Cervejarias brasileiras crescem a patamares históricos

A jornalista Christiane Pelajo comanda o painel sobre o futuro do setor cervejeiro, com participações do presidente do Sindicerv, Márcio Maciel, do tributarista Heleno Torres e do presidente da Abracerva, Gilberto Tarantino

A indústria cervejeira brasileira segue em ritmo de crescimento. De acordo com o Anuário da Cerveja 2024, estudo elaborado anualmente pelo Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa) e divulgado nesta quinta (9/5), em 2023 o número de cervejarias abertas no Brasil atingiu o pico de 1.847 unidades, um recorde histórico para o setor e um crescimento de quase 7% sobre o ano anterior. Segundo o levantamento, há pelo menos uma cervejaria em 771 municípios do Brasil, sendo que a região Sudeste tem a maior concentração.

“Somos responsáveis por mais de 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos e estamos em ritmo de crescimento. Estamos gerando renda para o brasileiro e pagamento de impostos para o Brasil. Por isso, neste momento, é importante termos políticas públicas que nos permitam continuar contribuindo positivamente para a economia nacional”, destaca o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Márcio Maciel.

Hugo Caruso, diretor do Dipov/SDA/Mapa, apresenta os números de crescimento da indústria cervejeira
Hugo Caruso, diretor do Dipov/SDA/Mapa, apresenta os números de crescimento da indústria cervejeira

São Paulo é o estado com maior número de cervejarias registradas, seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No entanto, o Pará foi o estado que mais cresceu, com 33,3%, seguido por Mato Grosso do Sul (22,2%).

Registro de produtos

Outro destaque no estudo sobre a indústria cervejeira no Brasil é o total de registros de produtos: 45.648, com crescimento de 6,6% em relação a 2022.

Saem importados, entram os nacionais

O documento elaborado pelo Mapa identificou, ainda, que o brasileiro está trocando a cerveja importada pela nacional. Desde 2019, a importação de cerveja registra queda, chegando a uma redução de 51,1% em volume e 39,4% em valor no ano passado. Caíram a quantidade, a diversidade e a origem dos países. Por outro lado, as cervejas brasileiras estão ganhando o mercado internacional, com um crescimento de 18,6% no volume e de 28,8% do total faturado com as exportações.

“Pode-se inferir que a maior oferta de produtos nacionais tenha diminuído a busca por produtos estrangeiros”, destaca o Mapa.

Para acesso à íntegra do Anuário, ou para mais informações, entre em contato com a Assessoria do Sindicerv, pelo e-mail imprensa@sindicerv.com.br.