Brasil chega a 1.549 cervejarias registradas no Mapa

O Brasil atingiu a marca de 1.549 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2021, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior (1.383).  Os dados e números constam no Anuário da Cerveja 2021 – estatísticas do setor cervejeiro no Brasil – divulgado na quarta-feira (31), durante evento “Confraria Sindicerv: Números do Setor”, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv, em parceria com o Mapa, em São Paulo.

O país é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, atrás da China e dos Estados Unidos, e em 2021, o volume de vendas atingiu o patamar de 14.3 bilhões de litros, de acordo com levantamento realizado para a entidade da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International.

Para o superintendente do Sindicato, Luiz Nicolaewsky, os números apresentados comprovam o potencial do setor cervejeiro, que demonstrou evolução, mesmo em um ano desafiador para a indústria, marcado pelo cancelamento de grandes eventos, um cenário econômico instável e por dificuldades impostas pela pandemia de COVID-19.

 “A indústria cervejeira é um dos principais setores que contribui para geração de empregos e retomada econômica do país, que movimenta uma das extensas cadeias produtivas responsável por 2% do Produto Interno Bruto e a geração de mais de dois milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos”, ressalta o superintendente.

“Os dados do Anuário da Cerveja 2021 demonstram que o setor cervejeiro vem evoluindo quantitativamente e qualitativamente e resiliente às crises internas e externas. O aumento do número de cervejarias e cervejas ano a ano exemplificam a expansão do mercado, o que evidencia que a atividade cervejeira caminha firmemente dia após dia”, relata o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

O evento contou com a participação dos principais representantes do setor cervejeiro e de autoridades do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entre os destaques da publicação:

Concentração Sul-Sudeste

Do total, as regiões Sudeste e Sul representam 85,8% das cervejarias do país, com 691 e 638 registros, respectivamente. Seguido da região Nordeste (7,2%), Centro-Oeste (5,1%) e Norte (1,9%).

O estado com mais cervejarias registradas continua sendo São Paulo, com 340 estabelecimentos e do Rio Grande do Sul com 285. Pela primeira vez, desde o início da série histórica, Santa Catarina ocupa a terceira posição, com 195 cervejarias.

O estado paulista observou um aumento de 55 cervejarias, o equivalente a uma média de uma nova fábrica registrada por semana, o dobro em comparação ao estado do Rio Grande do Sul, que foi de 27 cervejarias, no período de 2020 a 2021.

Destaque região Norte

 No período, o maior aumento percentual no número de produtos ocorreu na região Norte, com evolução em 20,8%, em que foram abertas cinco novas cervejarias sendo duas em Rondônia (200%) e uma nos estados do Acre, Tocantins e Pará.

O Anuário da Cerveja 2021 revela ainda que em 672 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria, o que representa um aumento da dispersão em 10,3% se comparado a 2020. 

Produtos

Em 2021, o total de novos produtos registrados teve crescimento em 5,2%, em relação a 2020, totalizando 1.178 a mais. Atualmente, o Brasil possui 35.741 produtos em cervejaria e o estado de São Paulo lidera a lista com 10.104 produtos.

A média nacional é de 23,1% registros por estabelecimento sendo que o estado de Alagoas apresentou a média mais elevada em todas as unidades da federação, com 34.7%.

Exportação e importação

A cerveja brasileira também está ganhando novos mercados. Em dez anos, as exportações brasileiras tiveram um aumento de 200% no volume, saindo de 80.331.760 quilos em 2011 e chegando a 241.116.776 quilos, em 2021.

Já a importação brasileira de cerveja reduziu 58,7% nesse período, de 44.607.806 kg em 2011 para 18.406.249 kg, em 2021. Ao todo, o Brasil exportou para 71 países em 2021 e importou de 27 países.

Os principais parceiros econômicos na compra de cerveja brasileira são os países da América do Sul, com destaque para o Paraguai, Bolívia, China e Argentina.

Clique AQUI para acessar o Anuário completo.

A gigantesca campanha da Ambev contra a fome no Brasil

Dados recentes do governo mostram que 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil e não têm certeza de quando vão conseguir fazer a próxima refeição.

O dado alarmante, que está acima da média mundial, fez com que o Brasil voltasse a figurar no Mapa da Fome das Nações Unidas.

Por outro lado, cerca de 26 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no Brasil, segundo dados da FAO/ONU.

Para ajudar a minimizar o desperdício e contribuir com a alimentação de brasileiros que não têm o que comer, a Ambev fez uma parceria com a startup social Comida Invisível que vai conectar quem quer doar alimentos – neste caso, estabelecimentos como restaurantes, bares, mercados e supermercados – com quem precisa.

Desde o início de agosto, pontos de vendas da região oeste do Rio de Janeiro, por exemplo, cadastrados no BEES – plataforma B2B da Ambev – já podiam solicitar seu cadastro junto à startup social, que atua com soluções de combate ao desperdício de alimentos.

“Sabemos que muitas famílias vivem em situação de insegurança alimentar e, por isso, buscamos um parceiro que nos ajudasse a dar destinação a uma parte de alimentos que normalmente seriam descartados. Temos consciência de que, com o nosso tamanho, conseguimos impulsionar muita gente para frente. Por isso, disponibilizamos aos nossos pontos de venda a possibilidade de contribuir com o trabalho realizado pela Comida Invisível”, diz Carla Crippa, vice-presidente da área de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev.

Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/a-gigantesca-campanha-da-ambev-contra-a-fome-no-pais/

Heineken em Passos: arrecadação de receitas deve aumentar 15 vezes

Em 2021, o VAF que retornou a Passos referente à atividade de empresas no município foi de R$ 35 milhões; espera-se que o imposto gere R$ 30 milhões por mês

O início das atividades da Heineken em Passos, no Sudoeste de Minas, prevista para 2025, deve aumentar em 15 vezes a arrecadação anual do Valor Adicionado Fiscal (VAF), quota-parte que compõem o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado e que retorna aos cofres dos municípios geradores de riquezas por intermédio das atividades econômicas que recolhem o referido imposto.

Durante o ano de 2021, o VAF que retornou a Passos referente à atividade de todas as empresas do município foi de R$ 35 milhões. Porém, conforme os estudos e projeções realizados pela Secretaria de Fazenda do município, espera-se que o recolhimento de impostos realizado apenas pela Heineken renda, mensalmente, cerca de R$ 30 milhões aos cofres da cidade mediante o acréscimo do VAF.

“Estes cálculos realizados pela prefeitura utilizam uma perspectiva conservadora e pessimista. Isso porque, segundo as expectativas da empresa, esse valor pode variar na casa de R$ 41 milhões a R$ 45 milhões por mês. Todas as empresas que nós temos no município arrecadaram, juntas, R$ 35 milhões no exercício de 2021, e espera-se que a Heineken irá recolher entre R$ 30 e R$ 45 milhões por mês”, disse Maxwell Ribeiro, secretário de Indústria, Comércio e Turismo.

Ontem à tarde, houve uma reunião entre os secretários municipais de Indústria, Comércio e Turismo, Maxwell Ribeiro; Fazenda, Juliano Beluomini; Planejamento, Edson Martins; Obras, Habitação e Serviços Urbanos, Clelia Rosa e a Procuradora do Município, Eliane Abreu, com os vereadores para discutir pontos do Projeto de Lei que o prefeito Diego Oliveira (União Brasil) mandou para a Câmara para fins de incentivar a instalação da multinacional.

Eles apresentaram o impacto financeiro e orçamentário do projeto de concessão de isenções fiscais à multinacional, envolvendo o IPTU, ISSQN, ITBI e demais taxas municipais.

Os vereadores questionaram de onde vêm os recursos para pagamento de obras de infraestrutura da cervejaria.

A Carta de Intenções assinada pelo diretor tributário e procurador da Empresa, Flávio Galiano, informa que a multinacional se compromete a desenvolver e doar ao município projeto básico para licitação das obras de terraplanagem, drenagem e pavimentação da estrada municipal pela qual escoará a produção da Heineken e de outras grandes empresas já instaladas nas imediações, tais como a Usina Itaiquara e a Usina Ipiranga.

Estima-se que deverão transitar por esta estrada, diariamente, cerca de 400 carretas para escoar apenas a produção inicial da Heineken.

Os projetos também envolvem a construção de dispositivos de acesso entre a MG-050 e a estrada municipal e dois trevos de acesso à fábrica na LMG-146. A empresa também vai desenvolver e doar ao município o projeto executivo para licitação da segunda adutora de água do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), contribuindo com o plano de expansão de captação de água do Rio Grande e otimizando os custos e os serviços ora já prestados pelo Saae.

Caberá à prefeitura realizar as licitações e pagar as obras.

Estima-se que o custo envolvendo as obras na MG-050 e na LMG-146 sejam da ordem de R$ 45 milhões. A prefeitura conta com uma emenda parlamentar de R$ 12 milhões do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Se necessário, o município também já possui como plano alternativo, carta de crédito para empréstimo junto à Caixa Econômica Federal e outros meios de levantar o recurso.

Retomada de grandes eventos, como Copa, deve favorecer ações da Ambev

“Em nossa visão, em momentos de instabilidade nos mercados, investidores globais tendem a buscar papéis com características mais defensivas e de boa qualidade, como é o caso da Ambev”, ressalta o especialista, lembrando que o grupo possui bom histórico de repasse de custos, é líder de mercado e suas ações possuem alta liquidez.

Ele avalia que, apesar dos desafios macroeconômicos, a melhora no nível de emprego no país pode aumentar a renda da população, elevando o consumo dos produtos da empresa.

“Outro ponto importante é que temos notado grande capacidade da companhia em lançar produtos com boa aceitação do público”, afirma. Nesse quesito, ele cita o desempenho positivo de marcas “premium” no curto prazo, como Chopp Brahma, Brahma Duplo Malte e Spaten.

“Outro ponto importante é que temos notado grande capacidade da companhia em lançar produtos com boa aceitação do público”, afirma. Nesse quesito, ele cita o desempenho positivo de marcas “premium” no curto prazo, como Chopp Brahma, Brahma Duplo Malte e Spaten.

A retomada de eventos pós-pandemia, como a Copa do Mundo, também é um fator que favorece a empresa.

A Ambev divulgou lucro líquido ajustado de R$ 3 bilhões relativo ao segundo trimestre, com aumento de 4,2% frente a igual período do ano passado. Na opinião de França, a queda recente nos preços dos combustíveis, principalmente do diesel, pode reduzir os valores de frete, contribuindo para aumentar os ganhos de margem no futuro.

Após valorização de 2,8% em 2021, as ações da Ambev (ABEV3) acumulam alta de 1,6% neste ano, até 26 de agosto, segundo informações do TradeMap, hub independente do mercado financeiro.

Saiba mais sobre a Ambev

Trata-se da maior cervejaria da América Latina, em termos de volume de vendas, e uma das maiores fabricantes de cerveja do mundo. A companhia nasceu em 1999, após a fusão entre as centenárias Cervejaria Brahma e Companhia Antarctica.

A Ambev fabrica, distribui e comercializa cervejas, refrigerantes e outros produtos não alcoólicos e não carbonatados em 18 países das Américas, além de ser titular de duas marcas de cervejas que figuram entre as dez mais consumidas do mundo: Skol e Brahma.

Por que as ações da Ambev são uma oportunidade para investir?

França lembra que a Ambev é líder em dez países em que atua, incluindo o Brasil, o que lhe confere maior poder de barganha junto aos fornecedores e clientes.

Ele destaca ainda dois pontos importantes para recomendar os papéis da empresa: redução de custos e ganhos de participação de mercado.

Segundo ele, após uma alta nos preços das principais commodities utilizadas na fabricação de cerveja, no início do ano, já é possível notar um recuo nos custos de produção. Tal melhora pode significar algum alívio do CPV (custo do produto vendido) no futuro.

O analista observa também que, nos últimos trimestres, a companhia vem ganhando participação de mercado no Brasil – a região mais relevante para seus negócios, respondendo por cerca de 50% do resultado operacional. A Ambev conquistou fatias que pertenciam a seus principais concorrentes, possivelmente incluindo a Heineken e o Grupo Petrópolis.

Pontos a favor

Arrefecimento da pandemia permitiu a reabertura de bares e restaurantes e a retomada de eventos (Copa do Mundo, Carnaval etc), o que deve sustentar uma recuperação do consumo de bebidas;

Empresa é bem reconhecida e avaliada pelos consumidores, além de possuir uma boa malha logística, o que lhe permite alcançar vários pontos de venda espalhados pelo país;

Expansão de canais de vendas inovadores, como o Zé Delivery, que recebeu quase 15 milhões de pedidos no segundo trimestre, com 4 milhões de usuários ativos por mês.

Pontos contra

Como parte relevante de seus custos de produção é atrelada aos preços de commodities, essa linha do balanço pode ficar pressionada em momentos de escassez de oferta, como ocorreu no início da guerra entre Rússia e Ucrânia;

Embora a Ambev seja líder no mercado de cerveja no Brasil, há natural preocupação com o aumento da concorrência, principalmente dos grupos Petrópolis e Heineken.

Fonte: https://economia.uol.com.br

Heineken, Braskem, Natura e Coca-Cola irão reciclar copos do Rock in Rio

A união das marcas prevê a reciclagem de cerca de 4,5 milhões de copos plásticos produzidos para os sete dias do festival. O material recolhido será transformado pela em matéria-prima circular para a produção de embalagens de desodorantes da Natura

As marcas Heineken, Braskem, Natura e Coca-Cola se uniram para promover iniciativas verdes durante Rock in Rio, que acontece nos dois primeiros finais de semana de setembro, no Rio de Janeiro.

A união das marcas prevê a reciclagem de cerca de 4,5 milhões de copos plásticos produzidos para os sete dias do festival. O material recolhido na Cidade do Rock será transformado pela Braskem em matéria-prima circular para a produção de embalagens de desodorantes corporais perfumados de diversas marcas da Natura.

Para que a iniciativa seja eficaz, o engajamento do público será necessário. Pensando nisso, os esforços das empresas serão redobrados no chamado para que as pessoas se mobilizem em torno do tema e participem ativamente. A ação contempla diversas comunicações de conscientização em relação à reciclagem, começando pela comunicação do festival que vem incentivando o engajamento do público pelo descarte correto dos resíduos não apenas nas lixeiras, mas também nos 4 pontos de descarte espalhados pela Cidade do Rock onde a Braskem também estará presente.

Os copos da Coca e da Heineken também estampam uma mensagem de incentivo ao público para a realização do descarte correto do material. Também como incentivo, os materiais plásticos descartados na ação da Braskem poderão ser trocados por pontos que se transformam em brindes e experiências especiais para curtir o evento.

Após o descarte feito pelo público, a Comlurb fará o gerenciamento para destinação dos resíduos plásticos às cooperativas parceiras do Rock in Rio Brasil 2022. Essas, por sua vez, farão a separação e darão o destino correto para que o processo de transformação destes resíduos em resina circular da Braskem seja realizado pela Clean Plastic.

Para garantir a operação, a Reutiliza Já fará a rastreabilidade dos resíduos, alimentando a plataforma Block Chain e dando transparência ao processo. Ao final da transformação, a resina reciclada será entregue à Natura para a fabricação de embalagens de produtos de cuidados pessoais.

“Uma das nossas metas de sustentabilidade é a circularidade. Como marca, assumimos o compromisso de que, até 2030, 80% das embalagens de vidro sejam circulares. A implantação de um sistema de economia circular, inclusive para as garrafas long necks, é um empenho prioritário da Heineken. Levar essa ideia para o Rock in Rio e contribuir para um evento mais equilibrado ambientalmente é uma satisfação para nós”, afirma Eduardo Picarelli, diretor da Business Unit da marca da Heineken no Brasil.

“A redução de resíduos é um compromisso de longa data da Natura, primeira empresa brasileira de cosméticos a oferecer refis de produtos há mais de 35 anos. Hoje, a circularidade é uma das nossas três causas, chamada Mais Beleza, Menos Lixo. Atualmente, 81% de todo o material de nossas embalagens já é reutilizável, reciclável e compostável, e a meta é chegar a 100% até o final da década. Também temos o compromisso de ser uma empresa carbono zero até 2030″, diz Denise Coutinho, diretora de Marketing da Natura.

Segundo a executiva, transformar esses resíduos em embalagens de desodorantes corporais de diversas linhas da Natura reafirma a crença de que o lixo não é o fim, mas um novo começo. “Estamos muito orgulhosos dessa ação conjunta no maior festival de música e entretenimento do mundo porque acreditamos que engajar as pessoas para as transformações que queremos ver na sociedade é fundamental”, afirma.

A Coca-Cola assumiu o compromisso público de até 2030 zerar o impacto de todas as embalagens da marca no planeta. “Esse objetivo, que faz parte da visão Mundo Sem Resíduos, é um grande desafio para nós e não vamos conseguir fazer isso sozinhos. Não se trata apenas de reduzir o nosso impacto, mas sim, ser uma força maior para enfrentar os desafios a longo prazo. Entre as metas da The Coca-Cola Company estão a expansão dos produtos recicláveis para todas as embalagens, a incorporação de pelo menos 25% de material reciclado nas embalagens PET da companhia até 2025 e alcançar a destinação correta para 100% das embalagens colocadas no mercado até 2030. Estamos juntos nessa”, diz Katielle Haffner, Head de Sustentabilidade, Relações Públicas e Comunicações da Coca-Cola Brasil.

Essa iniciativa está diretamente relacionada com as metas que a Braskem assumiu para os próximos anos em prol da economia circular. “Faz parte do nosso compromisso conscientizar a sociedade sobre o uso e descarte consciente de resíduos plásticos e engajar a todos nessa tarefa que é coletiva. Se a intenção do Rock in Rio é fazer um mundo melhor, queremos ser parte disso, pois acreditamos que é possível, sim, desde que tenhamos a colaboração e parceria de todos os setores da cadeia”, afirma Ana Laura Sivieri, diretora de marketing e comunicação da Braskem.

Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio afirma que a ação é mais um passo dado pelo Rock in Rio em direção a um mundo melhor. “Desde a edição de 2011, já conseguimos alcançar a marca média de 80% de resíduos desviados de aterro. Este ano, além das iniciativas com os recicláveis, estamos destinando para compostagem o resíduo orgânico dos caterings artístico e de fornecedores. Apenas na montagem já temos menos 650 kg de resíduos orgânicos para o aterro. Temos convicção de que só conseguiremos fazer melhor a cada dia se toda a cadeia produtiva estiver envolvida e se essas iniciativas estiverem ao alcance de mais e mais empresas. Essa união de várias empresas em prol de um mesmo objetivo é um bom exemplo de como isso pode acontecer.”

A reciclagem de resíduos sólidos reduz os impactos ambientais relacionados à extração de recursos naturais utilizados para a fabricação de novos produtos. Essa não é a primeira vez que os copos do evento serão transformados em produtos de beleza. Na edição de 2019 do festival, os copos da Heineken foram transformados em tampas do desodorante corporal da linha Humor da Natura, também com a atuação da Braskem no processo da reciclagem e do Rock in Rio e seus parceiros na gestão e separação dos resíduos.

Consultoras de Beleza Natura vendem os produtos com embalagem produzida a partir da resina reciclada. Além de gerar renda, a iniciativa reduz o impacto ambiental e estimula o consumo consciente entre os clientes.

O Rock in Rio é o primeiro evento da América Latina e um dos primeiros do mundo a ser certificado pela ISO 20121 — Sistema de Gestão de Eventos Sustentáveis — e envia para reciclagem 80% de todos os resíduos gerados durante sua realização, tendo como meta para 2030 desviar todos os seus resíduos de aterro. A gestão de resíduos é uma das operações mais relevantes do Rock in Rio e já destinou para reciclagem 1,9 mil toneladas de resíduos em todas as edições.

Microfloresta

Além da ação com outras marcas, a Heineken implementará, dentro do Parque Olímpico, uma microfloresta urbana de cerca de 900m² formada por espécies nativas da Mata Atlântica. A iniciativa faz parte da meta de implantar microflorestas urbanas em 19 capitais brasileiras até 2030, sendo o Rio de Janeiro a primeira cidade a receber a área verde.

O compromisso da Heineken foi firmado por meio da plataforma Green Your City, que traz o olhar de sustentabilidade para a vida noturna, para a cena cultural e para as relações com as cidades, e tem metas firmadas em quatro diferentes pilares: energia verde, economia circular, cidades mais verdes e consumo responsável.

As árvores que compõem a microfloresta fazem parte do bioma nativo da região, a Mata Atlântica. Entre as dezenas de espécies, estão o jequitibá-rosa, a maior árvore do bioma, o araçá-amarelo e a grumixama, espécies frutíferas, e o guatambu, árvore de madeira de alta qualidade.

Heineken incentiva o consumo consciente na campanha Tampinha Premiada

O Grupo Heineken acaba de lançar a edição deste ano da campanha promocional Tampinha Premiada, que busva incentivar o uso de embalagens retornáveis pelos consumidores.

Na compra de uma cerveja com embalagem retornável de 600ml ou 1L das marcas Eisenbahn, Amstel, Devassa, Schin, Kaiser e Glacial, os consumidores têm a chance de ganhar mais uma cerveja se achar a tampinha premiada. Caso encontre, o consumidor deverá informar o responsável do bar e trocar por outra, na mesma hora ou em qualquer outro ponto de troca. São cerca de 1 milhão de tampas premiadas. A promoção é válida até o final de outubro em todos os bares parceiros do Grupo no Brasil.

De acordo com a diretora de trade marketing do Grupo Heineken, Jussara Calife, além de incentivar o uso de embalagens retornáveis, a ideia também é estimular um novo hábito de consumo da cerveja. “Enfatizamos sempre uma frase dita pelo nosso antigo CEO: ‘queremos vender 9 cervejas para 9 pessoas, e não 9 cervejas para uma pessoa só’. Pensando nisso, essa iniciativa é focada em embalagens maiores, perfeitas para compartilhar com amigos e familiares,” explica a executiva.

Se beber, não dirija!

Fonte: https://acontecendoaqui.com.br

Guia lança site sobre sustentabilidade no setor cervejeiro

O Guia da Cerveja abriu mais uma frente para ampliar a divulgação da cultura e conhecimento que envolvem o ecossistema cervejeiro ao lançar, nesta terça-feira (16), o seu terceiro site temático: o Sustentabilidade no Guia. A iniciativa tem o apoio do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) e representa mais um espaço para debates sobre a busca por um setor mais sustentável, com os conteúdos sendo produzidos pela equipe de reportagem do Guia.

Com o Sustentabilidade no Guia, esperamos agregar conteúdo, aprofundar e fomentar discussões, dando espaço para a divulgação do que está sendo feito pela indústria cervejeira envolvendo temáticas e ações sustentáveis, buscando apresentar avaliações aprofundadas, algo que vem sendo realizado no Guia desde a criação do site, em 2018.

Acesse o Sustentabilidade no Guia

As novidades e as tendências sobre sustentabilidade passam, assim, a contar com um canal exclusivo e dedicação especial da nossa equipe de reportagem. Mensalmente, o canal será abastecido com material relevante, produzido através de reportagens, artigos de especialistas e entrevistas em vídeo, também publicadas no YouTube, outra vertente da atuação do Guia, que já conta com sites especiais sobre ciência e lúpulo.

Ter um canal que aborde a sustentabilidade na indústria cervejeira está em consonância com a avaliação do Guia de que o desenvolvimento da indústria cervejeira – e de outras atividades – só pode acontecer se for alinhada com o respeito aos recursos naturais, sendo a chave para garantir a qualidade de vida e, em situações mais extremas, a sobrevivência do planeta.

Nas primeiras publicações do site Sustentabilidade no Guia abordamos, em reportagem especial, como a indústria cervejeira vem atuando para que o ecossistema cervejeiro adote ações mais sustentáveis, através de apoios e parcerias, com o intuito de que a cadeia de valor de Ambev e Grupo Heineken se torne carbono zero.

Em outra matéria, contamos como tem sido o processo de transição energética das indústrias componentes do Sindicerv para fontes renováveis, a partir de iniciativas que envolvem a geração de energia, produção, distribuição e fomento aos consumidores e ao varejo.

Em conteúdo disponibilizado em vídeo e texto, Fabio Ferreira, gerente jurídico do Sindicerv, detalha os planos e metas de sustentabilidade da indústria cervejeira, apontando que as companhias brasileiras são exemplos para o mundo nessa temática.

Finalmente, em artigo especial, Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, avalia que o setor cervejeiro tem sido protagonista no combate às mudanças climáticas, ressaltando que a obtenção de resultados em busca de um mundo mais sustentável pode ser acelerada se ocorrer de modo colaborativo.

Dia Internacional da Cerveja: Brasil é o terceiro país do mundo que mais produz a bebida

Na primeira sexta-feira de agosto comemora-se o Dia Internacional da Cerveja. Este ano, a data será celebrada no dia 5. O Brasil é o terceiro país do mundo que mais produz a bebida, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindcerv). O volume de vendas de cerveja no Brasil atingiu cerca de 14,3 bilhões de litros, em 2021. Segundo o diretor superintendente do sindicato, Luiz Nicolaewsky, o setor tem muito o que comemorar. 

“Nós experimentamos, a partir de 2018, pré-pandemia, um crescimento constante no volume produzido e vendido no Brasil. De 2018 para 2019, o aumento foi de 3,5%; de 2019 para 2020, de 5,3%; de 2020 para 2021, houve um salto de 7,7%. Nós projetamos, de acordo com dados da Euromonitor um crescimento de aproximadamente 8% em 2022. Ressaltando que será um ano de eleições e Copa do Mundo no verão”, destaca. 

“Temos esse dia para lembrarmos tamanha representatividade que a mulher tem no meio da cerveja, o que foi se perdendo ao longo dos anos. Hoje, vemos esse mercado como profissão de homem. Ao longo dos anos tivemos uma evolução da cerveja como um produto, mas, ao mesmo tempo, mistificando essa questão do homem como produtor, como quem pode ir para o bar e beber cerveja. Mas, sabemos que historicamente a mulher é quem carrega isso”, pontua. 

Graziela Sarreiro tem 47 anos e é integrante da Confraria Feminina de Cerveja, localizada em Belo Horizonte (MG). A administradora de empresas conta que se sente realizada por fazer parte do grupo há 15 anos. 

“Reunião por motivo de cerveja é uma reunião com muita alegria. É uma reunião muito prazerosa, onde encontramos as pessoas para tomar uma bebida cada vez mais aprimorada”, conta. 

A administradora de empresas Bruna Gurian tem 25 anos, mora em São Paulo, e é uma apreciadora de cervejas que também gosta de experimentar os mais variados tipos e sabores. 

“Para mim, a cerveja sempre representou momentos de alegria, de felicidade, de comemoração, de festa, de pessoas que amo, de amigos. Acho que herdei um lado cervejeiro do meu pai, que sempre gostou de cerveja diferente. Por ter alguém do meu lado que gosta, essa curiosidade foi crescendo. Quando fizemos uma viagem para a Europa, foi muito bom porque em todos os países que passamos experimentamos todas as cervejas possíveis. Fomos nas principais cervejarias, em lugares que foram importantes na história”, relata. 

A escolha do dia

A data passou a ser celebrada em 2007, na Califórnia, mais especificamente na cidade de Santa Cruz. Na ocasião, o americano e amante de cerveja Jesse Avshalomov compartilhou a ideia com mais três amigos, e juntos convenceram o proprietário do bar preferido deles a fazer uma festa.

“Cerveja representa história e cultura, da mesma forma que a gastronomia. Quando aproveitamos na ponta, tomar uma boa cerveja, comer uma boa comida, às vezes não está tão claro, mas se trata de uma expressão cultural. O que pomos no copo ou na taça é uma construção histórica cultural/social. inclusive a diferença entre o copo e a taça no dia a dia já diz muita coisa. Eu gosto de lembrar sempre que a cerveja tem esse peso”, considera a consultora e juíza de competição de cervejas, Julia Reis.

Inicialmente, celebrava-se a data em 5 de agosto, mas depois da edição de 2012, a comemoração passou a ser na primeira sexta-feira do mês. Os idealizadores consideraram alguns aspectos para a mudança, como a necessidade de aproveitar o último dia da semana para se reunir com amigos e saborear cervejas. E não custa lembrar: beba com equilíbrio. 
 

Fonte: Brasil 61

Pesquisa quer conhecer quem são e como bebem os brasileiros 

O brasileiro é um apaixonado por cervejas. De acordo com o levantamento feito pela consultoria Euromonitor, só em 2021 foram consumidos 14,3 bilhões de litros da bebida no Brasil. Porém, em um país tão extenso geograficamente e com uma sociedade tão plural, não é simples dizer quem é esse consumidor de cerveja, quais rótulos, estilos e ocasiões de consumo são as suas preferências. Com a missão de levantar dados do comportamento desse público, trazer essas informações para a sociedade e colaborar com as tomadas de decisões dos profissionais que compõem o mercado cervejeiro, está no ar a 3ª edição da pesquisa Retrato dos consumidores de cervejas. As respostas podem ser enviadas até o dia 31 de agosto pelo link: https://bit.ly/3cVCp2K 

A pesquisa é uma iniciativa do podcast Surra de Lúpulo, produzido e apresentado por Ludmyla Almeida (a @IPAcondriaca) e Leandro Bulkool. Este ano, são apresentados dois questionários. Um, com dez perguntas, destinado ao público que consome apenas cervejas populares (como Brahma, Skol e Heineken), e outro para os que bebem, além dessas, as chamadas especiais.

Nos dois anos anteriores, foram registradas 1006 e 2023 respostas, respectivamente. A meta agora é ampliar o alcance da pesquisa e tornar o resultado ainda mais representativo. “Se desenhássemos o retrato que as respostas de 2021 nos entregaram, o consumidor de cervejas seria: um homem, heterossexual, branco, com ensino superior completo, morador do sudeste e que bebe tanto artesanais quanto cervejas comuns. Sabemos que o Brasil não é assim, o Brasil é gigante, por isso nós queremos ir muito além. Queremos aumentar a participação de todas as regiões do país e irmos mais para o interior, não ficando restritos às capitais”, explica Ludmyla Almeida, que é sommelière de cervejas formada pelo ICB. O resultado da pesquisa 2021 pode ser visto neste link.

Para Leandro Bulkool, o mercado cervejeiro carece desse tipo de informação, mais personalizada. “A indústria como um todo sofreu bastante nos dois últimos anos por conta da pandemia. Nossa pesquisa quer trazer dados que impactem diretamente a tomada de decisões de cervejarias com fábrica própria, brewpubs, cervejarias ciganas, bares, lojas especializadas e diversos outros agentes desse ecossistema. Se toda a cadeia estiver rodando bem, todos sairão ganhando, principalmente os consumidores”, resumiu Leandro, que é um designer apaixonado por cervejas e estudante de antropologia do consumo.

Além dos dois idealizadores, a pesquisa Retrato dos consumidores de cervejas 2022 tem em seu corpo técnico Lucas Fernandes, mestre em estatística pela UnB (2013) e sommelier de cervejas pelo Science of Beer (2022); Guilherme Oliveira, bacharel em sistemas de informação; e Roberto “Bob” Fonseca, jornalista, idealizador e realizador da pesquisa Melhores do Ano na Cerveja por 10 anos.

A pesquisa Retrato dos consumidores de cervejas 2022 conta com os seguintes apoios: MyTapp, Bier Held, Fermenta Pessoas e Lamas Brewshop.

SERVIÇO

Pesquisa – Retrato dos consumidores de cervejas 2022

Período: Até 31 de agosto de 2022

Site: https://bit.ly/3cVCp2K  

Porter: a cerveja símbolo da Inglaterra

Considerada uma das melhores receitas do mundo, a Porter se tornou conhecida, em meados dos anos 1700, quando os trabalhadores dos portos da Inglaterra, costumavam se encontrar nos pubs para tomar a bebida que misturava três tipos diferentes de cervejas, a Pale Ales, Old Ales e Mild Ales.

A combinação originou uma cerveja escura, com leve sabor amargo e elevado teor de malte torrado, que passou a ser chamada de Porter, fazendo referência aos portuários conhecidos como porters.

“O estilo é um dos mais populares do mundo, pelo sabor intenso que lembra café e chocolate, tendo essa como sua característica mais marcantes. A cerveja de alta fermentação e com teor alcoólico moderado harmoniza muito bem com cogumelos, queijo parmesão e sobremesas a base de chocolate”, explica o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

A cerveja Porter é  típica da escola cervejeira britânica, que também possui estilos como English IPA, Stout e English Pale Ale.