Indústria da cerveja apoia isenção no imposto seletivo para pequenos produtores de bebidas

A indústria da cerveja no Brasil defende que produtores de bebidas alcoólicas que estejam no Simples Nacional fiquem isentos da cobrança do imposto seletivo. Isso significa que micro e pequenas empresas não pagariam o novo tributo criado pela reforma tributária e usualmente cobrado sobre o consumo de determinados bens e serviços que geram externalidades negativas.

O pleito da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) é apoiado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e pela Federação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Febracerva). Atualmente, 83% das cervejarias brasileiras estão no Simples.

“Ficamos um ano estudando o impacto do imposto seletivo dentro da Câmara Setorial da Cerveja no Ministério da Agricultura e conseguimos demonstrar que o segmento todo é beneficiado com uma tributação específica para as empresas do Simples. A estrutura e recursos das cervejarias artesanais é muito diferente das grandes cervejarias. A cerveja é um patrimônio do Brasil e consenso demonstra a união do segmento”, disse o presidente da Abracerva, Gilberto Tarantino.

O presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, destaca que, com a regulamentação do imposto seletivo, o Brasil terá a chance de adotar um modelo de tributação que leve em conta boas práticas internacionais, para combater o consumo nocivo de álcool e proteger os pequenos negócios.

“Defendemos a isenção para quem está no Simples porque temos uma preocupação em proteger os pequenos de uma carga tributária elevada, pois os altos impostos são considerados o principal desafio para a indústria cervejeira”, argumentou Márcio Maciel.

Recente pesquisa do Guia da Cerveja mostrou que 77% das cervejarias – de todos os portes e regiões – apontaram os impostos e a alta carga tributária como principal desafio para o negócio, o que pode ampliar as dificuldades de crescimento de um setor que contribui diretamente na geração de empregos e para o PIB do país.

Saiba mais sobre imposto seletivo

No início de março, em um seminário na Câmara dos Deputados que discutiu a regulamentação do imposto seletivo, o setor da cerveja defendeu que o Brasil adote práticas internacionais na regulamentação do imposto seletivo que observam a tributação com base no teor alcoólico das bebidas. O evento, realizado por iniciativa de frentes parlamentares, foi realizado dentro dos Grupos de Trabalho (GTs) paralelos no Congresso Nacional.

A indústria cervejeira segue recomendações de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a OCDE e o FMI, que consideram a taxação por teor alcoólico o modelo de imposto seletivo mais eficaz para a redução do consumo nocivo do álcool. É um modelo adotado por mais de 40 países, como Austrália, Canadá, Rússia, Reino Unido e União Europeia.

Imposto Seletivo: Sindicerv defende tributação por teor alcoólico em seminário na Câmara

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) participou, nesta sexta-feira (1º), de um seminário na Câmara dos Deputados que discutiu a regulamentação da reforma tributária. O evento, realizado por iniciativa de frentes parlamentares, foi realizado dentro dos Grupos de Trabalho (GTs) paralelos no Congresso Nacional.

O setor da cerveja se fez presente nos debates relacionados ao Imposto Seletivo. Em sua fala, o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel, defendeu que o Brasil adote boas práticas internacionais na regulamentação do novo tributo.

“Boas práticas internacionais para tributação de bebida alcoólica observam uma tributação por teor alcoólico. Vários países já implementaram este modelo e tiveram resultados positivos no combate ao consumo nocivo de álcool. Boa regulação que inibe o consumo nocivo de bebida alcoólica, que promove inovação e gera arrecadação, passa por esse tipo de tributação”, disse Márcio. “O Sindicerv está aqui para contribuir com a construção de boas políticas públicas”, completou o presidente executivo do Sindicerv.

A indústria cervejeira segue recomendações de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a OCDE e o FMI, que consideram a taxação por teor alcoólico o modelo de imposto seletivo mais eficaz para a redução do consumo nocivo do álcool. É um modelo adotado por mais de 40 países, como Austrália, Canadá, Rússia, Reino Unido e União Europeia.

Também estiveram presentes no seminário a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva). Gilberto Tarantino, presidente da Abracerva, destacou que o Brasil possui mais de 1,7 mil cervejarias, de diferentes portes e produções, e que mais de 83% dos estabelecimentos estão no Simples Nacional.

“Nosso pleito é por uma taxação justa, onde quem produz menos paga menos e que essa tributação seja com base no teor alcoólico”, disse Tarantino.

Atualmente, o Brasil, 3º maior produtor de cerveja do mundo, já adota o modelo de majoração de impostos na proporcionalidade da concentração alcoólica através do IPI.

Cervejaria Louvada é a nova associada do Sindicerv

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) anuncia, nesta quinta-feira (29), a cervejaria Louvada como a mais nova associada da entidade. Inaugurada em 2015, a Louvada é a primeira cervejaria artesanal de Cuiabá (MT) e, atualmente, possui fábricas em três estados, com uma produção de 400 mil litros de cerveja por mês.

“É com alegria que anunciamos a Louvada como a nova associada do Sindicerv, uma cervejaria que tem alta representatividade, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Essa parceria fortalece cada vez mais a agenda do Sindicerv na defesa da cadeia produtiva da cerveja em todos os cantos do país”, comemorou o presidente executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.

A Louvada está presente em sete estados, com 1,6 mil pontos de venda e 11 franqueados. A principal fábrica fica em Cuiabá (MT). Em 2019, a cervejaria abriu a segunda unidade fabril em Porto Velho (RO) e, no ano passado, inaugurou a terceira planta em Indaiatuba (SP). A Louvada utiliza energia solar em sua produção e investe em ações de sustentabilidade.

No portfólio, são mais de 20 estilos de cervejas. Entre elas, a “Hop Lager”, eleita melhor cerveja hop lager do Brasil no Concurso Brasileiro de Cervejas de 2023, e a “Low”, uma cerveja com 3,7% de teor alcoólico, criada para atender ao paladar dos consumidores que buscam cervejas mais leves e de baixa caloria.

“Ao nos associarmos ao Sindicerv, reforçamos nosso compromisso não apenas com o setor, mas também ampliamos significativamente nossas oportunidades de colaboração e networking, estendendo nossa influência não apenas aos membros do sindicato, mas a todo o mercado cervejeiro. Em suma, essa parceria é essencial para consolidar e fortalecer nossa presença na indústria”, disse Gregório Ballarotti, sócio fundador e CEO da Louvada.

O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo e as cervejarias associadas do Sindicerv respondem por mais de 80% da produção. O setor cervejeiro é responsável por 2% do PIB do país e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos em todos os estados.

Carnaval: confira cinco dicas para curtir a folia com moderação

O Carnaval é conhecido por ser um período de diversão e de grande movimentação na economia brasileira. A indústria cervejeira atua ativamente para que a festa seja geradora não só de alegria, mas também de emprego e renda. Todos os anos, associadas do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) abrem postos de trabalho para centenas de pessoas nos principais carnavais, de Norte a Sul do país.

Além da economia, outra bandeira do setor cervejeiro no Carnaval é o consumo responsável de bebidas alcoólicas: a indústria promove ações educativas para engajar os foliões sobre a importância do consumo consciente e combate aos excessos.

“A indústria cervejeira apoia a cultura brasileira, suas festividades e tradições. Mas também pedimos para que os foliões consumam bebidas alcoólicas com consciência, sempre intercalando com água e alimentos. A moderação é o melhor caminho para a diversão”, afirma o presidente executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.

Por conta disso, o Sindicerv separou cinco dicas para os foliões aproveitarem os bloquinhos de rua e as escolas de samba com alegria e moderação. Confira!

1 – Saiba diferenciar o teor alcoólico das bebidas

O folião precisa saber que cada bebida alcoólica possui uma porcentagem de álcool diferente e que isso faz diferença na hora no consumo.

A ciência comprova: a absorção do álcool pelo corpo é mais rápida quando a concentração de álcool na bebida está acima de 20%, e os níveis de álcool no sangue também aumentam mais rapidamente nesses casos. Com este cenário, a festa pode acabar mais cedo.

Por isso, bebidas com menor teor alcoólico são uma ótima opção para aproveitar o Carnaval até o final, aproveitando cada momento com consciência e responsabilidade.

2- Que tal uma cerveja sem álcool?

Durante a folia, o consumo de bebidas alcoólicas deve ser feito de forma moderada, sem exageros. Para quem quer pegar mais leve ou busca outras opções de bebidas, a cerveja sem álcool é uma alternativa. Ela é uma bebida que apresenta as mesmas características e o mesmo sabor de cerveja que você já conhece, só não possui álcool. Não é mágico?

“A cerveja sem álcool é uma solução inovadora da indústria cervejeira e atende a uma demanda de consumo daqueles que buscam um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado, mesmo no Carnaval. Cada vez mais, estamos inovando em novos produtos para agradar todos os perfis de consumidores e promover a saúde”, explica Márcio Maciel.

3 – Bebeu água?

Não? Se manter hidratado é essencial para aguentar a maratona carnavalesca com saúde e sabedoria. E o melhor é não esperar ficar com sede. A dica é consumir bastante água, principalmente se for ingerir bebidas alcoólicas. Essa intercalação garante uma hidratação adequada durante todo o bloquinho.

4 – Conheça seus limites e respeite o outro

É importante que cada folião respeite seus próprios limites durante a folia. A melhor dica é prestar atenção aos sinais do corpo e saber parar na hora certa. A diversão não está na quantidade de bebida ingerida, mas sim na consciência e na responsabilidade. O consumo excessivo de álcool leva a comportamentos inadequados, o que pode prejudicar a sua experiência e de outras pessoas.

5 – Se beber, não dirija!

A indústria cervejeira dá apoio incondicional a Lei Seca com tolerância zero para álcool na direção. Caso for ingerir bebidas alcoólicas, use outras opções de deslocamento, como o transporte público e por aplicativos. Ou peça carona para aquele amigo que irá tomar apenas cerveja zero. Álcool e direção não combinam de jeito nenhum. Lembrando que a venda e o consumo de bebidas alcoólicas são permitidos apenas para maiores de 18 anos.

Impostos são desafio para 77% das indústrias cervejeiras

Os impostos e a alta carga tributária da cerveja no Brasil, a inflação que encarece o processo produtivo e as dificuldades de logística são os principais desafios enfrentados pela indústria cervejeira do país. A informação inédita aparece na pesquisa “Principais Desafios do Mercado Cervejeiro”, divulgada pelo Guia da Cerveja nesta terça-feira (6) em parceria com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

De acordo com o levantamento, 77% das cervejarias – de todos os portes e regiões – identificaram os impostos e a carga tributária elevada como o principal desafio enfrentado. Além disso, o impacto da inflação sobre os custos de produção e a ineficiência logística também foram elencados como dificuldades para 52% e 43% dos estabelecimentos, respectivamente.

“É preocupante que a alta carga tributária seja o principal desafio para as cervejarias. O consumidor brasileiro já paga o maior imposto sobre a cerveja de toda a América Latina e vemos que isso é um problema que se espalha também para a indústria. Esperamos que a regulamentação da reforma tributária, no que tange ao imposto seletivo, traga mais razoabilidade, previsibilidade e critérios que permitam que o setor se desenvolva cada vez mais”, afirmou Márcio Maciel, presidente executivo do Sindicerv.

Desafios por região e por porte

Além da alta carga tributária, a pesquisa identificou desafios adicionais enfrentados pelas cervejarias nas diferentes regiões do País e de acordo com o porte das indústrias.

No Sul e no Sudeste, há uma dificuldade maior para se destacar no mercado e alcançar metas, segundo 59% e 37% das cervejarias localizadas nessas regiões, respectivamente. As duas localidades abrigam a maior número de cervejarias registradas no país, segundo o Anuário da Cerveja 2022: 1.484 de um total de 1.729 cervejarias registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Para 77% das cervejarias localizadas no Nordeste, o segundo desafio mais enfrentado é a ineficiência logística e de distribuição. Já no Centro-Oeste, problemas financeiros e endividamento são o terceiro problema mais citado, juntamente com a questão logística (50% para cada). No Norte, impostos e impacto da inflação estão empatados com 33%.

Em relação ao tamanho da cervejaria, os impostos e a carga tributária elevada são unânimes e considerados o principal desafio para todos os estabelecimentos, independentemente do porte. No entanto, cervejarias menores sofrem mais com os impostos e com a concorrência.

Como a indústria lida com os desafios

De acordo com a pesquisa, a indústria adota diversas estratégias para lidar com os desafios. Entre elas, estão a diversificação de fornecedores e redução de gastos operacionais. Parcerias com bares, restaurantes e eventos são buscadas por 44% das cervejarias que querem conquistar mais mercados.

“A indústria cervejeira no país possui uma produção quase 100% nacional e faz parte de um setor que gera mais de 2 milhões de empregos em todos os cantos do país. Os resultados desta pesquisa, além de oferecem insights valiosos para as fabricantes, destacam a necessidade de políticas que apoiem o crescimento sustentável do setor cervejeiro no Brasil”, concluiu Márcio Maciel.

A pesquisa também contou com o apoio do Sebrae e da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva).

Entrega das declarações anuais de bebidas vai até 15 de março

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estendeu o prazo para a entrega das declarações anuais de produção e estoque de bebidas. Por conta da complexidade, produtores de cerveja e outras bebidas têm até o dia 15 de março para cumprir a exigência. Antes, a data-limite era 31 de janeiro.

A mudança na data foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (02) e atende a um pedido do Sindicerv, juntamente com a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR).

A partir de agora, as declarações devem ser feitas pelo portal Gov.br, com a disponibilização de uma série de informações técnicas e detalhadas sobre insumo, produção e estoques de bebidas. Com a extensão do prazo, produtores de bebidas terão mais tempo para se adaptar ao novo sistema e preencher todos os dados solicitados pelo governo.

O Sindicerv acredita que dados e informações têm o potencial de ajudar na criação de melhores políticas públicas para o setor, além de auxiliar na elaboração de documentos importantes, como o Anuário da Cerveja.

IPA, Pilsen e mais: pesquisa revela os estilos de cervejas preferidos dos consumidores

Retrato dos Consumidores de Cerveja, divulgada em dezembro de 2023 pela Surra de Lúpulo, com apoio do Sindicerv, traça um perfil dos cervejeiros e do consumo da bebida no Brasil

IPA, Pilsen, American Lager, APA e Weissbier. Esses são os cinco estilos de cervejas preferidos dos consumidores brasileiros, segundo a pesquisa “Retrato dos Consumidores de Cerveja 2023”, divulgada em dezembro de 2023 pelo hub de conteúdo Surra de Lúpulo, com apoio do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). O levantamento, realizado pela 4ª vez consecutiva, pretende conhecer mais a fundo o comportamento do consumidor de cervejas no país. 

A pesquisa coletou quase nove mil respostas em todos os estados e Distrito Federal – mais que o dobro do que o registrado em 2022 – através de um formulário online, em uma amostragem voluntária. Do total de respondentes, quase 30% afirmaram que, além de não abrirem mão de uma cervejinha gelada, não consomem outras bebidas alcóolicas. 

“Cerveja e Brasil tem tudo a ver. O setor cervejeiro é responsável por 2% do PIB e emprega mais de 2 milhões de brasileiros. A pesquisa nos ajuda a entender mais o perfil dos consumidores e a trabalhar para incentivar o consumo consciente e responsável da cerveja. Dados assim colaboram e fortalecem a indústria cervejeira”, afirma o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.    

Entre os destaques do relatório, estão: 

• 76,9% dos respondentes disseram que bebem cervejas tradicionais e cervejas artesanais – foram 6.716 respostas nesse sentido; 

• Nas regiões Sudeste e Sul, se consome mais cervejas tradicionais e cervejas artesanais. Já no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a preferência é pelas tradicionais;

• Entre as mulheres, o consumo de cervejas tradicionais é maior (64,37%) do que o de tradicionais e artesanais (32,24%)

• Já entre os homens, o consumo de cervejastradicionais e artesanais é maior (67,15%) do que apenas o de tradicionais (34,14%);

• Mais de 61% consideram o seu consumo de cerveja moderado e 20%, baixo; mais de 85% dizem que consomem tradicionais de uma até três vezes por semana; 

• Apesar da IPA estar em primeiro lugar no ranking geral, a Pilsen é a preferida entre jovens de 18 a 25 anos (de todos os gêneros), mulheres (todas as faixas etárias) e na Região Norte;

• Mais da metade (51,7%) diz que prefere ouvir rock quando está apreciando uma cervejinha; em seguida, vem o sertanejo e a MPB. 

A pesquisa ainda traça um panorama sobre o gasto mensal com o consumo de cerveja e o tipo de embalagem preferido dos cervejeiros, além dos locais onde a cerveja é a queridinha dos consumidores: 

• Quem consome cervejas, o gasto por mês predominante é de até R$ 100;

• Quem consome cervejas e cervejas artesanais, o gasto predominante fica entre R$ 201 e R$ 400;

• Quem declara que prefere o litrão gasta mais por mês (R$ 201,00 a R$ 400,00) do que o consumidor que bebe cerveja em lata (R$ 101,00 a R$ 200,00);

• O formato preferido dos cervejeiros é justamente a lata (29%). Mas, somadas as opções longneck, garrafa de 600 ml e litrão, a preferência por vidro é de 62% dos respondentes;

• 59% alegam que sempre bebem cerveja em eventos.

Além das tradicionais e artesanais, o levantamentotraça um cenário sobre a cerveja sem álcool: 91% dos respondentes dizem que já consumiram ou têm interesse em experimentá-la, o que mostra que há um crescimento do mercado para a bebida. 

O mercado cervejeiro também tem atraído pessoas para a produção: 25% disseram que são cervejeiros caseiros e 5%, profissionais. Mas quase 60% dos participantes da pesquisa são somente consumidores. O relatório ainda mostra que consumidores de cerveja são interessados no assunto: mais de 80% afirmam que procuram informações sobre o tema, principalmente via redes sociais, sites ou blogs.

Para acessar a pesquisa na íntegra, clique aqui.

Posicionamento do Setor Cerveja sobre aprovação da reforma tributária no Senado

Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em Brasília. © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) espera que a reforma tributária, aprovada no Senado Federal nesta quarta-feira (8), traga simplificação e diminua a complexidade tributária no Brasil, deixando o sistema mais organizado, menos burocrático e mais eficiente. O Brasil, terceiro maior produtor de cerveja do mundo, merece um sistema tributário que estimule a geração de emprego e renda, reduza as desigualdades e não aumente a carga tributária para o consumidor.

O Sindicerv faz votos para que esses princípios sejam mantidos na deliberação final da Câmara dos Deputados, assim como nas regulamentações posteriores, visto que o setor cervejeiro emprega mais de 2 milhões de brasileiros em todos os estados da federação, com uma produção quase 100% nacional e que representa 2% do PIB do país.

Do campo ao copo, a cerveja rende um papel vital na economia brasileira

Quando você se senta para tomar aquela cervejinha com os amigos, seja aquela gelada no boteco, na praia, ou aquela garrafa especial que harmoniza com pratos elaborados, você geralmente está em um momento de lazer, descontração ou celebração. E, provavelmente, a última coisa que você vai pensar é quantos setores da economia e quantas pessoas foram mobilizadas para que você tenha aquela deliciosa experiência.

Mas é aí, nessa cadeia produtiva, onde se encontram alguns dos melhores atributos da cerveja brasileira.

De acordo com Márcio Maciel, Presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV), que representa mais de 81% da produção nacional, “A cadeia produtiva de cerveja envolve milhões de trabalhadores, do campo à mesa. Desde o agronegócio, passando pelo setor de logística, produção de embalagens, bares, supermercados, restaurantes, eventos e muito mais.”

O mercado da bebida, portanto, representa mais de 2% do PIB Nacional, gerando mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos – na sua grande maioria, nos setores da indústria e serviços, que são considerados empregos qualificados, e R$ 27 bilhões em salários por ano, segundo estudo da FGV.

A jornada da cerveja começa no campo, com a produção e malteação da cevada. Com cada vez mais tecnologia e áreas cultivadas, o Brasil produz atualmente mais de 435 mil toneladas ao ano, com destaque para a região Sul, especialmente o Paraná, que é responsável por mais de 70% da produção brasileira.

Embora os números impressionem, há ainda muito potencial para o crescimento, uma vez que o Brasil ainda tem que importar grande parte dos grãos para atingir toda sua produção.

Outra grande novidade no setor do campo é a produção de lúpulo nacional. Tradicionalmente considerado inadequado para cultivo no Brasil, o lúpulo sempre foi importado. Atualmente, porém, através de diversos investimentos da EMBRAPA, cervejarias e setores privados, 11 estados brasileiros já o produzem e 100% da colheita é vendida. A maior parte dos produtores é formada por agricultores familiares, o que promove a sustentabilidade e a geração de renda em algumas comunidades.

Do mesmo jeito que o consumo de cerveja aumenta, cresce também o número de estabelecimentos registrados no Brasil. Segundo dados do Euromonitor International, a previsão da produção para este ano é de 16,1 bilhões de litros, o que equivale ao crescimento de 6,5% em comparação com 2022. Estes números colocam o Brasil na terceira posição de maior produtor de cerveja do mundo, atrás somente dos EUA e da China.

E quando fazemos uma comparação com 10 anos atrás, o número de cervejarias aumentou mais de 1.000%. Em 2012 eram 157 cervejarias no Brasil, e hoje são mais de 1729 cervejarias, com presença em todos os estados brasileiros, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Esse crescimento impulsiona também diversos outros setores da economia, como o de logística, embalagens, produção de equipamentos e, claro, os próprios pontos de venda.

O setor de serviços, incluindo bares, restaurantes, festivais e eventos, desempenha um papel vital na economia do País. Bares e restaurantes não apenas servem como locais de encontro social, mas também representam uma parte significativa do PIB do Brasil. A cerveja é um dos itens mais solicitados nesses estabelecimentos, aumentando a demanda por empregos no setor de serviços e contribuindo para a economia local.

Com um consumo médio per capita de mais de 60 litros, a produção nacional de cerveja contribui cada dia mais para o progresso e desenvolvimento econômico do País.

Pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas chega à quarta edição

A pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas chegou ao seu quarto ano. Realizada pelo hub de conteúdo cervejeiro Surra de Lúpulo, já coletou, processou e analisou 7.417 respostas, de todos os estados do país, em suas três primeiras edições.

Para participar, responda aqui ( https://retrato.surradelupulo.com.br/ )

São duas trilhas de respostas: uma para quem bebe apenas cervejas comuns (mainstream) e outra para quem bebe comuns e artesanais.

“Consideramos que, neste quarto ano, chegamos num ponto de maturidade do projeto. Para dar este contorno, decidimos fazer investimentos muito importantes, principalmente no formulário e na organização dos dados”, conta a dupla de apresentadores do podcast Surra de Lúpulo, Ludmyla Almeida, criadora de conteúdo no perfil IPAcondriaca e sommelière de cervejas, e Leandro Bulkool, pai, designer e apreciador de cervejas artesanais.

Para Ludmyla, “reformulamos o questionário, de uma forma mais completa e aprofundada em relação aos anos anteriores e assim teremos ainda mais informações sobre os hábitos dos brasileiros em relação à esta bebida, incluindo mais detalhamento sobre o consumo de cerveja sem álcool”.

“Também estamos trabalhando na reorganização dos dados dos últimos três anos para podermos apresentar um relatório ainda mais completo e profundo do nosso consumidor. Essa nova organização vai possibilitar uma análise comparativa de dados ano a ano, e para isso incluímos em nossa equipe uma analista de dados”, completa Leandro.

“O setor cervejeiro está sempre em evolução e os dados da pesquisa são de grande valia para entendermos o comportamento, os hábitos e demandas dos nossos consumidores”, explica o presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Márcio Maciel.  

Novos parceiros acreditaram e confiaram na importância deste projeto. Neste ano, os patrocinadores da Pesquisa são:

– Prussia Bier (https://www.instagram.com/prussiabier/), que oferece um cupom para quatro cervejas da marca nas compras a partir de R$ 99 para todas as pessoas que responderem a pesquisa;

– SINDICERV (https://sindicerv.com.br/2025/ ), associação que representa as empresas responsáveis por mais de 80% da produção de cerveja no Brasil;

– Iris Pay (https://www.irispay.com.br/), o maior e mais completo sistema de autosserviço do Brasil, com atendimento em todo o território nacional e soluções simplificadas e inovadoras para empresas e consumidores.

Em 2022, a Pesquisa alcançou 4.388 respostas. Este ano, o desafio da dupla do Surra de Lúpulo é aumentar o contingente de respostas sempre de maneira inclusiva em todas as regiões do país.