Programa da Ambev prepara profissionais negros para assumir cargos de liderança na cervejaria

A Ambev acaba de finalizar a primeira edição do Dàgbá, seu Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras.

A iniciativa visa desenvolver soft skills e outras competências de funcionários negros, promovendo-os para cargos de lideranças mais seniores.

Ao todo, 68 líderes em níveis e setores variados participaram da primeira turma, dos quais nove foram promovidos a posições mais seniores. Com o sucesso desta primeira edição, a Ambev pretende lançar uma nova turma do Dàgbá em 2023.

Durante o programa, foram ministradas 56 horas de conteúdo em atividades, debates, imersões e treinamentos, e três trilhas de aprendizagem sobre: Antropologia, Desenvolvimento Pessoal e Design.

“Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas se queremos mais diversidade em nossos cargos de lideranças, precisamos continuar investindo nessa jornada de criar oportunidades reais para que pessoas ocupem esses cargos e espaços”, diz Michele Salles Villa Franca, Diretora de Diversidade, Equidade, Inclusão e Saúde Mental da Ambev.

“Por isso, desenhamos esse programa de desenvolvimento, centrado na pessoa negra, fortalecendo nosso potencial e negritude, gerando visibilidade, estruturando conhecimento e construindo um futuro realmente de mais razões para brindar”, completa.

500 profissionais negros foram contratados para cargos de liderança

Hoje, dos mais de 32 mil funcionários da Ambev no Brasil, 51% são negros, sendo 36,6% autodeclarados pardos e 14,1% pretos.

Elayne Freitas, Gerente de Gente e Gestão no Centro de Distribuição da Ambev de Ilhéus, fez parte da primeira turma do Dàgbá e conta que o programa ajudou que ela aperfeiçasse o seu protagonismo dentro da companhia.

Nas principais tendência de carreira e do mercado

“O Dàgbá me deu ainda mais coragem pra ser ousada e inovar. Despertou a minha voz, para que saísse dos bastidores e me tornasse protagonista. Me fez evoluir no meu autoconhecimento, mas o melhor foi conhecer histórias tão lindas e inspiradoras, fortalecer amizades antigas e me abrir para novas. Sou uma pessoa melhor, porque SOMOS”, diz.

O programa de formação de lideranças negras faz parte de uma série de ações que a fabricante de bebidas vem desenvolvendo sobre a temática racial.

Em 2020, por exemplo, Ambev assinou os 10 Compromissos das Empresas para a Promoção da Igualdade Racial, anunciou 13 metas específicas para aumentar a diversidade racial dos seus líderes e da cadeia de valor e constituiu um comitê de especialistas externos relacionados à pauta racial.

A companhia também lançou o Representa, programa de estágio exclusivo para pessoas pretas. Os resultados dessas ações já começam a aparecer: 500 profissionais negros foram contratados para cargos de liderança entre janeiro e dezembro de 2021 — a meta eram 200 contratações.

Fonte: https://exame.com

Programa da Ambev vai capacitar e conectar MPEs a potenciais clientes

A Ambev está lançando o Bora, um programa de inclusão produtiva cujo objetivo é capacitar e conectar micro e pequenos empreendedores da área da alimentação ao mercado consumidor. A meta é ambiciosa – incluir 5 milhões de brasileiros no período de 10 anos, treinando, por intermédio de organizações parceiras do terceiro setor, e obtendo crédito e novos clientes para os participantes.

“O Bora é um convite, não usamos a marca da Ambev, a organização parceira pode dar nome ao próprio programa”, diz Carla Crippa, vice-presidente de impacto positivo e relações corporativas da Ambev para América do Sul. A empresa não informa o investimento previsto no programa como um todo.

No momento, duas instituições participam da fase piloto, com previsão de, juntas, formarem 3 mil pessoas. Uma delas é o Instituto da Criança, no Rio de Janeiro, que está capacitando mil jovens maiores de 18 anos para trabalhar em bares, restaurantes, hotéis e eventos e depois conectá-los com empresas do setor, aumentando as chances de conquistar um emprego.

O segundo é a Rede Mulher Empreendedora, que deu o nome de “Bora Empreender com Comida” para seu projeto. A rede foi fundada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes e já impactou a vida de 9 milhões de mulheres no Brasil inteiro. “Alimentação é uma das áreas em que as mulheres mais empreendem – fazendo bolos, marmitas, salgadinhos para festas – e o que a gente fez foi desenhar o programa junto com a Ambev, usando metodologias que ensinam o básico da gestão do negócio, dá noções de auto conhecimento e autoestima”, afirma Fontes. “Empreender é muito solitário. Para essas mulheres é ainda mais difícil, porque elas são questionadas pela família, amigos, com perguntas do tipo – ‘Ah, mas será que não é muita coisa para você dar conta? Tem a casa e os filhos, será que você consegue?’ São questionamentos sutis que minam a auto confiança delas.”

O “Bora Empreender com Comida” está com vagas abertas em Recife (PE) e São Luís (MA), e a meta é atingir duas mil mulheres em seis meses. Ao final, 40 mulheres que se destacarem receberão uma doação de R$ 1 mil, para investir no negócio. Parece pouco, mas ela conta o caso de uma senhora que vendia geladinhos na rua, e os carregava num grande isopor. O isopor era pesado, ela não podia ir muito longe com ele, e às vezes o produto derretia. “Com R$ 1 mil que ela obteve de um outro programa, ela pode comprar um carrinho de sorvete, que permitiu que fosse mais longe e começasse a vender em eventos. Isso deu outra dimensão a suas vendas”, conta. Segundo ela, o faturamento médio dessas microempreendedoras é de R$ 2.500 por mês e muitas vezes esta é a única fonte de renda da família.

Segundo Carla Crippa, o Bora se baseia em três pilares: conhecimento, apoio financeiro e conexões. No primeiro eixo, entram cursos profissionalizantes e oficinas, sempre ligados à área de alimentação e bebidas. No apoio financeiro, o programa oferece microcrédito, bolsas de estudo com vale alimentação e transporte; e nas conexões, faz a ponte entre quem precisa de trabalho e quem tem a vaga disponível. Neste último caso, a ferramenta utilizada para ligar as pontas é a Bees, plataforma digital da Ambev que cria conexões entre empresas e milhares de pontos de vendas, oferecendo soluções que ajudam os negócios a crescerem e se digitalizarem. A rede Bees tem 2,7 milhões de usuários cadastrados, mais de 100 fornecedores de 500 marcas. A plataforma é utilizada em 18 países onde a Ambev está presente.

“Vimos durante a pandemia nossa potência para usar estrutura, talentos e capilaridade e engajar nossos parceiros visando a resolver um problema de saúde pública. Vimos como esse engajamento trouxe resultados concretos”, afirma Crippa. “No pós-pandemia, a grande questão que ficou é a da pobreza e do desemprego. Por isso começamos um grupo de discussão para entender como poderíamos ajudar. O problema da pobreza é tão grande que, como dizem, as pessoas vendem o almoço para pagar o jantar. Não é que não queiram se qualificar para uma posição melhor, é que elas não conseguem se dar o luxo de financiar o próprio estudo.”

O Resilia Educação, organização que faz capacitação de jovens para trabalhar com tecnologia, será o próximo parceiro a ser anunciado. Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Pacto Global da ONU e Fundação Getúlio Vargas são organizações com as quais a Ambev está conversando para tentar ampliar parcerias.

Fonte: https://valor.globo.com

Indústria da cerveja tem meta de zerar as emissões de carbono até 2040

De 6 a 18 de novembro, o setor industrial estará no Egito, na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP27, para apresentar estratégias, programas e tecnologias que contribuem para que o Brasil avance nas metas estabelecidas no Acordo de Paris.

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – SINDICERV, que reúne as empresas Ambev e Heineken, responsáveis por 80% da produção e fabricação de cerveja no país, marca presença no maior evento sobre mudanças climáticas do planeta.

 Além da troca de experiência com outros setores e empresas de todo o mundo, os  representantes dos times do Brasil e do Global, que fazem parte da entidade vão acompanhar as negociações do Acordo de Paris, e um potencial mercado de carbono e participar de rodadas técnicas na discussão de descabornização. Até 2040, as empresas da entidade têm o compromisso de zerar as emissões líquidas de carbono em toda a sua cadeia de valor.

E para alcançar uma economia de baixo carbono, a indústria da cerveja já adota o uso de tecnologias limpas, como a geração de energia fotovoltaica e eólica e processos produtivos mais eficientes, implementados na produção, distribuição e engajamento da cadeia de valor da cerveja por redução das emissões.

“A indústria brasileira da cerveja está cada vez mais comprometida com uma agenda de desenvolvimento sustentável do Brasil e sempre em busca de fontes que resultem em menor impacto ambiental ao longo de toda cadeia produtiva, do campo ao copo”, afirma o Superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

Sobre o Sindicerv

O Sindicato Nacional da Industria da Cerveja é a entidade que representa as empresas responsáveis por cerca de 80% da produção de cerveja no Brasil. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contribuam com o desenvolvimento da indústria e suas respectivas cadeias produtivas.