Como a Ambev tem agido para alcançar a meta de ser carbono zero até 2040

Firmado no fim de 2015, o Acordo de Paris exige a adoção de uma série de medidas para que se a redução das emissões de carbono no mundo se torne efetiva, com a maior parte das empresas tendo se comprometido a zerá-las até 2050. Mas em uma meta que pode ser considerada ambiciosa, a Ambev, a maior cervejaria do mundo, anunciou, nas últimas semanas de 2021, a intenção de alcançar tal objetivo dez anos antes, em 2040.

Ao mesmo tempo em que confirmou o objetivo de se tornar “net zero” até 2040, a companhia destacou o estabelecimento de um plano de ação climática baseado em três frentes, alinhado ao Science-based Targets Initiative (Iniciativa de Metas com Base Científica, em uma tradução livre), definido para conter o aquecimento global em 1,5ºC com base em práticas de desenvolvimento sustentável.

Uma das ações da Ambev envolve o engajamento do ecossistema de parceiros. Ele consiste na colaboração com fornecedores, realização de parcerias com startups com soluções inovadoras e envolvimento com a indústria em geral para a companhia avançar na descarbonização da cadeia de valor. “As frentes de economia circular e inovação em embalagens continuam sendo grandes aliadas nesse processo”, afirma, em comunicado à imprensa.

A companhia também assegura estar focada em soluções baseadas na natureza. Isso se relaciona ao envolvimento direto com agricultores ligados à cadeia de abastecimento da Ambev para a adoção de práticas regenerativas, que enriqueçam a saúde do solo e melhorem a capacidade de captura de carbono. “A companhia continua apostando em soluções baseadas na natureza para melhorar a saúde das bacias hidrográficas”, destaca.

Outra frente de atuação da Ambev envolve o impacto local, com a redução das emissões de carbono em suas operações e em toda sua cadeia de valor, inclusive por meio de investimentos para impulsionar a inovação.

A Ambev ressalta que as ações para se tornar “Net Zero” começaram a ser adotadas pela companhia em 2017, ano em que firmou compromissos focados em ação climática, gestão de água, agricultura e embalagem circular.

De acordo com a companhia, desde então as emissões totais de gases de efeito estufa de suas operações (escopos 1 e 2) no Brasil foram reduzidas em 35% até 2020. Além disso, 100% de suas 32 unidades no país já operam com energia renovável. Neste ano, a cervejaria da Ambev em Ponta Grossa (PR), a maltaria em Passo Fundo (RS) e o centro de distribuição em Joinville (SC) se tornaram carbono neutro.

“A sustentabilidade é fundamental nessa construção. O avanço na pauta de ação climática representa a solidez dos resultados das nossas ações e compromissos ambientais até aqui, e a certeza de que podemos e iremos fazer muito mais”, diz Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev.

Gerenciamento hídrico para bares

Além de ter revelado a meta de ser carbono zero até o fim de 2040, a companhia tem realizado várias ações práticas. Em uma iniciativa que envolve diretamente o engajamento de parceiros, a Ambev anunciou recentemente o desenvolvimento de uma solução para ajudar bares e restaurantes a reduzirem o consumo de água. O modelo foi criado pela startup TRC Sustentável, uma das nove startups selecionadas para a segunda etapa da 3ª edição do programa Aceleradora 100+, e usa tecnologia e predição para gerir o consumo de água.

De acordo com a TRC Sustentável, sua nova forma de gerenciamento hídrico e instalação de equipamentos evita desperdícios e reduz a quantidade de água gasta em até 60%. É essa a alternativa que a Ambev deseja expandir para estimular bares e restaurantes do seu ecossistema a realizarem um consumo inteligente da água.

Com essa tecnologia, a Ambev espera ampliar a atuação da plataforma SaveH, o seu sistema gratuito de gestão hídrica, a partir do desenvolvimento de um aplicativo no qual os pontos de venda consigam monitorar o consumo de água de maneira simples e confiável. A alternativa está em fase de testes.

Embalagem sustentável

Já em uma ação para reduzir o impacto causado pelas suas marcas, a Ambev trouxe uma solução de embalagem sustentável produzida com reaproveitamentos agrícola, basicamente da palha de milho, de forma 100% mecânica e sem uso de químicos. A novidade, adotada pela Colorado (https://www.instagram.com/cervejariacolorado/), pode ser descartada de maneira completamente compostável ou reciclada junto à cadeia do papel.

Na criação da embalagem, foi utilizada um biomaterial com ciclo de vida sustentável e com uso de 80% menos de água na sua produção. Além disso, a solução reduz em 50% as emissões de gás carbônico e economiza 25% de energia elétrica em comparação com o papel cartão. “A embalagem é mais uma etapa de todo um processo em que estamos trabalhando para colaborarmos para a preservação do meio ambiente”, afirma o gerente de marketing da Colorado, Daniel Carneiro.

Fonte: https://guiadacervejabr.com/ambev-carbono-neutro-meta-acoes/

Heineken aplica método ágil para levar energia renovável a bares

O objetivo da Heineken é levar energia sustentável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras até 2030 (Crédito: Divulgação)

No ano de 2021, um dos principais esforços do Grupo Heineken no Brasil foi expandir seu projeto de implantação de energia renovável nos bares e restaurantes brasileiros. A plataforma Green Your City, por exemplo, se propõe a expandir as dinâmicas sustentáveis de consumo de energia e contribuir para que o setor de serviços reduza os custos de energia, elemento fundamental, sobretudo em um momento de recuperação pós-pandemia. O objetivo é levar energia sustentável a 50% dos bares e restaurantes de 19 capitais brasileiras até 2030.

O projeto, que contou com a integração de várias áreas da companhia, foi desenvolvido por meio de prototipagem, método ágil e de maneira que conseguisse levar para a prática as dinâmicas de inovação já aplicadas dentro da empresa. De acordo com Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da Heineken Brasil, a velocidade com que as transformações surgiram no setor fez com que a empresa atuasse de forma ainda mais consistente no uso de MVP, ou seja, desenvolvendo projetos, testando e os aprimorando conforme eles eram testados.

“Em outros projetos já havíamos entendido que era importante testar rápido. O My Heineken, aplicativo lançado em abril de 2021, por exemplo, nos ajudou a entender a velocidade de resposta e a importância, do ponto de vista de dados e tecnologia, na proximidade com nossos consumidores. É um desafio de atuar como startup na velocidade e escala com que se desenvolvem os projetos”, explica. “Outra forma de atuação aplicada neste ano foi o desenvolvimento de scrum, metodologia de dinâmicas ágeis que se propõe a otimizar a maneira como se desenvolve e acompanha os projetos”, completa.

No segundo semestre do ano passado, depois de dois anos de trabalho que precisaram ser revisitados em função da pandemia, o lançamento de Heineken, em outubro de 2020, por exemplo, ajudou a companhia enxergar que era necessário reduzir os ciclos de tomada de decisão. “Existiam uma série de desafios neste projeto por se tratar de um segmento novo, e mesmo com dois anos de trabalho desse projeto precisamos começar do zero por que veio uma pandemia e mudou toda a dinâmica. Essa experiência serviu de grande aprendizado para a maneira que basearíamos nossas dinâmicas em novos projetos”, explica Gabriel.

Sobre o Green Your City, Gabriel explica que o projeto traz uma complexidade, pois conecta não só o olhar para os parceiros e a cadeia, mas também para o foco em entrega de entretenimento e experiência aos consumidores. “Quando determinamos que o quarto ingrediente de Heineken seria energia renovável foi importante levar esse projeto muito além da produção da cerveja em si, mas ter uma plataforma que materializasse esse novo momento e como tudo isso se integra dentro de uma plataforma maior de repensar o espaço, a cidade, a sustentabilidade, o entretenimento e a tecnologia”, destaca Gabriel.

Um dos grandes desafios, segundo Gabriel, foi mostrar para os parceiros o universo de possibilidade que existia em um projeto como este. “Fizemos vários pilotos na nossa base em determinadas regiões para entender como seria essa conexão geográfica, mas sobretudo, era importante deixar claro que os parceiros tinham não só a questão ambiental por trás de um projeto como este, mas também a possibilidade de melhorar a gestão e reduzir os custos com energia”, destaca.

Luiz Gustavo Pacete

Fonte: https://forbes.com.br/forbesesg/2021/12/heineken-aplica-prototipagem-para-levar-energia-renovavel-a-bares/

Cerveja em lata, a preferida dos brasileiros, completa 50 anos

Era 3 de abril de 1971. Naquele sábado, a sede da Companhia Cervejaria Skol-Caracu estava em polvorosa.

A fabricante de Rio Claro, a 173 quilômetros da capital paulista, se preparava para a cerimônia de lançamento da primeira cerveja em lata do Brasil, a Skol, marca sueca que a cervejaria do interior havia começado a produzir no país em 1967 —antes de ser comprada pela Brahma, que só em 1999 viria a se tornar Ambev.

A expectativa era grande também do lado da Indústrias Reunidas Matarazzo, dona da Metalma, responsável pela produção das primeiras latas de cerveja em folhas de flandres, um material laminado composto por ferro e aço revestido. À época, a empresa dos Matarazzo já fabricava essas latas para abastecer a indústria alimentícia.

De terno, o então prefeito de Rio Claro, Álvaro Perin, conferiu o tom solene ao momento e tomou o primeiro gole da cerveja em lata, sob os olhares curiosos dos diretores da cervejaria, conforme registrou o Diário do Rio Claro na época.

Nestes 50 anos desde aquela primeira degustação, a embalagem individual e prática da latinha conquistou milhões de adeptos, a ponto de ser responsável hoje por 79% de todas as embalagens de cerveja consumidas no país, segundo a consultoria Kantar.

De acordo com outra consultoria, a Euromonitor, o consumo em 2020 foi de 19,6 bilhões de latas de cerveja, um salto de 16% sobre o ano anterior, puxado pela pandemia –foram tomadas mais latinhas em casa do que long necks ou litros nos bares e restaurantes.

“A mudança dos padrões de consumo durante a pandemia ressaltou ainda mais as vantagens das bebidas em latas de alumínio, como o baixo impacto ambiental, a facilidade para o consumo individual e a segurança”, diz Cátilo Candido, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio).

A partir da instalação da Latasa, a primeira fábrica de latas de alumínio do Brasil, em 1989, em Pouso Alegre (MG), as latas em folhas de flandres foram sendo substituídas pelas de embalagem que permite a conservação da cerveja gelada por muito mais tempo.

Mas, à época do lançamento, as latinhas produzidas pelos Matarazzo foram um sucesso. O ex-chefe de vendas da Skol-Caracu, Arnaldo Pecini, hoje com 88 anos, relatou ao Diário do Rio Claro que a demanda era tão alta que filas de caminhões se formavam ao redor da fábrica, esperando carregamento.

A linha de envase produzia 500 latas por minuto, ou 30 mil por hora. Como operação era de três turnos de seis horas, a capacidade produtiva somava 540 mil latas por dia. O feito se deu 12 anos depois que a americana Coors lançou a primeira cerveja em lata.

Hoje, a produção brasileira alcança 32 bilhões de latas no ano, segundo a Abralatas. Em 2020, houve um aumento de 7,3% no volume produzido sobre o ano anterior e, em 2021, a demanda sinaliza para uma nova alta de um dígito.

“Nos últimos cinco anos, mesmo com a pandemia e a crise financeira, a média foi de mais de 8% de crescimento anual”, diz Candido.

As fabricantes de latas de alumínio faturam R$ 14 bilhões ao ano no Brasil e vêm acelerando investimentos. Entre 2021 e 2023, estão sendo aplicados no país US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões), com a inauguração de quatro novas fábricas, informa a Abralatas.

A multinacional americana Ball deu início à fabricação em uma unidade em Frutal (MG) este ano e, em 2022, deve começar a produção em Benevides (PA). Já a brasileira Crown Embalagens vai inaugurar a sua sétima fábrica em Uberaba (MG) no ano que vem. A multinacional europeia Ardagh, por sua vez, anunciou uma nova planta para 2022, mas ainda não divulgou o local.

A cervejaria Ambev, que concentra dois terços da venda da bebida no Brasil, inaugurou no ano passado a sua Fábrica de Latas, com investimentos de mais de R$ 700 milhões e capacidade de produção de 1,5 bilhão de unidades por ano. Localizada em Sete Lagoas (MG), a planta abastece operações em Minas Gerais e em partes da região Sudeste.

A Ambev não é autossuficiente em embalagens e continua comprando latas de outras fabricantes. A cervejaria não integra os números da Abralatas.

“A lata de alumínio é a principal embalagem para cerveja no Brasil, e o setor tem uma participação crescente no envasamento da bebida”, afirma Candido, destacando o número de novas cervejarias no país entre 2015 e 2020, principalmente artesanais. “Foram mais de mil no período, segundo o Ministério da Agricultura”, diz.

De acordo com a entidade, a cerveja respondia por 55% das bebidas em lata em 2019, fatia que saltou para 70% no ano passado. Hoje o Brasil produz 13 tipos de latas de 220 ml a 710 ml, onde são envasadas, além de cerveja, refrigerantes, sucos, energéticos, chás e, mais recentemente, água, vinho e coquetéis.

“A latinha pequena é uma grande aposta entre as cervejas premium”, diz Hudson Romano, gerente sênior de consumo fora do lar da consultoria Kantar. “Mas quando as contas apertam, o consumidor migra para os formatos mais tradicionais de embalagens, como é o caso da lata de 350 ml”, afirma.

Segundo o executivo, nos 12 meses entre outubro de 2020 e setembro de 2021 (na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior), houve um aumento de preço de 8,3% nas cervejas em lata para consumo dentro de casa e uma queda de 1,9% para o consumo fora de casa —justamente no período em que os bares e restaurantes ficaram muito tempo operando com restrições.

“Agora vemos o consumo dentro de casa diminuindo, com a reabertura do comércio”, diz. “Porém, o desafio dos bares vai ser aumentar a frequência de consumo, diante deste cenário de inflação”.

O grupo Petrópolis, dono da cerveja Itaipava, avalia a demanda de embalagem de acordo com a região do país. “No Rio de Janeiro, por exemplo, o latão de 550 ml é bem-vindo, assim como em Pernambuco, onde é bastante consumido”, diz Eliana Cassandre, diretora de marketing do grupo Petrópolis.

“Já na Bahia, a latinha de 269 ml tem boa aceitação”, diz ela, ressaltando que o latão é a embalagem de melhor custo-benefício. “É o formato mais indicado para compartilhar. Não chega a ser uma garrafa de 600 ml, mas é para dividir”.

Vale lembrar que, com tanta lata, o Brasil é um dos maiores recicladores da embalagem no mundo. O país recicla 97% do que produz, o equivalente a 400 mil toneladas ao ano. Segundo a Abralatas —que apresentou os dados no pavilhão Brasil-Glasgow na COP26—, a atividade envolve 800 mil catadores. ​

Ambev investe R$ 130 milhões na sua cervejaria no Maranhão

A companhia investiu R$ 130 milhões na ampliação da sua cervejaria no Maranhão em uma linha de latas, que terá capacidade de produzir 90 mil unidades por hora, e na linha de processamento de líquidos.

Este é mais um ciclo de investimento que a empresa realiza para aumentar a capacidade produtiva da Cervejaria Magnífica, antigamente conhecida como Cervejaria Equatorial, e gerar mais desenvolvimento local, beneficiando centenas de maranhenses e outros brasileiros no Piauí, Pará, Tocantins e Amapá, estados abastecidos pela unidade.

“Somos uma empresa com raízes brasileiras, comprometida com o desenvolvimento do nosso País. Por meio desse nosso investimento, com apoio do Governo do Estado, acreditamos que podemos gerar mais empregos na região e incentivar a Magnífica, nosso rótulo maranhense que produzimos em parceria com os produtores locais”, afirma Jean Jereissati, presidente da Ambev.

Atualmente, a fábrica localizada em São Luís já produz alguns dos rótulos mais desejados pelos brasileiros, como Magnífica, Brahma, Chopp Brahma, Brahma Duplo Malte, Antarctica, Skol e Bohemia. Ao todo, a Cervejaria tem capacidade de produção de cerca de 4,2 milhões de hectolitros por ano, em uma área construída de 59 mil m², e gera mais de 19 mil empregos no Maranhão, considerando diretos, indiretos e induzidos.

O ato simbólico de inauguração ocorreu sem presença de público externo nesta segunda-feira (20) na unidade Magnífica, com a presença de Jean Jereissati, presidente da Ambev, executivos da companhia, do governador do Maranhão, Flávio Dino, e de representantes do Governo.

Economia local

A presença da Ambev no Nordeste vem sendo ampliada de maneira sustentável e pensada para que os produtos reflitam a cultura da região. O primeiro passo foi dado em 2018, quando a companhia escolheu a mandioca, um ingrediente tipicamente nordestino, como principal matéria-prima do portfólio regional.

Neste cenário, a Ambev lançou a Magnífica, cerveja leve e refrescante, que tem a mandioca como o ingrediente principal. Ela foi criada pelo e para os maranhenses para prestigiar as raízes do Maranhão e brindar o orgulho de quem é nascido e criado no estado. Mais de 20 mil toneladas de mandioca já foram consumidas, gerando mais renda e emprego para cerca de 16 mil famílias no estado. Atualmente, mais de 68 municípios do Maranhão estão sendo beneficiados pela iniciativa.

Fonte: https://www.blogsoestado.com/danielmatos/2021/12/20/ambev-investe-r-130-milhoes-na-sua-cervejaria-no-maranhao/

Os planos da Heineken para o interior de São Paulo

A Heineken está de olho na concorrência e já estuda ampliar a fábrica do grupo em Araraquara, no interior do estado de São Paulo.

Na última terça, o presidente da companhia, Mauricio Giamellaro, se reuniu com o prefeito Edinho Silva (PT), o governador João Doria (PSDB) e os secretários Henrique Meirelles (Fazenda e Planejamento) e Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico). Foi a primeira de uma série de conversas, previstas para serem retomadas em janeiro. Atualmente, a Heineken ocupa a vice-liderança do mercado cervejeiro no Brasil, atrás apenas da Ambev.

O movimento é estratégico. No final de novembro, a Hijos de Rivera, dona da concorrente Estrella Galicia, anunciou que vai investir 2 bilhões de reais na sua operação brasileira –o que inclui a construção de uma fábrica até 2023 em… Araraquara. Será a segunda planta da cervejaria em todo o mundo, e a primeira no Brasil.

Tanto a espanhola quanto a holandesa haviam considerado abrir unidades em Minas Gerais, mas a logística e o volumoso mercado consumidor de São Paulo parecem ter pesado na decisão.

No caso da dona da Estrella Galicia, foi cogitada a instalação de uma planta em Poços de Caldas em 2017, mas o negócio não vingou. Já a Heineken anunciou recentemente que desistiu de construir uma nova cervejaria em Pedro Leopoldo após questionamentos sobre a importância arqueológica da região. O grupo diz que vai anunciar em breve a futura cidade mineira que receberá a fábrica.

Heineken lança sua 1ª campanha voltada para o Brasil; assista

Disponível na TV aberta, canais pagos e peças em mídia digital, ela traz, como 4° ingrediente da cerveja, a energia verde, reforçando os compromissos da marca em sustentabilidade para além da produção.

https://youtu.be/bThS1weiEuA

Com a trilha sonora da banda inglesa Jungle, o filme tem direção de Ian Rushel, nome presente na lista dos melhores novos diretores da Shots Magazine.

“Essa campanha, a primeira da marca desenvolvida 100% pelo Brasil, vem com o propósito de reafirmar nosso compromisso com um futuro cada vez mais sustentável. Acreditamos que marcas e consumidores podem ser, juntos, grandes agentes de mudança nessa retomada, repensando um consumo mais consciente. Queremos levar a nossa energia 100% verde além da produção, mas como um convite às pessoas a pensarem um futuro mais verde e com escolhas sustentáveis no dia-a-dia”, comenta Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marketing da marca Heineken no Brasil.

Ação da Ambev doa 90 toneladas de alimentos a famílias no Nordeste

A plataforma BEES, da Ambev, abraçou mobilizou parceiros neste fim de ano para doar 90 toneladas de alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade social do Nordeste. O Instituto Phi e a Campanha Fome de Ação são parceiros da iniciativa, que contará ainda com o apoio de Guaraná Antarctica, BRF e Piracanjuba.

Os alimentos serão distribuídos em cestas básicas para comunidades e associações responsáveis por projetos de apoio às famílias das cidades de Camaçari (BA), Aracaju (SE), São Luís (MA), Teresina (PI), Itapissuma (PE), Aquiraz (CE).

Os municípios escolhidos para essa iniciativa já têm uma conexão próxima à Ambev, pela presença de seis de suas 32 cervejarias, e com sua plataforma BEES, que também está presente na região, proporcionando uma experiência digital de compra acessível a milhares de pequenos e médios comerciantes locais.

Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/radar/acao-da-ambev-doa-90-toneladas-de-alimentos-a-familias-no-nordeste/

Revelados os ganhadores do Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil

Mais de três mil pessoas participaram da votação popular para escolher os rótulos de latas de cervejas mais bonitos. Os 26 finalistas do Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil foram avaliados por júri popular e técnico e os vencedores de cada categoria foram divulgados nesta quarta-feira (8) nos canais da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

Na categoria Micro e Pequenas cervejarias o primeiro lugar ficou com a APA PQP, da microcervejaria cigana Aqueles Caras. Em segundo, ficou o rótulo da La Crème, da cervejaria artesanal Rambeer e a terceira colocação ficou com Newbie, da mineira Prussia Bier.

Entre as médias cervejarias, a gaúcha Salva Craft Bier levou todas as premiações. Em primeiro lugar ficou o rótulo da Russian Imperial Stout, seguido pelos da Dragon Sour e da Hop Lager Quinquennium, respectivamente em segundo e terceiro lugares.

Entre as grandes, a Colorado levou as duas primeiras colocações. Em primeiro ficou a Appia e, em segundo, a Ribeirão Larger. Já o terceiro lugar foi para o rótulo da Cacildis, produzida desde 2017 pelo Grupo Petrópolis.

Para o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, a primeira edição do prêmio foi um sucesso. “Foram 156 rótulos inscritos, 26 finalistas, seis jurados técnicos e mais de 3.500 votos populares contabilizados, o que mostra a dimensão do Lata Mais Bonita do Brasil. Nosso objetivo foi reconhecer o trabalho de criação de design de rótulos para latas de cerveja, uma vez que a latinha é a embalagem preferida do setor cervejeiro e cresce ano a ano”, explicou o executivo.

Para o superintende do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Luiz Nicolaewsky, o prêmio estimula a criatividade do setor. “A promoção de concursos e eventos que estimulem a inovação, o design e a clareza na comunicação abre novas oportunidades e colabora com o reconhecimento do trabalho das mais de 1300 cervejarias espalhadas pelo país”, afirma Nicolaewsky.

Premiação

Os vencedores poderão aplicar selo exclusivo do Prêmio nos rótulos de suas cervejas, além de terem espaço garantido em publicações e eventos da Abralatas ao longo de 2022 e conhecerem de perto como uma latinha é produzida.

O Prêmio Lata Mais Bonita do Brasil é promovido pela Abralatas com o apoio da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Federação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Febracerva) e do Sindicato Nacional da Indústria Cervejeira (Sindcerv). O objetivo é reconhecer os melhores trabalhos de criação de design de rótulos para latas de cervejas, segundo critérios de criatividade, beleza estética, adequação ao produto e clareza na comunicação.

Confira os rótulos aqui – https://www.instagram.com/abralatas/

Sindicerv celebra trajetória de 73 anos

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja (Sindicerv) comemora, no próximo dia 30, aniversário de 73 anos. Fundado em 1948 com o objetivo de defender e coordenar medidas em defesa da indústria da cerveja perante os poderes públicos, organizações privadas e a sociedade civil, a história da entidade é marcada por importantes conquistas e renovações.

“Ao longo desses anos, a nossa prioridade sempre foi a defesa dos direitos e dos interesses econômicos e sociais do setor cervejeiro. Para isso, atuamos com responsabilidade social, ética, integridade e contribuindo com o desenvolvimento da cadeia de valor de um produto que é uma paixão nacional”, celebra Luiz Nicolaewsky, Superintendente do Sindicerv.

Atento à agenda da sociedade e aos principais movimentos da indústria cervejeira, o Sindicerv se consolidou como o principal interlocutor do setor. Tanto por sua representatividade – as associadas são responsáveis por 80% da produção e da fabricação de cerveja no Brasil – quanto pela atuação no debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contemplam uma cadeia que inicia no agronegócio até o consumidor final, isto é, do “campo ao copo”.

Entre outras ações que reiteram o compromisso do Sindicerv com os brasileiros estão as focadas na sociedade civil. Há mais de 20 anos,a indústria trabalha pelo engajamento da população no consumo responsável, por meio de programas e campanhas educativas e apoio a Lei Seca, ou seja, tolerância zero para álcool na direção e criminalização na oferta de bebidas alcoólicas para menores.

O ano de 2021 foi um período de consolidação e de grandes conquistas para a entidade, marcado por sua filiação à Worldwide Brewing Alliance (WBA), que tem como principal objetivo compartilhar informações sobre boas práticas da indústria, projetos sobre consumo responsável e discussões do setor cervejeiro nos seis continentes.

Para os próximos anos, o objetivo é manter o diálogo com a sociedade, novos parceiros, consumidores, associações e comunidades para atingirmos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – que compõem a Agenda 2030 da ONU.

Atualmente, a indústria cervejeira representa 2% do PIB no Brasil e é responsável pela geração de mais de 2 milhões de empregos, R$ 27 bilhões em massa salarial e 2,11% do total de postos de trabalho na economia.

Ambev quer ajudar restaurantes a reduzir contas de energia. Como?

A Ambev quer ajudar os pequenos restaurantes e bares a reduzir custos ainda mais. A fabricante de bebidas se uniu às distribuidoras de energia elétrica Schneider Electric e Gebras e ao Pacto Global da ONU para expandir o acesso a uma ferramenta digital que permite a análise e dá sugestões para redução nas contas de energia. A meta é alcançar mais de 1 milhão de pontos de venda que comercializam as bebidas da empresa.

A plataforma, chamada de SaveE, foi desenvolvida com foco na indústria, e para trazer mais eficiência aos centros de distribuição próprios da Ambev. No primeiro ano de funcionamento, a economia para a multinacional foi de 20%.

Agora, a parceria entre as empresas também olha para a eficiência energética de estabelecimentos comerciais que atuam na ponta da cadeia de distribuição da Ambev, com a intenção de trazer mais eficiência à operação desses comércios.

“Queríamos criar um canal para compartilhar boas práticas de eficiência energética para os nossos fornecedores e qualquer outra indústria do Brasil que tivesse nessa jornada de redução de consumo de energia e descarbonização”, diz Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev. “Com esse lançamento, queremos alcançar e ajudar mais esse segmento na redução do consumo de energia e, consequentemente, reduzir o custo operacional dos nossos clientes. Agora, nosso objetivo é expandir para 1 milhão de PDVs”.

Com o uso da plataforma, a redução nas contas de energia chega a 15% nos primeiros três meses, segundo a Ambev.

A SaveE faz um diagnóstico completo do uso de energia nos pontos de venda a partir da análise de algumas variáveis como o segmento de atuação da empresa e consumo energético por período. “É uma espécie de consultoria completa self assessment, diz Figueiredo. A avaliação completa é feita em menos de uma hora e é entregue junto com um plano de ação para a redução nas contas, em busca de mais eficiência.

A proposta com os pontos de venda é fazer com que gestores reconheçam os principais gargalos dos bares e restaurantes que lideram, e assim, possam traçar um plano para poupar de fato nas contas de luz. Para isso, a plataforma também oferece conteúdos educativos com recomendações de boas práticas, sob a curadoria dos especialistas da Ambev e da Schneider Electric, com dicas para melhorar a gestão de energia, procedimentos para otimizar a eficiência energética de equipamentos, instalação de temporizadores, entre outros equipamentos que possam criar boas oportunidades de economia.

Para além de ajudar pontos de venda em um cenário tortuoso de crise energética e problemas com a escassez de água, a iniciativa também é uma extensão na jornada sustentável da Ambev.

A parceria com o Pacto Global, por exemplo, busca engajar organizações na adoção dos dez objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU. “Não dá para pensar em uma jornada de descarbonização que não comece pela redução e otimização do consumo de energia. E, sendo uma empresa do tamanho da Ambev, que já olha para seu consumo energético, resolvemos trazer essa discussão para nossos parceiros e, junto deles, sabemos que o impacto positivo gerado será infinitamente maior”, diz Figueiredo.

A Ambev se comprometeu a reduzir em 25% as emissões de carbono em toda a cadeia de até 2025, além de ter 100% dos produtos feitos com embalagens retornáveis ou de materiais reciclados.

Fonte: https://invest.exame.com/esg/ambev-ajuda-bares-restaurantes-contas-de-energia