Heineken tira unidade de concentrados de Manaus e transfere produção para interior de SP

Grupo Heineken decidiu transferir sua unidade produtiva de concentrados para refrigerantes de Manaus para a cidade de Itu, no interior de São Paulo, onde também é produzido o portfólio de bebidas não-alcoólicas da companhia, que inclui as marcas FYsItubaínaViva SchinSkinka e Água Schin.

 A empresa afirma que, com a realocação, conseguirá otimizar a produção, aumentar a eficiência de toda a cadeia envolvida nesse processo, reduzir sua emissão de carbono e ainda acelerar a chegada dos produtos aos pontos de venda, “tornando-se ainda mais competitiva e alinhada às dinâmicas do mercado”.

A unidade de concentradas para refrigerantes da Heineken estava instalada na Zona Franca de Manaus (ZFM) e empregava 18 pessoas. A empresa argumenta que a decisão vinha sendo estudada antes da medida do governo federal de reduzir em até 25% o IPI dos setores produtivos, incluindo os xaropes de refrigerantes (a alíquota de IPI era de 8% antes do corte), e, portanto, não tem relação com a mudança na alíquota. Quem produz na ZFM está isento do imposto, e o corte tributário tem sido entendido por algumas organizações como redução de competitividade para as empresas dessa região.

“A decisão de transferir a operação de Manaus para Itu integra o plano de crescimento da companhia e de ampliação dos esforços dentro da agenda de ESG [sigla em inglês para meio ambiente, social e governança], como o de reduzir em 80% o volume de embalagens plásticas (PET) até 2025, movimento iniciado em junho de 2021”, disse a companhia ao Valor por meio de sua equipe de comunicação. Em junho, a empresa anunciou a retirada das embalagens PET acima de 1 litro de seu portfólio de bebidas não-alcoólicas.

A empresa diz que foi por essa decisão e por um longo estudo que decidiu por absorver toda a produção para a operação em Itu. “Nos permitirá ganhar em eficiência, em agilidade de transporte dos produtos para os pontos de venda e ainda reduzirá nossa emissão de carbono de transporte logístico.”

A Heineken diz que a transferência não impacta em aumento de mão de obra na unidade paulista, onde o quadro atual de empregados tem capacidade de absorver a linha de concentrados. Quanto aos funcionários de Manaus, a empresa diz que está negociando com o sindicato local o plano de desligamento. “Estamos oferecendo aos colaboradores um pacote de desligamento competitivo, além de suporte para recolocação profissional em outras unidade da companhia ou em empresas da própria região.”

A empresa também está em negociação com a liderança do sindicato local para finalizar o plano de transferência desta planta. Após isso, o plano é vender a propriedade.

Heineken anuncia investimento de R$ 320 milhões em sustentabilidade em SP

O grupo Heineken vai investir R$ 320 milhões em suas unidades de produção no Estado de São Paulo para ampliar sua agenda de sustentabilidade e expandir sua produção, especialmente do rótulo Heineken 0.0, que não tem álcool.

O investimento se soma a outros R$ 1,7 bilhão em aportes feitos ao longo dos últimos três anos pela empresa no Estado. O valor anunciado nesta segunda-feira inclui a modernização das cervejarias localizadas nas cidades de Itu, Jacareí, Araraquara e Campos do Jordão. A expectativa é de que 400 empregos sejam criados relacionados ao montante investido.

Os recursos serão direcionados à ampliação do uso de energias renováveis, a exemplo das caldeiras de biomassa, e ao ganho de eficiência hídrica. A unidade de Jacareí ganhará uma caldeira de biomassa. A companhia tem a meta de chegar a 100% de energia renovável em suas fábricas em 2023.

Circularidade de embalagens de vidro também está entre as prioridades da cervejaria, que apresentará novas iniciativas para contribuir com a meta de atingir 100% de circularidade de suas embalagens utilizadas em bares e restaurantes até 2025.

Hoje, segundo o presidente do grupo, Mauricio Giamellaro, 30% do vidro usado pela companhia no país é importado. “Vidro hoje é um dos grandes desafios da indústria cervejeira. Ser sustentável nessa cadeia também ajuda a sermos mais eficientes na nossa produção e mais nacionalizados.”

Recentemente, a marca Heineken lançou um programa de geração distribuída de energia verde para bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras que, além de contribuir para a redução da emissão de carbono, traz o benefício direto de redução na conta de luz dos estabelecimentos, que pode chegar a 40%. A meta é chegar, até 2025, a 50% dos estabelecimentos que vendem cervejas o grupo. Agora, o programa também será disponibilizado aos consumidores finais.

No caso do Estado de São Paulo isso deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. Para isso, é preciso se cadastrar em uma plataforma digital (www.heinekenenergiaverde.com.br) que vai conectá-lo a uma fonte de geração de energia verde. A distribuição de energia será feita normalmente pela rede da concessionária de energia regional, sem qualquer tipo de custo ou necessidade adaptação no sistema elétrico atual.

Essas medidas fazem parte do plano da companhia de neutralizar a emissão de carbono de toda a sua cadeia de valor até 2040. “O investimento vem para fortalecer a agenda de sustentabilidade. Estamos saindo discurso, que são os compromissos e indo pra prática, quando anunciamos. Esse investimento nos aproxima dessa ambição”, afirmou Mauro Homem, que assumiu à recém-criada vice presidência de sustentabilidade e assuntos corporativos da Heineken no Brasil. Além das metas financeiras, critérios ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) também entram no cálculo de bonificação dos executivos do grupo.

O investimento da Heineken também visa aumentar a presença de seu portfólio de marcas premium e craft (artesanal) no mercado. Uma das iniciativas é dobrar a capacidade produtiva de Heineken 0.0, passando a produzir também na cervejaria de Araraquara. Atualmente, o rótulo é produzido exclusivamente em Ponta Grossa e o Brasil já é seu maior mercado consumidor, de acordo com a empresa.

Na unidade de Itu, segundo Giamellaro, o objetivo é expandir a produção de cervejas especiais. “Itu é nosso maior investimento em, cervejas especiais. Está se tornando neste primeiro trimestre a maior produtora de cervejas especiais dentro do Brasil.”

Fonte: https://valor.globo.com

Heineken vai anunciar cidades finalistas para receber sua fábrica de R$ 1,8 bilhão no Brasil

A Heineken, segundo maior grupo cervejeiro presente no Brasil, se aproxima do anúncio de qual cidade mineira irá receber sua nova fábrica no Brasil, a primeira construída pela gigante no país.

Antes do anúncio final, esta semana a multinacional holandesa irá comunicar uma lista mais restrita dos municípios que estarão na reta final da disputa. O local da fábrica em Minas será decidido até o final de março.

A corrida para receber a nova fábrica da Heineken tem sido acirrada no último mês com mais de 200 cidades mineiras se candidatando para receber o projeto que contará com aporte de cerca de 1,8 bilhão de reais da multinacional.

Todo este movimento ocorreu após a desistência da Heineken no início deste ano de um projeto de fábrica na cidade de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, devido a problemas de viabilidade ambiental. A Heineken, porém, manteve o compromisso de permanecer com o investimento dentro do estado de Minas Gerais.

Segundo fontes, a Heineken exige três fatores para instalar sua fábrica em Minas Gerais. O terreno para instalação necessita ter ao menos 50 hectares, ser plano e ter água corrente para a produção da cerveja e de preferência pertencer a iniciativa privada. Facilidade logística para distribuição é também um ponto importante para a tomada de decisão.

A fábrica será o primeiro investimento na construção de uma unidade de produção no Brasil da holandesa. Todas as cervejarias da Heineken presentes no país são oriundas de sua série de aquisições implementadas no mercado nacional, onde a mais importante foi a compra da Brasil Kirin em 2017. Atualmente, o Brasil é o maior mercado do mundo da Heineken.

Disputa das cidades por fábrica em Minas Gerais da Heineken tem alguns destaques

Entre as cidades que estão no páreo para receber o projeto estão Juiz de Fora, cidade-polo da Zona da Mata, as cidades históricas Mariana e Ouro Preto, Pirapora, situada às margens Rio São Francisco, na região norte de Minas e Frutal, Patrocínio e Uberaba, no Triângulo mineiro.

De acordo com o jornal O Tempo, a cidade de Ouro Preto, por exemplo, levantou diversas áreas com potencial para apresentar à cervejaria que se adequam as exigências realizadas pela empresa e, além disso, expôs um plano de marketing com o turismo da cidade.

O jornal mineiro mencionou ainda o retorno da cidade de Pedro Leopoldo a disputa, dentre os encontros que têm acontecido dentro da corrida da cidade para receber a instalação da fábrica.

A nova cervejaria deverá contar com capacidade de produção de 760 milhões de litros por ano e ajudará a compor o volume destinado a vendas crescentes no sudeste dentro do portfólio da Heineken.

Fonte: https://catalisi.com.br

Heineken lucra R$ 19,47 bi em 2021 e amplia vendas em mais de 10% no Brasil no 4ºtri

O Grupo Heineken conseguiu se recuperar em 2021 dos prejuízos acumulados em 2020. Nesta quarta-feira, a companhia divulgou o seu balanço do quarto trimestre do ano passado e indicou ter apresentado lucro líquido de 3,32 bilhões de euros (aproximadamente R$ 19,47 bilhões) em 2021. O resultado positivo foi alcançado após o déficit de 204 milhões de euros (R$ 1,196 bilhão, na cotação atual) de 2020.

Pesou para isso o crescimento de 11,3% da receita do Grupo Heineken na comparação com o ano anterior, chegando a 21,941 bilhões de euros. Além disso, o volume de cerveja vendido pelo Grupo Heineken cresceu 4,6% em 2021, com uma expansão ainda maior, de 6,2%, no último trimestre do ano. A companhia, ponderou, porém, que a desvalorização das moedas do Brasil e da Nigéria provocou impacto cambial de 515 milhões de euros nas suas contas em 2021.

Essa recuperação se deu atrelada a uma estratégia bem semelhante à adotada no mercado brasileiro, com a empresa apresentando crescimento global de 17,4% em volume da Heineken, a sua principal marca. Já aquelas consideradas premium responderam por 60% de uma expansão de 10%.

E o Brasil teve participação nessa recuperação do Grupo Heineken em 2021, com a companhia apresentando trajetória de crescimento no consumo de cervejas no país ao longo do quarto trimestre. De acordo com os comentários do balanço divulgado nesta quarta-feira, o aumento do volume foi superior a 10%. Isso reverteu a tendência de queda apresentada no trimestre anterior, também em torno de 10%, quando a companhia adotou a estratégia de reforçar a sua atuação no portfólio premium, no qual é liderada por Heineken e Eisenbahn.

Nas Américas, o volume consolidado de cerveja cresceu 8,2% no ano passado, em linha com os resultados de 2019. Já no Brasil, até houve queda no volume de cerveja vendida em 2021, com o recuo ficando entre 1% e 4%. Mas isso foi compensado no valor da participação da companhia no mercado.

Isso se deu com o portfólio premium do Grupo Heineken expandindo em torno de 20% em 2021 nas Américas, com participação decisiva da marca Heineken no Brasil. Segundo a companhia, o seu volume é, hoje, o dobro do nível pré-pandemia no país. A empresa (https://www.heineken.com/global/en/home) também destaca o crescimento de mais de 10% da Lagunitas, além do aumento da participação no mercado da Eisenbahn. “No Brasil, estamos aproveitando a força do Sistema Coca-Cola para aumentar significativamente a distribuição da Eisenbahn”, diz.

Com essa expansão, o mix de preços do Grupo Heineken nas Américas cresceu 10,3%, impulsionado pela forte premiumização e alta dos valores cobrados pelas suas cervejas no Brasil, com a receita líquida por hectolitro crescendo em torno de 30%.

Além disso, as cervejas mainstream também aumentaram o volume vendido no país no ano passado. “Nosso portfólio mainstream cresceu em torno de 20%, liderado por Amstel, Devassa, os lançamentos de Tiger e, mais recentemente, Amstel Ultra”, comenta a companhia.

Já a expansão no mercado das cervejas sem álcool ou de baixa graduação alcoólica foi de cerca de 30% nas Américas, influenciada diretamente pelo desempenho da 0.0 no Brasil. Segundo a companhia, ela mais do que dobrou, tornando o país o maior mercado global dessa linha do grupo.

O Grupo Heineken também destacou o crescimento da sua plataforma B2B, destinada a vendas para bares, restaurantes e varejistas, o HeiShop, que terminou o ano passado com 100 mil clientes ativos no país.

Deixada em segundo plano, a carteira de cervejas econômicas caiu cerca de 30% em volume no Brasil. E outras bebidas recuaram 44,9% no ano nas Américas, algo provocado pelo encerramento da linha de refrigerantes PET de 2 litros no país.

Fonte: https://guiadacervejabr.com

“As grandes cervejarias estão se tornando plataformas de tecnologia”

A pandemia do coronavírus desafiou toda a sociedade, mas a indústria cervejeira vai sair dela não apenas modificada, mas também com mais vertentes de atuação. Essa avaliação foi apresentada por Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), em entrevista ao Guia, com o executivo apontando que as grandes cervejarias buscaram alternativas ao longo dos últimos anos, o que as levou a praticamente se transformarem em “plataformas de tecnologia”.

O Sindicerv representa hoje, no Brasil, as duas principais cervejarias do mundo, a Ambev e o Grupo Heineken. E avalia que o poder de adaptação das duas gigantes, que as faz Nicolaewsky qualificá-las como futuras plataformas de tecnologia, indo muito além da atuação apenas com as suas bebidas, foi fundamental para o crescimento de 5,3% em volume em 2020 e de estimados 7,7% em 2021 da indústria cervejeira no país.

Um êxito que faz o diretor do Sindicerv acreditar que nem o aumento de casos de coronavírus no início de 2022 freará a expansão da atividade das cervejarias brasileiras.

“Nós não tivemos carnaval, São João e outras festas em 2021, e o resultado foi acima da expectativa, houve crescimento. Então, a nossa projeção, em ordem de grandeza, é de crescimento tão forte quanto de 2020 para 2021, quando falamos em 7,7% no volume” Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicerv

Ainda assim, o setor não deixa de ter suas demandas, sendo a principal delas a simplificação da cobrança tributária. Confira as razões para esse pedido por uma reforma, as avaliações de mercado, as perspectivas para as grandes cervejarias e a visão sobre as artesanais na entrevista do Guia com Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicerv:

Qual foi o saldo para a indústria cervejeira no ano de 2021?

A gente vem numa crescente desde 2015. O ano de 2020 veio com a pandemia, o que surpreendeu a todos, não só as cervejarias. Por ter sido uma coisa absolutamente nova, não se sabia como lidar com isso. A gente evoluiu nos cuidados, mas isso repercutiu em 2020, com impacto nos três primeiros meses. Mas o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com mais de 1.300 cervejarias e o povo é muito criativo. Então, conseguimos nos adaptar a esse fenômeno. Houve um crescimento em 2020 de 5,3% no volume. Para 2021, estamos projetando um crescimento de 7,7%. Entregamos em 2020 13,3 bilhões de litros de cerveja. E a projeção para 2021, que tivemos com o Euromonitor, é de 14.3 bilhões de litros. Esse aumento se deu por causa da adaptação. Descobrimos que o consumo migrou para o domicílio. E as cervejarias precisavam encontrar um caminho para chegar ao seu cliente. Para isso, a tecnologia favoreceu muito. Quem implementou medidas vinculadas a isso, com os deliveries e os aplicativos, acabou se dando bem, o que justifica esse crescimento.

A chegada da variante Ômicron e o aumento do caso de coronavírus logo no verão podem atrapalhar a continuidade desse crescimento em 2022?

De fato, temos a Ômicron, com uma aceleração de casos, embora não com o mesmo pico de mortes. A vacinação evoluiu muito, o brasileiro aderiu. Então, o desfecho não será tão cruel quanto foi em 2020 e 2021. Muitas cidades têm cancelado o carnaval e concordamos, porque entre a vida e a empresa, nós optamos pela vida. Mas a nossa percepção é que será uma nuvem passageira, que vai se dissipar mais rapidamente do que em 2021. Nós não tivemos carnaval, São João e outras festas em 2021, e o resultado foi acima da expectativa, houve crescimento. Então, a nossa projeção, em ordem de grandeza, é de crescimento tão forte quanto de 2020 para 2021, quando falamos em 7,7% no volume. Acreditamos e confiamos que chegaremos muito próximos disso.

Embora a indústria cervejeira tenha crescido ao longo da pandemia, houve inúmeros desafios. Como foi possível se equilibrar e quais são as perspectivas?

Já temos investimentos anunciados. A Heineken teve um problema em Pedro Leopoldo (MG), de localização e captação de água, mas ela está com R$ 1,8 bilhão para investimento em uma nova fábrica para dar conta da sua demanda. A Ambev vai investir em uma fábrica de vidros e investiu em fábrica de latas. Houve problemas pontuais de abastecimento de insumos na indústria, mas não só na cervejeira. Toda a indústria brasileira experimentou isso. A Estrella Galicia vai colocar uma fábrica em Araraquara (SP), trazendo R$ 2 bilhões. Isso são grandes números, que revelam a confiança em um mercado espetacular, mesmo com os problemas do Brasil.

Quais são as principais demandas do Sindicerv nesse momento para as grandes cervejarias?

Uma ampla reforma tributária, não fatiada, que simplifique a tributação. Nossos associados têm mais gente trabalhando na parte fiscal do que na inovação. É importante não só para a indústria cervejeira, mas para todo o país. Precisamos de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) único, que estava previsto na PEC 45. Ela perdeu tração, depois abrindo espaço para a PEC 110. Ela está parada na CCJ no Senado, talvez seja pautada nesse começo de 2022, mas esse é um ano atípico, por ser eleitoral, quando os grandes temas costumam não ser tratados. Consideramos que a PEC 110 está madura para ser votada. Não se trata nem de mexer na carga tributária, mas de simplificá-la. A carga tributária da cerveja no Brasil está em 56%, é uma das maiores do mundo, um percentual que está próximo ao limite que na economia se abre caminho para a baixa qualidade e a informalidade, como acontece com outros produtos.

A carga tributária também é uma reclamação constante das microcervejarias. Como o Sindicerv enxerga essa demanda?

Nas conversas que nós fizemos, no Senado e na Receita Federal, apresentamos em conjunto as demandas das pequenas cervejarias, que envolvem a aplicação de um redutor de acordo com o volume produzido, como é praticado em alguns países. Têm países que se caracterizam por produção de determinados produtos, como a França com o vinho. Nesses países, o imposto é reduzido a praticamente zero para estimular o mercado e o seu produto. Aqui, nós teríamos a cerveja, e a cachaça que é brasileira e merece atenção e cuidado.

Em sua visão, em termos de bebida, há alguma tendência surgindo no setor cervejeiro?

O PIQ da Cerveja abre uma avenida para a criatividade. Nós vamos ter novos produtos, estaremos mais próximos do que se pratica no mundo. O pessoal é muito criativo, as nossas associadas têm times de inovação, 20% do faturamento de uma delas é de produtos desenvolvidos nos últimos anos. O que eu vejo com o PIQ é a maior variedade de produtos, algo que já temos um crescimento importante. Se você olhar em perspectiva, isso já acontece com a cerveja sem álcool. De 2015 a 2020, a produção de cerveja sem álcool cresceu 91%, passando de 103 milhões de litros para quase 198 milhões de litros anuais. Além disso, deu um salto de 40% de 2019 para 2020. Tem a demanda do low carb, da cerveja sem glúten e com menor teor alcoólico. A cultura dos mais jovens é de valorizar o mundo sustentável e saudável. E você vai atender esse público com essas cervejas.

E como o Sindicerv vê o futuro das grandes cervejarias? Como será a atuação delas?

Em função da pandemia e da mudança de hábito de consumo, as empresas se reposicionaram e estão muito próximas de serem plataformas de tecnologia, com delivery e e-commerce. Além de trabalhar com o seu produto, a cerveja, você tem, por exemplo, um aplicativo (Zé Delivery, da Ambev), como acontece com um dos associados, que existe para você encomendar produtos, alguns até da concorrente. Também tem um aplicativo de B2B (Parceiro BEES, da Ambev). A Amazon nasceu dessa maneira, com venda de livros pelo correio. Hoje está colocando gente no espaço.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/

Grupo Heineken reforça ESG com criação de vice-presidência

Para ter mais foco e ação na agenda ESG no Brasil, o Grupo Heineken anuncia a criação da vice-presidência de sustentabilidade e assuntos corporativos com a nomeação de Mauro Homem como líder da área, que atuará diretamente com Mauricio Giamellaro, presidente da cervejaria.

“Esta foi uma decisão da alta liderança da empresa, especialmente do presidente, que vê a necessidade de se posicionar mais, trabalhar o tema nas marcas e ter um acompanhamento do comitê de direção. Fico feliz pela oportunidade de ampliar a atuação na agenda ambiental e social, principalmente”, diz Homem em entrevista à EXAME.

Segundo o executivo, ainda não há detalhes sobre rotina com comitê, por exemplo, mas a intenção é ampliar uma jornada que contou, em novembro, com o lançamento da plataforma Green Your City, de iniciativas de sustentabilidade para a vida noturna de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com compromissos firmados em três diferentes pilares: economia circular, cidades mais verdes e consumo responsável.

Além disso, há o acompanhamento de metas anunciadas, como a neutralização das emissões de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2040 e levar energia renovável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras, até 2030. “Meu desafio é continuar o trabalho com a marca institucional e também ampliá-lo nas outras marcas do Grupo”, diz Homem.

Segundo ele, foi ao pensar nessa estruturação com as marcas que se optou pela unificação de sustentabilidade e assuntos corporativos. “O Brasil é o país de maior mercado para o Grupo Heineken, em volume, e é impossível prosperarmos sem responsabilidade social e sustentabilidade. Para isto, é preciso realizar comunicações com diferentes partes, ter relações públicas e mais, assim entendemos a sinergia das áreas”, explica. Deste modo, haverá um trabalho também com a vice-presidência de jurídico e governança.

“Acreditamos que a agenda ESG nas empresas precisa estar em um nível de maturidade ainda mais elevado e, para além de firmar compromissos públicos, é preciso atuar com base no propósito e nos valores da companhia. Estamos fazendo esse trabalho há alguns anos e, com essa nova estrutura, conseguiremos colocar ainda mais foco e agilidade no que queremos construir e deixar de legado para a sociedade”, diz Giamellaro.

Marcas e ESG

Cada marca do Grupo Heineken tem um papel para reforçar a comunicação ESG com o consumidor final. Enquanto a cerveja Heineken encabeça a plataforma Green Your City, a cerveja Amstel realiza ações sociais com foco em diversidade e inclusão, especialmente para a população LGBTQIA+; a Devassa tem uma plataforma de criatividade cultural e igualdade racial; a Lagunitas trabalha com proteção de animais abandonados; e as marcas de não alcóolicos carregam compromissos como a redução de 80% no uso de garrafas PET, ocasionando em menos 25% do uso do plástico no portfólio.

“Percebemos a oportunidade de gerar diferenciação por meio das marcas, ao levar as mensagens da companhia, reforçar o propósito e gerar vantagem competitiva”, diz Homem.

Fonte: https://invest.exame.com

Heineken abre mais de 180 vagas de emprego

Esse pode ser o momento certo para quem está procurando vagas de emprego, porque a Heineken tem mais de 180 oportunidades abertas. As ofertas estão espalhadas por todo o território nacional e contemplam várias áreas de atuação. Profissionais de diferentes níveis de escolaridade podem pleitear os cargos.

A empresa oferece tanto oportunidades fixas como para Jovem de Aprendiz. Entre as vagas de emprego na Heineken, estão:

Motorista Entrega; Coordenação de Marketing; Promotor Trade Execução; Supervisor Logística; Ajudante Interno Armazenagem; Vendedor; Supervisor de Vendas; Analista de Suporte; Promotor de Vendas; Executivo Regional de Vendas; Operador Logístico; Ajudante Entrega.

De acordo com a marca de cervejas, os contratados receberão salários compatíveis com os do mercado. Além disso, as vagas de emprego na Heineken contam com uma série de benefícios, como: Home office (alguns cargos); Assistência médica; Assistência odontológica; Seguro de vida; Vale-transporte; Auxílio combustível; Vale-alimentação; Vale-refeição; Auxílio academia; Previdência privada.

A inscrição é feita de forma totalmente gratuita pelo site de carreiras da empresa.

Lagunitas, do Grupo Heineken, lança produto no formato NFT

A Lagunitas, cerveja pertencente ao grupo Heineken, anuncia a sua entrada no mundo das NFTs através do projeto NFT de Quintal. A marca irá leiloar as imagens, que reproduzem, em 3D, o quintal usado para a gravação do “Disco de Quintal” – projeto recém-lançado que trouxe artistas independentes para realizar a gravação de um EP em uma casa de São Paulo -, por meio do site OpenSea.

E para conectar com o mundo físico, a empresa enviará kits com camiseta personalizada, adesivos exclusivos e um mason jar, o famoso copo da marca, para os consumidores que adquirirem a sua NFT.

Com essa iniciativa, a Lagunitas se intitula como a primeira cervejaria do grupo Heineken a entrar no mercado de NFT na América Latina e reforça como os ambientes caseiros podem ser espaços de inovação. O valor das vendas será destinado a ONGs parcerias que apoiam a causa animal.

Grupo Carrefour e Heineken se unem para promover economia circular e reciclagem

De olho em iniciativas sustentáveis, o Grupo Carrefour se juntou à Heineken para montar uma estação de incentivo à reciclagem. A estação é toda da Heineken e fica em uma das unidades do Carrefour na Marginal Tietê, em São Paulo (SP). A iniciativa é um projeto-piloto que prevê a troca de embalagens de vidro, plástico e papel por pontos que podem ser transformados em produtos e descontos.

Além dessa ação, a cada garrafa vazia e inteira de 600 ml da Heineken que o consumidor levar para a estação de reciclagem, ele receberá um cupom de desconto de R$ 2 na compra da próxima cerveja na unidade do Carrefour em questão.

As garrafas, por sua vez, serão recolhidas pela empresa e retornarão à operação da companhia para que sejam reenvasadas e voltem ao mercado. Com essa ação, a Heineken completa o todo o ciclo da economia circular da garrafa.

“O investimento em economia circular, por meio da redução, reutilização, recuperação, regeneração, reabsorção e reciclagem de materiais em nossas operações, é um de nossos pilares de atuação”, destacou Lucio Vicente, diretor de Assuntos Corporativos e sustentabilidade

A iniciativa ficará ativa pelo período de, pelo menos, quatro meses e contará com o apoio da Molecoola, startup de impacto socioambiental. A companhia já arrecadou mais de 600 toneladas de materiais por meio de seu programa de fidelidade.

Para os consumidores que se interessaram em participar, é necessário se inscrever no site da starutup, levar os seus materiais recicláveis limpos e separados para a estação e acessar os pontos no aplicativo Molecoola. A pontuação varia de acordo com o peso e o tipo de material levado.

Projeção

A expectativa de Carrefour e Heineken é que sejam arrecadadas mil garrafas até o começo de março. O grande objetivo, segundo nota, é incentivar e impulsionar a economia circular na região, engajando as pessoas para um olhar mais sustentável e destinação correta de resíduos.

“A parceria com a Heineken vem fortalecer nossa estratégia de fechar o ciclo de uso, descarte e reaproveitamento de embalagens, como já fazemos em outros projetos, como o de circularidade do papel nas caixas do e-commerce e em sete programas de logística reversa nas lojas”, finalizou Vicente.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/28/grupo-carrefour-e-heineken-se-unem-para-promover-a-economia-circular-e-a-reciclagem/

Bar de Curitiba inaugura espaço externo assinado pela Heineken

O Paradis Club, em Curitiba, vai inaugurar o Jardim do Éden, um espaço inédito cercado de plantas tropicais presentes na Mata Atlântica, decoração estilo tropical garden e um bar exclusivo.

A nova área, que é assinada pela Heineken, inaugura oficialmente nesta quinta-feira (27), a partir das 19 horas, e reúne móveis que utilizam materiais sustentáveis e de design clássico, como cadeiras Acapulco e Pavão, além de iluminação intimista.

“Apostamos em cadeiras eco friendly, cujo processo de fabricação causa mínimo impacto no meio ambiente, indo de encontro com a proposta do espaço, o de trazer um paraíso tropical para o meio da cidade de Curitiba, com plantas da Mata Atlântica, iluminação cênica e música”, comentam os sócios-proprietários Tato Cappora e Flavia Prieto.

O Jardim do Éden possui um bar exclusivo, que conta com carta de coquetéis paradisíacos, como o Tom Collins (R$26), com Gin, limão siciliano, açúcar e club soda; e o Tropical Gin (R$31), com Gin e Red Bull Tropical; e chope Heineken (300 ml – R$15 / 500ml – R$20). Há também um cardápio de comidas para o local, com dadinho de tapioca com geleia de pimenta (R$25) e espetinho caprese (R$20).

O Paradis Club fica localizado próximo ao Shopping Mueller, na Rua Paula Gomes , 306, no bairro São Francisco. Na quinta e sexta-feira, a casa funciona no formato coquetel bar, com atendimento em mesas e lounges; já no sábado, o formato Club toma conta da noite, trazendo festas especiais, como Summertime, Brasilidades, Caliente, Dance Like Yourself, entre outras.

O Jardim do Éden funciona na quinta-feira, a partir das 19 horas; na sexta, a partir das 20 horas; e no sábado, a partir das 22 horas, sempre de acordo com as condições climáticas.

Fonte: https://massanews.com/entretenimento/diversao/bar-de-curitiba-inaugura-espaco-externo-assinado-pela-heineken/