Dia Internacional da Cerveja, 1ª sexta-feira de agosto

A primeira sexta-feira de agosto (este ano, dia 6) marca o Dia Internacional da Cerveja. A data foi criada em 2007 em Santa Cruz, na Califórnia, pelo americano e amante de cerveja Jesse Avshalomov, que compartilhou a ideia com três amigos e convenceu o seu bar predileto a fazer uma festa de comemoração.

Até 2007, a data era no dia 5 de agosto e, após a edição de 2012, a comemoração passou a ser feita na primeira sexta-feira de agosto. De acordo com os idealizadores, foram três motivações para a celebração: reunir-se com parceiros para saborear a cerveja, celebrar os responsáveis pela sua fabricação, servi-la, e comemorar os tipos de cerveja de todas as nações em um único dia.

“A cerveja tem uma história fascinante. Foi descoberta de forma ‘acidental’ há mais de dez mil anos atrás e é apreciada desde as idades Antiga, Média e Contemporânea. Essa trajetória milenar ganhou o paladar e a paixão do mundo e de todos os brasileiros”, explica o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Saiba mais sobre a história da Cerveja

Entidades lançam movimento #VidaComEquilíbrio

Diante da retomada gradual das atividades presenciais de bares, restaurantes e eventos, o setor de bebidas alcoólicas se une pelo compromisso de reforçar a importância do consumo responsável e do respeito às diretrizes das autoridades de saúde. Isso porque, o ambiente de celebração – que no último ano adentrou a casa das pessoas por conta da pandemia da covid-19 – começa a retornar ao seu lugar de origem. Mas, nesse cenário, algo não mudou: o equilíbrio e a moderação seguem sendo peças fundamentais para garantir experiências positivas e verdadeiras.

Sob essa premissa, a Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE, a Abracerva (Associação Brasileira da Cerveja Artesanal), a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a BFBA (Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas), o IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça), o Sindicerv (Sindicato Nacional da Cerveja) e a UVIBRA (União Brasileira de Vitivinicultura) lançam o movimento #VidaComEquilíbrio.

Confira aqui o filme da campanha:

Criada pela Giusti, a iniciativa acontece por meio da plataforma Sem Excesso (@sem_excesso), ferramenta de diálogo sobre consumo responsável de bebidas alcoólicas, conduzida pela ABRABE. A campanha conta com um filme de 45’’, que carrega uma forte reflexão sobre a importância de manter uma conduta responsável diante do consumo de bebida alcoólica. O vídeo enfatiza a mensagem de que uma vida equilibrada é chave fundamental para garantir boas experiências e que apreciar com moderação, quando for beber, é sempre o melhor caminho.

Para disseminar esse movimento nas redes sociais, a campanha também convoca a participação dos seguintes influenciadores: Escarião (@escariao), Felipe Pires (@fepiresoficial), Igor Rocha (@igorochaoficial), João Folsta (@canaldoscacadores), Julia Horta (@juliahorta), Juliana Massena (@jujumassena), Leticia Escarião (@leticiaescariao), Luis Bessas (@luis_bessas), Marcella Pantaleão (@ma.pantaleao) e Renata Dias (@renatad1as). Juntos, eles vão espalhar essa mensagem por meio de um filtro especialmente criado para a campanha no Instagram, o qual causa por alguns segundos a sensação de estranheza e vertigem, simulando o efeito do excessivo consumo de bebida alcoólica. No momento seguinte, a imagem volta ao prumo, ressaltando o efeito do consumo responsável, e consequentemente de uma vida equilibrada. A ideia é que, a partir disso, o público se engaje e também faça parte da campanha.

“A bebida é um complemento para o convívio social e a celebração. Por isso deve ser consumida com equilíbrio e responsabilidade. E, claro, sem esquecer ainda do respeito aos protocolos de segurança pela saúde. O nosso setor está unido na propagação dessa mensagem, que se faz ainda mais importante nessa retomada do funcionamento de bares, restaurantes e eventos”, comenta Cristiane Foja, presidente da ABRABE.

Para Jaime Recena, Diretor de Relações Governamentais da Abrasel, “investir em ações de consumo responsável é estar alinhado com uma sociedade que busca cada vez mais equilíbrio e qualidade de vida. É nosso papel investir em informação e transparência”. Segundo Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), que há mais de 20 anos incentiva e colabora com a educação e o engajamento dos consumidores em relação ao consumo responsável de bebidas alcoólicas, “tudo em excesso faz mal, por isso a campanha multientidades #VidaComEquilíbrio está de acordo com os pilares defendidos por nossa entidade”. Já Carlos Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade representativa do setor, enfatiza que a campanha reforça o compromisso do segmento da cachaça na disseminação de informações sobre o consumo responsável de bebidas alcoólicas. Para  Deunir Luis Argenta, Presidente da Uvibra, “os vinhos e espumantes são produtos agroalimentares que fazem parte do convívio social e da celebração. O setor vitivinícola está unido na propagação dessa mensagem, enfatizando que o consumo deve ser com equilíbrio e responsabilidade, atitudes fundamentais na busca de uma melhor qualidade de vida”. E para finalizar, Raquel Salgado, presidente-executiva da BFBA, conta que “Aristóteles apresenta em sua filosofia a justa medida como um meio de ser feliz. O equilíbrio sempre será a medida certa para tudo na vida, inclusive para o consumo de uma bebida alcoólica. O nosso objetivo é educar para que o consumo de bebida alcoólica esteja dentro de uma relação saudável”.

Além de ser vista na página do @sem_excesso no Instagram, a campanha também pode ser acompanhada através dos perfis dos influenciadores participantes e nas redes sociais de todas as entidades que apoiam a iniciativa.

Sobre a ABRABE

Fundada em 1974, a Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE atua pelos interesses setoriais de fabricantes e importadores de bebidas no Brasil, sendo a única entidade a abarcar empresas de todas as categorias do segmento de alcoólicos: cachaças, cervejas, destilados e vinhos. Atualmente, são 37 associadas, contemplando empresas nacionais e multinacionais, que juntas representam um mercado bastante diversificado de bebidas alcoólicas no Brasil. A ABRABE atua com base em cinco propósitos estratégicos: desenvolvimento econômico do setor; sustentabilidade na cadeia de valor; relação responsável entre bebidas alcoólicas e sociedade; ambiente saudável de concorrência; e oportunidades de aprimoramento do mercado.

Sobre a Abrasel

Trabalho, profissionalização e investimentos pelo desenvolvimento do Brasil. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é uma organização de cunho associativo empresarial que tem como missão representar e desenvolver o setor de alimentação fora do lar (AFL), facilitando o empreender e melhorando a qualidade de vida no País. Com bares e restaurantes presentes nos 5.570 municípios brasileiros, o setor congrega um milhão de negócios e gera seis milhões de empregos diretos em todo o Brasil. O setor de AFL é o que mais emprega nacionalmente e conta ainda com um enorme potencial na geração de mais postos de trabalho. Por trás dos números grandiosos e da importância social deste setor estão mais de dois milhões de empresários que, com seus negócios, geram emprego, fomentam a gastronomia brasileira, oferecem à população alternativas de lazer e promovem mudanças positivas nas vizinhanças em que seus estabelecimentos estão localizados. Como legítima representante deste setor e voz de todos esses empresários, a Abrasel atua, desde 1986, em prol de avanços para a AFL e para o País. E, assim como a própria sociedade, a Abrasel assume um papel cada vez mais ativo na construção e condução dessas mudanças. Para isso, investiu em seu projeto de expansão e capilarização: são 27 seccionais, em todas as unidades federativas, e 28 regionais.

Sobre a BFBA

A Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas – BFBA (Brazilian Food and Beverage Exporters and Importers Association) foi fundada em 2002 com a missão de defender os interesses das micros, pequenas e médias empresas do setor de Alimentos e Bebidas Preparados e é a única entidade com o perfil de atender todas as categorias de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Tem como traço forte de sua atuação abrir caminhos e potencializar negócios para as empresas associadas, visando fomentar o comércio nacional e internacional dos produtos de suas associadas. Desde sua fundação, a associação lidera a execução do programa de promoção comercial internacional denominado Brazilian Flavors, que tem o propósito de apoiar as empresas brasileiras produtoras de alimentos e bebidas preparados para consumo, oferecendo informação, capacitação, mentoria e oportunidades de negócios para que seus produtos cheguem aos consumidores internacionais pelos mais variados canais de comercialização, desde as gôndolas de redes de varejo estrangeiras até os principais marketplaces digitais. Hoje contamos com 150 empresas afiliadas.

Sobre o IBRAC

O Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) é a entidade representativa do setor da Cachaça. Com abrangência nacional, possui entre seus associados as principais empresas (micro, pequenas, médias e grandes) do segmento produtivo, independente de porte ou localização, que correspondem a mais de 80% do volume de Cachaça formalmente comercializado no Brasil. No Instituto também estão presentes 13 entidades de classe (estaduais/regionais/nacionais). Com essa composição, o IBRAC é a mais ampla representação de uma categoria de bebidas no Brasil. Entre suas atuações estão a realização de ações relacionadas ao consumo responsável de bebidas alcoólicas, o desenvolvimento econômico e sustentável do setor, o combate ao mercado ilegal de bebidas e à concorrência desleal, além da promoção, proteção e defesa da denominação Cachaça e da sua Indicação Geográfica, em âmbito nacional e internacional.

Sobre o Sindicerv

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) é a entidade que representa, há mais de 70 anos, o setor e atua continuamente no debate da legislação, da regulamentação, das políticas públicas e das boas práticas que contemplem a evolução e o desenvolvimento da indústria nacional da cerveja e suas respectivas cadeias produtivas. Atualmente, as empresas associadas ao Sindicerv representam 80% da produção de cerveja no país.

Sobre a UVIBRA

Fundada em 28 de setembro de 1967, a União Brasileira de Vitivinicultura – UVIBRA, atua pelos interesses setoriais de fabricantes de vinhos finos e espumantes no Brasil. Atualmente, são 40 associados, exclusivamente empresas nacionais. A UVIBRA é uma entidade que representa os interesses do setor, especialmente em termos técnicos, tributários e político-setoriais, e na busca de uma estrutura que proporcione a equidade competitiva. Propósitos estratégicos da UVIBRA: o crescimento, a eficiência e a competitividade do segmento que ela representa, buscando a defesa, o ordenamento e a harmonização institucional da produção, comercialização e promoção da cadeia produtiva brasileira em todo o território nacional e fora dele.

No Dia da Cerveja, conheça os projetos que valorizam a ligação da bebida com o campo

(kazoka30/Thinkstock)

Nesta sexta-feira, 6 de agosto, é comemorado o Dia Internacional da Cerveja. A celebração foi inventada na Califórnia, em 2007, com algumas premissas: reunir os amigos para beber boas cervejas, reconhecer a importância de cervejarias e bares e celebrar criações do mundo inteiro. Daria para acrescentar mais uma: reconhecer a importância da ligação entre a bebida e o campo. Porque muitos esquecem, mas cerveja é agro.

Normalmente, cervejarias e bares do mundo inteiro fazem programações específicas para celebrar a data, comemorada na primeira sexta de agosto. Com a pandemia, no entanto, a solução é provar, em casa mesmo, alguns dos rótulos mais interessantes que deixam ainda mais clara essa ligação.

O primeiro é Toda Nossa, uma parceria entre a gigante Ambev e a Lohn Bier, de Lauro Müller, Santa Catarina. Ela é feita exclusivamente com ingredientes brasileiros, e aqui é que está a graça: o lúpulo, tradicionalmente importado de países como Alemanha e Estados Unidos, é cultivado em um campo de testes na serra catarinense produzido por meio de agricultura familiar. Trata-se da segunda cerveja produzida pela parceria. A primeira, Green Belly, foi lançada no ano passado, também com a mesma premissa. Embora a produção de lúpulo esteja longe da autossuficiência, iniciativas como essa ajudam a fomentar o cultivo nacional e merecem ser destacadas.

A segunda sugestão é, na verdade, um pacote com três variações de uma receita base de stout. A cervejaria Seasons, de Porto Alegre, lançou o trio Legado, em que cada uma das latas leva um fruto da floresta amazônica: cacau, cumaru e café. Os insumos são fornecidos pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e pelo Idesam (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia), organizações ambientais que colaboram com a preservação da floresta por meio da agricultura responsável.

Por fim, a 3 Orelhas, de Gonçalves, Minas Gerais, uma cervejaria rural dentro do Sítio Santa Fé, nas montanhas da Mantiqueira, acaba de lançar um clube de assinatura. Todos os meses os cervejeiros enviam um pacote com rótulos criativos como Cenoura e Bronze, uma session ipa feita com cenouras orgânicas, ou Brettopia, cerveja ácida fermentada com a levedura Brettanomyces, envelhecida em barris de carvalho e que leva goiaba e cupuaçu.

Esses são apenas três projetos recentes que valorizam essa ligação entre a cerveja e o campo. Mas o nosso mercado cervejeiro está repleto de outras iniciativas interessantes. A Oca, de São Paulo, abusa das frutas brasileiras em suas receitas de cervejas. A Trilha, também de São Paulo, criou uma linha de IPAs feitas com café que usa diferentes grãos para realçar características de sabor distintas. A Zalaz, outra cervejaria rural mineira, usa insumos produzidos na própria fazenda em uma linha que se inspira na Bélgica, mas cuja assinatura é brasileira. Falando em estilos belgas, a Imigração, marca já tradicional entre as artesanais, recriou as tradicionais lambics, cervejas ácidas feitas com leveduras selvagens, usando frutas nacionais, como a uva moscatel.

A cena cervejeira do Brasil é vibrante e vive um grande momento. E alguns dos rótulos mais ousados e criativos são justamente aqueles que buscam inspiração no campo e na produção agrícola nacional.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Ambev lança programa para contratar mulheres líderes para tecnologia

A Ambev Tech, divisão de tecnologia da Ambev, realiza o programa chamado de “Mulher.Ada”. A primeira edição tem como foco lideranças e vai contratar 20 mulheres (cis, trans, travestis e pessoas não-binárias) para cargos de gerência ou coordenação da Ambev Tech.

Segundo a Ambev, as vagas, em regime CLT, podem ser em trabalho remoto, híbrido ou presencial, à escolha da candidata. Experiência com tecnologia é desejável, mas não é obrigatória.

A ideia é que o Mulher.Ada seja periódico e que a cada edição seja destinada a perfis específicos como programadoras e desenvolvedoras, ou para recortes como mulheres negras e LGBTQIA+.

As inscrições, para candidatas de todo o Brasil, vão até 6 de agosto e podem ser feitas neste link.

Heineken dobra lucro, mas alerta para alta de custos

A Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, divulgou nesta segunda-feira (2) resultado de primeiro semestre acima do esperado pelo mercado, mas alertou sobre fraqueza no restante do ano por causa de custos em alta e impactos contínuos da pandemia nas principais regiões do grupo.

A companhia teve lucro operacional recorrente de 1,63 bilhão de euros ante expectativa média do mercado compilada pela empresa de 1,22 bilhão.

Dolf van den Brink, presidente-executivo da Heineken, afirmou que a empresa ficou satisfeita com o forte desempenho do primeiro semestre, mas afirmou que há motivo de cautela, uma vez que a expectativa é que os resultados de 2021 como um todo fiquem abaixo dos níveis de antes da pandemia.

O aumento dos custos de commodities também começou a afetar a Heineken no segundo semestre e deve ter um “efeito material” em 2022.

Anteriormente, a Heineken havia informado que esperava que as condições de mercado no segundo semestre melhorariam em 2021, dependendo do ritmo da vacinação.