acredito que este ano o setor possa se recuperar, mas vai depender do que ocorrer no clima, na macroeconomia e dos impactos do que está ocorrendo hoje (a guerra). Mantendo os indicadores similares de 2021 podemos recuperar ao nível de 2019.

Fonte: https://oglobo.globo.com

Owens Illinois se une à Heineken e startup SOLOS para reciclagem de vidro

Pequenos vilarejos que são verdadeiros paraísos tropicais – com acesso restrito e belezas naturais dignas de filme – têm sido descobertos e se tornado destinos bastante procurados por turistas durante a alta estação. Assim é Caraíva, vila localizada no sul da Bahia, pertencente à cidade de Porto Seguro, que conta com cerca de 800 habitantes e chega a receber 7.000 pessoas durante o verão, o que gera diversas demandas em relação ao recolhimento de resíduos, principalmente por causa das restrições de acesso e particularidades logísticas e de infraestrutura.

Nesse contexto, foi lançado o projeto Vidrado, iniciativa de coleta seletiva liderada pela Heineken, a startup SOLOS e a festa AWE, que agregou a parceria da Owens Illinois – líder mundial na fabricação de embalagens de vidro e a maior recicladora do material no Brasil. Sua segunda edição, teve início no fim de dezembro com o objetivo de recolher pelo menos 100 mil garrafas de vidro até 5 de março. Com responsabilidades compartilhadas entre iniciativa privada, indústria e turistas para mobilização dos estabelecimentos comerciais e sensibilização dos visitantes do vilarejo, o objetivo foi superado e mais de 100 mil garrafas vão se transformar em novas embalagens de vidro.

“O Vidrado nasceu da união entre comunidade, administração pública e setor privado para resolver o desafio do descarte correto do vidro. Conseguimos garantir a adesão massiva de moradores, empresários e turistas que passaram a entender que o vidro que movimenta a economia local agora também integra a economia circular, pois garrafas são transformadas em novas garrafas e todo mundo ganha com isso”, destaca Saville Alves, cofundadora da SOLOS.

O projeto contou tanto com a coleta porta a porta quanto com a instalação de pontos de entrega voluntária e, além do trabalho de limpeza e conservação, forneceu qualificação e geração de renda à população local por meio da reciclagem. Para Morgana Correa, gerente jurídica e de Relações Governamentais da O-I e líder do Comitê de Sustentabilidade da empresa na América do Sul, é importante que a indústria esteja comprometida com projetos como o Vidrado, reforçando a responsabilidade que lhe cabe sobre a logística reversa do vidro.

“Na O-I, estamos altamente comprometidos com a questão ambiental e por isso assumimos o compromisso de investir em projetos que incentivem o descarte correto de resíduos sólidos e que promovam consciência ambiental na população por meio da reciclagem do vidro. Essa ação em Caraíva nos dá muita satisfação pois sabemos que, fortalecendo a destinação correta de resíduos, estamos atuando diretamente na preservação de um paraíso”, ressalta a executiva.

A mobilização foi realizada com quadriciclo em 130 bares, restaurantes e pousadas para conscientização da importância da coleta seletiva e distribuição de sacos de ráfia, mais resistentes, para apoiar a armazenamento do vidro. Ao todo, a ação gerou aproximadamente R$ 70 mil em renda local, incluindo a contratação de mão de obra para atuar em todo o projeto – mobilização, coleta, triagem –, aquisição de materiais, contratação de fornecedores, além de investimentos locais, como a revitalização da OCA, uma iniciativa de legado da comunidade indígena Xandó e que havia sido destruída em um incêndio.

“Foi uma iniciativa muito boa, pois ajudada a natureza, garantindo a preservação da comunidade local e do meio ambiente, além de estarmos conscientizando as pessoas, daqui e de fora, sobre o pós-consumo, como para onde vai, o que é feito com o vidro e o que este material se torna em seguida”, comenta Kairan Santos, da comunidade índigena Pataxó da Aldeia Xandó, que trabalhou na ação em suas duas edições.

Reaproveitamento de cacos de vidro e sustentabilidade

A embalagem de vidro é a mais sustentável do planeta por ser a única que pode ser reutilizada, retornada, reciclada e transformada em outra nova sem nenhuma perda de matéria-prima e ainda gerando menor consumo de energia com menor emissão de resíduos e partículas de CO2. Cada tonelada de vidro reciclado gera economia de 2,9% no consumo de energia durante o processo produtivo. E, com 1 tonelada de caco, é possível reduzir a emissão de 0,50 tonelada de CO2. Outra vantagem é que a cada 50 quilos de vidro reciclado, deixam de ser ocupados 0,04 m3 em aterros para resíduos sólidos.

“A ação em Caraíva faz parte de diversas iniciativas que temos adotado para ampliar a reciclagem do vidro. Sabemos o quão desafiador é o processo de logística reversa e entendemos que todos os atores sociais envolvidos direta ou indiretamente devem unir forças para a promoção de resultados positivos”, enfatiza Daniel Jekl, Gerente de Marketing Americas South da O-I.

A Owens Illinois é uma empresa altamente comprometida com a sustentabilidade e a reciclagem do vidro, que tem como meta atingir 50% de uso de cacos como matéria-prima para a produção de novas embalagens até 2030. Os cacos são utilizados no processo de fabricação com total aproveitamento na O-I, resultando em embalagens novas com as mesmas características de qualidade das produzidas a partir de matérias-primas virgens, sendo que cada quilo de caco utilizado na produção de novas embalagens substitui o equivalente a 1,2 quilo de matérias-primas virgens, proporcionando benefícios para o meio ambiente e a sociedade.

Fonte: https://embalagemmarca.com.br

Em nova campanha, Heineken mostra que é possível brindar e socializar sem álcool

Muita gente ainda acha que para curtir uma festa ou brindar precisamos estar com uma bebida alcoólica na mão, o que não é verdade. Para provar esse ponto, a Heineken lançou a campanha “Brindar sem álcool. Agora você pode”, que quebra esse estereótipo e mostra que todas as pessoas podem compartilhar momentos especiais juntos.

O filme da campanha, assinado pela Publicis Itália e produzido pela Hobby Film, foca na Heineken 0.0, que é a cerveja sem álcool da marca e mostra como a vida social dos consumidores pode melhorar com ela.

“Parte da sociedade ainda enxerga a recusa pelo consumo de álcool em determinados momentos com maus olhos, partindo da premissa que se a pessoa não está consumindo bebidas alcoólicas é porque ela não quer se divertir junto aos demais. Esse comportamento está mudando com as novas gerações que, assim como a Heineken 0.0, acreditam que o mais importante é ser autêntico e protagonista de suas escolhas. Por isso, esta nova campanha criativa incorpora as mudanças de atitudes nesse tipo de situação social e reforça a Heineken 0.0 como a alternativa ideal para acompanhar esses momentos”, conta Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca Heineken no Brasil.

Levando o espectador a uma viagem por cenários que atravessam a história mundial, da era Viking até os dias modernos, a campanha mostra diversos personagens que não bebem álcool e que naturalmente são excluídos do icônico ritual do brinde.

Mas então, com a chegada da Heineken 0.0 é possível aproveitar a cerveja em diferentes ocasiões em qualquer momento do dia e, claro, participar do emblemático “cheers” coletivo.

A campanha inclui filmes disponíveis em diferentes formatos e com versões de 74′, 30′ e 15′ segundos, além de peças para redes sociais, banners digitais, OOH, entre outros.

Fonte: https://gkpb.com.br

Transformação do Consumo

Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional de Cerveja (Sindicerv)

Novas versões de cervejas têm impulsionado o consumo da categoria. É o caso das não alcoólicas, por exemplo, que passaram de 140 milhões de litros vendidos em 2019 para quase 198 milhões em 2020, chegando a aproximadamente 260 milhões de litros em 2021. “O setor incorporou ao seu portfólio inovações para atender todos os clientes em suas preferências. Os consumidores querem diversificar entre opções mais light, sem glúten, com vitaminas, sem álcool e até mesmo a puro malte”, revela Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional de Cerveja (Sindicerv), com exclusividade ao Jornal Giro News. Em 2021, o setor registrou crescimento de 7,7% em volume, ante 5,3% em 2020, alcançando 14,3 bilhões de litros.

Novos Canais de Venda

Além de mudanças no consumo, a pandemia trouxe ao setor a necessidade de se adaptar aos novos hábitos, em vista do fechamento temporário de bares e restaurantes. “As cervejarias descobriram uma nova forma de chegar ao cliente, por plataformas tecnológicas, o que justifica o expressivo resultado obtido em 2021. Houve um aumento significativo do chamado ‘off-trade’, que incluiu supermercados e comércio eletrônico, e acreditamos que este hábito deve continuar entre os consumidores.” Em faturamento, as vendas no varejo apresentaram alta de aproximadamente 11% em 2021, na comparação com 2020, totalizando R$ 208,8 bilhões. O avanço foi impulsionado pelas cervejas premium.

Consumo no Food Service

Para o superintendente, o food service segue como um parceiro importante para a retomada do setor, que deve ter performance positiva em 2022. “O brasileiro gosta de celebrar, de encontrar a família e os amigos em bares e restaurantes, mesmo com a adequação de novos modelos de consumo. Esses estabelecimentos correspondem a cerca de 60% do faturamento da venda de bebidas, segundo a consultoria KPMG”, explica. De acordo com Luiz, as tendências do mercado de cervejas estão relacionadas à atenção as demandas dos consumidores e ao lançamento de produtos regionais e opções consideradas mais saudáveis. “Também seguimos crescendo de forma significativa nas categorias premium”, finaliza.

Texto: Bruna Soares https://www.gironews.com

Heineken tira unidade de concentrados de Manaus e transfere produção para interior de SP

Grupo Heineken decidiu transferir sua unidade produtiva de concentrados para refrigerantes de Manaus para a cidade de Itu, no interior de São Paulo, onde também é produzido o portfólio de bebidas não-alcoólicas da companhia, que inclui as marcas FYsItubaínaViva SchinSkinka e Água Schin.

 A empresa afirma que, com a realocação, conseguirá otimizar a produção, aumentar a eficiência de toda a cadeia envolvida nesse processo, reduzir sua emissão de carbono e ainda acelerar a chegada dos produtos aos pontos de venda, “tornando-se ainda mais competitiva e alinhada às dinâmicas do mercado”.

A unidade de concentradas para refrigerantes da Heineken estava instalada na Zona Franca de Manaus (ZFM) e empregava 18 pessoas. A empresa argumenta que a decisão vinha sendo estudada antes da medida do governo federal de reduzir em até 25% o IPI dos setores produtivos, incluindo os xaropes de refrigerantes (a alíquota de IPI era de 8% antes do corte), e, portanto, não tem relação com a mudança na alíquota. Quem produz na ZFM está isento do imposto, e o corte tributário tem sido entendido por algumas organizações como redução de competitividade para as empresas dessa região.

“A decisão de transferir a operação de Manaus para Itu integra o plano de crescimento da companhia e de ampliação dos esforços dentro da agenda de ESG [sigla em inglês para meio ambiente, social e governança], como o de reduzir em 80% o volume de embalagens plásticas (PET) até 2025, movimento iniciado em junho de 2021”, disse a companhia ao Valor por meio de sua equipe de comunicação. Em junho, a empresa anunciou a retirada das embalagens PET acima de 1 litro de seu portfólio de bebidas não-alcoólicas.

A empresa diz que foi por essa decisão e por um longo estudo que decidiu por absorver toda a produção para a operação em Itu. “Nos permitirá ganhar em eficiência, em agilidade de transporte dos produtos para os pontos de venda e ainda reduzirá nossa emissão de carbono de transporte logístico.”

A Heineken diz que a transferência não impacta em aumento de mão de obra na unidade paulista, onde o quadro atual de empregados tem capacidade de absorver a linha de concentrados. Quanto aos funcionários de Manaus, a empresa diz que está negociando com o sindicato local o plano de desligamento. “Estamos oferecendo aos colaboradores um pacote de desligamento competitivo, além de suporte para recolocação profissional em outras unidade da companhia ou em empresas da própria região.”

A empresa também está em negociação com a liderança do sindicato local para finalizar o plano de transferência desta planta. Após isso, o plano é vender a propriedade.

Heineken anuncia investimento de R$ 320 milhões em sustentabilidade em SP

O grupo Heineken vai investir R$ 320 milhões em suas unidades de produção no Estado de São Paulo para ampliar sua agenda de sustentabilidade e expandir sua produção, especialmente do rótulo Heineken 0.0, que não tem álcool.

O investimento se soma a outros R$ 1,7 bilhão em aportes feitos ao longo dos últimos três anos pela empresa no Estado. O valor anunciado nesta segunda-feira inclui a modernização das cervejarias localizadas nas cidades de Itu, Jacareí, Araraquara e Campos do Jordão. A expectativa é de que 400 empregos sejam criados relacionados ao montante investido.

Os recursos serão direcionados à ampliação do uso de energias renováveis, a exemplo das caldeiras de biomassa, e ao ganho de eficiência hídrica. A unidade de Jacareí ganhará uma caldeira de biomassa. A companhia tem a meta de chegar a 100% de energia renovável em suas fábricas em 2023.

Circularidade de embalagens de vidro também está entre as prioridades da cervejaria, que apresentará novas iniciativas para contribuir com a meta de atingir 100% de circularidade de suas embalagens utilizadas em bares e restaurantes até 2025.

Hoje, segundo o presidente do grupo, Mauricio Giamellaro, 30% do vidro usado pela companhia no país é importado. “Vidro hoje é um dos grandes desafios da indústria cervejeira. Ser sustentável nessa cadeia também ajuda a sermos mais eficientes na nossa produção e mais nacionalizados.”

Recentemente, a marca Heineken lançou um programa de geração distribuída de energia verde para bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras que, além de contribuir para a redução da emissão de carbono, traz o benefício direto de redução na conta de luz dos estabelecimentos, que pode chegar a 40%. A meta é chegar, até 2025, a 50% dos estabelecimentos que vendem cervejas o grupo. Agora, o programa também será disponibilizado aos consumidores finais.

No caso do Estado de São Paulo isso deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. Para isso, é preciso se cadastrar em uma plataforma digital (www.heinekenenergiaverde.com.br) que vai conectá-lo a uma fonte de geração de energia verde. A distribuição de energia será feita normalmente pela rede da concessionária de energia regional, sem qualquer tipo de custo ou necessidade adaptação no sistema elétrico atual.

Essas medidas fazem parte do plano da companhia de neutralizar a emissão de carbono de toda a sua cadeia de valor até 2040. “O investimento vem para fortalecer a agenda de sustentabilidade. Estamos saindo discurso, que são os compromissos e indo pra prática, quando anunciamos. Esse investimento nos aproxima dessa ambição”, afirmou Mauro Homem, que assumiu à recém-criada vice presidência de sustentabilidade e assuntos corporativos da Heineken no Brasil. Além das metas financeiras, critérios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) também entram no cálculo de bonificação dos executivos do grupo.

O investimento da Heineken também visa aumentar a presença de seu portfólio de marcas premium e craft (artesanal) no mercado. Uma das iniciativas é dobrar a capacidade produtiva de Heineken 0.0, passando a produzir também na cervejaria de Araraquara. Atualmente, o rótulo é produzido exclusivamente em Ponta Grossa e o Brasil já é seu maior mercado consumidor, de acordo com a empresa.

Na unidade de Itu, segundo Giamellaro, o objetivo é expandir a produção de cervejas especiais. “Itu é nosso maior investimento em, cervejas especiais. Está se tornando neste primeiro trimestre a maior produtora de cervejas especiais dentro do Brasil.”

Fonte: https://valor.globo.com